Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
Em tempos não muito distantes do presente, quando íamos a um Restaurante, o empregado de mesa apresentava-nos a "Carta de Menu" com a variedade de pratos ao dispor dos clientes. Na atualidade [2015], apresentam-nos o "Conceito". Perplexos no olhar ficamos sem saber se, primeiro, vamos "comer" a comida e depois o "conceito do restaurante" ou vice-versa.
02 de maio de 2015
Acreditamos que os números são puros contadores de histórias, que se apresentam ao mundo com um tríplice mínimo objetivo de desgarrados "ees" e de "ous" - (des)informar, influenciar e convencer alguém sobre qualquer coisa; um objetivo a alcançar, uma meta a concretizar, uma vontade de evidenciar, uma ideia brilhante, um argumento maior ...
13 de fevereiro de 2014
Papéis sociais machucam nosso temperamento.
Estar com os outros, mas ser você é um grande exercício de amor próprio.
Ficar só? E desencarnar como perdedor e ter de recomeçar tudo outra vez?
Ser Eu mesmo em todos os relacionamentos, pessoais e sociais é a Vitória.
Ai , quando encontra alguém íntimo, você é Você. Não é Nada diferente.
É só como ter um bom amigo.
Quanto msis se é si mesmo, quanto mais verdadeiro, mais pontes íntimas você faz.
Temos sete de ser íntimos, de poder ser verdadeiros, de parar de fingir e o parceiro
Entende. Você sem fazer força. Simplesmente Ser.
Precisamos da intimidade para existir.
Quando permitimos, a gente se escuta.A gente se vê.
Escutar se, dar se atenção é fundamental. Ai, você não precisará que os outros te escutem, que te dêem atenção.
Eu viajo no formato da tua boca
E nesses seu olhos que você diz ter só tristeza
Eu vejo a menina que eu amo
Sim, eu quero você
Sim, menina
O que eu mais quero é ouvir você dizer que sim
Não perca tempo me abraça, deixa eu sentir tua pele
Cê já virou meu vicio e é dificil te esquecer
Eu desejo isso realmente, juro que nunca senti isso
Eu, quero você menina
Sim
Mas você não demonstra um sentimento reciproco
Eu me sinto sozinho nesse barco e estou afundando
Só você pode me puxar pra cima,menina
Não me deixe afundar, menina
Se você não me disser o que sente eu irei enlouquecer
Perdoe a minha pressa,menina
A duvida me doi tanto diga sim ou não, preciso saber o que sente
Nada se compara como eu quero você, menina
Aceite ou ignore
Apenas me diga
Eu espero que seja sim
Eu quero você, menina
Sim
A presença da ausência é um sentimento estranho. Ainda mais quando a ausência é mais forte que a presença.
Entenda, não estou falando da palavra 'saudade'. É algo muito mais incompreensível do que sua própria definição.
Nostalgia? Não. Reflete saudade. É muito profundo. Bem mais.
Um sentimento que Nietzsche, quase consegue explicar quando diz que, "como fenômeno estético, a existência é sempre, para nós, suportável ainda."
É como um vazio de algo, um lugar, ou alguém que passou e simplesmente não pode mais preencher a presença com sua ausência, fazendo o verbo estar - e o advérbio ali - serem usados em sua mais nobre essência ao ter presença mais forte do que aquilo, onde ou quem, no exato momento que percebo a ausência da presença, um dia esteve.
Fecho os olhos e vejo o que não mais é visto, sinto o que, de forma inefável, jamais sentirei.
Incompletude. Verbo que me resta para tentar explicar essa presença ausente que jamais existirá novamente.
Ser gentil
Às vezes é preciso fazer uma prova
Que não seja para nota.
Acender uma vela
Que não seja para agradecer.
Oferecer uma flor
Que não seja póstuma.
Esquecer a hora
Sem menosprezar o relógio.
Ás vezes é preciso usar a vida
Que não seja só para sobreviver.
Crer
Sem que seja só por temer.
Ser gentil
Em doses colossais,
Sem ser por obrigação.
Pois quem pratica a gentileza
Aquece a alma e conquista o coração.
Hoje resolvi pegar estrada. Muito chão e muita reflexão.
