Amargo
A vida é doce, feito um gole de champanhe
A vida é amarga, feito um gole de marafo
A vida é quente,
como aquela abraço que não se esquece
A vida é fria, como uma ducha de água fria
A vida é fácil, como andar de bicicleta
A vida é difícil, como dar os primeiros passos
A vida é boa, como comer um pedaço de chocolate
A vida é ruim, quando você é triste até o fim
A vida é divertida,quando tudo se torna uma brincadeira
A vida é séria, quando você a leva de forma crítica
A vida e suas nuances, leve a vida como bem querer.
Seja como um artista e faça da vida o seu quadro em branco: Dê vida desenhando como bem quiser, vá a colorir, pinte ela e transforme em uma aquarela de cores belas.
Cotidianos
Vou vivendo meu próprio.
Não escapo aos meus estragos,
Mas sou quem mais desfruta
Meus amargos e doces
Cotidianos.
Só não gostamos daquilo
que ainda não aprendemos a gostar.
Os chineses gostam de tudo:
a necessidade lhes molda o paladar.
Embora tenha lá minhas preferências
muito amargo na vida
eu aprendi tolerar.
O mundo não precisa de mais tolerância, tolerar é aceitar na marra, é como ter que tomar um remédio muito amargo que desce queimando garganta abaixo, e as vezes nem cura o necessário.
Ao invés de conjugar o verbo Tolerar, conjuguemos mais o verbo Acolher.
Nós precisamos é acolher mais uns aos outros.
A ceia
A mesa está pronta!
Ódio, rancor e muito sangue.
O preparo para a comemoração foi lenta.
Passou se quase um ano.
Na mesa o reflexo de uma pessoa gélida e pálida, não há mais coração.
Ela olha a mesa posta, admira com frieza , o jantar está na mesa, não há convidados nessa noite tão sombria.
Suas receitas ninguém provaria.
Na taça o mais puro fel, cultivado nas montanhas das angústias, colhido nas noites sem céu.
A sua direita uma travessa, uma sopa de lamentos, uma entrada delicada que pede acompanhamento.
Pães feito com puro ódio, com a força do horror.
O prato principal, ela não esquecerá o sabor.
Servido em travessa elegante, grande pedaço de desamor, temperado com lágrimas e até com rancor.
Está frio, e sem sabor, mas ela provou.
De sobremesa um sorvete de coração pisoteado e triturado com calda solidão.
Na sua mente ela repassa todas as receitas que usou.
Percebe que de tudo nada mais tem sabor.
Ela olha para o lado e percebe que nada mais ficou.
E nessa grande ceia ela planejou, gostaria de receber um convidado.
No meio do tempero ela veneno usou.
Mas como não tinha convidados ela mesma o provou.
Um dia houve convidado, porém ele nunca mais voltou.
O veneno usado matou todo seu amor.
Nada mais de ceia, nada de amor
Nada de felicidade, ela nunca mais superou.
E num suspiro o jantar se findou.
Renata Batista
26/12/19
O invisível Pequeno Príncipe, ficara feliz, pois lembrou-se de sua frase:
"O essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração."
A dor provou ser sua parceira de anos, a mais fiel.
O amargo do café tornou-se reflexo dos sentimentos.
O ardor nos olhos ao olhar o sol tornou-se reflexo de dias comuns
monótonos e desilusórios, são lemas da canção que soa.
As lágrimas insistem em apagar seus sonhos,
Pequeno príncipe, reescreva seus sonhos.
As lágrimas insistem em tirar seus sorrisos,
Pequeno príncipe, não deixe de sorrir.
As lágrimas encharcaram suas roupas,
Pequeno príncipe, não se resfrie.
E por escrever tanto, ele se despiu.
E ainda, percebeu-se invisível.
Despido e invisível, percebeu-se feliz.
Ele tornara-se mais fiel a si do que a covarde dor que o acompanhava.
