Amor de Tia pela Sobrinha
Céus tão claros;
Mar tão raso
Estradas tão vazias
momentos tão vagos...
Caminhos curtos que não me levam a lugar nenhum;
Sentimentos disseminados de rancor;
A velha história de amor;
Amor que dói;
Amor que cura;
Amor, Ah, que amor!!!
Amor que não se mede;
Amor que transcende;
Amor que confunde;
Amor que mata;
Amor que vive;
Amor que não existe!!!
O sol desvairado ao meio dia,
iluminando o céu nebulento,
e a prece que no meu peito irradia,
é adoçar o meu lamento.
O fulgor que pulsa o coração,
enamora com o acaso em terno ardor,
e o que resta dessa ilusão,
é você, meu amor.
As estrelas piscam e brilham,
pequenas luzes distantes,
ilumina os meus instantes,
nos instantes que neblinam.
Essas luzes delirantes,
que no brilho da lua se homizia,
onde está os amores apaixonantes,
que desejei e que amei algum dia?
Perambulando no horizonte,
de leste a oeste,
a procura do acalanto,
onde o sol escurece e traz um novo dia.
Maravilhosa é a Natureza (que sinto e toco), divino encanto é contemplar uma flor. Eternizei a vista com uma simples foto, eternizei a beleza com o mais puro amor.
Mesmo que algo em você esteja doendo, não esqueça, que o seu sorriso é uma parte da felicidade de alguém.
Às vezes tu me irrita tanto
Às vezes eu queria te mandar pra longe
Às vezes eu sou muito chata, e acabo por dizer as palavras erradas, e logo em seguida eu me arrependo, e eu sinto medo que você se vá.
Eu queria poder admitir sem receio, você conseguiu me conquistar, mesmo sendo tão diferente de mim, coisa que jamais alguém fez sendo o meu oposto.
Mas você é tão insegura, é tão cheia de receios com o seu passado. Não é medo da rejeição eu não admitir, é medo de você me confundir com o seu passado, e me abandonar.
Minha mente é um infinito!
Meu coração é uma estrela!
Se perde em conflitos e sussurros que eu ainda não posso compreender. Será que isso é real? Ou é apenas mais uma estrela morta que perdeu seu brilho a muito tempo, e está tentando preencher um vazio no espaço escuro.
A vida vêm ensinando nos tempos de hoje
que tudo o que chamamos de afeto são apenas títulos; desde a amizade ao amor. Ele pode ser retirado e passado quando for mais conveniente, para quem os atribuí.
A dama da noite.
- Mar, você me ama? Perguntou a Lua, ao Mar salgado e irritado,
- Porque amaria alguém que está tão longe de mim? Tenho a areia que me completa. Respondeu o Mar.
- Sol, você me ama? Perguntou a Lua, ao orgulhoso Sol.
- Porque eu amaria alguém que ofusca meu brilho? Respondeu o Sol.
Então, a Lua se retirou e foi em busca de quem pudesse amá-la.
Não muito longe dali, um homem se questiona noite pós noite:
- Lua, por que não me ama?
- Como poderia eu, rainha da noite, amar alguém tão pequeno assim? Disse a Lua ao homem com um tom debochado.
O homem, pediu que a Lua testasse seu amor por ela.
- Vá até o Vale, onde os sonhos nascem e traga para mim uma semente.
A semente que a Lua se referia, era o sonho que o homem alimentou por todos os seus anos de vida, o amor.
- Pois bem, dê a mim o que nenhuma outra pessoa recebeu de você. Disse a Lua, e imaginando que o homem iria dar a ela ouro, prata, ou qualquer outro objeto humano, ela sorri de uma forma sarcástica.
- Eis que hoje, dou a rainha da noite meu coração, o qual não entreguei a ninguém, embora mesmo não entregando ele foi machucado, más é o bem mais precioso que tenho para lhe dar!
Tirou então um punhal e acertou em seu coração.
- Entrego a você o que ninguém jamais teve, cuide, assim como eu gostaria de cuidar de você, adimire-o assim como eu te adimirei, pois nem o salgado Mar nem o orgulhoso Sol podem ter o que você tem.
O homem morreu ali no pé daquela colina, a mesma colina onde a Lua se levantava todas as noites. Emocionada com o feito daquele pequeno ser, derramou lágrimas sobre o homem, a noite nunca tinha sido tão demorada como foi naquela.
E sobre aquela colina, uma pequena árvore nascia e todas as noites suas flores se abriram e um perfume doce saia delas. Todas as noites a Lua era lembrada de quem um dia a amou de verdade.
O bom de se dar bem consigo mesmo é que você tem tempo pra refletir, pensar, criar. Quem não se dá bem consigo mesmo ou está agoniado ou, muitas vezes, está cercado de gente que não agrega em nada.
Hoje decidi ser eu mesma
Quero ouvir meu eu interior
Satisfazer as minhas vontades
Ouvir a minha voz que diz: Eu me amo!
Ainda não compreendi a minha relação com as estrelas. Elas estavam aqui antes de mim e continuarão a brilhar depois que eu partir. Admirá-las, talvez, seja a forma que a vida encontrou de me conectar com aquilo que fui, que sou e que serei em breve.
"Senti a suave brisa da manhã me acordar, ela me lembrou seu doce beijo quando dado pela manhã em minha testa, e logo em minha boca, pra se despedir para partir e começar sua jornada do dia. Então abri os olhos e vi a claridade do dia, que me lembrou o mais lindo olhos, que me encanta em sua beleza, azul- esverdeado, ou até o belo cinza claro. Me levantei e vi a falta do café feito, aquele que todos os dias você faz na sua cafeteira. É, só em lembrar dessas coisas, sei que o meu dia será bom, pois lembrar de você logo de manhã, me trás a alegria de saber que eu tenho sorte, pois tenho alguém que me ama..."
É você que ilumina minha vida e aquece o meu coração. Com todo respeito ao brilho do sol, que deixa os dias mais lindos, convenhamos; você, filha, é minha luz preferida.
"Mesmo que você só receba espinhos,nunca deixe de dar flores,mesmo que te iludam,não iluda a ninguém.
Um dia a vida vai olhar e dizer:
—Essa moça precisa ser presenteada com algo a sua altura.
Não fique com pressa.
DE VOLTA
Aqui vai o meu olhar de volta, pro vazio
pois pra mim o céu aquietou, emudeceu
depois que o seu silêncio me escreveu
a distância e, a poesia ficou com fastio
Se tudo tem seu tempo, em mim doeu
ao deixar o seu gosto sem o seu feitio
ao sentir que já me esqueceu, arrepio
e que no seu amor, não tem mais o meu
Olha pra mim, só restou a minha metade
dum coração solitário, onde, eu sou réu
e neste cancioneiro, está triste fatuidade
Se ainda ouve de mim uma canção, eu
ouço o seu suspirar na minha saudade...
Que grita, uiva, na poesia deste plebeu.
© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
Cerrado goiano, 5 de dezembro, 2019
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