Amar a si próprio
Invista em você mesma: amor-próprio é o único investimento, cujo o retorno nunca será menor do que o que foi aplicado.
Amor-próprio é por excelência, a flor da existência humana porque é o único que tem raízes dentro de nós mesmos e se alimenta da própria seiva.
Quando se percebe a importância do amor-próprio, compreende-se que ele não pode substituir nem um outro, mas que pode ser perigoso se na ordem de importância, ele não for colocado em primeiro lugar.
A mulher que faz do amor-próprio o sua estrada, se livra da dor de se perder em caminhos que não são dela.
Não deixe de alimentar o seu amor-próprio, um dia sequer. Fortaleça-o dia após dia. Se você enfraqueço-lo, haverá sempre alguém de plantão, pronto para aproveitar-se da sua fragilidade.
Gato é o maior exemplo de amor-próprio que eu conheço: tratou bem, eles ficam, tratou mal, eles vão embora.
No lugar onde uma mulher perdeu a identidade, a autoestima e o amor-próprio nenhuma outra consegue manter o dela.
O amor-próprio é como uma equação matemática:
Soma a autoaceitação, a confiança, o empoderamento;
Subtrai a baixa estima, o medo, a dúvida;
Multiplica a motivação, a confiança, a força, a coragem, a determinação; e
Subtrai o julgamento, as críticas e a opinião dos outros.
Chique mesmo é desfilar na passarela da vida, de cabeça erguida, segura de que o amor-próprio que te veste foi feito sob medida pra você.
Com uma roupa qualquer, toda mulher se sente em um mundo comum, mas quando vestidas de amor-próprio, se sentem em um mundo só delas.
Mulher é botão em flor e mais cedo ou mais tarde o amor-próprio aflora, a primavera chega e ela desabrocha plena de suavidade e perfume.
Amor-próprio é quando nos amamos ao ponto de não aceitar nenhum amor que seja menor que o que temos por nós mesmos.
Entre todos os amores que uma mulher teve na vida, o amor-próprio é sem dúvidas o mais importante deles.
É preciso um trabalho árduo, paciente e constante para transformar o amor-próprio numa virtude digna de respeito.
Simples de coração
Amor é uma palavra tão sublime que deriva do próprio amor. Apesar de tão antiga segue nova pelos séculos. Imutável, se alonga em singelezas discretas e agrega em seu significado concepções cada vez mais simples. Amor dispensa neons, explicações e holofotes porque em si o amor é fogo que se alimenta da própria chama. Amor é a mais candida das flores que nasce em uma troca de olhares, se ramifica pelo peito, se alastra por todos os nossos sentidos e faz do coração jardim. Amor é a urgência sem pressa que nos transforma em doação e, assim, como a própria palavra, se desdobra em inspiração, revestindo nos de leveza. Amor é tecido sedoso que envolve a pele de dentro e quando o tocamos de fora desliza pela emoção, deixando desnudos os afetos, revelando que em sua multiplicidade afetiva amor não é contradição e que embora com tantos significados a melhor forma de amar é cuidar.
Na mulher que tem amor-próprio, o potencial de realização jamais se extingue. Talvez por isso ela seja tão menos vulnerável às opiniões alheias e influências externas, que as outras.