Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
SOFRIDO
Não posso nomear as pedras
Que no meu caminho achei
Pois se encerra o alfabeto
E o caminho que trilhe
Chorei um mar, tanto
Mas não aprendi
Que quanto mais se cala
Mais você é feliz
E se falo ou grito assim
Fazendo tanto barulho
E porque já vi sobre mim
O silêncio de todo mundo
Já me calei demais
Já concordei demais
E ainda não fui capaz
De ouvir somente a mim
Ainda sofro com suas palavras
Ainda sofro com a solidão
Ainda vivo entrelaçada
Em quem nunca me deu a mão
SORVETES
Te avisei que minha sobremesa favorita era bolo, com uma xícara quente de café, e você mesmo sabendo, trouxe-me sorvetes gelados e sem sabor. Não fui egoísta em esclarecer, pois, meu estômago não aceita nada frio, e você sabia disso, mesmo assim os trouxe outra vez. Por muito tempo aceitei machucar a mim mesmo a ter que recusar o teu sorvete, mas você não teve a sorte de me encontrar assim dessa vez. Machuca ver a tua indiferença, assim como me machuca ter que agir da mesma forma. Se ao menos o bolo não for trazer-me, não me venha com sorvetes gelados.
Psicoeducar
Atendo um aluno muito especial. Ele é intenso, educado e inteligente. Outro dia ele me contou que gosta de uma menina da mesma turma, mas não tem coragem de chegar e falar com ela. Comentou que isto lhe causava muita ansiedade e que ele sentia seu peito apertar. Que só de pensar em falar com ela, já disparava o coração. Então me disponibilizei a intermediar por ele. (Validei o que ele sentia) ele tem 14 anos.
Finalmente ele criou coragem e juntamente comigo chegou até ela e perguntou se ela gostaria de ser sua amiga. Ela sorriu, estendeu a mão para ele e disse que sim. Ele com um sorriso tímido apertou forte a minha mão e saímos dali. Já em outro ambiente, ele me disse: " quero pular, gritar, dançar." (ele transpirava❤)
Caminhamos até outro espaço, então ele me abraçou agradecendo muito. (Tinha lágrimas nos olhos dele) Hoje ele trouxe um presente para ela. Um chocolate todo decorado.
A vida é sobre isto, validar as emoções, entender, guiar e estar sempre pronto para ouvir.
A reflexão que fica?
É que ainda existe amor verdadeiro, ainda existe aqueles que veem o mundo com a pureza de uma criança.
Nós, adultos temos muito que aprender, ou reaprender a amar, presentear, estar presente, pois um gesto como este pode mudar a história de uma vida! Faça a diferença na vida de alguém.
Bom dia!
Não Sabemos onde isso vai Chegar,
para quê pressa?, Se minha companhia Presta
aqui é seu Lugar.
Sem se precipitar, sem se estressar, mas se o Coração Palpitar, Vale a Pena Tentar.
Sem rumo eu ando, sem sono eu deito, de Noite eu Durmo, Pensando em te encontrar
Não sei se estou louco, Não sei se estou Sóbrio mais talvez os Loucos, sejam os verdadeiros Sóbrios deste lugar.
Para a mulher de minhas vidas
Pude perceber
Com a vida vivida
Que a idealização é irreal
A vida segue
Com ou sem
Seus percalços
Pude perceber
Com a vida perdida
Se é que assim ela existe
Que a vida segue
Com ou sem
Seus percalços
Pude aprender
Que sem você
Na sua ausência
Não há vida a ser vivida
Tão pouco a ser perdida
Com ou sem
Seus percalços
Pude aprender
Que com você
Ao seu lado
Há vida a ser vivida
Que não será perdida
Com ou sem
Seus percalços
Pude entender
Que ao seu lado
Os percalços
Não afetam
A vida a ser vivida
Te Amo,
O Farol
Que atrai
Para o porto seguro
Que de longe
Indica o fim do nevoeiro
Que indica
A chegada ao lar
Que avisa
Que logo encontrarei
Abraços calorosos
Que mostra
Mesmo na partida
O retorno é garantido
Que acalma
Mostrando segurança
Meu farol
Que no lugar da luz
Amor emana
Que me leva
A seu conforto
A seu carinho
A seus beijos
E a nosso lar
Te Amo
“A beira do mar”
— Impetuosa é minha mente, ouvindo as ondas a balançar
— A saudade me transporta para bem longe, a navegar,
— Ás vezes sorrio, noutras, deixo uma lágrima rolar.
— Fito o infinito, que bonito.
— Olho a maré cheia.
— Meus pensamentos viajam em liberdade, cobertos de amor,
— Como ondas que suavemente chegam para beijar àreia.
— O meu Senhor, criou o mundo, escolhendo a melhor cor.
