Amiga te Conhecer foi um Prazer
O amor verdadeiro e eterno é de um pai para com seus filhos, os demais são mundanos, estéreis, sem vida...passageiros
Uns preferem alguns anos na cidade agitada, outros, toda uma vida no campo. Para cada existência um ritmo a espera...
ANDARILHO
Sou um ser humano
Como outro qualquer,
Vago pelo mundo sem
Rumo nem direção,
Ando em retas
E círculos também.
Passo por estradas empoeiradas
E no asfalto porque me convém,
Conheci os campos
Aves e animais como ninguém.
Uma enorme quantidade
De pássaros transformando
Seus cantos em melodias.
Nas cidades muitos carros
Barulhentos e fumaça no ar,
Árvores enormes por acaso
Desprovidas de ramos e folhas.
Pessoas, muitas pessoas!
Num vai e vem louco, frenético
Alucinante, parece sem rumo
Sinto-me às vezes no meio deles.
Ando maltrapilho por todos os lados
Beber é um pouco mais fácil,
Para comer se na lata de lixo encontrar,
Não é sempre que alguém de bom coração,
Com um prato de comida para minha fome matar.
Por outras vezes só levo desaforo,
Meu nome é mudado e
De vagabundo sou chamado.
Em dias de Sol
Caminho enquanto posso
Nos campos, nas sombras
Das árvores descanso
Na cidade em qualquer canto
Nos dias de chuva
Tenho água para o banho
Muito difícil um córrego encontrar
E lagoas, nem pensar
Impossível um chuveiro
Para eu me lavar.
Deste jeito caminho molambento
Com roupas sujas e rasgadas.
Mãos e pés encardidos
Cabelos sem cortar
Unhas sem lavar
E dentes sem escovar!
Não tenho calo do trabalho
Os meus são os do sofrimento
Carrego as amarguras do passado
Que hoje geram sofrimento
Não vejo um futuro brilhante
Carrego no peito muita tristeza
Poderia ter tido mais sorte na vida
Mas minha ferida não cicatrizou
Machucada pelo tempo
Que ainda não curou.
Não sei se devo reclamar para alguém
Sou do mundo e filho de ninguém
Um pobre sem esperança
Hoje minha revolta está nestas linhas
Não tenho certeza se critico os governantes
Se contra o governo esbravejo,
Se jogo a culpa aos ricos
Ou porque sou fruto
De uma sociedade perdida
Sinto-me um rato de esgoto
Fedorento e por este mundo perdido
Sem família, amor e muito humilhado,
Até com bandido já fui confundido
Não tenho forças para lutar
Meus sonhos o tempo matou
Meus olhos sem brilho,
Minha vida destruída,
Cair e levantar já não são possíveis,
Hoje sinto minha vida perdida.
ANO NOVO
Um novo ano se aproxima, quanta emoção
Momento de se fazer uma avaliação
Se no trabalho houve participação
Com a família teve dedicação.
Na natureza houve integração
Observou animais em circulação
Sentiu a melodia do pássaro como canção
Teve certeza do inseto como solução.
A água como meio de manutenção
Cuidou da terra com base e sustentação
O Sol como fonte de iluminação
As estrelas e a lua com fascinação.
Sentiu o vento em movimentação
Um nascer do Sol com contemplação
Olhou tudo ao seu redor com determinação
E o Universo como espaço para exploração.
Vamos começar o Ano Novo com imaginação
Refletindo o ano velho com compreensão
Juntos buscar um novo ciclo com inspiração
Afinal, somos uma só nação
Sabe porquê dizem “as coisas vão melhorar”?. Dizem isso pra criar um senso de esperança para continuar seguindo em frente. E as coisas realmente vão melhorar, mas, só vão melhorar pelo fato de já estarem ruins, quando não tiver como piorar mais, e se tiver, vai chegar uma hora que não vai ter, daí, as coisas vão sim melhorar, ou seja, menos pior, porque você já é acostumado com o ruim.
agradeço pelas noites que aproveitamos juntamente, por meio de um telefone. noites que sequer tínhamos noção no que saia de nossas bocas.
hoje tudo que ficou está aqui, no passado, onde eu estou.
Águas de janeiro
Vira o ano e há um novo começo
Não tem preço um recomeço
Chego a pensar se mereço?
