Alma de Criança

Que viva em mim eternamente a alma de criança,
para que no crescer das minhas raízes brotem e floresçam a ternura e o doce aroma da infância.

Hoje é dia de lua crescente!
Então...
Deixa crescer...Deixa!
Deixa crescer a flor!
Deixa crescer os sonhos!
Deixa crescer o Amor!
Deixa crescer a Magia!
Deixa crescer a paz!
E observa em silêncio o que o Despertar faz...!
Evoluir a Alma nos faz de novo criança...
Experimenta provar de novo a pureza da infância...!

Se não acessarmos a nossa criança interna e eterna não sobrevivemos.

Seja como for alimente os sonhos da tua criança interior.

Ridículo e triste é deixar envelhecer e enrugar a Alma.

Maturidade é você deixar a criança que existe dentro de si criar asas de vez em quando e voar. Porque seriedade demais envelhece o corpo e aprisiona a alma.

⁠ETERNA CRIANÇA

Gostaria de ser uma eterna criança, para não entender os problemas de gente grande. Ser criança é ter esperança, é brincar, é correr sem se preocupar com o amanhã. Eu devo ser uma eterna criança, porque tenho esperança que tudo vai melhorar, e que as doenças da vida vão passar. Quando a gente cresce os problemas aparecem. Ser gente grande é ter
responsabilidade, resolver até os problemas da alma, e isso machuca, mas com isso a gente cresce.

⁠A cura da criança interior e de feridas emocionais, é praticamente uma escavação arqueológica.
Requer paciência na hora da escavação e da cura.

"Não perca sua alma de criança.
Mau humor nada tem haver com responsabilidade ou imaturidade"

⁠A alma de uma criança inocente é pura e humilde, a ponto do próprio Rei Jesus aprovar.

⁠Século De Mãos

Cada criança que nasce é um tumúlo,
Que se abre no útero da sepultura,
Da consciência intra-uterina da alma humana.

Nascer é ser parte do fatídico da vida.
Viver é provar que a degradação não é congênita.

Ó caminhos da existência sobre a vereda da morte!
Ah, mãos da minha infância!
Da infância que ainda hoje sou.
Da adolescência que não tive.

Mãos que sustentam outras mãos.
Ah! – Deus! Deus! Deus!
Por que ainda fecunda-nos com mãos infantis?
Mutilações, substituições! – E sempre novas mãos!

E quanto a mim, que sou outra criança?
Então é uma criança a cuidar da outra?
Deus! – Há na terra um pacto de mãos.

As mãos infantis ardem!
O dramaturgo da vida é Deus.
Minhas mãos estão cansadas de tanto rezar! Abro-as!
Renego a tudo – Aos gritos!

– Mãos oriundas da criação do orgulho a dois.
Progenitores de séculos de mãos!
Não, eu não preciso de mãos para me proteger.
Talvez precisasse de Deus...

Mas cadê Deus? Onde está Deus?
As desgraças sempre foram distribuídas entre as mãos humanas.
Eu estou sozinho e o evangelho sumiu.

⁠Sonho em ter alma de criança,
mesmo que meu corpo adulto,
já não consiga acompanha -lá
pois, a alma inocente que terei
saberá compreender e me
ajudará seguir em frente"

⁠"Quando era criança eu
chorava de saudade das
pessoas que eu gostava
sem entender o sentimento
Hoje eu sei que ela é a
válvula de escape pra aliviar
as dores da alma quando as
lembranças maltratam"

⁠Apesar de a minha alma ser antiga, habita nela uma criança.

"Chegue perto de uma criança cega, ela pode ver sua alma."
-Mark Back

Precisamos ter a cabeça de um adulto e o espírito de uma criança.

Quando se tem alma de criança o corpo não se entrega as marcas do tempo.

Tristeza é ver uma criança jogada num mundo de desesperança
Mundo esse que muitos falam de amor e vivem somente na dor
Eu procuro a beleza mas o que tenho visto é pobreza e o que nos faz falta é a nobreza de alma .
25/08/15

A alma deve se manter jovem como uma criança para que cada momento tenha a beleza da primeira vez que ocorreu.

Apenas quem traz ainda na alma
a pureza e o olhar de uma criança
consegue ver a vida e o mundo
com amor, mistério e esperança!

"Uma lagarta vira borboleta, um velho transforma-se em criança... O tempo completa o seu ciclo, volta aos começos. Assim é o tempo da alma, um carrossel, girando, voltando sempre ao início, o “eterno retorno”. T. S. Eliot estava certo quando disse que “o fim de todas as nossas explorações será chegar ao lugar de onde partimos e o conhecer, então, pela primeira vez”.

(em “O retorno e terno”. 8ª ed., Campinas/SP: Papirus-Speculum, 1996, p. 158.)