Amizades Antigas
Entre o silêncio e a alma
No silêncio encontro a verdade,
Entre ecos de memórias antigas.
O tempo passa, leve e suave,
E a vida se escreve em linhas amigas.
Sigo meus passos, pequenos e certos,
Caminho que escolhi, sem pressa.
No coração guardo os afetos,
E na alma, a paz que me resta.
E que me acalenta
O Último Grito do Velho Mundo — Capítulo I
Ó tu, que escutas as trombetas antigas, que ressoam através dos séculos,
Ergue teu olhar aos primórdios, quando o Verbo ainda repousava em silêncio,
E a semente da Esperança, lançada na terra manchada, germinou entre espinhos.
Desde o momento em que a serpente sibilou sua traição no Éden perdido,
Quando a mulher foi marcada com o destino de um Filho que esmagaria a cabeça do dragão,
(Gênesis 3:15 — o eterno conflito entre luz e sombra, entre o semente do mulher e o veneno da serpente) —
Ali nasceu a promessa que ecoaria como um farol na escuridão do mundo.
Eis que vieram os profetas, vestindo-se da voz do Altíssimo,
Isaías, com seus olhos videntes, anunciou o nascimento do Rei,
O varão que tomaria sobre si as dores do mundo,
Ferido por nossas transgressões, pisado no pó da humilhação,
Mas cujo cálice de sofrimento traria a vida a muitos.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu;
E o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Admirável, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”
(Isaías 9:6)
Ele veio, o Messias prometido, entre os homens,
Vestindo a mortalidade, abraçando o destino da cruz,
E mesmo a morte não pôde retê-lo, pois o terceiro dia rompeu o silêncio do túmulo,
A vitória sobre a morte, a luz que a escuridão não pode vencer.
E os primeiros, na fé primitiva, tomaram para si o fogo do Espírito,
Espalhando a nova aliança como faíscas no vento,
Enquanto o mundo gentio girava sob o jugo dos impérios,
E a sombra da besta se estendia, clamando por adoração e domínio.
Mas as profecias não cessam — o Apocalipse se desenrola em rolos de fogo,
A trombeta soa sete vezes, a grande tribulação se abate,
E eis que o Armagedom se aproxima, o conflito final entre a luz e as trevas,
Onde o Cordeiro e o Dragão travam sua última batalha,
E o Reino eterno será inaugurado, para os que permaneceram fiéis.
Ó tu, que choras pelo mundo caído, não desesperes,
Pois até no último grito há promessa,
E após a noite mais densa, o amanhecer do Reino se erguerá,
Restaurando a criação, abrindo as portas do paraíso,
Onde o homem e o divino se encontrarão novamente em paz.
Não estou mais me prendendo.
Nem às versões antigas de mim, nem do que esperavam que eu fosse.
Estou escrevendo coisas novas...
Sobre mim, sobre a vida, sobre o que realmente pulsa aqui dentro.
A energia mudou. E com ela, minha forma de sentir, viver e compartilhar.
Agora é sobre verdade. Sobre ser inteiro. Sobre não caber onde não
expande. E deixar fluir o que é meu sem medo, sem freios. Se conecta quem vibra igual. E quem não entende... É porque ainda não
aprendeu a se ouvir de verdade.
“Confrontar-se é o mais ousado dos atos. Traz à luz antigas dores, revela verdades ocultas e pavimenta o caminho da redenção interior.”
"Tempos antigos, igrejas antigas."
Tempos modernos, igrejas modernas.
Tempos confusos, igrejas confusas.
Tempos seculares, igrejas seculares.
Tempos ateístas, tempos sem igrejas."
O sussurro do vento nas folhas antigas carrega segredos de um tempo que nunca conhecemos, mas sempre sentimos.
(LilloDahlan)
Escrever é sangrar sem sujar o papel.
Cada pensamento que nasce aqui brota de dores antigas,
de vivências que nunca pediram licença,
de cicatrizes que o tempo insistiu em manter abertas.
Estas linhas rabiscadas são um espelho trincado, quem lê, talvez enxergue ali os próprios fragmentos.
O Preço da Alma Forjada…
Na penumbra cinzenta de um mundo forjado em dores antigas, onde o chão respira o aroma de batalhas esquecidas e o céu chora cinzas de fardos incalculáveis, ajoelha-se a figura imponente do guerreiro. Sua armadura, um manto de aço polido, reluz melancolicamente sob a luz bruxuleante das chamas que lambem a terra. Não é uma rendição, mas um repouso momentâneo, um instante de silêncio antes da inevitável retomada da marcha. A espada, fincada ao seu lado, não é apenas um instrumento de combate, mas um testemunho mudo de mil desafios superados, um eco ressonante de gritos de guerra e sussurros de desespero.
Muitos olham para essa carcaça metálica, para a postura altiva mesmo na prostração, e imaginam glórias incontáveis, vitórias fáceis, um destino abençoado pela fortuna. Em seus olhos, há um brilho tênue de cobiça, um desejo inconfesso de ocupar tal lugar, de empunhar tal poder. Mas desconhecem a essência da existência que se desdobra sob o elmo cravejado. Não há atalhos para a grandeza que se presume, nem caminhos floridos para a fortaleza que se ostenta. Cada fibra de seu ser foi moldada na bigorna da adversidade, cada cicatriz em sua alma é um mapa para lições aprendidas a duras penas.