Algumas notas interessantes:
1. Você exercita o direito de trazer para o cenário presente velhos retratos do passado.
2. Você compreende que, mesmo que alguns velhos fantasmas do passado continuem a assombrá-lo (a), os do presente consegue administrar e, os do futuro ainda pode exorcizar.
3. Você passa a perceber que é tão pequeno que pertence ao mundo. E não o mundo pertence a você.
Pinheiro Marcado
Na terra onde nasci os trilhos cortavam o pequeno lugarejo como brilhantes luzindo à luz solar”
Terra adorada da minha infância,
Meu belo berço natal,
Vivi alegrias e pujança
Meu amor por este chão é sem igual.
Não fossem as contingências do supremo,
De lá não sairia nenhum minutinho.
Fronteira municipal bem no extremo,
Lindo distrito no interior de Carazinho.
O ruído do trem de longe se escutava
A estação, de gente, certamente se enchia,
Surgiam em minha imaginação
As emoções de quem chegava ou partia.
Terra de tantos sonhos sonhados,
De agricultura e reais belezas
Do meu primeiro aprendizado
De vivências intensas com a natureza.
Da Escola Veiga Cabral de eternas lembranças,
Do amor inocente platonizado,
Trago grudado em meu peito às heranças
E gratidão ao meu chão: Pinheiro Marcado.
(Projeto AVL- Meu Berço meu orgulho)
Depois de você
Eu ainda mantenho a mesma rotina.
Não deixo de fazer as coisas que fazíamos juntos.
Sufoco o vazio dentro de mim para poder manter vivas as nossas lembranças.
Queria ter sabido que eram as últimas vezes para poder dar a estes momentos muito mais intensidade.
Visto a roupa que você elogiava e coloco uma música como se fôssemos dançar. Preparo o jantar. Abro um vinho e coloco duas taças.
Empresto-me uma das minhas próprias mãos para podermos brindar.
Tem horas que caminho pelo jardim admirando as flores e seus encantos. Falo com elas como fazias.
Te chamo quando algo me impressiona – preciso que vejas.
Acaricio teu cabelo e cubro-te a noite, como se ali estivesse.
Às vezes escuto você contando do seu dia, eu também te conto o que eu fiz. – Juro - conto.
O silêncio faz cair uma lágrima e na emoção digo, com o mesmo orgulho, que nossos filhos estão bem, os netos crescendo no caminho que tantos queríamos.
Sim, tua falta aqui é impossível de suprir. Foram tantos momentos, planos, desejos, sorrisos....
Quanta vida vimos brotar em nós e nos nossos.
Não, eu não estou enlouquecendo, ainda que pudesse ser, pois a saudade e a solidão podem levar à loucura.
Sei que um dia você vai aparecer. Vai me chamar. Vai segurar minha mão para não soltar mais.
Assim caminharemos para a eternidade.
Espero paciente.
Quando este dia chegar vamos salvar o que infinitamos nas nossas almas.
No céu seremos novamente nós dois.
Existem pessoas que vivem errando e até se acostumam com os próprios erros. Isso acontece em todos os sentidos da vida. É lamentável! Tais atitudes atrapalham crescer, evoluir, seguir em frente e dar a volta por cima. Às vezes, vivem rodeadas de pessoas negativas que não as apoiam em nada e só as puxam pra baixo. A bíblia diz: "Andarão dois juntos se acaso não estiverem de acordo?" É lógico que não! O certo a fazer é mudar a direção, tomar atitude e mudar o rumo de uma vez por todas. Seja em qualquer seguimento que for, é preciso mudança, olhar pra cima e colocar Deus no controle de tudo. Há pessoas que estão ligadas a você e que se tornam uma ponte negativa na sua vida. É por isso que vira e mexe alguém sempre termina sendo reconhecido pelos de fora. Todos vêem sua evolução, seu crescimento, menos aqueles que estão ao seu lado e muitas das vezes dependendo de você em tudo.
Ser escravo é viver preso a situações que não deixam sua vida seguir em frente. Tenho certeza de que dias melhores virão para os que decidem dar a volta por cima e começar de novo.
Tantas histórias.
Algumas boas, outros ruins...
Mas são histórias!
Alguns procriam uma história de fé, amor e perseverança.
Outros procriam a discórdia, o ódio e a desesperança.
Independente de como vivamos, tudo haverá um fim.
A vida nesta terra pode haver um fim, mas as histórias não.