— Na imensidão de todos os horizontes
— Enxergamos a grandiosidade da criação
— Onde todos os muros, onde todas as pontes
— Cabem na palma da Sua mão
— Minhas memórias mergulham em alto mar
— Me trazendo momentos, doutros tempos
— Igual gaivotas pairando no ar
— Olhando as ondas quebrando no mar,
— Vejo que Deus trabalhou a natureza
— Na grandeza da Sua pureza
— Para nos mostrar, que tudo o que importa, é nos amar.
Lembranças!
— A melodia das marés, dançam em livre-alvedrio na caixinha musical, que trago guardada em meus devaneios.
Nela guardo;
-- Aventuras vividas.
-- Instantes sofridos.
-- Sol, sentido através de sorriso.
-- Também tem medos e anseios.
— Sentimentos que estão sempre a me fazer companhia, revivendo em nostalgia, do muito que se foi vivido, um dia.
— É tanto céu, sol e mar…
Tanta beleza, sentida através do olhar.
— Tanto para se relembrar.
— Memórias, às vezes tristes, noutras repletas de alegrias…
— A saudade assemelha-se as ondas do mar, como o vai e vem das águas, ela sempre vem nos visitar…
— Tantas lembranças, se apossam dessa amplidão, que ao longo de uma vida, se instalam no coração.
— A imensidão dá asas ao imaginário, na grandeza do cenário.
— A linha da memória é frágil e delicada, más não logra ficar parada.
— Vive sempre mergulhada nas lembranças.
— Padece com as partidas,
— Empolga em cada chegada.
— Pensamentos invadem, vão além…
— Sempre em busca de alguém.
— Não temos o poder de parar o pensamento, (tampouco fazer uma pausa no tempo).
— Revivendo memoráveis momentos!
O jardineiro ao se equivocar plantou a mais bela e rara flor, de todo o seu cultivar.
E a flor floriu, mesmo equivocada,
não deixou de florir.
Não sei se ela foi ousada, ou por medo de deixar de existir.
Tão bela e colorida
na pérgola pendurada.
Fica toda envaidecida, ao ser admirada.
Esse é um sinal da Esperança.
Que às vezes nos vê distraída.
Floresce fora de época
Pra não ficar esquecida.
A natureza é perfeita, mesmo no desacerto, acerta.
Pois ela é à vontade de Deus, nunca erra!
Neve
Nada existe
Nada se cria
Tudo se perde
Tornando branco
Onde outrora havia esperança
Agora só há de existir você
A gélida brancura
Ao redor árvores aos montes perdidas; cegas no seu branco
Buscando a luz que nunca vem
O Sol que Deus destruiu há tempos não mais aquece
Entocado estou
Ó abrigo de madeira
Agasalha mim do frio
Agasalha mim da própria perversão
Afasta mim de lembranças de outrora vida
Tão jovem era antes do branco eu pintar de carmesim
Num acesso de incoerência as ações brotaram
Fiz uso da cor proibida
A essencial cor da vida
A sua vida feita
Perante meus moldes
Dando a ti novo significado
Escondida e imaculada
Abaixo das copas das árvores
Almejando partir em voo
Porém não consegues
E permanece aqui comigo
Nesse mundo coberto por neve
Quando avisto em busca de alimento
Um cervo que se via preso
Pela própria Natureza
Cruel Natureza
Apronto meu instrumento de pintura
E num repentino soslaio
Personificada a belíssima Liese
Bem a minha frente
Sorrindo
Me esvaziando no olhar
Me matando no olhar
Me acusando no ato
Tento me aproximar
E ela começa a fugir de mim
Em tentativas horrendas em neve espessa
Eu chego enfim
No abismo
No limite do meu mundo
Para encontrar
Apenas restantes pedaços de vestido
Vestido esse cor sangue
Cor desvairada
Cor quebrante
Cor que clamava meu nome
Para usufruir dela
E assim o fiz
E nesse abismo feito de gelo e sangue
Eu hei de perecer
Igualmente como fiz a ela
Em culpa
Cheio da lúrida
Cheio da adoração
Mas ainda assim
Redenção não existe
Para meu glacial coração em danação
Se perdeu em teu vermelho.
"Enquanto sorvo um lento, longo e amargo gole de vinho, também sinto o amargor da sua falta. Em uma ilusória fração de segundos, segundos esses que parecem ser uma pausa no tempo, sou capaz de sentir seu cheiro, seu toque, seu corpo... Sou capaz de sentir em cada fio do meu corpo, em cada sensação dos meus lábios, as inúmeras vezes que também sorvi seu corpo...
