Ah Saudade
Ah! Saudade de Minas,
da minha Minas Gerais!
Como eu ainda queria
por a lenha no fogão,
acender a lamparina,
varrer a poeira do chão...
CORAÇÃO EM PASSAS (soneto)
Ah! quem há de poetar, saudade penosa e tirana
O que na emoção cala, e o versar não escreve?
- Range, doí, pregada na lembrança, e, em greve
Sente, em amargos no peito, o que era soberana
O coração em passas, e é um redemoinho fulana
Em explosão, fria e grossa, e ao enamorado deve
E ao olhar desalentado asfixia o pensamento leve
Que, paz e harmonia, saem em ignota caravana...
Quem o verso alcançara pra a rima desta solidão?
Ai! quem há de amenizar, assim torna-la tão breve...
Se infinito é o silencio; E o vazio então agiganta?
E os lábios secam. E o olhar chora. Tudo em vão?
E a sensação se refugia num sepulcro de neve?
E então as trovas de amor esvaem na garganta?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
12 de março de 2019
Cerrado goiano
Um dia depois.
Olavobilaquiando
Sentimento traiçoeiro
Ilude a lembrança
Gostinho de saudade
Aumento da confiança
Ah se eu pego esse telefone
Nem quero ver
Talvez quero sim
É melhor esconder
Teorias e teorias
Vontade reprimida
Beber é o remedio
E algo para tirar o tédio
As 2 da manhã
Parece a melhor ideia
Amanhã e um novo dia
O hoje vou esquecer
Ah tentação
Hoje nao, ainda...
Mas quem sabe outra hora
Eu me leve pela recaída.
Oh mar!
Saudade me dá:
De te apreciar, sentir e tocar!
Ah mar...
Vontade me dá:
De me derraMAR, me inflaMAR,
na sina de te aMAR...
Ah, as primas, saudade das primas, Não das primas das esquinas ou das portas dos bordéis. Mas das primas, quase irmãs, as primas amigas, colegas de folguedos, e garanto que essa saudade não vem inspirada por nenhum desejo carnal, pois não era nada comum que o proceder das minhas primas, fosse igual ao da estrela do capítulo acima. As primas que vinham com estórias, com casos de seus mundos tão diferente do meu mundo, de quintal restrito por uma cerca de madeira. Quintal de árvores quintalinas. Não se preocupe em procurar essa palavra nos dicionários, ela não existe, pelo menos ainda. Usei da licença poética para me referir as árvores que todo quintal tinha lá seus exemplares, Eram goiabeiras, ameixeiras, amoreiras, pés de laranjas e alguns, não tão comuns.
odair flores
Ah, que saudade do que eu nunca mais vi
No fundo dos meus olhos
Será mesmo que eu me perdi
Pelos meus caminhos tortos
Eu tô cheio desse vazio
Poluído por corpos
Eu não sou daqui
Minha alma é livre
E eu não me comporto
Eu quero minha fé de volta
Saudade de ser criança outra vez,
De estar unida novamente com meus amigos,
Ah meus amados amigos
Quem dera vocês sentissem o mesmo que eu,
O tempo os levou para outro espaço
Onde não havia lugar para "Eu"
Uns casaram
Outros se converteram,
Outros tiveram filhos
E eu fiquei com a lembrança de como era
Quando fomos crianças.
Hoje eu só queria Você aqui....
Pois a saudade chegou e veio para ficar
Ah quem me dera que por um momento que em teu colo vivesse me abrigar!!
Saudade de ti que o vento não leva
Ah que saudade, se soubesse o que vale para mim
Saudade que nada leva
Nem meu amor
Nem meu louvor
Saudade que tem nome
Que tem sobrenome
Essa saudade que só sente amor por ti
HORAS DE SAUDADE
Vou de avivo no repouso, descontente
E travas lágrimas nos olhos a prantear
Ah! quanta avarenta emoção a suspirar
Ah! quanto silêncio no sertão poente
A hora no horizonte é vagar cadente
Um adeus, sem acabar e a se quebrar
Um vazio apertando a alma no pesar
E uma solidão que fala com a gente
A escuridão, e um nó na garganta
Um feitiço que no amargor canta
Cravando a sensação pela metade
Tristura, e uma trova sem medida
Querendo versar, e na dor sentida
Redigem as horas duma saudade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/11/2020, 12’07” – Araguari, MG
Infância da saudade ...
Ah infância amada querida.
Pelas ruas do tempo tu ficastes pra trás.
Nessa esperança de um dia te vê-la novamente renovo cada dia minha alma em lembranças que marcaram época.
Ainda que o Sol abraça-me...fazendo-me lembrar dos dias gloriosos,gostoso e envolvente que tu deixastes.
Cada amanhecer é uma maciez na alma que me dá.
Afogo-me nos dias que ficou em outrora.
Ao longe, só vejo com saudade os dias que se passaram...
A primeira professora... nossa...nem do nome esqueço...rsrsrs
Isso é como se ela estivesse em qualquer lugar.
Como esquecer uma infância tão marcada com carinhos...?Não tem como esquecer. Paticamente minha infância foi marcada só de coisas boas.
Onde tantas vezes nós sentavamos debaixo de uma paineira onde a prosa não tinha fim.
