Amor-próprio e Autoestima
Estar de bem consigo mesma é como iluminar um quarto escuro, você sabe de cor todos os objetos que estão no cômodo, mas só depois da luz estar acesa que consegue admirar a beleza das formas e cores descobrindo que elas sempre estiveram ali entretanto, escondidas no escuro não podiam ser vistas.
Então, menina, espera o tempo passar. Aos poucos mesmo, a gente tem que pagar um preço por algumas escolhas – mesmo quando elas não foram feitas por nós. Então, cuide do seu coração, menina. Ele é valioso demais (você é demais) e merece muito mais do que um amor meia-boca.
Eu já apanhei demais e, pelo menos dessa vez, quero fazer o certo e estar com alguém que respeite quando eu quiser estar comigo. E que eu tenho uma vida além de tudo isso. Mas, por favor, só me procure quando conseguir me aceitar – assim mesmo, com todos os defeitos e qualidades de nascimento – e acreditar que somos ótimos separados, mas que juntos podemos ser mais. Então, até algum dia (ou nunca mais)!
Quando você retoma a chave da sua vida, abre a porta e entra, encontra um território que sempre foi seu, mas que você tinha doado a alguém. Agora, você anda por este território com olhar de primeira vez, começa a conhecê-lo e apreciá-lo. Não precisará mais doar. Poderá compartilhar. E isto é maravilhoso!
Olhei meus olhos
no espelho e pensei,
Deus não me fez
com olhos verdes,
como os da minha mãe.
Me olhei de corpo inteiro
e entendi que sereia
não precisa de asas!
O que faço é problema meu. E o que é problema meu resolvo eu. E eu resolvi fazer o que tenho vontade. E a minha vontade? Ser cada vez mais...EU.
Flávia Abib
Se não investires na tua própria mudança — nada à tua volta vai mudar.
Vais reviver as mesmas situações da mesma forma, porque, – tudo o que acontece à nossa volta, magicamente, começa no nosso interior.
Na forma como nos encaramos, na opinião que mantemos sobre nós, na maneira como avaliamos as nossas qualidades, as capacidades e as fraquezas.
Na forma como torcemos por nós. Como aprendemos (imperativamente) a estar no topo da hierarquia da nossa vida.
Na forma como torcemos pelos outros. Mas o quão real seria saber torcer por eles, se não soubéssemos torcer por nós?
Como nos defendemos e como preferimos tomar outras posturas, quando a mais fácil seria descambar.
Como aprendemos a valorizar a nossa opinião e como valorizamos a que é diferente.
Como aprendemos a saber aceitar os elogios, em vez de os justificar ou refutar.
Como pensamos em nós, antes de pensar na situação e como sabemos dizer, prontamente, aquilo que não estamos dispostas a tolerar.
Como sabemos afastar-nos das pessoas que não nos fazem bem, porque queremos ser melhores para nós e, automaticamente, para os outros.
E, quando somos melhores para nós, começamos a atrair coisas melhores. O que, realmente, merecemos e não o que cremos merecer.
Atraímos pessoas melhores, que não vêem frestas nas portas da nossa fragilidade.
Atraímos a bondade e a paz, porque é mesmo isso que projectamos.
"O problema é que muitos veem os erros e poucos veem os acertos. Seja o melhor para si e não para os outros."
Querer Bem
O respeito por si próprio e se querer bem ,
São importantes para que a vida seja plena.
Então: se aprecie, se honre.
Lembre-se: você é bom o bastante!
Não dê brecha para se misturar,
Com negatividade que chega, sem avisar.
Esteja alerta!
Recuse o que te faz mal,
Abra a porta para o que lhe apraz,
Deixe entrar o que lhe fortalece,
Seja aberto ao que lhe faz bem.
Quanto mais espaço e tempo são dados ao negativo,
Maior ele se torna e se mantém.
O que vem do outro é do outro.
O que os outros pensam de ti, diz mais sobre elas do que sobre ti. O mundo que a pessoa enxerga é um reflexo do seu mundo interior. Cada pessoa é diferente, tem a sua educação, convicções, experiências, mágoas e emoções. Por isso é impossível agradar a todos! Há quem gosta de ti por seres como és e há quem não gosta de ti pelo mesmo motivo. Investe o teu tempo e atenção em pessoas que te aceitam como és! Que te adoram como és! Que te enxergam da maneira que tu mereces!
