Amante Virtual
O mundo está cada vez mais virtual, as amizades, o amor, o bem e o mal. Mas a vida ainda procede no mundo real, onde as coisas acontecem, e as pessoas fazem suas escolhas, pela verdade e o bem, ou em favor da mentira e do mal.
A lixeira mental é como a virtual, não tem a capacidade real de desintegrar os problemas... Para estes, somente as soluções...
NARCISO É EXTROVERSO NO ESPELHO QUE REFLETE A BOLHA VIRTUAL
As inúmeras madrugadas, espargidas no tic-tac das horas e sob o compasso das navegações virtuais estruturou uma bolha virtual sobre o navegante internauta. Ressinta-se que as imagens geradas no espelho, antes de repercutirem resultados positivos, refletiram um narcisismo extroverso, que exalta o individualismo, colidente com a marcha existencial, pontuada de diferenças sociais, que desafiam a articulação da solidariedade e tolerância na insuperável coexistência humana.
Reconhece-se por meio de lições filosóficas consolidadas que: “Ninguém é o centro do universo” e, nem tampouco, detém todos os conhecimentos, informações, para se sustentar numa perspectiva de autossuficiência. Isso se dá, acredita-se, para que a interação humana seja uma realidade, permutando informações ou produtos, e, enfim, suprindo aquilo que ainda não possui. Neste âmbito coletivo de ensaios existenciais, não obstante, depara-se com a opção de vidas no insulamento, a exemplo dos monges e ermitões. Ressalte-se, porém, nesta vertente, que o mínimo de gente, esses necessitam para garantirem as suas sobrevivências.
A vox populi continua ofertando lições gratuitas e, por isso, talvez, permaneça com o rótulo de clichê. Dela, não obstante, se colhe o axioma que ensina: “a união faz a força e “duas cabeças continuam pensando melhor que apenas uma.” Constata-se, nessas máximas, de forma ratificadora, que as grandes conquistas, descobertas, foram frutos de esforços de muitos. Aliás, grassa refletir, que nenhum combatente, sozinho, venceu os conflitos bélicos.
Exsurge, neste âmbito do coletivo em face do individual, enquanto necessário, a adoção de cautela, amiúde para evitar interpretações equivocadas, julgamentos preconcebidos e, mormente, não equivocar-se o solitário com a solidão. Há pessoas que gostam, e até necessitam de solidão momentânea para seus estudos e reflexões, no mesmo passo em que, de outro lado, há pessoas solitárias que conduzem felizes suas existências, apesar da ausência de humanos.
Cabe ponderar, neste viés da individualidade, que a superestima de conhecimento, com o ego inflado de informações, a partir das relações virtuais, estruturou em muitos a bolha da exceção social. Esse fato, com pesar, se dá semelhantemente a uma fase obsessiva de fascinação, onde o ser se isola, acreditando saber mais que todos, ou o suficiente para não necessitar mais de vida social.
Consigne, que o paradigma da nova era entre os povos tem sido o pessoalismo, num monólogo virtual, orquestrado sob a quimera de que tudo que se necessita está logo à frente na rede virtual de comunicação. Ressinta-se, que muitos ignorem que o humano é um ser eminentemente social, que necessita interagir, permutar informações, coexistir afetivamente com o sexo oposto ou não, inclusive para ampliar o sentido da sua efêmera existência.
A imagem da bolha virtual, sob a âncora da individualidade, que se reflete no espelho, não é o narciso da beleza que se propugna, antes projeta o ilusionista. Insta ponderar, aliás, que os sociólogos e humanistas admoestam que ninguém consegue viver só. Essa lógica encontra álibi entrementes na seara embrionária dos humanos, haja vista que todos nasceram por consequência biológica de, no mínimo, uma mulher e um homem.
A internet afigura-se a mais expressiva fonte de pesquisa que se dispõe na atualidade. O encurtamento das distâncias é uma realidade, mas não se justifica tantos internautas presos à navegação, quando se distanciam do calor humano. Pondere-se, que possível é ter uma vida prazerosa, simultaneamente com a assessoria da rede virtual de comunicação, sem excessos, com tempo para família, amigos e, acima de tudo, para apreciação da mãe natureza, que continua ofertando lições gratuitas acerca da arte de bem viver.
Abraço Virtual
Um abraço virtual, para todos meus amigos
e parentes, já que eu não posso abraça-los
Nem mesmo pessoalmente.
