Amor entre Pais e Filhos
Soneto oco
Neste papel levanta-se um soneto,
de lembranças antigas sustentado,
pássaro de museu, bicho empalhado,
madeira apodrecida de coreto.
De tempo e tempo e tempo alimentado,
sendo em fraco metal, agora é preto.
E talvez seja apenas um soneto
de si mesmo nascido e organizado.
Mas ninguém o verá? Ninguém. Nem eu,
pois não sei como foi arquitetado
e nem me lembro quando apareceu.
Lembranças são lembranças, mesmo pobres,
olha pois este jogo de exilado
e vê se entre as lembranças te descobres.
Ser pai é mais que um destino traçado; é uma missão tecida nos fios invisíveis do tempo. Não se trata apenas de perpetuar a vida, mas de adentrar as profundezas da própria alma, onde os mistérios da existência se entrelaçam com os laços do amor. Os filhos, esses seres que nos atravessam, não precisam necessariamente brotar de nossa carne, mas devem cruzar o nosso caminho, tocando-nos e sendo tocados por nós. É quando o belo se revela, quando o inesperado se concretiza, e almas destinadas a não ser acabam se tornando.
A paternidade é um processo singular, forjado no calor das alegrias e no frio das dificuldades. Reconhecido, sim, mas quase sempre silencioso, escondido nos gestos simples e nas palavras não ditas. Em cada uma das suas ações, os pais, com o seu jeito finito de ser Deus, nos revelam o Divino que se faz homem. Semelhante a Ele nas tangentes da vida, por vezes invisível aos olhos, mas sempre presente, sustentando nosso mundo.
Talvez o maior pecado dos pais seja a ausência, essa escolha silenciosa de prover o bem-estar que, paradoxalmente, impõe a distância. E assim, de herói a vilão, transita o pai a cada repreensão, a cada tentativa de moldar o caráter, sem perceber que, em sua finitude, é reflexo de algo maior.
No entanto, é justamente nesse dilema que reside a grandeza da paternidade. Pois ser pai é caminhar na corda bamba entre a presença e a ausência, entre o querer proteger e o precisar deixar ir. É viver no eterno dilema de dar o melhor de si, mesmo sabendo que o melhor nem sempre é suficiente. Divergir, e por vezes reconhecer que o ideal nem sempre é o necessário. Mas, acima de tudo, é aprender que a grandeza de ser pai não está na perfeição, mas no amor que, mesmo imperfeito, é capaz de construir pontes onde só havia abismos e de transformar o vazio em plenitude.
E assim, na vastidão desse papel, o pai descobre que ser grande é dissernir entre o estar perto e se fazer próximo, saber que, mesmo na ausência física, sua essência perdura, enraizada no coração e nas ações daqueles que, passaram e se eternizaram por ele.
Estamos sempre tentando conquistar alguma coisa: seja na escola ou no amor, amigos, família. A lista é longa, a vida é curta.
Imagina, a gente livre, sem nada, sem hora pra nada, sem prisão, sem pressão. Imaginar não é crime, né?
Eu quero contar a minha história. A minha vida. Para o senhor entender realmente o que aconteceu com a minha vida, desde pequenininha.
Esse menino vai te levar pro fundo do poço! Vai te afundar cada vez mais e você não vai conseguir sair.
Quem ama, algumas vezes precisa ter a sabedoria de um agricultor, que sabe que nenhuma planta cresce e dá frutos da noite para o dia. É preciso muitos cuidados, dedicação e a crença de que após determinado período, caso pragas e intempéries não assolem a plantação, será feita uma boa colheita.
Quando encontramos uma pessoa de que realmente gostamos, não podemos deixar de tratá-la bem. Não importa o que ela faça, continue amando ela. E por mais que doa, temos que ver que nem a pessoa que amamos é perfeita. Ela também comete erros.
Impressione-me!
Impressione-me!
Mostre-me a sua disposição em servir.
Conte histórias para quem perdeu a própria,
visite quem não espera mais ninguém,
segure na mão de quem está com medo,
fale de amor para quem foi esquecido.
Impressione-me!
Faça valer um direito de todos,
pense no coletivo, não seja mesquinho.
Jogue o lixo no lixo, ande mais a pé,
cuide do parque, plante uma árvore,
leve esperança, desperte a fé.
Não deixe rastros de imundice na praia,
nem da intolerância no trânsito,
porque o mal, facilmente se espalha.
Seja civilizado em todo e qualquer lugar.
Impressione-me!
Guarde a língua na boca, emudeça!
Se é para falar dos outros, que sejam elogios.
Se é para falar de você, seja humilde,
se é para falar de amor, que seja um gesto amoroso.
Se é para ler o Evangelho, é bom praticá-lo.
Menos sermão, mais ação!
Impressione-me!
Guarda a reclamação vazia, lute mais um pouco.
Descanse na hora certa, leia um bom livro.
Fale mais com seus filhos, amigos ou irmãos.
Não se isole, não se ausente, não invente.
O mundo é cercado de energias que nem sempre vemos,
mas sentimos e nós mesmos.
Por isso, agarre-se ao amor sem limites.
Como quem se agarra a um pedaço de madeira em alto-mar.
Ainda que seja pequeno, ele te sustentará,
você vai sobreviver, não se afogará.
Porque o amor tudo pode, tudo permite, tudo transforma.
Por isso, impressione-me de verdade.
Mesmo com dor e pesar,
nunca deixe de amar.
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