Portanto, procrie sua história hoje.
Lembre-se que a morte pode parecer um fim, mas é o começo de uma nova história.
Abençoada por Deus, é a sua natureza!
Da terra ao céu, do sol a chuva, nítida é a sua beleza.
Por seus belos bosques, as suas lindas flores.
Do campo a suave relva, do Pau-Brasil aos seus valores.
Explorados foram, desde o seu “nascimento”.
Batalhando pela liberdade, levada a esperança pelo sopro de cada vento.
Com arcos e flechas, bradaram à vitória com suas armas brancas.
Do outo lado, com as armas de fogo, sem glória se deu a tal avança.
Ignorantes e pobres, assim os “viajantes” os consideravam.
Os quais passaram por cima de suas liberdades, rejeitadas assim, os seus sonhos se acabaram.
Trabalhos árduos lhes imputaram, para satisfação de sua ganância.
Feito mulas ao labor em sol ardente, sob as rédeas de sua petulância.
Das florestas verdes, em longo prazo, constituíram grandes riquezas.
Através do ouro e minério, abasteceram a sua avareza.
Como se não bastasse, madeira os importavam, sobre o trabalho ardil.
De uma terra “supostamente” desconhecida, e em consequência de sua exploração...
Batizaram BRASIL!
SOU NADA SEM DEUS
Ninguém funciona sem Deus #11;
só ele realiza os sonhos meus,
Deles nunca vou desistir
todo dia oro e peço a Jesus cuida da minha vida e conduz
Esses sonhos que eu tenho aqui
Se entregue aceita a Jesus
Só vive a verdade alegria e luz,#11;
Ele te transformar ele te quer
Ele te aceita se você quiser
basta usar a fé.#11;
basta usar a fé.#11;#11;
Sou nada sem Deus #11;
sou apenas um grão #11;
em meio a multidão,
Sou o pó da terra
Por isso poço chamar
Em te vou confiar
Sei que ele nunca erra
Só existe uma janela
Que conduz a vida eterna
Conheça esse caminho
Que é o nosso Jesus
Que não me andar sozinho.#11;#11;
Compositor Antonio Luis
Voz e violão Nelsinho
Cena
A noite colou folhas na árvore
Um riozinho límpido também fez,
A lua cheia não ficou fora da paisagem,
Tudo perfeito e com grande nitidez.
Rabiscou um poema de amor
Decolou pensamentos sem limites
Sentiu-se livre para voar
Feito ave sem pressa de pousar.
Subitamente voltou para onde estava
Assim mesmo não desanimou.
Ainda que não fosse a vida que sonhava
Mantinha esperança já que nada desmoronou
O POETA DE PASSO FUNDO
O poeta de Passo Fundo
Faz versos para todo mundo
É o orgulho do Brasil
De Carazinho*, num segundo
Lançou um olhar bem profundo.
Para o céu azul anil.
Traz os versos na alma
Sua poesia acalma,
Amigo bom e gentil.
Traz a pena na palma,
É simples, fisionomia calma.
Esperança primaveril.
São versos de esperança,
Numa alma de criança,
Brincando com letras mil.
Para o futuro avança,
Em sua eterna andança,
Com o seu lápis servil.
(Regina Madeira)
Poema recebido da amiga poetisa Regina Madeira.
Suco de maçã
Aquela noite não quis sair. Preferiu ficar no aconchego da casa.
Na rua só fatos rotineiros, nuvens pesadas escondiam a lua, pela qual tinha grande atração.
Nos bares em frente a sua casa, os amigos riam e bebiam em mesas colocadas sobre as calçadas. Cenas absolutamente rotineiras. Na sua solidão fitava a rua pela janela de vidro e mantinha-se atento ao telefone celular. Como não surgia a tão desejada ligação resolveu fazer um suco. De maçã. Se sua amada estivesse ali diria que era da fruta proibida. Sempre era assim. Esta insignificante lembrança deu-lhe certo alívio e conforto.
Gargalhou da própria sorte. Fechou os olhos e deixou rodar na memória os mais belos momentos que junto passaram.
A rememoração do perfume dela enchia a casa de certo cheiro de saudade. Mas o telefone permanecia mudo e aquilo o angustiava. E aquela voz que o faria feliz não era ouvida.
Só uma ligação e bastava.