"E quando a tristeza e a solidão
resolverem te visitar, receba meu abraço,mesmo que virtual,
pra deixar seu coração quentinho."
Viver sufocado e com medo de falar a verdade. Fugir as vezes para o mundo virtual tentando esquecer a angústia que tanto te abate. Seria amor ou obsessão? Domínio ou culpa?
Num mundo tão virtual será difícil encontrar pessoas preparadas para uma experiência tão real quanto viver.
Amadurecer é entender que o virtual não poder ser a razão principal daquilo que somente a realidade pode expressar. Um abraço vale mais que uma curtida, um aperto de mão é mais significativo que um comentário online. O "olho a olho" traz mais verdade que o "amei" na foto publicada.
Tolice é se deixar levar pela popularidade virtual e menosprezar o Real que está diante dos olhos com sentimentos mais intensos. Reveja em que ou quem você está depositando suas emoções para depois não reclamar de desamor ao seu respeito.
Poesia: Tecnologia da informação
(Fragmento)
(...)
Cada um se individualizou,
No mundo virtual.
Hoje até com o próximo,
A conversa é via rede social.
(...)
Ando cansada deste mundo virtual tão repleto de idealizações, perfeições e felicidade extrema. Lamento pelas pessoas que pensam que isso é verdade e ficam buscando (em vão) este cenário perfeito que não existe.
A arquitetura se modificava, os modismos iam e vinham, tecnologias surgiam a todo vapor virtual, cada qual se ocupava com suas ocupações.
AMIZADE VIRTUAL X REAL
Verão quem são os de verdade
Matemática da realidade e números cheios de falsidade
Descobrir o segredo da amizade é arte
Muitos com maldade, poucos com intimidade
Na sequência de prioridade
Qualidade é a primeira parte
Quantidade só no aplicativo do Mark
Ânsia para descobrir esse enigma
Alienado por essas algemas
Admita muitos nem querer ver a legenda
Grande maioria vive de curtida
Realidade nada vivida
Na rua não tem nada de empatia
Ninguém compartilha
Dois cliques na tela é para ver sua descida
Escolha a dedo os que fazem a diferença
Os ninhos de cobras querem sua sentença
Alimenta e ame na perseguição
Respeite, cada um tem sua opinião
Universo fornece sua plantação
Se plantar o bem colherá iluminação
Verá todos entrando em contradição
Futuro não está nas suas mãos
Resposta dessa aflição
Vem através da meditação
Escolher com atenção
Os bons permanecerão
Já os que são colegas se manifestarão
1, 2 e 3
Como diz salmos 23
Inimigo comigo não tem vez
Oásis em meio ao caos, nada banal
Óculos invisível, meu sexto sentido
Escolhendo amigos
Eu sinto, os que verdadeiramente estão comigo
Familiares destroem o vírus, prestarei honestidade até o fim da vida
Cai de paraquedas, passei pelos obstáculos estou na aquarela
De quinhentos sairão as críticas dessa poesia
Não importa, sou feliz com os 5 que estão comigo todo dia
Foi necessário uma pandemia para alertar que estamos em plena era virtual e que os tempos dos papéis acabou. Quem tiver preparado vai seguir em frente e os demais, vão ter que recomeçar ou desistir.
Meu mais carinhoso abraço de boa noite, de alma para alma, a cada amigo real, cada amigo virtual e também àqueles generosamente decidiram acompanhar-me como leitores ainda que sem o vínculo de perfil a perfil.
Que sintam a presença amorosa dos amigos espirituais, os quais velam por nós em nome do Pai Criador. Feliz e abençoada seja nossa semana! Que seja de paz, de alegria, saúde, amor, esperança e trabalho construtivo no bem!
Jamais esqueçam que mesmo a delicada e fugaz luz do vagalume ilumina a escuridão, por isso, semeiem o bem por onde passarem, pois isso será luz distribuída por suas mãos.
Grande beijo!
A escola virtual é ideologicamente a mesma platônica, sou a favor, pois não pode acabar de uma só vez! Este é o procedimento didático que me previne há anos, incompreendido, porque as coordenadoras pedagógicas não conhecem a metodologia platônica: "Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um." (Platão ). Ao fim por etapas! CiFA
Quando eu jogava videogame, eu estava num mundo virtual onde eu estava detonando alienígenas e ignorando o mundo ao meu redor. Era o único lugar onde eu encontrava conforto e paz.