O fardo que carrega não é visível aos olhos superficiais. Não são correntes ou pesos de chumbo, mas sim a memória de cada sacrifício, o eco de cada escolha dolorosa, o peso de cada expectativa que se depositou em seus ombros. É a solitude de ser o pilar em meio à ruína, a resiliência de se reerguer após cada queda que parecia final. É a consciência de que, para ser quem se é, foi preciso desbravar paisagens desoladoras, enfrentar demônios internos e externos, e, por vezes, renunciar a pedaços de si mesmo que jamais retornarão.
A inveja, esse veneno sutil que corrói corações, não encontra terreno fértil na compreensão profunda. Pois se pudessem, por um único instante que fosse, experimentar a densidade de sua jornada, a amplitude de suas lutas silenciosas, o peso intransferível de suas responsabilidades, cada um recuaria apressadamente, preferindo a leveza de sua própria existência, por mais comum que ela pareça. A grandiosidade que se percebe é, na verdade, a soma de incontáveis pequenos atos de coragem, de inabalável perseverança, de uma teimosia quase divina em não ceder à desesperança.
Ele se levanta lentamente, a armadura rangendo em um lamento metálico que só ele parece ouvir. O peso de sua existência não o dobra, mas o fortalece. E enquanto a fumaça se eleva do chão queimado, e as brasas tremeluzem como olhos observadores, ele avança, não em busca de aplausos, mas impulsionado por uma força intrínseca, uma promessa silenciosa a si mesmo de continuar, sempre, até que a última chama se apague ou a última batalha seja travada. O preço de ser forjado assim, é imenso, mas a alma que emerge dessa forja é indomável, um farol de resistência em um mundo que anseia por luz.
Não Está Aqui
Guardo labirintos de palavras.
Entre sombras e colunas antigas,
mais que livros repousa o mistério.
Sem buscar, mãos tocam
o mais espesso dos tomos,
aquele que murmura entre poeiras:
decifra-me ou devoro-te.
Olhos distantes, o objeto contempla.
Folha a folha, uma alma se abre.
Cada página, um suspiro,
cada linha, um abismo.
Leitura feita em silêncio sagrado,
onde o tempo se curva
diante da persistência.
Mesmo o guardião da palavra
não ousa compreender.
Um menino detém o gesto.
O corpo se cristaliza.
O silêncio se parte:
— Que houve?
Lábios tremem:
— A página… em branco.
Mas eis que o branco se move.
Letras nascem do que se vê.
No convento onde tudo cala,
escreve-se o invisível.
E assim,
o manuscrito respira.
✨ 🕊️🏳️Paz sobre Israel 🇮🇱
Lá onde o céu toca as muralhas antigas, Ecoam orações em pedras vivas. Jerusalém, jardim do eterno clamor, Suspira esperança, em meio à dor.
Sobre colinas banhadas de promessas, Corre o vento que a profecia expressa. Mesmo entre lanças, muros e pranto, Há um Deus que vela — em paz e em manto.
Choram as mães, oram os anciãos, Clamam por paz nas multidões. Mas Deus, em seu trono de glória e luz, Ainda estende os braços por meio da cruz.
Shalom, palavra que abraça e cura, Promessa eterna que o tempo apura. Israel, na palma do Altíssimo está, E a paz verdadeira um dia virá.
Em lembranças antigas ou em sonhos adiante, o agora se esconde num instante. Mas na serenidade calma, há a verdade: viver o presente é a melhor felicidade. No tempo presente, a vida encontra sua plenitude.
Livro: O respiro da inspiração
Talvez me sente no chão, encoste as costas na parede e revire antigas lembranças, memórias dessas histórias que a gente vive no agora,
onde seu ombro, abraço e abrigo, são fuga de uma realidade onde nem eu nem você queríamos estar,
pois no fundo o que nos une, é o desejo da fuga de nós mesmos, de criarmos um universo paralelo particular.
Raízes do Afeto
Nas fotos antigas, desbotadas no tempo,
Sorrisos guardados em preto e branco —
São laços que tecem, silentes, seu assento
No meu coração, como um rio sagrado.
Vejo nas tuas mãos as linhas que herdaste,
O mesmo tremor da avó ao cantar.
No teu olhar profundo, o que me contaste:
Amores antigos a nos sussurrar.
Na mesa posta, na receita esquecida,
No jeito de dobrar o pano de chão,
Vive a ternura de outra vida,
Semente lançada em gerações.
O amor ancestral não morre, repousa:
É seiva na árvore, é voz no vento...
Sangue que flui e não se esgota,
Abraço de séculos no meu momento.
O ritmo das botijas
antigas é escutado
por quem passa pela rua,
Estás sob o meu perigo,
não fazes ideia do gingado.
Só quem é das antigas
paga promessas
estando só ou fazendo
parte de tropa
para o santo da imaginação,
São Campeiro é protetor
contra toda a tribulação,
Rogai por nós e nos protegei
contra qualquer maldição.
Observo a delicadeza do tempo e me deparo a equilibrar-me
nos fios da emoção quando antigas lembranças me vêm a mente como nuvens doces a povoar meu coração.