Tu és especial.
Por mais que as pessoas digam o contrário:
Eu sei que sou linda;
Eu sei que sou amada;
Eu sei que eu sou importante;
Eu sei que o meu corpo é legal;
Eu sei que sou inteligente
Eu sei que sou guerreira;
Eu sei que sou forte;
Eu sei que sou uma vencedora
Eu sei o meu valor.
Ela é aquela que nunca teve receio por ser ela mesma. Aquela que não se rejeita, se aceita, se respeita, se compensa, se deseja, se enfeita e se expõe toda floreada de vida. É aquela alma querida, que é alegre sorriso, que é rosa, é jasmim, é jardim repleto de flor. Ela é sol, é lua, é ventania e calmaria, tempestade e arco-íris, é ternura e amor.
É aquela que deixa ir, que aceita voltar, que não prende e nem amarra, pois sabe que seu colo é perfeito e que gaiola nenhuma é local pra ficar. É aquela que é morada, é abrigo, aconchego, socorro, carinho e carícia pra quem ama. Ela é fogo, brasa, incêndio, é chama. É raio, trovão, relâmpago, vulcão. Constante avante, pulsante evolução. É ela a onda do mar, o azul do seu céu, o tom do seu chão, teu pulso a pulsar. Imperfeita, mas de verdade. Não de troco, mas de reciprocidade, tipo ou se importa ou nem esquenta. Ela é saudade quando preciso, é selvagem quando não se aquenta, é forte e frágil, é doce e pimenta. É ela o motivo do arrepiar. É sabor na tua língua, café quente a tomar.
E um olhar que encanta, a tal barriga de borboletas, a mão que dá choque, ela é a boca certa de se beijar. Ela é aquele dia de chuva que a gente sai pra banhar. Ela é luz no escuro, que cintila, acende e flameja sem cessar. É ela a tímida menina, a mulher ardente, um coração candente que faz qualquer mundo parar.
Quando você reconhece a primazia da sua identidade, isto é, passa a ter certeza de quem realmente você é, as opiniões alheias passam a te afetar menos. Você acaba percebendo que estas são apenas rótulos que não dizem respeito da sua embalagem, muito menos ao conteúdo interior da mesma. Por fim, você passa a aceitar o seu “eu”, deixando de lado a necessidade de adequar-se aos padrões impostos por uma sociedade que, embora tão diversa, é oprimida pela ditadura dos esteriótipos.
Menina, eu queria q vc soubesse q nada te obriga a seguir padrões.
Que essa padronização de corpos é algo doentio, que machuca, rotula e nos faz detestar tudo o que somos.
Eu queria q vc soubesse q não há nada de errado com seu corpo. Ele é como deveria ser.
Eu queria q vc soubesse q todas às vezes que vc se compara com o corpo q disseram q vc deveria ter, é como desprezar o que vc realmente é. E dói!
Eu queria q vc soubesse q tudo isso é algo q botaram na nossa cabeça e é tão destrutivo que nos faz odiar cada pedacinho do que deveríamos amar.
Sabe, menina, eu só queria que vc soubesse, que ser do jeitinho que vc é, com todas essas particularidades tão suas é q te torna incrivelmente linda.
Não acredite - NUNCA - em quem tentar lhe convencer do contrário.
Eu sei, eu sei q é difícil mudar a forma como vc se olha, pois esse olhar tá tão enraizado na nossa carne, tão preso à nossa história, a nossa cultura, que vai ser preciso um esforço danado pra romper laços com toda essa estrutura pesada q botaram em nossas costas.
Mas menina, só exercitando o amor próprio é que vc, eu, nós, vamos conseguir nos olhar com amor e respeito.
E depois disso, finalmente vc vai ter entendido que ser você é mais fácil do que ser o que esperam que vc seja, mesmo porque, não precisamos ser como o outro e nem o outro como a gente.
Eu só queria que vc soubesse!
