Amo Voces Meninas
Na prática, fazer com que garotos ajam mais como meninas significa evitar com que eles façam grupos que só aceitem homens. Esta é o lado sombrio e coercitivo do projeto de “liberar” os garotos de suas amarras masculinas.”
MENINAS, MULHERES,
Vamos exercitar?
O mundo ja é suficientemente machista e patriarcal,
Sofremos preconceitos e castrações da sociedade , família, desde que nascemos...
Pelo simples fato de sermos mulheres.
Vamos tentar falar menos ou NÃO falar mal uma das outras?
Que tal?
Como exercício de descontaminação,
Uma MULHER nunca fala mal da outra!
Combinado?
Obrigada/ De nada!
Duas meninas diferentes do resto do mundo, que buscam expressar sentimentos,em fotografias.
"Rita and Rute"
ARBÍTRIO
As ruas que são minhas
que são suas...
É das meninas inocentes,
dos presentes transeuntes
e dos Meninos de rua.
São ruas de calçadas
de muros altos, cercas elétricas
são ruas de muitas placas
semáforos, e câmaras para multar
ruas de gente que presta
e mentes que não presta.
Elas tem verdes nas paredes
engarrafamentos, tem sede
estrela em cada poste
espelhos pra todos os lados,
refletindo o seu embuste.
Essas ruas que são minhas
que são suas...
Nunca foram, as minhas ruas.
muito menos, as suas ruas.
Antonio Montes
Não somos a Mulher-maravilha.
Somos apenas mulheres-meninas.
Que também precisamos:
De colo.
De atenção.
De tempo.
O mundo muitas vezes nos assusta;
com sua crueldade, tentando sempre
no deixar à margem de tudo.
Queremos a liberdade não para farras,
mas sim para que nos escutem,
nos entendam e se puderem que
nos amem de verdade e com respeito.
Talvez assim o nosso mundo seja mais
feliz e colorido, mas com cores vivas que
venham da alma e não apenas como uma
cortina para disfarçar as tristezas.
De todas as meninas da cidade, de todas as rainhas dos bailes, de todas princesas e guerreiras, de todas as mulheres, de todos os sorrisos e peles, de todos amores e devaneios, de todo toque e beijo, eu escolheria você, entre mil, entre infinitas outras opções.
Eu sou um desses caras que se sente duido, que as meninas pensam que não existe, mas eu deixo aqui afirmado que eu realmente existo, e sabe eu sofro igual e/ou mais que todas vocês, não sei o porque, talvez porque eu não queira ou não consiga esquecer, mas o que importa, é que dói, é a grande verdade, mas a única coisa que eu posso dizer e que é real é; essa é a vida, e estamos sujeitos a esses tipos de sentimentos, o que importa é a gente se sentir bem.
As meninas brincavam e eu sonhava. As meninas estudavam e eu sonhava. As meninas pararam para sonhar, eu fui e fiz acontecer.
Fulano passou quase o baile todo perturbando as meninas...
Era tal de “não” aqui, “não” acolá. O “não” ecoava pelo salão;
Faltando dez minutos para acabar o festejo ele levanta e brada:
- Sempre fui um defensor atroz do celibato.
Meninas moças teimosas e graciosas que dormem sem calcinha, suadas e sem pudor, deitadas na rede com janelas abertas em noite de lua cheia, vem o Boto de cabelo molhado, no frescor da noite, entra, adentra e engravida. Melhor administrar esta ancestral fatalidade muito comum na grande floresta do norte, que ter a filha falada pelo povo maldoso dizendo que ela se perdeu na vida e é mãe solteira de um recém chegado forasteiro. O Boto ainda é o pai de muito brasileiro.
“Não tenho um dedo podre no amor, eu tenho o corpo todo, adoro essas meninas má, e falsas onde elas só olham para o próprio umbigo”
Seculo XXI e nossas meninas mulheres sem medo de serem bonitas, sexy, intelectuais, esclarecidas, feministas e competitivas perante o mercado de trabalho e dos saberes mas quando buscam o lar pela maternidade esquecem de tudo e retomam as velhas maldiçoes familiares e os erros da antiga nascente geração das filhas criadas por um só lado de nossa previsível classe media. Casamentos breves, sonhos ao vento, viver o momento, relacionamentos unitários, maternidade independente, escolhas erradas e equivocadas continuidades. Parece mesmo que precisam repassar a infelicidade da mesma forma para esta nova geração, outra vez. Tanto falaram como era fácil ser feliz e fazem infelicidades igualmente, outra vez. Evolução repetitiva de erros. Enfim...
Outro dia, chamei alguns meninos e meninas do bairro, para uma tarde de recorte e colagem em fanzines. Queria saber o que é ser criança no contexto onde moramos. Como é soltar pipa na rua ou brincar na beira do córrego já que as quadras e pracinhas da vila ficam a mercê da juventude que bebem e fumam seus baseados. Em vielas, becos e escadões também não é possível brincar, pois correm o risco de atrapalhar o comércio local das drogas ilícitas. E as motocas barulhentas que sobem e descem o morro? Ora com perseguições e aborgadens mal sucedidas da Polícia que rodam a favela de noite e de dia. Este é o olhar dos meninos, porque as meninas não podem sair de casa. Suas mamães não deixam e dizem que menina têm que aprender os afazeres de casa para se tornar uma mocinha. O dia-a-dia da criança na periferia é assim: De manhã, trancada em casa sendo cuidada pela avó e a televisão, e a tarde, na escola pública cercada de grade. Mas tem aqueles que não estudam, pois não vêem graça no ensino educacional. Estes, preferem a rua. E aprendem o quê ela têm a oferecer.
E a maioria das meninas ainda estão sendo criadas para ser dona de casa...
Seria esse o motivo de tantas meninas novas casando tão cedo?talvez!
Pois a ilusão de sair de casa para a liberdade é enorme e é onde vem a frustação,pois uma responsabilidade enorme é depositada em cima dessa jovem mulher que deixa para trás muitas vezes sua infância para enfrentar um vida que posso afirmar que não é fácil.
Muitas mães já tem essa expressão na ponta da lingua: " eu quero ver quando casar" e é engraçado ver elas falando isso,por que também foram criadas assim!
Sou dona de casa e me orgulho da minha família,porém sou convicta em dizer que não podemos nem precisamos nos limitar a isso! não mesmo.
A mulher pode sim ser tudo o que ela quizer!
