Amor que Morreu
Meu pai morreu jovem,
não tive tempo
para conhecer o herói,
eu só tenho isso
para a memória
que foi compartilhado
pelos demais
e o apego à tradição campeira
do Rio Grande do Sul
no meu coração poético.
Não esteja nunca de braços cruzados
sejamos a semelhança de Deus
que morreu de braços abertos
esperando de seus filhos um caloroso abraço!
A maior tristeza da história:
“Jesus morreu.”
A maior alegria da história:
“Jesus ressuscitou!”
A maior promessa da história:
“Jesus voltará!”
"Estou ali..."
Estou ali, quem sabe eu seja apenas
a foto de um garoto que morreu.
No espaço entre o sorriso e o sapato
há um corpo que bem pode ser o meu.
Ou talvez seja eu o seu espelho,
e olhar reflete em mim algum passado:
o cheiro das goiabas na fruteira,
o barulho das águas no telhado.
No retrato outra imagem se condensa:
percebo que apesar de quase gêmeos
nós dois somos somente a chama inútil
contra o escuro da noite que nos trai.
Das mãos dele eu recolho o que me resta.
Chamo-lhe de menino. E é meu pai.
Muitas vezes você pode estar regando uma planta que já morreu, mas você ainda insiste em acreditar que está viva.
Diz o calvinista: “se Cristo morreu por todos os homens, por que todos os homens não são salvos?”
Resposta: É necessário crer para fazer o sangue de Cristo eficaz para a redenção.
Ela morreu
Do nada
Deixou de existir
Sem sinais de violência
Sem corpo
Só se foi
Um dia nasceu e ela não estava mais ali
E não restava traço algum de sua existência
Mas não se engane
Ela não morreu subitamente
Foi lento
Dia após dia
A cada beijo negado
A cada abraço não dado
A cada pedaço de amor suplicado
Ela morria mais um cado
A cada vácuo
A cada amor dado
Desperdiçado
A cada lágrima que escorria
Ela morria
A cada sorriso forçado
A cada desprezo disfarçado
A cada açúcar tragado
Em busca de alegria
Ela morria
E no fundo ela sabia
Que aos poucos ela sumia
E ainda tentava avisar
Que um dia falta faria
E todos a volta se riam
A desacreditar
Mas então naquele dia
Sem se crer nem avisar
A cama acordou vazia
E se ela falta faria
Nem ela saberá.
Jesus morreu por quem não merecia ser salvo da ira de Deus, mas que, um dia, viriam a amá-Lo e reconhecê-Lo como Senhor e Salvador de suas vidas.
Existe uma música que começa assim: "Tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu (...)" - Roda Viva, do Chico Buarque.
Hoje me sinto assim, com aquele sentimento de quem partiu e não volta mais.
Não partiu para outro plano, partiu para longe, dilacerando a alma e o coração.
A saudade é imensa de algo que não se pode ter, mas se pode olhar.
Não se pode tocar mas pode sentir.
O sentimento forte que invade sua alma, bastando apenas a lembrança de algo vivo que a cada dia permanece no mais profundo de sua alma.
Não há um dia, sequer, que não pense nisso.
Provalmente, não será nessa vida que se terá.
Mas certamente, um dia ou outro, germinará.
Ela morreu. É estranho, não é? Como as coisas são... Se no passado eu soubesse agir do jeito que eu estou agindo agora, talvez ela ainda estaria aqui... Isso é tudo muito estranho.
A Cruz de Cristo
“A cruz foi apenas um instrumento de morte; porém, Aquele que morreu sobre ela é a Vida! A cruz não tem poder de salvação; porém, o Crucificado sim. A Cruz é apenas um cenário histórico do que aconteceu na eternidade passada; porém, O Cordeiro é o sacrifício eterno da salvação. Quando Paulo diz que só se gloriava na cruz, ele não nos aponta o madeiro, mas O Crucificado; pois O Cordeiro é ‘o mistério outrora oculto e agora revelado’, com todas as implicações da Graça em favor daqueles que creem. A cruz revela a maldade humana; porém, O Cordeiro revela o Amor de Deus pela humanidade caída.”
Marcelo Rissma
D. A. Carson disse com muita propriedade:
“O que você pensaria se uma mulher chegasse ao trabalho usando brincos que estampavam uma imagem da nuvem, em forma de cogumelo, da bomba atômica lançada sobre Hiroshima? O que você pensaria de uma igreja adornada com um afresco das inúmeras sepulturas em Auschwitz? Ambas as visões são grotescas. Não são intrinsecamente detestáveis, mas são chocantes por causa de suas poderosas associações culturais. O mesmo tipo de horror chocante estava associado com a cruz e a crucificação no século I. Sem a sanção explícita do próprio imperador, nenhum cidadão romano seria morto por crucificação. Ela estava reservada para os escravos, estrangeiros, bárbaros. Muitos achavam que esse não era um assunto que devia ser conversado entre pessoas educadas. À parte da tortura perversa infligida àqueles que eram executados por crucificação, as associações culturais traziam à mente imagens de maldade, corrupção e rejeição profunda. No entanto, hoje, cruzes adornam nossos prédios e timbres de cartas, embelezam bispos, resplandecem em lapelas, oscilam em brincos — e ninguém se escandaliza. Essa distância cultural do século I nos impede de sentir apropriadamente a ironia de 1º Coríntios 1.18: ‘A palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus’. Essa distância cultural precisa ser encurtada. Precisamos retornar sempre à cruz de Jesus Cristo, se temos de determinar a medida de nosso viver, serviço e ministério cristão.”
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Do pó, ergueu-se o sonho,
Crescendo, brilhando, pulsando,
Até que o brilho morreu,
E as rachaduras dançaram no silêncio.
Do alto, a pirâmide observava,
Fragmentos caíam como sementes,
Gerando novas formas, estranhas,
Num ciclo que ninguém interrompe.
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