Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
O Noivo
Em uma cidade pequenina onde não tinha delegacia, nem feira livre, muito menos gente andando pela cidade,
um belo rapaz chegou, parou num pequenino estabelecimento, pra comprar água. Lá no cantinho tinha uma linda mulher, de cabeça baixa, com um livro em suas mãos, ela estava distraída, lendo o conteúdo do seu pequeno livro. O rapaz se aproximou da moça e lhe perguntou: Moça com todo respeito, gostaria de beber algo? A linda donzela, levanta a cabeça e olha nos olhos do rapaz e diz: Muito grata, não preciso de nada, além de terminar de ler o meu romance. O rapaz então se apresentou, desculpe a minha falta de educação: Meu nome é Ângelo e o seu? Sou Carla, a dona deste estabelecimento. Então Angelo ficou pasmo e sorriu. Não quero muito da minha vida falar, disse, para Carla. Sou noivo e minha noiva me pediu para que eu fizesse essa viagem, e durante o meu trajeto, pude conhecer muitas pessoas, homens, crianças e donzelas, mas ninguém fez meu coração palpitar assim, quando eu te avistei. Quando saí para a viagem minha noiva disse que, se eu percorresse muitos lugares e ninguém fizesse os meus sentimentos mudarem, então a gente estava pronto para casar. Acho que não estamos prontos, depois que meus olhos te avistaram, então tudo mudou dentro de mim.
Naquele tempo eu tinha dúvidas
Eu não queria acreditar
Que seria pra sempre eu e você
Como é que eu pude acertar?
Depois de um pedido inesperado,
A promessa na varanda teria me salvado.
Tantas dúvidas, fraquezas e escuridão
Você chegou, iluminou meu coração.
Mas não queria que você sofresse
Nas mãos de um cara como eu,
Aquilo que um dia eu fui
Juro que aquele cara morreu.
Esse é um pedido de desculpas
A uma pessoa que eu magoei,
Nem sei se ela está me ouvindo agora
Mas nessa hora eu sinto que me perdoei.
Eu vou embora e não posso mais voltar
Não quero ser, quem vai te fazer chorar.
Eu paro e penso, pra sempre vou lembrar
A sua voz, me pedindo pra ficar.
Aquelas pistas que você deixou
Não consegui nem encontrar.
Aquelas juras de amor
Nunca mais vou escutar.
Você merecia muito mais
do que eu pude oferecer.
Poxa, um anel de noivado?
Eu não soube nem receber.
Hoje eu paro e penso
nos erros que cometi,
Deixei tudo para trás
aquilo que me fazia feliz.
Fico dizendo pra mim mesmo
que eu já me perdoei,
Mas é só uma desculpa,
finjo que já superei.
Tento esconder pra todo mundo
a dor que estou sentindo,
A falta que você me faz
é como num labirinto, estou perdido.
Acho que vou deletar
essas redes sociais,
Digo que vou te esquecer
mas eai, como que faz?
Fico aqui te observando,
mas sério, não me leva a mal.
Sei que sua página virou
mas eu ainda não tô legal.
Naquela esquina,
eu não vou mais passar
Acelerando minha moto,
só pra você escutar.
Olhando assim pareço um idiota,
Já acabou o sexto mês,
Mas eu ainda queria ver seu sorriso
Pelo menos mais uma vez.
Pelo menos eu sei
que você está mais tranquila, serena
Não está mais sozinha,
espero que ele valha a pena.
O Beck ainda tá na minha mão,
nem lembrei de ascender.
Cê sabe, tenho memória ruim,
mas de você nunca vou me esquecer.
Espero que dê tudo certo em sua vida
O que eu não pude oferecer, você ganhe de sobra!
Mas se caso não der certo, me liga
Volto pra você toda hora.
-Você
Hoje refletindo.
Percebo que tudo em minha vida.
É por você.
A minha felicidade, é você.
A minha esperança, é você.
A razão pela qual eu estou sorrindo, é você.
A razão pela qual eu faço piadas, é você.