Contudo o dia amanheceu. O telefone não tocou. Ficou aquela lacuna sem ser preenchida.
Na noite seguinte quando ela chegou e perguntou se havia esperado muito pela ligação, orgulhoso, mentiu que tinha dormido cedo.
Assim teve uma noite perfeita.
Dessas que valem por uma vida.
Estradas
As estradas me encantam em qualquer lugar que eu ande.
Tem suas próprias características. Seu ruído. Nada se compara ao barulho das rodovias.
Carros que vão, vão... Carros que vem , vem...
Quantos sonhos passam nas suas faixas. Gente levando sonhos e trazendo lembranças. Trazendo sonhos e levando lembranças. Mudando e levando mudanças. Construindo a sua história e seus álbuns. Quantos amores, por elas, vão e vem. Casais amando em suas extensões. Pais buscando nelas, o sustento da família. Valores que transitam em proporções gigantescas. A alegria e a euforia da chegada, o abraço da acolhida, o adeus da partida.
Sempre alguém diz: vá com Deus.
E as paisagens. Quantas ficam registradas em nossa mente e lá permanecem para sempre.
As serras serpenteando morros e montanhas. Beleza indizível. A passagem sobre pontes, viadutos e ferrovias me dá uma sensação de romper barreiras quase intransponíveis da vida. A gastronomia, com seus cafés coloniais deliciosos. Os artesanatos e fruteiras. A água que desce entre matos refrescando o ar. O cheiro da natureza, nestes pontos, é tão próprio. Os longos trechos em subidas e descidas. E tem as buzinadas de advertências e de agradecimentos pela gentileza na ultrapassagem.
À noite, as luzes, dão aquele efeito de cidades móveis. Quer maior lindeza? Os trevos que, como à vida, nos deixam em dúvida sobre o caminho a seguir.
Os locais não conhecidos sempre desafiando nossa imaginação. A música rodando e a cabeça, em outras viagens. A frenagem dos caminhões que assustam e emocionam.
Eu sei que tem buracos, acidentes, assaltos, pardais e pedágios, mas, sinceramente, não vivo sem viagens.
Nem falo das curvas, pois estas me encantam como me encantam as mais belas mulheres que por elas transitam.
Lados
Sou um pouco mais do que fórmulas prontas,
Divido-me muito mais,
Minhas metades visíveis
São menores que às escondidas.
Sou mais talhado que minha fisionomia,
Meu interior é mais belo.
Minha introspecção não tem limites.
Mais do que isso, muito além de ser sincero.
Sou bem mais belo do que este desenho,
Que de mim fizeram quando nasci.
Sou descendente de um espírito empolgado
Que Deus reservou pra mim.
Sou bem maior do que meu tamanho,
Muito além do que você crê.
Aurora boreal da minha alma
É para quem consegue ver.
Sou bem mais ousado
Do que aquilo que dou a ver,
Meu pensamento decola fácil
E a noite, sonho encontrar você.
Sou bem mais frágil que as demonstrações
E do que deixo transparecer,
Minha emoção transborda o universo,
E em versos não sei dizer.
PORTAS DE RUA
Adoro portas espelhadas
Do centro da cidade,
Nas ruas mortas dos fins de semana,
E, passo na rua, sua,
Onde o trem dorme sossegado
E o pipoqueiro nem existe.
Adoro estas portas espelhadas
Onde acomodo os cabelos
E a camisa
Nas
Calças.
E vaio o vento
Que balança a chaminé.
Desperto o meu medo,
De faro aguçado.
Acordo um telefone
Mudo,
Surdo,
Numa sala trancada.
Esperança,
Num desses espelhos,
Estarás amada,
Retocando o batom,
Pela janela oposta.
O sol e a lua
Com o escuro da noite
A paisagem enegrece,
Mas seus raios cristalinos
Aos poucos aparecem.
O manto negro se desmancha
O astro rei vem à tona,
Enche o dia de relíquia
Seus raios de ouro ele aplica.
A lua, rainha da noite,
Pelo rei sol se apaixonou,
Deste amor brilhante
Muita estrela resultou.
Neste casal liberal
Os dois têm seus direitos.
E para dividirem o trabalho
Não tinha outro jeito.
Combinaram de acordo
Que o sol iluminaria o dia.
E a noite, sem compromisso,
A lua apareceria.
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