Amor Ousadia
Ousadia interessante de uma natureza graciosa que reluz dos teus olhos, que, às vezes, é contida, mas na hora certa se mostra à semelhança da chuva atrevida que cai no verão, a flor que floresce vivamente no deserto, o agir racional amparado pela emoção, a superação que vem apesar do medo, portanto, simplesmente, causas uma sedução genuína, o reflexo fascinante do teu admirável universo, resultado de uma ciência divina.
Mistura cativante de ousada com romântica, ousadia que às vezes passa despercebida por causa da doçura sincera que reluz do seu olhar, porém, uma vez que é percebida, instiga o imaginário, sua presença fica ainda mais expressiva, então, a mente inicia a construção de um belo cenário, a simplicidade a sua volta se torna mais atraente, cada cena será memorável, um encanto detalhado de curvas e essência, uma razão maravilhosa para eu ter ficado inspirado, a viveza de uma noite inesquecível, o privilégio de poder sonhar acordado, sentimentos atrevidos, instintos provocados, sensação de fato, incrível, que deixou o coração grato diante de uma mulher inconfundível, assim, este poema foi por mim, criado.
É claro que te amo.
Quem teve a ousadia de te enganar?
É claro que te quero,
é claro que te espero...
dia e noite... te chamo...
é claro...
tão claro...
É claro que te amo...
Quanta ousadia a minha
falar de quem sou,
expor minh`alma
sem felicidade, sem calma.
Nem sei se vim pra ficar
ou se só pra estar...
não sei se sou... se estou
se sou o que sobrou.
Não sou gigante,
não tenho ideias brilhantes...
nem sou inteligente...
não sou complexa
só sei que depois de você fiquei tão diferente...
tenho tanta pressa.
Sabedoria não é sobre ponderar sobre o que é dito ou não, mas administrar com ousadia sobre aquilo que é feito
MALQUISTO FINAL
Vejo a minha poesia sem ousadia
Quando olho a poética no cinismo
Carregada de acaso, de ceticismo
Toda revestida de pouca quantia
Sem outra escolha e companhia
Sem um sussurro ou um lirismo
Enodoada de incolor simplismo
Que tanto põe minh’alma vazia...
Vou de uma sensação bucolista
Nos versos contendo a saudade
Onde chora a essência do artista
Então, tão cheio de árduo ritual
O soneto é bruto e pela metade
Assim, tendo um malquisto final.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 agosto, 2022, 21’15” – Araguari, MG
BENDITOS
E o velho leme da vida, guia
A nau cambaleante garrida
Traçando no tempo ousadia
E fato de chegada e partida
Flui e seca, a bamba poesia
É o espírito em sua corrida
Doce encanto, pura valeria
Numa diversidade incontida
E pelo rumo, a vida e morte
Palmeando a face da sorte
Qual cativos nos seus delitos
E o velho leme do fado, rege
Catando ser ardiloso, herege
Mas eleitos, somos benditos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 março, 2023, 15'06" – Araguari, MG
Estava analisando: como a Rede Globo teve a ousadia de comprar os direitos de exibição dos episódios do Chaves e Chapolin, se nenhum personagem é gay e não tem um homem fazendo papel de mulher? Isso não vai contra a sua ideologia?
Transformar a vida exige ousadia — a coragem de sair do conforto, enfrentar o desconhecido e desafiar as próprias limitações. Mas a ousadia, por si só, não basta. É a vontade firme que nos mantém no caminho, mesmo quando as tempestades parecem mais fortes que nossos passos. E é a constância que constrói a mudança, dia após dia, pequeno gesto após pequeno gesto.
Para que essa transformação seja verdadeira, o equilíbrio é essencial. É ele que nos ensina a agir sem pressa, a persistir sem desespero, a avançar sem perder a paz. Quando ousadia, vontade e constância se unem em harmonia, a vida ganha novos contornos, e o impossível se torna possível.
Por mais que algo que lhe aconteça pareça só mais um problema, tenha a ousadia de ver o lado positivo dele, acredite sempre há.
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