Depois de ter tido tropeços.
São as águas de janeiro
Fazendo um saldo ligeiro
Limpando todo o terreiro
Deixando só o verdadeiro.
Reflexo Absurdo da Distância
Todos os rios tem o seu narciso. Imagino as águas de um rio se exibindo para o céu azul de um dia ensolarado. O poema em si, é uma beleza de palavras ricas escritas não a lápis mas com tinta. Belas são as mãos de quem escreve algo que nos faz sonhar. Todos os homens tem o seu rio.
Os rios abandonam os homens que envelhecem distantemente da sua infância.
Sobre algo, um acontecimento só podemos ser e dizer, quando da vivência própria ou testemunho do ato, seja ele qual for.
Em caso contrário, ou incertezas, nem devemos mensiona-lo pra não servir de errôneo exemplo.
A sabedoria é um paradoxo, onde aquele que mais sabe é o que mais reconhece o tamanho da sua ignorância.
Um livro, não importa qual seja, insere-se necessariamente em uma complexa rede de poderes e micropoderes. Como texto literário, torna-se facilmente espaço de acesso e de interdições a competências leitoras várias - fechando-se àqueles que não compreendem seus códigos ou que não compartilham o idioma comum à comunidade lingüística de seus leitores preferenciais, ao mesmo tempo em que se entreabre, nos seus diversos níveis, àqueles que podem apreender alguns de seus sentidos possíveis. Como objeto mesmo, o livro se oferece menos ou mais generosamente àqueles que podem adquiri-lo ou tomá-lo emprestado, ou àqueles que podem suportar ou sentir-se confortáveis diante das estratégias editoriais que lhe dão forma e materialidade. Como depositário de um discurso, na verdade de muitos discursos, o objeto-livro mostra-se por fim interferente e interferido, relacionando-se ao jogo de poderes e micropoderes que afetam a sociedade que contextualiza a sua produção e circulação.
[parágrafo inicial do artigo 'Um livro manuscrito e seu sistema de poderes e micropoderes'. revista Em Questão, vol.12, n2, 2006, p.273-296]
Talvez, quando eu voltar a desenhar de novo já não tenha mais graça nem cor.
Um dia, se eu disser que vou, é porque eu já fui há muito tempo e você nem percebeu.
Nossa moldura está caindo aos pedaços...
No dia em que você gritar mais alto pelo meu nome talvez eu já esteja muito longe pra te ouvir.
Eu gosto do silêncio, mas também gosto da calmaria de uma boa música que nos leva à dançar.
Faz um tempo que a gente não dança.
Faz um tempo que o mundo está em "pause" e a gente retrocedendo.
O mundo anda desamado, doído, mal curado... do mesmo jeito que a gente fica quando o amor da vida vai embora.
Talvez agora tudo faça sentido...
- Cada um de nós é o mundo de alguém que não sabe nos cuidar.
o amor verdadeiro é semelhante a um submarino... Capaz de imergir nas profundezas do oceano, enfrentar a fúria dos mares, cruzar com monstros marinhos e após toda dificuldade emergir intacto se mostrando capaz de enfrentar e superar todos as dificuldades.
A ideia de que um dia se concebeu a existência de raças dentro da espécie humana provavelmente parecerá muito estranha e primitiva em um futuro no qual se tenha realizado algo mais próximo a uma verdadeira justiça social, pois no seu aspecto mais irredutível o que existe é uma só raça: a raça humana.
[trecho extraído do livro 'A Construção Social da Cor". Petrópolis: Editora Vozes, 2009, p.218]
De longe, talvez. Um pouco mais perto…
Quero que saibas de sua beleza.
Tuas sobrancelhas curtas e teus olhos profundos
Expostos assim,
presentes que o mundo
Não deu pra mim
Por pura mesquinhez, avareza.
Quero que saibas de tua beleza.
Teu leve sorriso e teu incontrolável choro de rizo
Me prendem, hipnose.
Tua voz… Teu corpo… Ti!
Saudose,
Tu sabes, não estranhe minha proeza.
Quero que saibas que
Mesmo não sendo eu o escolhido para te ter
Continuarei a te querer,
de longe, talvez. Um pouco mais perto…
Se não entende palavras, gestos te dirão..
Que flerto com o improvável.
Deuses não se apaixonam por nenhum toleirão.
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