O autoconhecimento é uma taça extremamente sedutora com um líquido coralino irresistível que quando apreciado, pode ter um sabor extremamente amargo; e apenas pode ser verdadeiramente degustado; em um local de imersão específico, onde a mesa só dá lugar para um.
Deixar sempre uma porta aberta e livre.
Em nossa vida, muitas vezes nos deparamos com situações e pessoas que em função de alguma coisa ou motivos nunca colocam seus pensamentos acima de uma determinada atitude, sempre agindo por impulso e inadvertidamente sem medir riscos e reações.
Todos nós passamos por diversos momentos e situações que nos fogem ao controle e que nada podermos fazer, ou seja, momentos de grande aflição e muito delicados, sem que, justamente nestes momentos que mais se precisa de calma, razão, procurar não perder o foco e ter o entendimento de não se precipitar, seja em atitudes e muito menos em palavras.
Muitas vezes por falta de maturidade, vivencia, nos precipitamos, agimos a revelia, e o que colhemos depois é muito amargo. Com certeza vem o arrependimento posterior e o sentimento de culpa por não ter raciocinado com calma e procurado a melhor opção.
Atitudes afoitas, sem discernimento e até ao ponto de serem agressivas, e principalmente imponderadas, levam qualquer um de nós a sermos imprudentes e irresponsáveis e agir de muitas formas erradas e sem qualquer razão logica sobre o ocorrido. O impensado cobra um preço alto muitas vezes por atitudes e palavras que são proferidas.
Se faz necessário, seja em qualquer situação, algumas que exija uma atitude rápida a ser tomada, devemos procurar agir sempre com a razão. Uma coisa importante é saber avaliar os prós e os contras, ver todas as opções, procurar ver a decisão de várias formas dessa ou de outra maneira para que aja uma solução possível.
O importante e deixar sempre uma porta aberta e livre para que a intuição certa venha do Alto para tomarmos a decisão certa e que seja a melhor para a solução do problema.
Para certas situações
os conselhos não funcionam,
e talvez nem mesmos
os exemplos, mas as
próprias experiências
sim. Algumas
vezes precisamos passar
pelo fogo para saber o quanto arde.
Mas na vida às vezes
é preciso chorar primeiro
para depois sorrir.
No fim a questão é: será um
riso doce ou será um
riso amargo?
Ah quisera eu que as pedras não fossem mudas...
Que no fundo dos copos encontrasse as verdades...
Que as palavras fossem de fácil entendimento...
E que os amores não fossem desfeitos...
Quisera eu que meus pés descalços não fugissem...
Do tempo que a tudo destrói e forma fuligens...
Que as ilusões não se desfolhassem...
Que os sonhos não perdessem as virtudes...
E que amando só conhecessemos as verdades...
Às vezes uma dor nos desespera...
E a verdade nos engana...
Então o desalento clama...
E a vida queremos que encerre...
Então para que nunca nada se perca...
O desejo cultivamos mesmo amargo e rude...
E diante das auroras que se avizinham...
Para que o sonho viva de certezas...
Para que o tempo da paixão não mude...
Por bem vos quero...
E morro despedido...
Na esperança de um vão contentamento...
Em saber que nem tudo está perdido...
Sandro Paschoal Nogueira
Amargura
Quem me dera sair dessa solidão,
E esta amargura que sonda o meu coração?
Estou aflito pelo caminho distante,
Pois não consigo dar um passo adiante.
E essa escuridão que me fulmina,
Deveras um raio de luz para mim trazer vida?
Preciso restaurar-me a alegria de viver,
Para que eu possa acordar em um novo amanhecer
O que me resta agora é a esperança,
Para que através desta mudança
Minh'alma consiga novamente viver.
"Os pais que não investem em seus filhos na infância, poderão colher amargos frutos no futuro".
Anderson Silva
Meu pai me ensinou quanto mais doce são as palavras de um homem, maiores são as chances do que está oculto seja amargo.
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