Para degustarmos um delicioso assunto em família
Pamonhas acompanhadas daquele cafezinho feito no fogão a lenha.
Pãozinho feito com todo carinho que tanto amávamos.
*Ah fazenda "São Jorge...BARUK"*
Me recordo cada detalhe vivido nós seus encantos.
Talvez nos olhos de muitos não tem valor.
Mas minha infância marcada nela foi só bençãos.
Enquanto caminho percorros por aí...fica aqui registrado minha eterna saudade.
Pessoas passam por mim e algumas estão sentindo como eu.
Ainda dói...em lembrar de ti...
Pois, foi saudosos os dias que morei aí.
Procuro disfarçar as lágrimas, Meus olhos choram...em lembra de ti.
este lugar, esta fazenda, as árvores, os animais
as pessoas, a família...
Me lembra de você infância, tudo o que
vejo, o que ouço, fazem parte
dos inesquecíveis momentos
que vivi.
as lembranças ficaram gravadas
em minha memória, e se um dia eu voltar aí
neste lugar....
Louvarei a Deus por te rever.
Desse passado glorioso
tão lindo, tudo guardei em minha
alma e em minha mente,
Este lugar está cravado aqui.
Para fazer-me sentir saudades de vc
Ahoooooo Nova Fátima....
Autr Ricardo Melo
Ah, a saudade...
me bateu à porta, eu fingi viagem...
Ela, teimosa e sorrateira, pulou a janela.
Estamos aqui, ela e eu, num abraço apertado, pensando em você...
Mãe:
Ah, se eu pudesse, você jamais viraria saudade
Nunca conheceria os maus sintomas que carrega a idade.
Saudade. Ah a saudade... Que tristeza é a saudade! Talvez seja a dor mais doída que existe. Ela fere, nos tira o sono, nos deixa frágeis, vulneráveis... Ah saudade! Porque nos mal trata tanto? Vem disfarçada como um sentimento qualquer... Mas eis que o tempo vai passando e ela torna-se uma monstra avassaladora. Não nos deixa em paz. A saudade é fiel. Taí, ela nunca nos abandona. Sempre está ao nosso lado. Saudade. Saudade dos tempos de criança, do amor que se foi, do bolinho de chuva que só a vovó sabia fazer, dos choppinhos da faculdade... Ah saudade! Porque tantas lembranças? Pra que tanta recordação? Aí de repente nos pegamos olhando fotos. Pronto! A saudade tomou conta da gente! Nessa fase já não há mais jeito. A saudade é cruel mesmo. As lágrimas escorrem, as mãos soam, o pensamento nos atormenta. A saudade é mesmo uma raposa. Chega devagar, mas depois de um tempo não nos deixa nem respirar mais sem ela. Oh saudade... Eu sei que você existe, mas por favor deixe me tranqüila. Pelo menos hoje. Há muito tempo você me acompanha, porém não suporto mais tê-la por perto. Vá procurar outro pensamento. O meu já não me obedece. Só vive em função de ti...
Hoje senti uma saudade tão grande!
não sabia o que fazer,
ah amor da minha vida...volte !
não me faça mais sofrer.
INEFÁVEL!
O sorriso opaco
tua mente rota.
Ah! Se soubesses,
do frio, da saudade,
ou entendesses
tal fio em verdade
às dores e prazer;
Imerso teu tempo
redime sofrer
e não vês;
Amanhã teu futuro
ou o viver
submerso obscuro,
perene n'alma
refuta o amor,
vil às lembranças
mórbidas reais
do teu ser, cruel
em desdita, ardor
e passado inefável.
SAUDADE DOI
Ah que bom seria se eu soubesse
Quais chaves para te prender
Quais as cores pra te ter comigo
Quais as frases certas pra dizer
E melhor ainda se eu tivesse
Um portal, uma maquina do tempo
Algo que te teletransportasse
Te trouxesse para mim no vento
Mas você foi pra muito longe
A distância fere de verdade
Saudade
Saudade dói, dói, dói
Machuca o coração
Saudade dói, dói, dói
Faz o amor virar solidão
Saudade dói, dói, dói
Machuca o coração
Saudade dói, dói, dói, dói
Faz o amor virar solidão
Eu te espero como o mar
Espera pela embarcação
Como a flor espera a primavera
E o sol espera o verão
Eu te espero como o céu
Espera pelo avião
Como a lua espera o poeta
O amor espera o coração
Saudade dói, dói, dói
Machuca o coração
Saudade dói, dói, dói
Faz o amor virar solidão
Saudade dói, dói, dói
Machuca o coração
Saudade dói, dói, dói, dói
Faz o amor virar solidão
Saudade
Ah...... saudade
de quem amo
de quem quero
de quem tanto bem me faz
e faz com que eu sinta coisas
...
grandes
fortes
e... quem sabe...
eternas!
...Ah, e essa saudade que não cessa. Como as águas do oceano, ela é enorme, profunda e amedronta. tira me o sono, o sossego. banha me com alegria para depois me afogar na triste solidão da sua ausencia. e essa vontade de gritar "EU TE AMO", como desabafo, quem sabe na vã esperança de te esquecer por um segundo... talvez.
