Amo porque te Amo Poema William Shakespeare
Que Honra
Que honra
Viver
Em Tempo
Momento
Espaço
Que ti.
Que Honra
Estar
Aqui
Agora
Feliz
e são.
Que Honra
Cantar
Um som
Dançar
De pés
No chão.
Que Honra
Beijar
A boca
Com mel
Tocar
O céu!
Que Honra
Amar
Sorver
Sorrir
Chorar
No mar!
Que Honra
Ouvir
O vento
E a voz
Calor
Arder!
Que Honra
Despir
A alma
Pensar
Em ti
Aqui!
Que Honra
Sentir
Você
Fazer
Amor
Viver!
Edson Luiz Elo
25 de Março de 2021
Eu Adoro
Eu adoro olhar para seus olhos castanhos,
Eles são fascinantes
E me hipnotizam
Eu adoro seus beijos
Eles são doces como mel
E viciantes
Eu adoro estar com você
A sua companhia é extasiante
De uma maneira que não compreendo
Eu adoro ser amada por você
Me sinto feliz
E amada
DOCES DOMINAÇÕES
uma flor
pertenceu o beija-flor
que povoou meu coração
trespassado de violeta emoção
que bebeu amor
na taça da flor
Talvez seja isso mesmo.
Eu sou alguém com bagagens até demais.
Então me perdoe por desabar.
Eu sempre me preocupei em agradar, mas hoje eu só estou tentando me segurar.
Ainda existem perguntas sem respostas, então não ligue pro meu silêncio.
Considerações aos meus demônios de papel.
Eu sempre estou no céu eu nunca me esqueço, eu nunca deixo de sentir.
Quando tudo está escuro, cada gota se transforma em corredeira.
Não existem sombras para me esconder agora.
Estar na beira de um colapso e não gritar.
Pensar e respirar, me segurar e não chorar.
Talvez seja só isso o que eu sempre fui.
É o que eles veem, nada mais.
Eu sou uma peça sem quebra-cabeça,
girando e forçando o meu encaixe.
Tentando entender os barulhos a minha volta.
E mesmo assim, eles ainda cobram o que eu nunca pude pagar.
Me perdoe se eu não quiser falar.
Exedi o meu limite de sentir, exedi a minha forma de gritar.
E eu sinto muito se isso desagradar, mas se quiser ficar, pegue um lugar.
Se quiser ficar, entenda o meu lar.
Noites claras ou plena escuridão
Dias felizes para iluminar
As lutas internas, vã solidão
Uma nuvem passageira no ar
Cada fase da lua a passar
Um adeus solto na imensidão
posso tambem te falar
de amor eterno Baby,
todas as noites ele desce
de uma estrela morta,
se debruça na minha janela
e chora compulsivamente,
diz-me aos prantos e soluços:
viva um dia de cada vez
arremedo de poeta..
se coração
tivesse voz,
o meu certamente
quando não
estivesse mudo
remoendo palavras
de sentimentos,
estaria rouco
de tanto gritar
meu sentir..
agora que as nuvens
escuras se foram,
ouviremos os sentimentos
escondidos nas palavras,
o silêncio do azul no céu
gritando Amor em sussurros,
os olhos nos olhos,
dentro um do outro,
a essência do compreender..
não aconteceu
quando te vi
foi antes
de te ver
foi o que eu vi
em você
antes de te ver
as vezes é assim
que o Amor
acontece..
Desejo do dia:
"Que a pessoinha aquela, pegue o celular; leia a mensagem e abra um sorriso de felicidade.."
As vezes o que precisamos é deixar que o que é nosso possa nos encontrar, principalmente quando já estamos cansados de procurar
pois enquanto procuramos, estamos correndo atrás do que nunca será nosso, e enquanto isso, fugimos daquilo que nos busca..
deixar se encontrar é também parar de fugir..
eu reconheço,
estava triste e
demorei te
dar a mão
você se foi,
eu fiquei,
agora volto
todos os dias
te procurar e
não te encontro
além de em mim..
Prisão Perpétua
suspenda a festa,
doe o vestido, o véu
o sapato e a grinalda,
recolha o tapete
vermelho, vermelho,
a luz seja apagada
cancele o sonho,
aquele sonho único
capaz de redenção,
escondo no escuro
da solidão, esse Amor
tornado em opressão,
esqueço de tudo
da busca frustrada,
Amor não vivido,
de mim mesmo
da vida, pra sempre
ficarei esquecido,
a prisão perpétua
em última instância
condenado em instantes,
Amar sem medidas,
poesias de versos rotos,
meus graves atenuantes,
perpetrada a condenação
de meu crime cometido,
Amar o Amor não vivido..