E em uma mistura louca e insana, real e ilusória, rodeada do mais puro calor escaldante ao frio mais intenso que já senti, sinto também a sua falta. Sinto a ausência do seu calor e frescor percorrer meu corpo e também minha alma. Sinto a realidade chamar, sinto-a gritar ensurdecedoramente, me mostrando insistentemente, que você não está aqui! Mesmo não estando fisicamente, você está! O pior é que você está... Ainda que em loucos devaneios, você sempre estará...
Não fisicamente, não realmente, isso não! Não por falta de querer, não por falta de desejo ou de amor, mas por uma escolha...
Uma escolha necessária! Uma daquelas que somos obrigados a fazer, mesmo com o coração sangrando, mesmo com o coração ferido, todo em vermelho intenso, tal qual a taça de vinho que seguro entre meus dedos agora (e que traz à mente as lembranças de como eu segurava seus cabelos negros,entrelaçados em meus dedos).
E assim, entre um gole e outro, sigo, apenas sigo... Fingindo normalidade, fingindo felicidade, sobriedade. Sorvendo cada gole, cada gota desse vinho. A única coisa "palpável" no momento. E revivendo em minha memória, o dia que eu te disse "te amo", ao sabor do mesmo vinho que meus lábios sugam agora. O mesmo vinho, me remete às mais deliciosas e às mais gélidas lembranças do que um dia fomos eu e você, do que fomos nós, inexplicavelmente, Nós. Tão particular, tão intensos, tão únicos. De uma forma que jamais, qualquer pessoa será capaz de compreender. Por isso, sorver cada gota de vinho, agora, é como sentir seu gosto vivo em meus lábios, em meu corpo... Ainda que em fantasia, ainda que parte de uma utopia. O fato é que, agora, a verdade real, palpável e viável, é a certeza de que existem "amores da vida que não são pra vida" e que eu e você, jamais seremos nós novamente. Só isso! Apenas, isso...
Eu me liberto de todo passado que possa ainda está presente de alguma forma. Me liberto de tudo que me prende de prosperar de crescer como pessoa, mulher e espírito.
Que toda angustia reprimida seja levado embora, que toda trava que me bloqueia seja desfeita, que todo mal que se criou raízes dentro de mim seja arrancado, não restando nada.
Que sentimentos e lembranças doloridas sejam curadas, cicatrizadas e eliminadas. Quem um dia me feriu, que meu perdão seja dado, que não reste nenhum resquício de tristeza e dor.
Que os meus sentimentos sejam equilibrados. Que o amor que ainda tenho seja mantido e transformado como o amor de carinho. Me liberto das amarras deixadas por mim dentro dessa relação e o sentimento de liberdade reapareça me ajudando a seguir em frente e encontrar um novo amor.
Que meu coração e mente seja possível receber o Amor novamente, em sua infinita capacidade de se reinventar e se expandir. Que eu consiga entender que o amor não se entende, se sente, se vive, se permite, Que eu possa me permitir viver e sentir esse amor.
"O que é amar para você?"
Amar é sinônimo de liberdade. É entender que as vezes encontramos a pessoa certa no momento errado, e por amor não o prender, dar-lhe asas, vê-lo voar para longe e ainda que doa o coração, desejar que mesmo distante de você, aquele seja o vôo mais feliz de sua vida!
Eu meto os pés pelas mãos, toda vez que tento parecer perfeita diante de você;
Eu me perco no brilho intenso dos teus olhos e na seriedade fascinante da sua alma;
Faço exatamente aquilo que pensei tantas vezes em não fazer;
Acho que é porquê vc me quebra e me desmonta, fazendo de mim o que bem entende;
Acho que é esse jogo de não conseguir ser perfeita que me atém tanto a você;
Que me faz atravessar mundos, em busca de palavras que descrevam o quanto sinto a sua falta e anseio pelo teu beijo;
Mas o que seria do amor se não enfrentasse obstáculos?!
O que sobraria se eu não te amasse mais?!
A mim, nada sobraria!
Mas por hora me contento em te encontrar nos meus sonhos;
Ou talvez não sejam apenas sonhos…
Tem uma grande diferença entre a pessoa que você conhece quando está no seu melhor momento, e aquela que está ao seu lado quando você não tem nada e nem esperança.
A diferença é que quando chega a tempestade, apenas quem viu o pior de você e mesmo assim permaneceu estará ao seu lado, enquanto as outras abandonam o barco na primeira chuvinha de verão.
Mas ele não estava pronto para essa conversa...
DESENCONTRO
Pintei um céu
Para nós dois
Um quadro azul
Em tom pastel.
Morreu meu sonho
quando amanheceu
Você, indiferente,
Não me reconheceu
E no vale ficou
Sem olhar para o céu.
Eu te acenei amor
Amorosa te beijei,
E o dia era instante
Sereno, constante,
Gravura em papel
Mas um beijo de amor
Não foi o bastante.
Despedaçada,
Abandonei os teus olhos
Perdidos no vale
Sondando ilusões
Sem olhar para o céu.
