Alma do Guerreiro
Camille
Deixa dizer-te os formosos cânticos do meu coração
Que a minha alma tanto repulsa pela emoção e pela dor
Foram moldados com carinho, ternura, brandura, zelo e amor
Petrificados na ânfora de Atena com a força de uma paixão
Camille, tu que viajas nas cataratas eternas, deleitando-se
Nem de longe esquece-te do imponente ser de garras e rugido
Oh minha sonhadora: de mechas loiras, ruivas e traje brunido
Quero viajar para sempre nas quedas celestiais, acariciando-te
Tu matastes a morte com a flamejante espada da esperança
E me destes a vida, criando um paraíso que nunca poderei igualar
Cravando o sagrado opúsculo nas areias do Chronos hodierno
Por ti, sofro nas mãos cruéis e perversas do soldado da vingança
Tudo para cavalgar pela última vez, rumando para o reino basilar
Unindo-me para coabitarmos no paraíso cróceo, flavescente e eviterno
Te desejo..despudoradamente,
Penso em ti e enlouqueço,
Anseio por teu corpo, tua alma e teu desejo,
Sou como um violão com as cordas quase a romperem-se,
Sou toda...
O charme é algo que vem da alma, aparece no brilho dos olhos, no sorriso, no jeito de se vestir, falar e gesticular.
Nos ombros há um duro fardo do peso da alma que passou pelo sofrimento e aprendeu as lições da vida.
Alma vazia
Cheia de segredos e medos…
Antes os passos firmes,
cheios de ousadia deram lugar
ao desespero, aflição, receio…
Procuro no horizonte o olhar.
Casa onde habitas, é lá que
desejo estar…
O céu me acolhe,
mas me liberto no simples
mergulho no mar.
E a cegueira que cega os olhos,
não é capaz de cegar a visão da alma.
O abstrato ainda é o essencial,
mas é preciso ser emocionalmente inteligente
pra perceber a grandeza de um gesto
que em silêncio se revela…
E nesse silêncio ensurdecedor, se manifesta.
E nessa urgência de ser ouvido se cala.
Porque a linguagem da alma é SILENCIOSA…
De volta ao mundo desconhecido
Percorro o labirinto de minha alma,
na busca constante da minha PAZ.
Procuro insistentemente minha calma.
Dores antigas me visitam,
Cicatrizes que têm nomes.
Marcas profundas, que nem o tempo
e a distância conseguiram resolver,
Tento de forma desesperada remover.
Sufoco, mas prossigo.
Passos cansados. Gostos amargos.
Indo em busca de mim.
Em que caminho eu me perdi?
De Cara Limpa e Alma Podre
Tem pessoas que tem uma alma
que parece um esgoto. Podre!
Mas a cara é limpa para disfarça
suas maldades.
Antonia Diniz
A poesia pulsa no sangue
A poesia pulsa na alma
A poesia pulsa no coração
A poesia é calmante
A poesia é doce e sal
A poesia é o sol é a lua
A poesia dança, ama
A poesia faz amor em muita cama
A poesia se apaixona e odeia.
Ela mata, ela fere
A poesia é o mar envolto
A poesia é a areia na praia
A poesia é o ser humano
A poesia é a criança
A poesia é o sol nascendo e si pondo
A poesia é alegria, tristeza, politica, safadeza.
A poesia é delicadeza.
A poesia é imensidão, infinita, universal
A poesia é o nascimento é a morte
A poesia é a noite é o dia
A poesia é vida.
Esse poema está a minha segunda antologia, publicada pelo Beco dos Poetas
Habito na solidão dos teus passos.
Habito nos teus silêncios.
Habito na tua alma vazia.
Habito na solidão do teu coração.
Habito no teu corpo, nas tuas emoções.
Habito em ti o tempo todo.
Habito suavemente…
Silencioso.
É a tal mistura…
Você pra mim é Amor de alma.
Cumplicidade.
Admiração.
Respeito.
Orgulho.
Desejo.
Um pouco de tudo…