Você é o motivo pela qual eu acordo.
Você é a razão pela qual eu vou para a escola todos os dias.
Você é o porque de eu ainda suportar tudo.
Você é o sentido da minha vida.
Sem você, eu não estaria viva
Sem você, eu não estaria sorrindo
Sem você, eu não descobriria o que é o amor.
O motivo deste poema, é você.
A Dor do outro
Deveríamos visitar mais os hospitais...
Quanto sofrimento!
Quantos anônimos, desconhecidos de todos
Deitados nos corredores implorando atendimento
Médicos e enfermeiros sobrecarregados
A escolher o caso mais urgente
Olhares tristes e doridos
Aguardando amparo físico e espiritual
Este é um grande campo de atuação
Para quem precisa curar-se das angústias
E dos seus próprios vazios existenciais
É tanta dor e sofrimento juntos!
Que nos envergonharia de termos um dia
Reclamado da vida e assim,
Aprenderíamos a cultivar a Gratidão diariamente
Pelos benefícios recebidos por nós e por nossos afetos...
Muita paz!
Toque de Luz
Em que mundo eu vivo?
O olhar interior me dá uma concepção própria de tudo e de todos.
Mas será sábio esse olhar?
Meu ponto de vista pode ser mesquinho ,desde que eu veja do ponto de vista material e egoista . esquecidos que somos da nossa condição de espirito imortal temporariamente encarnados aqui na terra .
Por isso a importância do silêncio e da reflexão ,buscando a conexão sadia, para que voltemos o nosso olhar para dentro de nós mesmos, porque é la que encontramos as respostas que precisamos.
Toque de luz
O Evangelho segundo o Espiritismo » Capítulo X - Bem-aventurados os que são misericordiosos » Instruções dos Espíritos » A indulgência
...Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais graves.
Toque de luz
29/08/2019
Fones de ouvido
Meu peito dói
Incomoda na barriga
Um sentimento ruim
De culpa sem ressentimento
Eu não sei
Como curar a doença
Da minha cabeça
Mas eu vou tentar
Vou pegar o celular
Vou por a pior música
Que pra mim é a melhor
Vou por os fones
E então ligar
Eu vou arrepiar
Sentir a dor se esvair
A ansiedade reprimir
Chorar e aceitar as lágrimas
Por favor me deixe escutar
Até que eu fique surda
E não tenha que escutar o mundo ao meu redor
Deixa eu largar tudo
Abrir um espaço no mundo
Para mais alguém
Me iludir comigo mesma
Achar que vou me curar
A música só vai me aliviar
É como um corte que vai cicatrizar
E quem sabe no meio desse meu caminho
Eu sorria para alguém
Mas por enquanto
O abismo vai ter que me aguentar
É vou terminar de mentir
Sorrir, por os fones e seguir
Minha mente gritando
E eu anestesiando
Ela ama a lâmina
E eu a música
Nos dois podemos nos amar
Cansei de brigar com o pior de mim
Vou deixar ele me levar
Cair e não levantar
Não adianta oque vão falar
É como minha mãe diz
O inferno vai me abraçar
Como sempre sem sentido amigos
-Minha depressão
Eu posso não me corta mas…
Eu estou bastante ferida por dentro.
Eu queria que isso tudo acabasse mas.
Quando eu vejo não é um sonho e eu continuo nesse pesadelo sem fim.
Minha vontade de viver está se esvaindo aos poucos.
Eu sou a discórdia de todos, só que eles não enxergam isso.
Se eu tivesse ficado calada naquele momento.
Nada disso teria acontecido.
É sua culpa.
É sua culpa.
É sua culpa.
Minha cabeça grita e eu rebato.
Eu não aguento.
Eu não aguento.
Eu não aguento.
Eu não consigo suportar, não consigo lidar com esse stress.
Eu não posso.
Eu não posso.
Eu não posso.
Eu não posso mais viver nesse pesadelo.
Eu preciso, eu quero que isso acabe logo.
