Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
ESTILHAÇOS
Estilhaços...
Meu coração...
Será que estou os juntando ou
Apenas os quebrando mais ainda?
Partes do meu coração
Que estão quebradas por causa
De uma magia não correspondida...
Não costumo acreditar em
Magia, mas quando aquela
Garota trouxe o amor na
Minha vida, me encantei naquela
Garota
Realmente, o amor é mágico
O VAZIO DAS NOITES SEM FIM
Tu ilumina
Vastos campos de
Girassóis,
Estradas de terras
Sombrias,
Mares desconhecidos,
Mentes tolas de pessoas
Que conhecem o verdadeiro
Significado do amor
Tuas fases contém os mais
Belos significados,
Tu entrega parâmetros elaborados, a
Renovação de novas
Singularidades
Tuas oito fases entregam
Novas formas de sonhar
Em noites sombrias,
Tu ilumina meus
Pensamentos,
É pra você que eu conto,
Cada conto de amor
Trágico
IMAGINAÇÃO
Como cai em tal
Feição?
Talvez seja apenas imaginação
Ou não?
Olhos profundos como o mar
E cabelos ondulosos como
Ondas do mar
Como eu fui te
Amar?
Talvez por que quando apreciei
A profundidade de seu
Olhar
Ou talvez por que fiquei preso
Na profundidade de seu mar
NÃO QUE EU ME IMPORTE
Volte para casa
Fora a tempo já está
Não vê a tempestade vindo?
As folhas do outono caindo
Não percebestes o inverno chegando?
As estações mudando
E o tempo passando
A porta sempre estará aberta
É so querer voltar
Mas se voltar, traga curativos
Para curar minhas feridas feitas
Na sua ida
Mas, não irei implorar para você voltar,
Pois se voltasse no mundo deixaria de
Acreditar, pois não tem como construir tantos degraus
Para você descer,
Antes de meu ser falecer
E tal carne apodrecer.
UMA ESCURIDÃO PECULIAR, EM MEIO AO SEU OLHAR
Em seu olhar quero me
Entorpecer
Até do meu ser eu me esquecer
Olhos escuros, profundos
Olhos bonitos, que eu via com clareza até
Cegar minha visão
Em tamanha perfeição
Nas ondas de seu cabelo
Quero surfar
Até eu me afogar
Nadar, nadar em
Seu bendito
Mar
E poder te amar
E poder amar-te.
A ONDE ME LEVARÁ?
Em suas águas vou nadando
Aos poucos afundando
Bendito seja o dia que nadei nesse mar
Queria navegar
Mas acabei a amar
Ó denso mar
Para onde ira me levar?
Talvez para a eternidade de seu coração?
Ou apenas para toda a sua inimaginável feição
Mas se for me afogar,
Afogue-me em
Suas ondas, pois é lá
Que eu quero estar.
FLOCOS DE NEVE
Vejo flocos de neve
Sendo derretidos de meu coração
A chama foi acendida
E o amor intensificou
E meu coração? Para sempre, lhe amou
Você, o tocou,
O sentiu,
E o amou
E com isso, em você meu
Coração se apaixonou
E minha vida se intensificou
Com um toque do seu amor
Com seus olhos
Ele me chamou
Em seus olhos perdido estou
Amando-te para sempre estarei
Com você me identifiquei
E para sempre, te amarei.
O vaso do meu eu
-Fino vaso quebrado, em
suas fissuras meu aprendizado,
o tanto deve ter lutado,
o tanto deve ter guerreado
-Fino vaso quebrado, em
suas fissuras meu
aprendizado,
o tanto deve ter amado
o tanto deve ter se enganado
-Fino vaso quebrado, em
suas fissuras meu
aprendizado,
o tanto deve trabalhado,
o tanto deve ter passado
-Fino vaso quebrado, em
suas fissuras meu
aprendizado
quantos devem ter partido,
quantos devem ter deixado
-Fino vaso, não conheço suas fissuras,
não conheço seus
cacos
mas por estar em pedaços
no quarto espelhado
faço de suas marcas meu aprendizado e
seu salto meu
resguardo.
Aos que queimam a minha alma,
Lhes dou a água da bondade.
Aos que fingem do nada ser quem são,
Que sejam, pois então.
Mas que na pernoita, anunciem ofingimento demoníaco,
Que o tanto de ser tanto já vem tardio.
Aos que beijam a minha alma,
Lhes dou o olhar da sinceridade,
E os chamo…
Na tentativa de conhecer o tanto e cobiçado Amor.
Cuido para que seja eterno o encanto pela poesia
Como eterna é a brevidade de um inesperado arco-íris
Cuido para que o tempo dedicado à poesia seja eterno
Como eterno é o relógio no olho do peixe petrificado
Cuido para que a vida subscreva esse poema reverente
Como as ondas põem assinatura sobre o mar eternamente
"Salve-Salve
Da mesma forma que milhões de brasileiros, eu torço pelo Brasil
Torço com todas as minhas forças de torcedor brasileiro...
Torço pelo Brasil sem fome...
Torço pelo Brasil com fome de bola, mas também com fome de paz e justiça
Torço pelo Brasil sem violência
Que vira o placar contra a miséria
Que dá olé em matéria de saúde pública.
Torço pelo Brasil que não leva chapéu dos sanguessugas, salafrários e espertalhões
Que dá um chutão no traseiro dos corruptos
Eu torço para que o Brasil perca o título de "País da impunidade"
Eu Torço pelo Brasil
Torço pelo Brasil dos governos que prometem pouco e realizam muito.