Enveredei nas alturas
Carregando teu nome
Um punhado de estrelas
E um doce pincel.
Estava certa que vinhas
Porque tinha que ser
Mas olhei para baixo
E chorei a verdade:
Você tão cruel
No vale voejava
Junto às borboletas
Sem olhar para o céu.
Novinha
Parecia que estava sonhando... Você parou desceu... Nós nos olhamos... Não acreditei ... Nós nos desejamos ...nos entregamos... Nós nos separamos.. "a nossa história não acaba aqui"... Hoje voltei a sonhar, e o faço mesmo sabendo que estou acordado. Amo estar novamente ao seu lado.
Você me machuca sem perceber
A saudade aumenta a cada dia e você não faz questão
Te amo muito mas você não é a pessoa certa para mim
Não consigo ter algo raso, sou intensa demais e acho que você não sabe o que é isso, amar de verdade, profundamente ao ponto de fazer de tudo pra ver aquela pessoa feliz
Tantas pessoas vem, tantas propostas e declarações e eu só consigo pensar em você
Porque faz isso? Melhor dizendo, porque deixa de fazer?
Não entendo seu amar/gostar
Tenho que deixar esse sentimento morrer
Como ouvir por aí… existe o amor da nossa vida (aquela que vamos amar eternamente mesmo não estando com ela) , E temos o amor para nossa vida (que seria aquela pessoa que passaríamos o resto da vida )
Você é o amor da minha vida porém esse amor machuca demais e infelizmente eu tenho que deixar esse amor partir
_Desejo Limpo_
Em uma noite, te vejo saindo da carruagem vermelha
esplêndida, com a simplicidade em todos os passos,
com aquele sorriso disparado pelos seus olhares,
me encanta,
e em minhas imaginações diárias, você está lá
olhando para mim, com aquele mesmo sorriso
porém, com um véu em sua face,
e isso me derrama sob alacridade.
O sentimento que me abate todos os dias
é paquidérmico e me deixa como nunca me deixou,
ansioso para que tudo ocorra bem,
esperançoso para que também,
desfrutemos desse início,
tendo aquela sensação de conquista,
de poder ter alguém ao seu lado,
com um desejo limpo de viver plenamente
sob paz e amor, ao fazer o bem
juntos...
e agora,
tudo o que eu almejo,
é contemplar....
seus fios de cabelo em tons diferentes,
seus laços...
sua simplicidade,
seu bem..
Anjo Cruel
Iniciava a purificação
Em puro vermelho
Em sonífero vermelho
Sol nenhum pairava no céu
Morto jazia
Assim como a Lua
Substituído ambos por uma esfera negra
Refletidas em filtro negro
A vegetação decadente mais e mais
Matando animais dos pequenos aos reis
Varrendo o ar de suas aves
Limpando até a Terra atingir coloração pútrida
Construindo a desejada atmosfera sorumbática
Morto jazia
Ó aroma de morte
Digna de pesadelos
A voz de Azmuth
Em conturbadas formações indecifráveis no céu
Chovia sangue
De seu corpo as gotículas
A fluir de cada poros
De seu imensurável corpo podre
Suas asas eternamente profundas
Sombrias na essência
A orquestrar o fim
Cobria toda a Terra
Protegia o universo inteiro
Nada escapava da misericórdia
O mar não mais existia
Em seu lugar
O carmesim gosto de seu desejo
Disfarçado num toque gentilmente vermelho
Rodopiava e assim continuava
Até o centro
A procura da válvula de escape
Para toda a sujeira
E todo animal marinho
Morto jazia
Ó aroma de morte
Enquanto mais e mais se aproximava
Suas asas começavam a abraçar
E toda imperfeição
Estava sendo corrigida
No toque
Viste assustadora face
Indescritível face ruborizada
Expressava nada
Além de satisfação pura
O desejo estava se concluindo
Face a face
Consternado fiquei
O ciclo perfeito ia ser concluído
O abraço inumano ia ser completado
Ele se viu em semelhança
No seu próprio mar de sangue
Subitamente desmembrou-se
Perdendo-se em sua insana raiva
Primeiro as asas caíram por terra
Depois vários membros
Enfim sua cabeça
Que caia naquele mar vermelho
Mais da metade por fora
Jus a sua magnitude
Tudo retornou ao nada
O nada afinal existe
E o ardor começou a percorrer meu corpo
Pela primeira vez sentia algo
Além de fascínio pela criatura
E será nesse mundo solitário
Que dará inicio ao meu Melancólico Réquiem
Desenhada por um deus maléfico
Cuja face refletia somente e apenas
Ódio
Intento apocalíptico pela criação
Surgindo assim a visão
Do que viria a ser tornar
O tão aguardado despertar
Do Novo Mundo.
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