Amizade Admiração

Cerca de 20449 frases e pensamentos: Amizade Admiração

a reação de olhar as estrelas é admiração por saber que lá elas sempre estarão brilhando e é lindo todas as noites, mas a estrela é apenas o reflexo de um outro ser brilhante, ela por sí é opaca!

Inserida por WILLKLAUS

A minha admiração pelo seu status, poder, posição social ou dinheiro, é inversamente proporcional às suas tentativas de me impressionar, tomando-os como certeza da conquista.

Inserida por LiAzevedo

Minha maior admiração está nos que mais criticam, porém não conheço nenhum medalhista.

Inserida por JoaoCarlosTeixeira

O amor se manifesta em atitudes, admiração, doação e não em forma de conversas paralelas.

Inserida por karineaxer

''Inveja não é o sentimento certo a ser sentido, mas sim admiração e lutar para conseguir não aquilo que a outra pessoa possui, mas conquistar suas próprias vitórias e suas próprias recompensas''.

Inserida por athos_1

Ao invés de invejar escolha admirar.
É riqueza espiritual valiosíssima você cultivar a admiração por outras pessoas do que envenenar sua alma com a inveja.

Inserida por quintellas

Tenho muita admiração aos repórteres,quando tiram leite de onças.(09.01.18)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Futebol não é lembrado pela bola, e sim a admiração que existe no mundo pela habilidade que o humano pode desenvolver individualmente e na equipe com ela.

Inserida por PatriciaCassEickhoff

A inveja é a mais sincera e verdadeira forma de admiração.

Inserida por EdielRibeiro

Perde-se a admiração, perde-se tudo.

Inserida por YvanMoura

"Amor com admiração é o mais perfeito amor."

Inserida por jussara_marinho

A bondade do campos-belense é coisa para se guardar:as boas lembranças e admiração que temos por ele, não sai da gente (03.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Seja homem, seja foda, seja você mesmo! Ou você tem admiração ou respeito.

Inserida por Stoneandrade

FILAMENTOS DE UM PÔR-DO-SOL ANDRÓGINO (*)
Admirava-o. Não perdi a admiração. Acredito que ela tenha aumentado. O bizarro, é que nunca cheguei a pensar como tudo havia acontecido. Eu era, testemunha ocular de um gesto que o personalizou, ainda que não tenha tido a intenção, seu trabalho bastaria, como bastou. Entre os estandartes da demência e da genialidade, fez-se eterno.
O vermelho deslizava-lhe pelo pescoço, avolumando pequenas poças, coágulos, gosmas, querubins malditos, formas mortas, abortos, abutres, assentados nos pêlos da sua barba. Seu olhar fixo, sem nenhum tremor, como se nada acontecesse, e não fora ele o autor, intérprete, diretor, cenário e palco do monólogo vermelho. A colcha que cobria a cama ganhava nova coloração e forma, pintura primitiva, esvaindo-se das minas da carne, viscosa e quente, contrastando à indiferença do seu olhar, parede e alcova, da emoção. O corpo demonstrando declínio ante a dor não exposta e fraqueza natural, quedou-se devagarzinho, de encontro à cama.
O instrumento cúmplice, banhado de vermelho, parecia um bumerangue aborígene, pássaro apocalíptico da trilogia da negligência. Nós éramos mórbidos epigramas do triângulo em gestação. Cortado pelo gélido pincel, foi-lhe a carne dividida, lembrando o pão da santa ceia, às avessas.
Ela estava arrancada dele, definitivamente separados. Não fiz nada. Senti que não deveria interferir. No entanto, não poderia abandonar aquele momento trágico e sedutor, sem pegar um souvenir.
Quanto tempo sonhei com aquela tarde no Louvre. Lá estava eu, entre dezenas de grandes mestres, todos fascinantes com seus estilos, e rupturas que marcaram época, contudo, queria encontrá-lo, devorá-lo ao vivo, longe das reproduções e slides, que durante anos foram companheiros nas salas de aula. Somente ele, nenhum outro, de tal forma, conseguia desequilibrar-me, colocando-me à deriva emocional. Diante da sua arte, caminhava entre as plantações de trigo, girassóis e moinhos. Nessa viagem, frenesi de quem parte sem ausentar-se, somente retornava a mim mesmo, quando os alunos em coro, chamavam-me.
Andando pelos corredores do Louvre, escarnavam-me o olhar babando as gosmas saborosas das retinas, Delaroche, Velasquez, Picasso, Gaugain, Renoir, Monet, que me provocou compreensível – breve – parada. Ele, de certa forma, bordava as lantejoulas do meu frenesi. Continuei a busca, com a certeza da sua proximidade. Subitamente, como se algo, chamasse-me a atenção, tocando-me às costas, virei-me, e o paraíso descerrou as cortinas – a luz amarela – estrela vésper da sua pintura, mergulhava na umidez vermelha dos meus olhos.
Ignorando as pessoas em volta, perdendo com mais intensidade a noção do tempo, ao êxtase tântrico pictórico, minha alma alada, já não era alma. Era um arco-íris pousando no útero da tela, onde fiquei, até que uma voz – sempre elas – trouxe-me de volta para o outro lado – a terceira margem do rio do tempo – ao insistir que estava na hora de fechar o museu.
Saindo do Louvre, meus olhos garimpavam o transe. Na indiscreta verticalidade do abismo, encontrei o metal cortante. Minhas náufragas, suadas digitais, revelaram a dissimulada atração. Ao guardá-lo, no bolso esquerdo da jaqueta, forte era a sensação de Ícaro, cujas asas a monotonia, não mais haveria de derreter. No balanço do meu andar, o metal batia e voltava sobre meu coração, como chibatadas, açoitando a dolorida ansiedade.
A uma quadra do hotel, resolvi parar num café, escolhendo uma mesa na calçada. Após a primeira taça de vinho tinto seco, vejo-me novamente em seu quarto. Ele com o instrumento em riste, no topo da orelha, não ousava dizer absolutamente nada. Quedou silente. Os músculos de sua face e seus olhos eram os mesmos bailarinos paralíticos, completando a alegoria do hiato, antecedendo ao gesto. Sua mão, única expressão de vida, desceu num frêmito impulso guilhotinador. Um desejo irremovível de amputar. Em queda, as gotas de sangue eram filamentos de um pôr-do-sol andrógino.
Sentado no café, o garçom perguntava-me se queria outra garrafa. Pedi a conta, ao mesmo tempo em que apalpava os bolsos da jaqueta.
Chegando ao hotel, peguei a chave, tomei o elevador. Dentro do apartamento, ouvi o farfalhar das asas de dois pássaros vermelhos, fui ao lavabo, postei-me frente ao espelho, retirando, primeiro do bolso esquerdo da jaqueta, o dócil e inofensivo cortante metal. Depois foi a vez do souvenir. Ao empunhar o metal sobre minha orelha, no canto esquerdo superior do espelho, Van Gogh, observava-me passivamente. No mármore do banheiro, a orelha de Van Gogh, já não estava sozinha.
(*) EUGENIO SANTANA é Jornalista, Escritor, Ensaísta, Biógrafo e Redator publicitário. Pertence à UBE - União Brasileira de Escritores. Colaborador da ADESG, AMORC e do Greenpeace. Autor de nove livros publicados. Gestor e fundador da Hórus/9 Editora e Diretor de Redação da Revista Panorama Goiano.

