Amiga te Conhecer foi um Prazer
Enganada
Da vida... abandonada emocionalmente.
Dores e sofrimentos diariamente.
Um tempo eternamente corrosivo.
Fez, para viver, o que era preciso.
Lamentos lacônicos...
Sofrimentos em nada resumidos.
Muita dor.
Nada de amor.
Da vida... eternamente traída.
Longa jornada...
Eternamente enganada.
Meu futuro
Meu futuro...
Um tiro no escuro?
Um eixo oposto?
Um gosto ou um desgosto?
Água potável?
Água intragável?
Luz do sol?
Mofo da escuridão... do abismo mais profundo o fundo?
Sombra?
Ou luz que calibra meu caminho?
Âncora segura?
Câmara escura?
Meu futuro...
O que será de ti?
O que farás de mim?
Alargará as fronteiras?
Do precipício a beira?
Meu futuro...
Há algum veredito?
Ou será sempre o dito pelo não dito?
Meu futuro...
Bendito?
Maldito?
Medo crescente do que vem pela frente...
A minha fé
Estou com saudades dos dias de sol...
Estou com saudades do agora que trazia um depois com gosto de mel...
Estou com saudades do seu jeito contente...
Estou com saudades de respirar sem medo do ar que iria sorver...
Estou com saudades de andar por aí e tranquilamente pelo mundo me perder.
Estou com saudades da intensidade da vida.
Estou com saudades de não sentir ansiedade.
Estou com saudades daquele tempo das laranjeiras.
Estou com saudades do cheiro do café.
Estou com saudades do tempo em que o que mais me movia e me mantinha em pé era a minha fé.
Estou com saudades dos tempos em que não sentia saudades...
Estava tudo no lugar certo.
Estávamos todos tão pertos.
O amanhã sempre parecia tão certo.
Esse amor
Um longe... alhures... distante.
Um som que chega de instante a instante.
Uma lua no céu a brilhar.
Um mar... as ondas num ir e voltar.
Amplexo complexo.
União de duas almas raras.
Um beijo, um sussurro...
Vai-se embora todo o escuro.
Estrelas bruxuleiam no céu.
Uma brisa suave a nos acariciar.
Um amor tão lindo como esse
jamais pensei que fosse ganhar.
Meu caminho
Um caminho tão conhecido...
Por tanto tempo trilhado...
Tudo por todo lado florido...
Borboletas, pássaros... tudo com seu espaço bem marcado.
Um velho moinho ao longe...
Não gira... não há vento.
Tudo parado.
Por um momento, sinto-me de tudo deslocado.
Perdido nas curvas da vida.
Achei a entrada com tanta facilidade.
Não encontro a saída...
Por mais que tento.
Não há mais felicidade.
Pergunto-me: ‘quem desejou para mim tanta maldade?’...
Sempre a todos tão bem tratei...
Por todo lugar flores sempre espalhei...
Por que razão hoje são espinhos o que recebo?
Espinhos a quem nunca desejei?
Eu me perdi de vez?
Ou se atrapalhou quem meu caminho fez?
Um mundo do meu jeito
Amanhece.
Nem sempre o percurso e leve e fácil...
O ar impuro e insípido que ladeia meu caminho me inebria… me sufoca
A vida não pode ser só poesia.
Depois da curva, se eleva uma fina neblina a vestir de branco o horizonte azulado.
E eu sigo.
Sou coração errante…
Um mero passageiro viajante.
Estranha rota.
Arte humana?
Arte divina?
Sorte ou sina?
Persigo um mundo desdobrado.
Um cantinho qualquer e que não importe se o dia deu certo ou errado.
Está aí a beleza do viver.
Viver! Sem se importar com o que possa acontecer.
Há futuro, sim
Tento driblar
a inércia do tempo.
Um cantinho no mundo estou a procurar.
No melhor cantinho que existe, minha alma quero pousar.
O dia desponta já, o sol abre seu melhor sorriso ao chegar.
Minha solidão pra bem longe acaba de mandar.
Uma definição de um caminho alegre se apresenta.
O desconhecido no vendaval se dispersa.
O calor do sol mais e mais me envolve...
A alegria ao mundo todo devolve.
Amarro com fios de ouro esse momento.
O que de futuro me resta?
Que flores à minha alegria a vida empresta?
Harmonia enche meus dias
O encanto, como o vento, pra bem longe leva toda a dor, tristezas e agonias.
Penetro caminhos secretos.
Se são curvos ou se são retos...
Não tem importância não.