Leituras tardias e perdidas
não pude me escrever no seu doce coração
sangrei em escritos até tornar-me em sangue
até que cada parte de mim tornou-se em escritos
ainda assim o papel de seu coração rejeitou o todo de minhas palavras
recolheu-se ao silêncio do seu Amor
cobrindo-se com lágrimas de mágoas e ilusões, deixasses de olhar para mim
olharás no entanto, quando eu em cinzas ao vento
tornar-me o poema que todos esperavam
na minha morte, a morte dos escritos que me tornei
no dia do silêncio dos escritos que rasgavam meu Amor por ti
o sol nascerá, irá se por, e os arremedos estarão calados
a lua surgirá, irá embora e nenhuma palavra mais no papel
reconhecerás quem sabe meu Amor em letras mortas
de arremedos de poesias que seu coração desistiu de ler
que o silêncio dos meus escritos desvendará
quando enfim não houver uma gota sequer de sangue na pena
seus olhos fixos no vazio do penhasco, cinzas minhas ao vento
a porta do seu coração se abrirá ao contemplar a busca
tardiamente lerá em cinzas de escritos de palavras rotas
meu Amor ofuscado pelo seu olhar que dele se desviou e desistiu
verá o nada que dos meus sonhos restou
e neles todos enfim verá que buscavam te fazer feliz
minhas cinzas ao vento, leituras tardias e perdidas..
evite perder seu tempo
com quem não sabe ler você
com quem faz pouco caso
dos versos de sua alma
com quem deixa de te ler
para ler estórias baratas
de aventuras banais..
Asas quebradas
amontoei escritos
de versos diversos
todos rotos
e sem rimas
fugi para as palavras
em busca de habitat
no âmago do verbo
Amar
quem sabe no verbo
possa te encontrar
me ver livre da prisão
de mim mesmo
onde as asas que
me deste no sonhar
se quebraram
por não te encontrar
e agora me arrasto nos corredores por entre as celas da solidão..
em meio aos nada
tão sutis intuitos,
o arco posicionado
nas mãos do arqueiro
e a flecha que rompe
com o pesado nevoeiro
só consigo desejar
em abraçar a emoção
no teu lindo peito
quando você chegar,
escutar o teu coração
e só de amor falar
acendendo o candeeiro
do Universo para sê inteiro,
olhando para trás
que por mais que queiram
insistir num tempo:
ele não volta nunca mais
não consigo imaginar
mais nada a não ser
naquilo que juntos
somos e podemos viver
neste amor que requer
mais amor do que poder
com razão e em suficiente
silêncio nesta terra
que os homens do passado
caminharam para frente
e os homens do futuro
remam para o passado
nunca por covardia,
e sim para salvar o melhor:
opto o sonho não entregar,
em nenhum jogo entrar,
deixar a tempestade passar
e esperar você chegar
assim olhando para todos
no abismo do destino
deste alto para baixo
virei silêncio e o raio
desta Lua Cheia onde
nunca quiseram me ouvir.
Máquina
Às vezes a vida parece
Uma espécie de máquina agressiva
Uma máquina livre
Feito um pássaro
Cria asas, voa alto.
Perde-se
Deixando mágoas
Em formas de cachoeiras:
Bate e rebate
Nos seixos
Desmancham-nos,
Aos poucos diminuem,
Os torna um ser pequeno
E aos poucos se sentem pisoteados.
Porém, não bem somos
Uma máquina
Mas somos um ser
Capaz de se aperfeiçoar.
As vezes
parece que nada sobrou
e
o que sou hoje
é apenas um sopro de
traumas, aflições
Me pergunto
como antes
me reconhecia,
como antes
tinha meu corpo junto da alma
como antes sabia
o que era no mesmo instante em que me via
Agora
me pergunto
“qual é essa tua nova versão de hoje?”
pois ao colocar meu olhar rente ao espelho
demoro para reconhecer as feições
de quem e̶s̶t̶e̶v̶e̶ está ali
Será que é
a mulher forte que tantos admiram?
a filha que sempre quis ser o sinônimo do orgulho?
a amiga gentil e companheira?
a irmã caçula que súplica por afeto?
a ex que deixou saudades?
simplesmente a mulher quebrada?
a romancista?
a força imbatível?
a intensidade?
apenas a casca do que um dia já fui?
Queria saber
qual a receita de me reconhecer
cara a cara
crua
nua
frente ao espelho
Talvez apenas procura
da cura
em meio a tanto desespero
mas permanecendo em frente
ao espelho
- o que vejo agora
A essência da poesia
Está nas rochas
No som que o mar revolto produz
No silêncio falante da natureza
Naquilo que só o coração sensível o suficiente consegue perceber.
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