ESTIMADO/a Amigo/a/Leitor/a/Apreciador/a/Visitante Virtual, mas tão REAL…
Obrigado, estimado/a visitante;
Que andas a ler a minha poesia;
Pois nela, está tudo o que em mim havia;
E tão há, para a ti dar, em este instante.
Espero jamais te desiludir;
E muito menos, roubar o teu tempo;
Fornecendo-te em ela, um alimento;
Pra obrigares: mal a de ti fugir.
Oxalá, que o meu nela aconselhar;
Alcance em ti, o que para mim desejo;
Neste de ambos, pra ti, tanto entregar!...
Por de mim, haver nela um tanto dar;
Que faça em ambos, haver um ensejo;
Que implante em nós: um de ambos bom gostar.
Com Carinho;
O amor, quando se instala, seja presente ou virtual, é sempre arrebatador, espiritual e até carnal...
Depende como você o aceita, crê e retribui...
Perfeito seria se o mundo virtual fosse como o mundo real, poderíamos escolher a cor dos olhos, nosso tipo de cabelo e corpo, e o principal, nossa história.
"Mundo virtual x Mundo real"
Em pleno século XXI, a tecnologia na ponta dos dedos, é significado de impaciência, nos tornamos pessoas impacientes no lhe dar com a vida real.
Tudo está do outro lado da tela.
Quer pedir algo pra comer?
Não precisa nem ligar mais.
Quer ter uma conversa agradável pra desestressar da rotina?
É fácil.
Quer pesquisar, estudar um determinado assunto?
Tudo está lá, mastigado, não precisa nem ler um livro, só ouvi lo.
Uma música legal?
Também está lá.
Mas o que fazer com a realidade do convívio longe das telas?
Como encarar o dia a dia dos relacionamentos?
É muito fácil conviver com os amigos virtualmente, e mais fácil ainda ter um relacionamento com alguém através de uma tela, as pessoas não trarão problemas reais de convívio, todos serão exaltados pelas suas lindas palavras de apoio e positividade, todos são seres perfeitos, escondidos atrás de uma tela, stalkeando, se comparando em uma competição de likes,
Será que demos um passo a frente e dez para trás?
Porque o que observo na maioria das vezes é que nos tornamos pessoas impacientes, se o real se torna real de verdade, não há mais tempo para proceguir com aquilo, pois dá muito trabalho, então é melhor correr para o virtual novamente, onde as pessoas são perfeitas, amáveis, sem problemas e compreensivas das nossas tormentas e frustrações.
Quem nunca usou a frase: - ahhh deixa pra lá, vai passar, vamos falar de coisas boas.
E as coisas nem tão boas? Falamos quando? Dividimos quando?
Um problema a menos para ter que lhe dar, e assim vamos passando apressados pela vida.
Vejo que a maioria das verdadeiras amizades, que os verdadeiros casais, tiveram a oportunidade de se construírem longe disso tudo, longe dessa nossa "bendita" tecnologia do afastamento.
Temos tudo na ponta dos nossos dedos, mas será que sabemos o que isso tudo significa?
Será que notamos o quanto nos isolamos e vivemos fragmentados nas relações diárias?
A tecnologia nos serve para nos emburrecer na maioria das vezes, pois um ser humano que não é capaz de ser saudável na sua vida real, não aprendeu nada sobre o que é viver, e vive tão somente da aprovação de um clique em uma postagem, em uma foto especial que tirou sei lá onde, de um comentário de elogio que faz seu ego explodir de prazer, por ter uma vida "perfeita", por ser uma pessoa julgada como inteligente, por ter às 24 horas do seu dia ocupadas só por coisas legais e atrativas, lugares bonitos, pessoas sempre sorrindo, perfeitas e felizes, por seu trabalho ser o mais gratificante e estigante do mundo.
Quando é que vamos acordar e voltar para a realidade?
As pessoas ficam tristes, preocupadas, doentes, chateadas, acordam descabeladas, de cara lavada, de pá virada, e daí, isso é vida real.
Ás coisas não são só flores não, e que bom, pois se não seria tudo tão chato e monótono que não seríamos capazes de ter um aprendizado de verdade.
Precisamos parar de criar personagens para esconder quem realmente somos e talvez assim voltaremos a ter relações que nos farão crescer como indivíduos, parando de viver do superficial!