Consegui ter de volta em minhas mãos...
da minha vida o timão.
Sigo o curso, persigo os sonhos que não, não sonho em vão.
Passos certos
Trevas se dissolvem
Numa claridade dúbia.
Descortino a manhã indolentemente.
Uma claridade triste atravessa as cortinas…
As sombras se desatam suavemente.
Inquieta desenho formas no pó dos móveis.
Uma solidão amarelada pelo tempo.
A cortina faz suaves movimentos.
Sinto que não sou tão forte como imaginava.
A luz não é suficiente pra me dar a força que preciso.
Espreguiço-me.
Viro pro lado.
Vejo o futuro na parede desenhado.
É preciso da cama me levantar.
Tenho no coração toda a vontade do mundo
de sair por aí e passos certos dar.
Essência
Fatigada da existência
Vejo ao fundo trevas crescentes...
Glórias passageiras...
Um barco à deriva.
Névoas a cobrir meu cenário.
Medo de estar a fazer tudo ao contrário.
É a noite afogando-se em chuva intermitente…
Procurando a saída
desta grande encruzilhada que é a vida…
Sinto-me acuada
Quero sarar as feridas
Olhando o passado…
Sinto que fui iludida.
Abro brechas em minha mente.
Vejo laços que me prenderam.
Tento abrir passagem...
Esvaziar-me dos sentidos.
Tento no curso que sigo
encontrar da minha vida o real sentido.
O que tem o tempo pra me dar?
O alívio da brisa?
Calmaria no mar?
Ou um fundo tão fundo que vai me afogar?
POR UM MUNDO MELHOR
Que alegria...
poder acordar todo dia
e estar sempre na melhor companhia.
Minha vida de criança
é feita de pura esperança
acredito num lugar colorido
onde todos estarão bem unidos.
Tenho um pincel mágico.
Vou pincelando aqui e ali.
Te convido, amiguinho querido,
a comigo esse caminho seguir.
Juntos colorindo a estrada.
Juntos fazendo brilhar nossa estrada.
Juntos somos mais fortes...
Abraçamos nosso mundo com muito amor...
Espalhamos alegria, paz e carinho...
Fazemos um mundo melhor pra todo mundo dispor.
Água lamacenta
Esta raiva que arde dentro de mim
é um fogo que queima e não se apaga.
É a barreira que me impede,
de atravessar pontes que me levem ao outro lado de mim.
Preciso descalçar esse furor...
Perigoso inimigo de mim mesma...
Polui de ferrugem minhas entranhas.
Faz-me a mim mesma uma pessoa estranha.
Não há voz de lucidez.
Não há equilíbrio no meu caminhar.
Escorrego até o calabouço
Vejo minha vida nas águas barrentas se afundar.
Poetar
Um pensamento contínuo...
Sensações que de longe vêm...
Ideias bem definidas
que aos poucos vão criando vida.
Partículas de emoções.
Deslizam leves por mim.
Virando palavras...
Poesia concreta enfim!
Reminiscência do vivido.
Lembranças do já esquecido.
Rotina que se repete...
Esperanças de um futuro incerto...
Presente, passado, futuro.
Tudo embaralhado... indefinido.
Poeta e seu poetar...
Vivendo a imaginar!
Há um bater de asas
O sol nasce devagarinho
Seus raios lentamente aparecem por detrás do montes...
Uma brisa suave traz até mim o perfume inebriante de flores...
Mais um dia começa...
Longa será a jornada.
Eu aqui parada... estagnada.
Não tenho forças pra começar o dia...
A noite foi de completa agonia.
Partiste...
Me deixaste tão triste.
Pergunto-me: de que adianta estar pelo mundo se não estás do meu lado?
Meu coração está desconsolado.
A cortina levemente balança com a brisa que entra...
Um pássaro pousa no peitoril da minha janela...
Fica alguns segundos a me olhar com se me dissesse: ‘há tanta vida lá fora’.
Minha alma no peito chora...
Há um bater de asas...
Um bater de asas que me move... meu coração se comove...
Há vida... me decido... vou vivê-la...
Meu coração tão padecido... apertado no peito...
Minha razão: ‘levanta-te... pra toda dor sempre há um jeito’.
Um diário em minhas mãos
Madrugada fria
A vida quase vazia.
Chove lá fora.
O quarto jaz numa penumbra que me arrepia.
Folheio lentamente um diário.
Nem sabia da existência dele...
O acaso colocou-o em minhas mãos.
Sinto-me como se estivesse
um altar profanando.
Dúvida cruel a me assaltar...