Inserida por DraJaneCostaRebello

O amor não muda com o tempo, ele continua igual ou maior, sem contar a admiração que é conquistada com o tempo. O que muda são olhares, os toques, o mistério,quando a pessoa se acha no direito de ser intima demais, muda-se o beijo! E acaba-se o desejo. Fim

Inserida por Lu_Correia

Todo sentimento puro tende ater de mim uma profunda e grata admiração.

Inserida por TiagoAmaral

Quando a admiração escorre pelos olhos é sinal de que o amor já morreu no coração.

Inserida por PriscilaMurad

Talvez eu não seja aquele que em vossa mente conceberdes, com notório e digno de admiração fulgor
A criação que é, sente e fala de imaculados entusiasmos eventuais, não banais Improfanáveis como o próprio amor

Inspirado em anseios que em teu interior tu retinhas
Criatura controvérsia haverdes projetado nas dimensões de tua avidez
Tecerdes em linhas finas de ideais a famígera teia das utopias

Decerto haja uma maior dose de complexidade
Motivo de minha contradição
Outrora até me deixara revolto
Hoje proclamo, me nutriu de gratidão

Aquele que por ímpeto fala
Por aspirações cala
Por emoção age
Por receios omite
Quiçá nem seja assim tão triste

Avanço, sempre o avanço
Eis a palavra d'ouro
Que à mim sempre interessa
De conquistar eu não me canso
Por existir sempre me envolvo.

Inserida por lucasmcorreia

O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. A admiração muito perto do desprezo. O interesse, da falta de vontade. A arrogância, da humildade. A beleza, da feiura. O desejo ardente, do "não tô nem aí". São a frente e o verso da mesma moeda, da paixão, da vida, dos sentimentos. Já no caso do amor, o seu oposto não é o ódio, e sim o nada me diz, a total indiferença.

Inserida por iracema_f_n_romano

Ah! que "admiração invejosa" de Garcia Lorca...
Fez com as palavras o que nós pobres escrevinhadores
perseguimos incansavelmente:
"fez possível o impossível" !
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin