Ali
Porque não me interesso pelas pessoas que estão ali, disponíveis, interessadas por mim? Acho que eu gosto de sofrer só isso.
Eu ali, olhando as estrelas, passando mil pensamentos pela minha cabeça, só eu e elas. Tão brilhosas! Veio o vento, tentando levar com ele meus pensamentos. O primeiro pingo de chuva caiu, caiu nos meus grandes olhos, que adoram enxergar a vida. Enxergar o mundo e suas cores, nem sempre coloridas. O cheiro de terra molhada. Aah... Fazia-me suspirar. Fechei meus olhos, quando me dei conta, estava rodando, rodando e rodando, sempre de braços abertos, agradecendo a Deus por todas as coisas que Ele nos presenteou, enquanto a chuva caia sobre mim, lavando minha alma. E os pensamentos que me faziam mal, levaram, levaram para bem longe. Senti-me uma criança, livre para voar.
Abri os meus olhos, a chuva havia passado, voltei a olhar as estrelas. Uma estrela cadente passou... Toda radiante! Pensei sobre o que pedir. Pensei, e só pedi para que houvesse mais chuvas, antes de dormir.
Chegou aquele momento mais esperado na sua vida? Você está ali com ele conversando e tal e de repente o silêncio impera....? Saiba que nada é mais poderoso do que um contacto visual em silêncio com carinho... Você tem que se sentir confortável quando ambos estão calados sentados lado a lado e com o silêncio reinando entre os dois! Se ninguém fala nada e dai? Qual é o problema?
Aproveita para a olhar a pessoa que você gosta nos olhos e apreciar a sua beleza interior... A conversa muitas vezes é apenas uma ferramenta que usamos inconscientemente para tampar, reprimir, disfarçar e esconder inseguranças sexuais, interpessoais e pessoais. Não seja idiota não quebre o silêncio, deixa ser a pessoa retomar a conversa, não estrague um momento por insegurança!
Em meu jardim construí uma casa onde eu pudesse descansar. Construí ali uma vida, dentro do meu mundo, dentro de mim pude notar a diferença que a cada dia crescia mais e mais, pois, acreditava no que era o novo, inesperado, acreditava no belo.
Dentro de minha casa eu podia ver os dias amanhecerem, e podia me deliciar no deslumbrante crepúsculo que se formava em meu céu nas tardes de outono.
As folhas que caiam das árvores, eu nunca as recolhia, pois, a mistura de tantas cores naturais me trazia conforto e paz. E a cada dia que amanhecia em meu jardim, era com uma bela pintura, pois o vento como um todo se incorporava àquelas folhas fazendo-as voarem a cada dia em um lugar.
Durante a noite eu me deitava junto a minha lareira e olhava para o alto, e bem no alto eu podia ver as estrelas brilharem onde que em meus pensamentos eu podia tocá-las e assim, por um momento eu podia sentir o divino dom da vida eterna.
Eram frézias, gérberas, peônias, flores do campo, orquídeas, inúmeras orquídeas, e nas árvores – Sim nas belas árvores – lindas bromélias. Mas eu poderia ficar por aqui descrevendo muitas das espécies de flores e plantas que em meu jardim existiam, mas o tempo que me resta é pouco. Pouco, por que meu jardim se desfez. A casa que construí em meu jardim era transparente, e eu vivia como se fosse numa redoma de vidro. As pessoas que por ali passavam se admiravam com meu jardim e minha casa, mas eu não fazia questão de notá-las, pois para mim, o que apenas existia era meu jardim.
O tempo passava e aquilo tudo foi envelhecendo assim como eu. Descobri em mim uma solidão imensurável, que me causava infortúnios. Eu queria alguém para poder compartilhar comigo toda aquela graça que existia em meu mundo, eu queria poder compartilhar com alguém todos os ensinamentos que os livros puderam me dar. Mas as pessoas não me notavam, não me olhavam, e não me queriam, talvez pelo fato de eu não querer com que elas me vissem, e de fato assim, eu não existia para elas.
Todo aquele sentimento, aquela dor estava ficando cada dia maior, e eu queria poder mudar, poder existir, mas como? Eu mesmo não sabia como! Não poderia deixar ninguém entrar em meu jardim, pois, eles poderiam destrui-lo. Eu não só via, mas eu podia sentir a maldade nas pessoas que por ali passavam. Elas não podiam me notar, mas eu as notava, e via coisas.
Solidão, medo. Um profundo suspiro na escuridão de um pesadelo. Olho para o céu e percebi que dormia minha respiração acelerada, meu coração naquele instante poderia saltar de mim. Dúvidas, dúvidas, muitas dúvidas. Por que as pessoas escolhem isso, por que elas fazem o que fazem...
Eu queria respostas, e queria naquele exato momento, queria poder sentir o gosto de cair e poder levantar, pois para isso eu teria amigos para me estenderem a mão. Queria sentir o vento de uma tempestade que se aproxima, e na mesma poder encharcar minha roupa, eu queria buscar minha felicidade. Queria entender as pessoas, o motivo pelo qual elas têm tanto o que sofrer e chorar, mas a única maneira de tudo isso acontecer era saindo do meu jardim.
Saindo do meu jardim eu sabia que não poderia mais voltar, não poderia mais vê-lo. Essa era uma decisão que por muito me causou infortúnios. Mas eu precisava entender as pessoas e descobrir o gosto e as sensações de algumas coisas que me pareciam tão simples, mas que significavam muito mais que uma vida. Mesmo assim, minha curiosidade falou mais alto e fui em frente com meu pensamento.
Hoje eu sei que em meu jardim eu seria feliz eternamente, até o último suspiro de vida que em mim existisse. Meu jardim não resistiu a minha perda, mas eu já pude superar à sua, pois aprendi ser como as pessoas que eu observava, aprendi amar. Engraçado nos livros a palavra amar significa: Ter amor, afeição, estima. Querer bem. Mas aqui fora as pessoas não têm amor como nos livros, como nos contos que eu tanto li. E assim que pude, amei, amei. Estranho amor. E amando descobri que as pessoas não acreditam nas coisas belas que podem acontecer em suas vidas, pois um dia uma pessoa me disse: “Amor. Isso não existe. Que quer que mantenha famílias, casais juntos não é amor. É imbecilidade egoísmo ou medo. Amor não existe. Existe interesse pessoal, ligação baseada em proveito pessoal. Existe prazer, mas não amor. O amor deve ser reinventado".
Reinventado de que maneira, de que jeito? De que modo as pessoas precisam aprender a amar?
Mas hoje eu mesmo posso responder. O amor na vida real é irreal, ilusão daqueles que procuram a felicidade em outra pessoa, pois somos felizes da maneira que somos.
Ao cair da noite eu olho para o céu e não consigo ver as mesmas estrelas, que antes em meus pensamentos eu as tocava. Lembro do meu jardim - como eu queria ainda estar lá -, mas esta é uma escolha que não podemos simplesmente dizer não. Todos nós vamos abandonar nossos jardins. Aos meus olhos eu não era visto, notado pelas pessoas, hoje eu entendo, eu não era invisível, eu apenas não era compreendido pelos incoerentes adultos que por ali passavam e não me notavam.
Sei que posso continuar cultivando flores e plantas. Mas hoje, preciso arranjar tempo e lugar. Aquele meu lindo jardim desertificou-se, desvaneceu-se, agora eu vou fazer um novo em uma outra pessoa, pois meu objetivo será reinventar o amor em mim, quero provar que sempre o bem vence e sempre podemos sermos felizes, pois todos nascemos para amar sermos amados.
HORIZONTE
Se a vista falha, não me apavoro! Ele está logo ali, sempre!
Posso não vê-lo, mas sei exatamente aonde fica, por que é lá que sinto o meu pulsar!
É lá que fica o meu queijo, meu rumo, meu foco!
Ta vendo aquela menina ali, sentada olhando pros lados, dando risadas? Todas as noites antes de dormir, ela chora. E so o tempo dela ficar sozinha, e sua mente atormentar.
A vida vai te sacudir, te jogar pra um lado que você jamais imaginou se encontrar. E é ali, que vai aprender a ser feliz.
O ponto mais alto do Condado é marcado por um mistério. Contam que ali morreu um homem durante uma grande tempestade, quando dominava um mal que ameaçava o mundo. Depois, o gelo cobriu a terra e, quando recuou, até as formas dos morros e os nomes das cidades nos vales tinham mudado. Agora, no ponto mais alto das serras, não resta vestígio do que ocorreu no passado, mas o nome sobreviveu. Continuam a chamá-lo de Wardstone, a pedra do guardião.
A cozinha é o local de encontro, em uma casa.Seja ela simples ou sofisticada, ali ao redor da mesa, a vida é debatida, vividia,sonhada,curtida
Dei-te as mãos, te segurei com toda minha acanhada força, de repente eu estava ali no seu lugar, e você sorrindo, tão longe do meu socorro.
“Um dia me perguntaram “você ama a distancia?” e eu fiquei ali parando e pensando sobre o que responder. Depois de um tempo falei: Sim, amo alguém que mora longe, amo alguém que tenho vontade de ver todos os dias, amo alguém que sinto vontade de abraçar, de beijar, de dá carinho… Amo alguém que talvez um dia, nunca irei tocar ou beijar ou talvez um dia iremos estar juntos. E às vezes me pergunto, porque existe à distância? Pra separar a gente de quem amamos? Pra fazer a gente sentir saudades e perceber que não vivemos sem aquela pessoa? Eu não sei, e nem tenho resposta pra isso. Sei que sinto saudades, vontade, desejo, e falta de alguém que vive distante de mim.”
— Distância é um saco
Sentir na pele, as vezes dói...
Sentir na alma, extremesse...(delirante)
Saber que esta ali ou acolá...não faz diferença, esta no coração!
Pior mesmo eh VIVER e não sentir nada.
Insensibilidade de emoções é desumano e maquiavélico.
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