Ameniza minha Dor

Quando eu nasci

Numa casinha singela, lá estava ela, minha santa madrinha-parteira, após passar por várias porteiras. Em sua benemérita carreira já havia parido muitos recém-nascidos, trazendo alegria àqueles maridos de tempos indos. Assim as mães se alegravam pelo tão esperado acontecido. Lá estava eu, segundo os relatos; de parto normal, um obeso e piloso quase fatal, tal qual lutador de sumô, assim relatava o meu querido avô. Então o rebento foi crescendo até que um dia a madrinha engordou sobremaneira, e teve a morte por companheira, fora acometida de barriga d’água, com a qual me senti muito magoado. Como pode uma santa daquelas ter padecido assim, fui ao jardim e desabafei com o meu pé de jasmim. Fiquei indignado com aquela maldade e não entendi o porquê duma morte tão mesquinha, já que a natureza é tão rica e dona de tudo o que tem e tinha, e, assim foi lhe dar tão pobre “sobretudo”. Nesta velha concentração lusófona do português vem à contraposição do corretivo da língua a me pedir para colocar uma vírgula antes do sobretudo, contudo, estou tratando de um substantivo-provérbio e não dum advérbio, que nada mais é do que o caixão de defunto qual vem para estragar o assunto. Agora se você não gostou do substantivo-atual, paciência meu irmão, eu também não gostei do que aconteceu com minha madrinha, porém, jamais vou fugir dessa rinha. A vida é uma arena qual somente agora eu entenda, após continuar obeso por décadas e mais décadas, parece que vou padecer indefeso, acima do peso, porém, vou além, não deixarei cair à peteca.

Sou bem idoso e vaidoso, um velhinho levado da breca...
Aí vem a lusofonia fremir ao meu ouvido: Levado a breca...

Ah... Vá se danar, não vê que estou tratando de minha madrinha.

Por que eu nunca consigo ser feliz??? Por que a minha felicidade sempre é arrancada de mim??? Por que eu preciso sofrer tanto??? Eu precisava demais de você! Demais! Eu não queria precisar, mas eu precisava e ainda preciso. E sinto sua falta e sinto a minha falta. Porque quando você se foi, com você meu coração também se foi e hoje só tem um buraco vazio no lugar. Um buraco grande, escuro e profundo que dói muito.

Talvez a culpa tenha sido minha, mas estava muito difícil de aguentar... e quando dói a gente grita mesmo!

Estou Me Vendo Numa Prisão Aonde Liberdade É Algo Ruim, Quando Será A Minha Vez De Voar Eu Preciso Me Expressão De Uma Maneira Boa E Joga Fora Essa Raiva.

De vida
vivida
já tenho mais
de meia vida...
Mas pretendo
viver
ainda muito
nesta minha
vida
a ser vivida...

mel - ((*_*))

Se a minha felicidade dependesse apenas de mim eu séria uma pessoa bem mais feliz mas o mundo gira e se transforma a cada segundo e quase sempre estamos em rota de colisão com mundos diferentes que me impõem outras maneiras de agir para defender minha existência; assim somos todos nós temos o poder de dar e tirar sorrisos com nossos atos muitas vezes chegamos até mesmo a ferir corações ou deixa-los em estado de graça. Destribua sorrisos e colherás felicidade caso contrário te ferirás com teu próprio espinho. Reflita!

Você é meu amor, minha razão e minha loucura.

O amor não me consulta
Não se importa com minha opinião
Não pergunta se eu gosto
Ou não gosto de senti-lo
Cumpre-me aceitá-lo
Tal como é
E consequentemente
Tudo o que dele resulta

MINHA MUSA ADORMECIDA


Ignora, meu bem, os meus sonhos
Dorme tranquila na noite fria
Mas sua alma passeia comigo
E dormindo você sorri, apenas

Beijo sua boca molhada em meu sonho
Beijo seus olhos cerrados de sono
E molho com meu desejo o seu corpo
Enquanto você sorri, apenas

Ignora, meu bem, o meu sofrimento
Cega como a noite está
Mas seus olhos nos guiam no amor

E eu me perco e me encontro
E me esqueço em seu colo
Já que você sorri, apenas

Minha alma é muito sensível
Sempre que fecho os olhos ....
Toco na delicadeza de Deus!

Só não aceito traição da minha bicicleta, pois só ela pode me jogar no chão...

Odeio minha mania de sofrer por antecipação..

Sem essa de borboletas no estômago. Aquela borboleta nunca foi minha, e voou para o corpo de um outro alguém.

Em um degrau debruço minha cabeça e na procura de relembrar momentos em que vivemos. Momentos esses felizes e tristes que soubemos compartilhar incondicionalmente, momentos que por mais obscura que esteja minha mente jamais se apagarão. Mente essa que procura encontrar em palavras jogadas ao vento uma base, uma sustentação para que não se desmorone em idéias banais e melancólicas. Atenho-me a esperança de que na mais improvável das distancias bate no peito um coração que ainda suspirá por mim.

Por que me abandonaste minha querida mulher?

Por que não falaste mais com seu amor?

Oh quanta saudades do meu amor.
Que um dia preencheu com tanto amor a lacuna do meu coração.

O amor meu por ti faz toda a diferença na nossa vida, na minha e na tua.

Grave Senhor em Minha Mente as Palavras de Vida Eterna, Porque Nelas Estão contidas as Palavras de Justiça.

Imprevista.

De sangue enxuto,
nasceste em minha visão.
Em luto, mútuo,
morreste sem salvação.

E quando disseram: pareces triste.
E o que fizeste, olhei, eu sei.
A quem mentistes?
Por proteção, pensei.

Não queres simplórios,
todos os que vêem
não leem os olhos.

Então não existe mais,
esperança por fazer,
o que resta é estar,
viva, por assim dizer.

Quanto julgas meu amor por imperfeito, lhe acanhas o grito em minha morte por letreiros...

No teu calar condoído, me calo em minha inversa prosa...