Agradecimento de Professora para Aluno
Certa vez, em um restaurante, na Bienal do Livro, eu e uma pessoa que me acompanhava procurávamos um lugar para sentar e comer. Havia mesas para quatro lugares, no entanto, nem todas as cadeiras estavam ocupadas, mas em todas as mesas tinha alguém. Uma senhora, sentada em uma dessas mesas, acompanhada de um menino, nos ofereceu para sentarmos nos outros dois lugares restantes. Parecia uma senhora muito boa, do bem, devido a forma como nos tratou, e também como tratava o menininho, que parecia ser filho, neto, ou apenas uma criança que ela estava cuidando. Enquanto almoçávamos pudemos ver a paciência e carinho com que ela cuidava dele e respondia suas perguntas. A serenidade dela fazia com que o clima fosse muito leve, dava para morar tranquilamente naquele momento. Depois que o menino terminou de comer, ela se levantou com ele, se despediu de nós da forma mais leve possível, falou para ele se despedir também, e se retirou. Não sei explicar direito, mas a forma como ela nos tratou ao nos permitir sentar na mesma mesa, a sensação sentida por esse gesto gentil foi tão boa, que deu vontade de fazer a mesma coisa com outras duas pessoas que aparecessem procurando mesa também, assim como nós no início. A sensação foi tão boa, que eu queria que as pessoas também sentissem o mesmo que a senhora nos fez sentir. O exemplo é a melhor forma de ensinar e de aprender. O exemplo nos faz ser o melhor aluno, e parece também fazer com que alguém seja o melhor professor.
“ O Hino Nacional eu cantava com a mão no peito, quase de farda, quase um soldado, quase um herói, o hino acabava, e voltava ser quase invisível, só mais um aluno, com o avental velho do bolso rasgado.”
A sabedoria de admitir nossas dúvidas potencializa nossa interação com mentores dispostos a nos ensinar.
Ser poeta é carregar a missão
doada pela vida ao nascer
pois já vem com poesia no coração
antes mesmo de saber escrever
Uma gestão escolar eficiente deve ser sensível às observações do seu contexto para identificar, exaltar e tornar padrão as boas práticas pedagógicas de sua equipe, bem como a excelência apresentada discreta e cotidianamente por seus alunos.
O grande desafio de um educador
é ser capaz de enxergar quando
a sua práxis está sendo o empecilho
do seu caminhar para o sucesso de seu aluno.
Estude todo dia, um pouco de cada matéria (De segunda a segunda, em casa...), e tirará a nota que desejar na prova... Esse é o segredo do aluno aplicado e aprovado.
Educar é acima de tudo participar, interagir e principalmente construir a ideia de parceria entre professor e aluno, onde ambos aprendem.
Ao educador cabe a função de construir pontes. Pontes entre o educando e o conhecimento.
Somos eternos mediadores do livre processo de ensino e aprendizagem.
Na busca por cumprir o seu papel social, dentro de um modelo de sociedade capitalista, onde os ideais neoliberais ditam uma cultura de valorização do erro como parâmetro para separar o incompetente do eficiente, sob a conduta da luta constante de superação de metas renováveis, a escola assume uma postura de empresa e seus profissionais vestem a camisa para fazer dessa escola uma referência dentro do sistema de ensino ao qual faz parte. O questionamento que surge é: Como manter o foco no aluno, se todos os envolvidos no processo estão centrados nas metas a serem superadas? Atingir as metas estipuladas pelo sistema de ensino, representa, na essência, a eficiência da escola em formar integralmente o seu aluno?
Os fortes devem ter cuidado para não serem esmagados pelas ambições daqueles que trabalham com eles em conjunto. Qualquer professor que instrua mais de um aprendiz é um tolo. Com o tempo, os aprendizes unirão forças e derrubarão o mestre. É inevitável, axiomático. É por isso que os professores devem ter apenas um aluno.
O futuro Poeta e o Professor.
Fui fazer um curso de poesias e o professor de literatura perguntou-me:
_Ei rapazinho,
O que queres aqui?
Respondi:
-O que eu quero?
Oh! Professor.
-Será se estou no lugar errado?
O professor enfatizou:
-Os alunos aqui são bem humorados, sorridentes e nunca me deram trabalho.
-Professor, não irei então me matricular aqui, pois vim aqui para aprender,
No entanto,
O meu lado externo é um verso inacabado.
Dá risadas sem saber porquê está sorrindo.
E o interno é uma frase ainda em construção.
E mesmo assim,
Vive chorando e as risadas são falsas por fora.
Entre os dois lados que tenho,
Sou esse aqui que se apresenta agora.
Já o outro é a escola, que ainda não existe.