Ler ou não ler
aquelas linhas
... tão certinhas?
Olho-o... descuidadamente...
Como quem não quer olhar...
Como que por acaso...
Dou uma espiadinha.
Vejo o meu nome mais de uma vez escrito
naquelas folhas que vou folheando bem devagar.
De partes em partes há datas...
Uma lágrima rola.
Nossos instantes vividos estão todos aí
Meu eterno amor registrou tudo quando ainda estava aqui.
Um novo dia
Amanhece lentamente
As brumas da noite pouco a pouco são engolidas pelos anêmicos raios de sol que surgem lá no horizonte...
Mais um dia em que o frio não será vencido pelo calor do sol...
É inverno.
O céu parece que irá se cobrir de nuvens no decorrer do dia...
Talvez chova.
E as memórias não há momento em que não aparecem.
As lembranças de nós dois estão sempre onde eu estou...
Recordações, sempre as mesmas – tudo o que de nós restou.
Mesmo estando tão longe, sinto-as tão perto.
Ah! Esse mundo deserto em que tu não estás por perto...
A solidão se aninha em meu coração...
Como ontem se aninhou...
É a única a me fazer companhia...
Como ontem me acompanhou...
Passa dia... passa dia... sem nenhuma alegria...
Total letargia...
O combinado era que fosse todo dia um novo dia...
... e que fossem cheios de alegria.
Vida vazia
Vida vazia... tão vazia.
Se esvai aos poucos.
Deixando no mundo um mundo de loucos.
Vida vazia... escorre como água entre meus dedos.
Quero contê-la.
Quero mantê-la,
segura em minhas mãos...
Não a quero escorrendo pelo chão.
Vivo querendo preencher um vazio que nunca se acaba...
Uma busca contínua...
Procurando encontrar nos minúsculos grãos de areia da praia que bordeia o mar.
Parece-me não existir.
Quem é a imagem que o espelho insiste em refletir?
Procuro nos traços do rosto um traço de mim...
Tento me desnudar...
Encontro apenas um vazio sem fim...
Medonha essa longa noite de agonia...
Vida vazia, estou eternamente a te perguntar: ‘Em que momento essa noite insana vai virar dia?”
Agonia...
Agonia...
Agonia...
No teu Porto
Por que me olhas assim?
Não vês? Sou um barco à deriva...
Qual é a tua satisfação
se eu for engolida pela imensidão?
Imensidão do mar...
imensidão das trevas
imensidão da dor
é para tais caminhos que tu me levas...
A quem queres mentir?
Não vês nos meus olhos a agonia
de ir afundando pouco a pouco
um pouco a cada dia?
Por que me roubas dos bolsos o meu pouco de alegria?
Ajude-me a desatar os nós…
todos os nós...
Seja meu Porto seguro
e asseguro... o resultado será bom.
Deixaremos o vento soprar,
a maré nos levar,
a onda balançar,
tudo o que é ruim que está por perto pra bem longe arrastar.
Claro que te esqueci... é tão claro
Agarro o que restou.
Um sopro... que o vento levou.
Estou em queda... voo livre.
Sim, sem paraquedas.
O frio no corpo aquece a alma.
A quem quero enganar?
Tudo está a congelar.
Rasga-se a ferida.
Vida doída.
Abafo um gemido.
Decido: não vou te procurar... não te quero mais.
És apenas um fragmento. Lamento!
Não somos mais os mesmos.
Tomamos rumos tão diversos.
Por que estou eu aqui a falar de ti?
Não cabes mais em meus versos.
Sim, eu me recuso a lembrar de ti.
Eu sei: eu te esqueci.
Calmaria.
Só o cantar de um pássaro lá longe.
Uma nuvem cobre ligeiramente o sol.
As sombras no quarto desaparecem.
Tudo se sombreia.
É chuva que vem?
Um vento forte sopra.
As nuvens vão sombrear outro lugar.
Hoje o sol quer o dia todo todo o meu dia iluminar.
Alma cósmica
Ah! Essa faça falsa calma.
Tens um turbilhão em teus pensamentos.
Empurras-me cada vez mais para um buraco sem fim. Pobre de mim.
Que faço?
Mudo minha rota?
desisto desta calma desesperada que estás tentando me impor?
ou me encaixo nela...
Estou com minha alma cósmica perdida.
Da vida não consigo mais encontrar a saída.
Encolho-me toda.
Dedico-me às escritas amenas?
Apenas a duras penas...
Sinto vontade de chorar até não sobrarem lágrimas.
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