Então eu acordo, e isso se repete de novo.
Gorda!!!
Eu sei que eu sou gorda
Não presciza comentar
Da pra ver no seu olhar
Da cabeça aos pés há me julgar
Você finge aceitar
Finge estar tudo bem
Mais sei que longe de mim
Fala que eu devo pesar quase 100
Eu sei que não visto 36
E que muito menos tenho corpo desejado
Mais juro pra você
Meu coração e o mais puro a ser encontrado
Você me compara a uma baleia
Até como uma rolha de poço ou uma orca
Sorriso nois dois daremos
Mais por dentro meu coração chora
Óculos já esconderam
Minhas lágrimas a cair
Quando me zooou na frente de todos
E logo começaram a rir
Eu não escolhi ser assim
Eu até tento esmagrecer
Mais oque mais eu posso fazer
Além de ouvir você me zoar...
Por fora rir,
Por dentro chorar!!
Larissa De Oliveira
A força de ser mãe
Ter a ternura daquele olhar que buscava o acolhimento de uma mãe
Deus me fez mãe
Me fortaleceu me dando paciência
Fui forte onde muitos cairiam
Estava segura na rocha
Não foi fácil nada é facil
A luz daquele olhar me fez ver que os dias seriam dificeis,
mas seriam alcançados
Deus me fez forte no momento certo
Pra pessoa certa
Minha pequena luz...
Shirlei Miriam de Souza...
POR QUE TE AMO
Amo tuas mãos.
Tem gosto de lençóis
acetinados da infância...
Tuas mãos:
Pérolas a tocar-me as faces!
Amo tua voz!
Tem delírio de música erudita
dos palácios reais...
Tua voz:
Doce canção a beijar-me a alma!
Amo teu corpo!
Tem calor do manto na estrada onde passou
o bom samaritano e o mendigo.
Teu corpo!
Pois me aquece nas noites frias,
quando ninguém mais me oferece nada.
Amo-te! Se me podes ser apenas um toque,
um calor e um sussurro!
VERSO TRISTE
Estou em luto, a poesia morreu.
Morreu nas frágeis mãos de quem a escreveu.
Porque o amor foi para longe, tais quais os monges
que se fecham em antigas catedrais.
E não voltará! Nunca! Nunca mais!
É como a alma sem vestes na noite invernal...
“Nu eu vim do pó e a ele regressarei.”
Sem tema de amor, histórias de rainha ou rei.
E partirei... Cantando ou chorando
os versos que compus para o amor...
O amor que se perdeu e amei tanto!
Mas minha alma purificada,
deixará no chão as folhas orvalhadas
de versos tristes, rabiscadas.
AUSÊNCIA DE PALAVRAS
De tudo para quanto vivi,
eras tu do que mais morri.
Da ausência de palavras,
do canto que não ouvi.
Eu sinto porque tu foste,
pelo amor e o desgosto...
Era uma verdade tão vã,
que só durava no afã
das palavras ditas com escárnio
travestindo-se o riso dos falsos
versos de Chamfort.
Era sua verdade tão vã!
De tudo o quanto vivi,
eras tu do que mais morri.
MEU BATUQUE
Escuta o meu batuque! Vai até a madrugada.
Meu batuque é silêncio que me põe a vida pensá...
Deixa ele batucá... té que eu dance a ultima música
e alguém me põe pra niná.
É batuque com repiques dos sinos lá da aldeia
e dos sons das ondas do mar,
de cheiro de campos floridos,
e da areia branca da estrada...
Da canção dos violeros!
Tem gosto de céu estrelado e dos causos
que meu pai contava, à noite, lá no terrero.
Das roupas que mamãe lavava e secava
no varal da minha infância...
De quando levava a gente na cidade pra comprá
os tecidos boladinhos para ela costurá,
vestidos dos contos de fadas mais lindos daquele lugá.
Por isso, deixa meu silencio batucá.
A cada vez que ele batuca
põe-se minha alma a pensá.
Deixa ele batucá...
