Amiga Vou Sentir Saudades
Eu quero voltar
pra matar a saudades,
reviver o revivível...
diga-me que isso é possível.
Não quero o invisível,
tampouco o indizível...
só quero aquele momento
perdido no tempo...
só quero voltar
e
matar a causa desse sofrimento.
Fim
Hoje tudo em mim é saudades.
Ponteiros sem rumo apontam uma vida fora do prumo.
Não há magia nos minutos...
Só há horas partidas em mil pedaços perdidas.
Dia e noite confabulam entre si palavras vazias...
Não há sonhos... não há alegrias..
Na verdade, não há dias...
Só noites seguidas de outras noites sempre mais frias...
A cada segundo tudo se cobre de mais e mais nostalgia...
Não há mais poesia...
Só uma vida estragada... cortada em fatias.
Ah essa saudades que a cada dia aumenta...
uma saudades que não compensa.
Saudades do teu sorriso lindo
Saudades de você em minha direção vindo.
Saudades do cheiro do café...
Saudades do seu cafuné.
A porta bateu.
Meus olhos da janela foram seus passos seguindo...
O cheiro do café no ar sumindo...
No mundo você desapareceu...
E essa saudade sem fim em mim nasceu...
saudades que me nauseia... saudades, de todas as palavras... a mais feia.
Quantos versos escrevi
sobre a saudades que de ti senti?
Perdi a conta...
infinito de ponta a ponta.
Hoje passou...
o amor que era acabou
Virou poeira no vento...
não há em mim de ti um único pensamento.
Hoje minha única saudades é do que contigo não vivi.
Um pouco de felicidade
Tento segurar com as mãos um pouco de felicidade...
Mas tudo são saudades.
Passam em minha mente filmes de nossa trajetória... nossa história.
Falas eternizadas no passado
Ruídos arrastados.
Voos de esperança
que vem como ondas do mar...
Espero com toda a esperança que um dia voltes a me amar.
Saudades
A tarde passa lentamente.
O dia aninha-se nos braços da noite.
Pássaros cantam sem tanto alarde.
E eu... eu apenas contemplo.
Não há mais lamento
Tu te foste...
Outros braços te abraçam
E eu sorrio... sonho:
são os meus lábios que sentes
é o meu calor que te aquece...
Tu, de mim, jamais te esqueces.
Sonho... aos poucos umas lágrimas rolam dos meus olhos...
Silenciosamente... Sinto saudades.
Uma tristeza tão grande
Fecho lentamente meus olhos.
Trago pra bem perto as lembranças...
Saudades daquele tempo
Em que viver era tão leve... era como ser eterna criança.
O aroma do perfume.
Nos lábios do mel o sabor.
Emoções à flor da pele...
Tão lindo esse meu primeiro amor.
Hoje uma vontade imensa de para trás ir...
Pra dentro de um forte abraço
Meu primeiro amor trazer...
Olhar em seus olhos... sorrir um eterno sorrir.
Fecho os olhos.
Não quero ver ao que ao meu redor agora está.
É uma tristeza tão grande...
Pouco a pouco se diverte ela em me matar.
Desabrochar
Olhos lacrimejam de saudades.
Tanto tempo ficou pra trás perdido nas sendas do tempo.
Um amor tão lindo enveredou na sombra de um anoitecer e se evaporou...
Olha sua face no espelho.
Reflete solidão.
O sol acabou de nascer, espreguiçou-se nos lençóis do alvorecer.
Uma lágrima corre pela face.
Seca-a com as pontas dos dedos.
Esquecer o que pra trás ficou...
Eis de conseguir seguir o segredo.
Apagados
Quero calar a saudade.
Saudade dos tempos passados...
Saudades da ausência de meus amados.
Sou a última a resistir.
Sou a última a daqui sair.
Estou em pé.
O tempo parece não querer me derrubar...
Quer me fazer durar e durar.
Então, fico aqui querendo calar a saudade... apagar memórias... enturvecer minha história.
E assim estou.
Vou de momento em momento...
Até estar apagada como poeira varrida ao vento.
Resisto. Mas não sou eu que insisto.
A minha fé
Estou com saudades dos dias de sol...
Estou com saudades do agora que trazia um depois com gosto de mel...
Estou com saudades do seu jeito contente...
Estou com saudades de respirar sem medo do ar que iria sorver...
Estou com saudades de andar por aí e tranquilamente pelo mundo me perder.
Estou com saudades da intensidade da vida.
Estou com saudades de não sentir ansiedade.
Estou com saudades daquele tempo das laranjeiras.
Estou com saudades do cheiro do café.
Estou com saudades do tempo em que o que mais me movia e me mantinha em pé era a minha fé.
Estou com saudades dos tempos em que não sentia saudades...
Estava tudo no lugar certo.
Estávamos todos tão pertos.
O amanhã sempre parecia tão certo.
Saudades de nós dois
Estou com saudades de nós dois.
Deixamos tanta coisa pra depois...
Partilhamos tão pouco.
Vivemos momentos inteiros sem dizer nada.
Nem parece que compartilhávamos a mesma estrada.
Saudades...
Palavra triste.
Saudades...
Por que de mim não desistes?
Saudades do meu Açores
Atravessei o mar...
Nem sabia aonde ia dar.
Aqui cheguei.
Mas meu coração lá deixei.
Quanto tempo faz?
Nem lembro mais...
Da memória apaguei o que por aqui passei.
Diante de mim um mar de azul sem fim...
Passa um veleiro.
Um lenço branco a acenar.
Saudade como veneno em minhas veia a entrar.