Mas tudo bem!
Já estava de saída mesmo.
Adeus então,
E até outra hora.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Imagem do Google
Juramento do Aprendiz
Juro que sempre serei um aprendiz para a vida,
Utilizarei meu trabalho para me autorrealizar,
e para promover a felicidade humana.
Prometo que vou respeitar e compreender a todos.
Serei honesto, ético e sempre trabalharei com paixão.
Amarei toda a natureza,
até mesmo sua forma mais simples,
assim como respeito o meu conhecimento.
Aprenderei com o passado,
Viverei o presente,
Planejarei um bom futuro para todos,
E sempre sentirei Deus no meu coração,
Para que todos possamos viver juntos num mundo bem melhor.
No momento do estudo é que se faz a resolução de problemas e elabora o resumo de um texto ao escrever e desenhar.
Quando vou partilhar conhecimento
O respeito é sempre o primeiro passo
Para evitar perder o compasso
Nessa lida eu não tomo assento
E no palco da sala apresento
Coisas boas que podem agregar
E a força que tenho para mudar
Eu entrego a todos com carinho
Não pretendo a aluno dar caminho
Quero apenas faze-lo caminhar!
SE o professor for eficiente E conhecer a matéria com a profundidade necessária, o tempo de aula para o preparo do aluno enquanto cidadão social e profissional, será sempre insuficiente.
Por hoje: matrículas renovadas!
“Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo”, assim disse Cora Coralina, e não ousaria em discordar. Por que? Ela viveu 95 anos! Mas não é só pela longevidade, ela soube dialogar com o tempo, aproveitar o tempo, se reinventar com o tempo, e por suas poesias vemos que até brigar com o tempo, e por que não? Ao menos ela não foi indiferente ao tempo como muitos de nós.
Se a vida é a escola e o mestre o tempo, temos mesmo é que ousar todas as formas de trocas possíveis, para ver se dá tempo de aprender alguma coisa, afinal, logo mais o sinal toca e a aula acaba. E você? Aprendeu o que? Gosto da analogia entre a dinâmica da escola e da vida, assim por algum momento abandonamos a rigidez do “já sei tudo” e regressamos à posição de ansiosos aprendizes à espera do 1º dia de aula. Como era bom aquele sentimento e cheirinho de novo (descoberta).
A sala de aula (vida) é um espaço de trocas diversas, em que há quem saiba mais sobre um assunto, quem saiba menos sobre outro, mas todo mundo sabe alguma coisa. Há a turma do fundão, os que precisam sentar na frente, os interessados, os cheios de dúvidas, os “sabe tudo”, os que precisam de reforço, os que colam, os que faltam, os que abandonam, os que se distraem com frequência, os que “vão pra diretoria”, os que se acham incapazes... tem de tudo. Ainda bem.
Na sala tem a figura do mestre; o tempo. Devemos toma-lo como quem? Talvez como a sabedoria do vivido, que pode sim se personalizar na vivência das pessoas que já caminharam por mais tempo nesses corredores da vida (escola). De certo que conhecer os corredores não os impedirá de tropeçar, mas eles poderão contar aos recém-chegados sobre a história das lajotas, lustres, portas, quadros, mobílias e até mesmo sobre a paisagem vista da janela da qual testemunharam as transformações; memórias.
Sim, esse texto ainda é sobre a vida, e acima de tudo, sobre o valor de nos mantermos como cadernos abertos e cheios de folhas em branco a preencher. Alguns de nós estão cheios de tempo, outros aprendendo a lidar com o tempo, alguns indiferentes ao tempo, outros com o tempo findando... Mas é preciso dar espaço ao tempo para que façamos trocas, sejam afetivas, sociais, intelectuais, culturais.
Já reparou que o tempo acinzenta o cabelo de algumas pessoas enquanto mantem colorido o de outras? É, o tempo gosta de brincar, e vez em quando as põe juntas. O tempo gosta de ver o “vivido” e o “vívido” se encarar, no fundo ele anseia vê-los pintando tempos vindouros. Mestres e alunos, na dança das carteiras da escola (vida) com frequência invertem a posição de aprendizagem (troca entre gerações). Coisas que eu sei e você não, e o inverso. Coisas do meu tempo e do seu tempo. E se você se abrisse para meu mundo? E eu para o teu? E se juntos fossemos mestres, alunos e o tempo ao mesmo tempo?
Talvez precisemos (todo sem exceção) deixar um pouco do material excedente em casa, ir com a bolsa mais vazia, para ter espaço para empréstimos, trocas, presentes...
Eu acredito que esse tempo possa existir na escola da vida, o lado bom é que hoje já acordamos todos mais um dia com as matrículas renovadas! Boa aula.
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