Torço pelo Brasil Sim, que joga a favor da educação que é capaz de criar oportunidades para todos.
Torço (como ninguém) pelo Brasil que preserva o verde e partilha o amarelo das riquezas.
Torço pelo Brasil que bate um bolão pelas crianças, não pisa na bola com os jovens e dá bola para os idosos....
Eu torço (mais até do que isso, sonho) pelo Brasil sair da linha das desigualdades sociais...
Torço pelo Brasil em todos os campos...
EU TORÇO PELO BRASIL IDOLATRADO, PÁTRIA AMADA, SALVE, SALVE !"
E as suas lágrimas estão regando o solo
e germinando a árvore que vai crescer,
e o que hoje você não vê resultado,
amanhã lá na frente vai surpreender,
é que o processo as vezes é tão demorado
mas de uma coisa você não pode esquecer,
que cada segundinho é aprendizado
Deus está lapidando o diamante que é você
Sentido da vida
Sentir, no verbo intransitivo, é ter capacidade de percepção, consciência, sensibilidade. No verbo transitivo, é dar sentido! Uma boa maneira de encontrar um sentido na vida é experimentando. Experimente a bondade dos seres, a beleza da natureza a riqueza da cultura ou, ainda, experimente outro humano em sua originalidade própria e o perceba por meio dos... sentidos. Faz sentido? 😜
Sou quando digo,
mas, quando dizes não,
sou mais.
Só minha voz me fala;
O que vem de outra boca
não me desperta.
Eu vivo em mim
e em mim sou.
Os que são por aí
nunca serão meus.
E quando eu sair,
sairei solitário,
sem nenhum aceno,
nenhuma despedida.
Silenciosamente invisível.
(Do livro Abstratos poéticos)
Dobradiças
A porta está fechada
há muito tempo.
As dobradiças rangem,
longamente.
Chove não tão forte,
mas os pés parecem afogados.
Um ventinho anuncia pausa.
Pingo isolado faz a poça tremer.
Lá dentro está seco.
O tempo deve ter agido,
mas criou mau cheiro no ambiente.
Marcas de total ausência.
O que foi sonho,
foi-se.
Foice.
As marcas estão em tudo.
Era lindo!
Findou-se
e a criação não encanta,
não é mais arte.
Voltar ao trem é inevitável:
- balança, balança, balança
e segue seu caminho, seu fluxo.
As estações se sucedem.
Sigamos.
A vida assim pede.
Ainda chove,
não há enganos.
Tudo está vivo,
só não se expressa.
Tempo
impiedoso, indigesto, implacável.
Nada desfaz, apenas afasta,
lacra e esconde a chave.
O olhar em pântanos
não brilha cintilante.
Nada voltará a ser como antes.
Cegará em instantes.
Abrem-se flores
e sucumbem rápido
os dias setembrinos.
Mas ainda se pode
dormir entre pétalas
uma saudável sesta,
no mar primaveril.
Borboletas se perfumam
inocentes e incautas
no sol florido.
Ao longe, um ruído:
- Outubro se aproxima.
Lá no alto, uma folha
balança
- bem acima-
dóceis dias.
Paraíso
Permita-me voltar ao lugar
onde se escala pelo ar
sem ruídos, sem plateia,
sentindo o perfume das azaleias.
Sacadas enormes, suspensas,
cheias de vazios brilhantes,
onde o tempo corre diferente
e as horas são meros instantes.
Ali se vive a felicidade.
Tudo branco, tudo igual.
Há troféus abundantes,
que ninguém quer levantar.
Não, não é o céu que se desenha,
nem o paraíso do desejo sonhado.
É um lugar de fantasias naturais,
hoje, atual - sem futuro, sem passado.
(Do livro Abstratos poéticos)
É preciso começar
pelo começo – dirão.
- Mas, onde é o começo?
Pela mente
é a razão.
Pelo coração
é a emoção.
E, se tudo o que começa,
tem fim,
não há pressa em começar.
Não, não começaria ainda
- talvez, um dia -
em plena primavera,
para começar pela flor.
Ou começaria em uma outra estação
pela raiz.
Não gosto de finais.
Não começarei agora
- não começarei -
Jamais.
Exilados os dias:
- Self da vida
sem lume.
Paisagem atroz,
cheiro de pólvora
mata o ar.
Mundo órfão.
Dormem as borboletas.
Pedras endurecem o tom
e as areias desmaiam o chão.
Gotículas de silêncio.
O vento
pouco tem para balançar.
Aroma de chuva ausente,
o vaso vazio,
sedento de sementes.
A música
Entra na alma
e deixa a mente em rebuliço.
Estressa e acalma,
decepciona e encanta.
Viver é tanto
e tão pouco!
É só uma canção,
mas arrasta o mar,
mareja os olhos
e provoca lembranças.
Saudosas danças
puxa lágrimas,
estende a mão
e já não alcança.
Há o horizonte
para ser refeito.
Tantas montanhas,
dunas,
montes...
Já nada preenche,
não refaz.
Eram tantas,
mas tornaram-se jamais.
É só uma canção
com falsetes,
versos líricos
e amores em vão,
que se vão
como dançar num pélago...
É solidão
e passa.
Escurece
e perde a graça.
É só uma canção
que já não se canta.
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