Lembranças do meu Açores:
Vila do Corvo onde nasci.
Toda a minha infância lá vivi.
Vila pequenina.
Casas branquinhas baixinhas.
Sobem encostas ruas sinuosas.
Ruas de uma limpeza intensa onde respiro amplidão.
Açor – arquipélago que abriga todo o meu amor.
Há lá um brilho de névoa no ar trazido pelo mar...
que todas as Ilhas está a circundar.
Hoje cá estou – neste Brasil varonil.
Meu coração, porém, lá está onde o mar carrega meu Açores nas mãos.
Somente experiências positivas deixam saudades. Mas as saudades dos melhores momentos nos trazem dor, pois desconhecemos a possibilidade de viver momentos tão especiais como os vagos nas lembranças.
Entenda que as incertezas de viver bons momentos proporcionados pelas saudades, são oportunidades de conquistas e crescimento emocional, para aprimorar-se e mergulhar em experiências melhores que as vividas no passado.
sem lágrimas presas, nem lamentos.
Sinta saudades, lembre-se
do que compartilhamos,
busque aqueles que ainda
carregam nossas memórias,
ria das histórias, sinta falta,
mas deixe-me ir.
Saudades do natal em Portugal, das ruas de Lisboa e de Coimbra, do cheirinho da fumaça da lareira, e do frio que gela a face.
Esse tempinho chuvoso, friozinho gostoso, combina com bolinhos de chuva. Saudades da minha mãe, saudades da dona Amélia e dona Inhana. Hoje, lavando a louça, olhando pelo vitro, vendo a chuva caindo, as lágrimas escorrendo pelo rosto, uma dor no peito e um nó na garganta. Voltei ao passado, senti a presença espiritual, e recordei os melhores momentos da minha infância e da minha vida.
1 ano de saudades! 🥹💔
Na última noite que passei contigo, no hospital, escrevi um texto que eu planejava te dar quando saísse, e esse momento não aconteceu. Eu fui obrigada a incrementar o texto após 1 semana da sua partida com a certeza que o senhor estaria lendo aí do céu. O texto por inteiro provavelmente eu nunca irei publicar, mas vou deixar alguns trechos aqui como forma de homenagem! 👇🏻
CARTA ABERTA AO MEU AVÔ QUE MORA NO CÉU
Avô é mesmo anjo! Avô é nuvem, é nunca ter os pés no chão. Tê-lo por perto é parque de diversões, mesmo que (agora) só na imaginação. Ter avô é ter para sempre aprovação, é ter a única pessoa do mundo que sempre vai te achar a melhor criança que já existiu. Ninguém no mundo vai te olhar com olhos mais doces do que o de um avô. Nem seus pais. E orgulho? Você até sente o quanto é exagerado e injusto tanto orgulho. O engraçado é que isso até estimula a nossa autocrítica. Porque pro seu avô você sempre será a garotinha que Deus enviou para tirá-lo do fundo do poço. E você reconhece que não é essa estrela toda. Avô só tem amor. E eu nunca conheci outra pessoa assim. E nunca o reconhecerei em outro alguém. São 4 doses únicas mesmo no mundo: os avós maternos e paternos.
Cada avô tem um pedacinho que falta na gente, e quando eles vão embora, deixam um rombo no nosso coração que nunca mais se tornará completo. Esse é o preço do afeto: um dia as pessoas vão embora!
Antigamente, eu achava que o tempo que convivi com meu avô Mario não foi suficiente porque foram apenas quase 14 anos. Como se fosse mais fácil de superar se tivéssemos aproveitado mais anos juntos. Mas agora vejo que quanto mais anos convivemos com um avô, menos os anos são suficientes. Nunca é suficiente! Quanto mais tempo ficam, mais fazem falta. E quanto menos ficam, mais nos lamentamos pela falta de oportunidade.
Dia 04/02/22 Deus levou o meu segundo pai, não posso mais ser a garotinha do vovô, e isso dói tanto que arranha a alma. Mesmo que a minha memória não seja lá essas coisas, lembro de tantos detalhes nossos. Lembro que quando eu tinha uns 3 ou 4 aninhos você me buscava na escola e me comprava sorvete, e que frequentemente me proporcionava sobremesas deliciosas. Como também lembro que me incentivou a emagrecer algumas vezes. Da última vez que tentei apostar contigo, você não quis porque disse que eu venceria. Aí descobri que da primeira vez você só apostou porque pensou que eu perderia, mas eu ganhei a aposta. Que danado! kkkkk A pandemia me roubou 2 anos preciosos da sua companhia, e eu nunca vou me conformar com isso. Mesmo com seus 86 anos, você foi embora e me deixou a sensação de que foi cedo demais. Pode ser que seja pelo tempo que a pandemia nos roubou. Ou por tudo que eu ainda queria compartilhar contigo e se tornou impossível. Eu estive cuidando de você no hospital e nem ao menos me despedi apropriadamente ou falei palavras bonitas, porque para mim não seria a última oportunidade, seria só mais uma noite ouvindo as suas histórias infinitas. Após os meus 34 anos te vendo como uma fortaleza, eu tive que me despedir do meu Vô Zé! Nunca existirão palavras para expressar toda a minha gratidão pela pessoa e pelo avô foda que você foi! Agora não posso mais ser a garotinha do vovô, mas um dia nos reencontraremos para você me contar como o céu tem sido, aposto que você fez reencontros pelos quais esperou a vida inteira! Você foi incrível e agora é luz! Eu te amarei para sempre, meu velhinho! ❤️
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