Té que eu dance a ultima música
e alguém me põe pra niná.
PARA ONDE FOI O PRÍNCIPE?
Uma canção para a menina
que foi embora.
Linda menina que brincava
comigo no meu jardim...
E sonhava com seu príncipe!
Vestida, sempre, de chita, saia balonê
e tiara de pedrarias nos cabelos de princesa,
a coroa de sempre dessa menina!
O príncipe...
Ah, o príncipe?
Foi só uma história!
O AMANHECER
Retornei-me ao mundo dos mortais,
até revestir-me de imortalidade outra vez.
E caminhei por entre os prados e jardins
para remarcar meus rastros, antes que ventos
os apagassem.
Dormi o sono dos justos ou dos injustos,
e despertei-me como qualquer deles...
Ouvindo a melodia dos pássaros.
E o sol brilhava assim mesmo na minha janela.
APRENDIZ DE SOLIDÃO
Aprendi a ser só
Aprendi seguir e ousar!
Percebi que para voar
é deixar-me ser levado...
Planar nos ventos sem suas asas.
Vi o quanto posso...
Eu, pássaro de rapina!
Não perco na noite imensa ou curta.
Aprendi a usar minha retina
tal qual a azul luz da mira de um fuzil.
DEVOLVA-ME
Devolva-me as doces palavras
e as mais puras gargalhadas
que tocaram-lhe os ouvidos!
Devolva-me !
Devolva-me os beijos
que com sofreguidão lhe dei,
e as carícias que só eu soube,
ou não soube, mas que desenhei
em seu corpo as marcas
da felicidade efêmera.
Devolva-me!
E se quiser, devolverei os beijos e os abraços.
Conceda-me uma noite, apenas!
E daquela estrada, peço que me retorne de onde
juntos seguimos, pois não sei mais voltar, estou perdida!
Devolva-me!
Devolva-me a direção do caminho!
O VINHO DA JUVENTUDE ESCARLATE
O vinho que eu bebi em sua boca me enlouqueceu.
Era de uvas frescas colhidas em tempos da juventude escarlate.
Em tempos que o trem apitava ao longe anunciando sua chegada.
Eu na estação à procura...
Não era mais o menino de alma singela e pura,
mas o homem esbelto com seu paletó aos ombros,
em busca da menina de tranças.
E eu não mais a criança!
Não mais o vestido floral.
Era um tempo de estio, não mais um jardim estival.
Jardim que juntos plantamos para selar nosso amor
de criança...
Hoje quando o trem apita, ouço da vida um prenúncio:
Não mais o trem que chega, e sim, avisa sua partida.
E bebo o vinho embriagante da sua boca, na lembrança.
QUERO
Quero ser o sonho que te faz bem...
Que te faz dormir e sonhar.
Eu quero ser sua poetisa a cantar
as melodias mais profundas
das sereias no fundo do mar.
Deixa-me cantar!
Sou também jardineira das flores
E posso uma semente lançar...
As sementes dos amores.
E pintar um jardim tão perfeito
Que não haverá outro jeito
a não ser amar, amar, amar...
Nas profundezas do mar,
ou no mais simples leito.
POR TUA ALMA É QUE ANELO
As violetas passaram sobre o meu olhar,
deixando sombras arroxeadas.
E os nardos cobriram a visão da tua passagem...
Indas que ouvia a carruagem de um príncipe,
não pude sentir o gosto por te ver passar...
Mas os olhos da minha alma ferida sentiu tua sombra...
- Podes passar-te, oh majestade!
E sobre mim, essa sombra palpitará,
como se meu corpo estivesse tocado!
Será imenso esse amor que me abrigas.
E nunca mais, nunca mais, haverá um estribilho,
em meus versos onde te pousarás teu brilho!
No encanto da alma, e por quem anelo.
Então apenas os nardos e as violetas se passaram
arroxeando meus olhos e cobrindo-me a visão
da tua breve passagem.
E meu corpo palpitará
como se lhe houvesse tocado.
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