Agradecimento de Professora para Aluno
Boa tarde dos alunos vivem numa letargia contagiante no que tange as questões escolares, se os mesmos fossem viciados em aprender, como fazem com as mídias sociais, talvez não houvesse tantos analfabetos funcionais.
Flor,
Belo dia,
Regue minha alegria,
Lave minhas vaidades,
Encontre minhas verdades,
Me ajude a descobrir ruindades,
Saudades,
Da horas passadas,
Da vida tempestiva,
Que imperava,
minha alma vagava.
Pelos doces sorriso se encantava.
O conhecimento,
de que tudo é bom,
Me libertou do mau.
Tudo tem seu direito,
Na Divina luz,
Só é perfeito,
O criador,
Sem conceitos,
E com amor,
Entende a cruz,
De cada um,
Por onde for,
E vive a partilhar,
Dentro de nosso interior,
Se faz brilhar,
Para sempre por,
Uma interrogação,
Será que vivemos,
uma prisão?
Ou nos esquecemos.
De toda razão.
Por que podemos viver assim,
Donos de tudo e da verdade,
Mas só a caridade,
Nos mostra o saber,
Dos irmãos e da família,
Por que viemos a viver!
A incrível partilha,
Que engradece não humilha,
Tudo cresce,
Em família,
E a prece,
É a partilha,
Do infinito,
e do invisível,
Quebra os mitos,
E torna crível.
O poder de atravessar,
Entender o todo,
E tudo que há.
Sem questionar,
O por que de tudo,
Pois pra Deus,
Aqui no mundo,
Todos os seus,
São oriundos,
Do infinito,
Multiverso,
Sabemos tão pouco,
Por isso te peço,
Pra não ser louco.
De ofender seus irmãos,
Pois a paz e a calma,
Lhe mostrarão,
A sua própria alma,
Na questão!
Se a escola deixar de ser restaurante, os alunos serão mais eficientes na educação. Depois de encher o estômago o aluno não quer saber de aprender nada. Escola não é restaurante. A escola tem por objetivo alimentar o espírito e a inteligência do aluno e não o seu estômago.
Didática é a arte de ensinar, porém toda arte necessita de conhecimento, criatividade e dedicação pra se alcançar o sucesso em sua aplicação.
A escola não precisa abandonar totalmente as práticas mecanicistas do processo de ensino e aprendizagem em que opera, mas precisa adaptá-lo de maneira que este tenha sentido de ser não somente para o estudante, como para a educação enquanto ferramenta de progresso de uma nação.
Ter educação e não ter capacidade de criar coisas novas é a mesma coisa que ter pernas mas não usá-las para se locomover. É preciso dar sentido real à educação escolar enquanto prática na vida.
A escola precisa deixar de trabalhar com ciladas e emboscadas. Uma pessoa quer o que ele gosta. Por que o aluno não aprende a gostar da escola? Ou: "É a caça ruim que desarma a arapuca...!"
“ O Hino Nacional eu cantava com a mão no peito, quase de farda, quase um soldado, quase um herói, o hino acabava, e voltava ser quase invisível, só mais um aluno, com o avental velho do bolso rasgado.”
Ao educador cabe a função de construir pontes. Pontes entre o educando e o conhecimento.
Somos eternos mediadores do livre processo de ensino e aprendizagem.
Na busca por cumprir o seu papel social, dentro de um modelo de sociedade capitalista, onde os ideais neoliberais ditam uma cultura de valorização do erro como parâmetro para separar o incompetente do eficiente, sob a conduta da luta constante de superação de metas renováveis, a escola assume uma postura de empresa e seus profissionais vestem a camisa para fazer dessa escola uma referência dentro do sistema de ensino ao qual faz parte. O questionamento que surge é: Como manter o foco no aluno, se todos os envolvidos no processo estão centrados nas metas a serem superadas? Atingir as metas estipuladas pelo sistema de ensino, representa, na essência, a eficiência da escola em formar integralmente o seu aluno?
Os fortes devem ter cuidado para não serem esmagados pelas ambições daqueles que trabalham com eles em conjunto. Qualquer professor que instrua mais de um aprendiz é um tolo. Com o tempo, os aprendizes unirão forças e derrubarão o mestre. É inevitável, axiomático. É por isso que os professores devem ter apenas um aluno.
Ensinar é trazer no coração
uma esperança infinita...
é essa esperança que faz
um Professor
especial e inesquecível
diante do olhar de seus alunos...
Quando se pensa educar, utilizando de uma práxis voltada para a obtenção de resultados, cujo o foco não é o aluno, isso não pode ser chamado de educação, mas de adestramento, o qual não forma, deforma por meio de uma ideologia que constroi alienados em prol da manutenção de uma classe dominante.
Compreender o porquê do não aprender, pode estar em o professor imersar no desconhecido mundo para além da sala de aula, onde o seu aluno que ele encotrará, não é o mesmo que ele ver todos os dias, sentado diante dele na escola.
Por hoje: matrículas renovadas!
“Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo”, assim disse Cora Coralina, e não ousaria em discordar. Por que? Ela viveu 95 anos! Mas não é só pela longevidade, ela soube dialogar com o tempo, aproveitar o tempo, se reinventar com o tempo, e por suas poesias vemos que até brigar com o tempo, e por que não? Ao menos ela não foi indiferente ao tempo como muitos de nós.
Se a vida é a escola e o mestre o tempo, temos mesmo é que ousar todas as formas de trocas possíveis, para ver se dá tempo de aprender alguma coisa, afinal, logo mais o sinal toca e a aula acaba. E você? Aprendeu o que? Gosto da analogia entre a dinâmica da escola e da vida, assim por algum momento abandonamos a rigidez do “já sei tudo” e regressamos à posição de ansiosos aprendizes à espera do 1º dia de aula. Como era bom aquele sentimento e cheirinho de novo (descoberta).
A sala de aula (vida) é um espaço de trocas diversas, em que há quem saiba mais sobre um assunto, quem saiba menos sobre outro, mas todo mundo sabe alguma coisa. Há a turma do fundão, os que precisam sentar na frente, os interessados, os cheios de dúvidas, os “sabe tudo”, os que precisam de reforço, os que colam, os que faltam, os que abandonam, os que se distraem com frequência, os que “vão pra diretoria”, os que se acham incapazes... tem de tudo. Ainda bem.
Na sala tem a figura do mestre; o tempo. Devemos toma-lo como quem? Talvez como a sabedoria do vivido, que pode sim se personalizar na vivência das pessoas que já caminharam por mais tempo nesses corredores da vida (escola). De certo que conhecer os corredores não os impedirá de tropeçar, mas eles poderão contar aos recém-chegados sobre a história das lajotas, lustres, portas, quadros, mobílias e até mesmo sobre a paisagem vista da janela da qual testemunharam as transformações; memórias.
Sim, esse texto ainda é sobre a vida, e acima de tudo, sobre o valor de nos mantermos como cadernos abertos e cheios de folhas em branco a preencher. Alguns de nós estão cheios de tempo, outros aprendendo a lidar com o tempo, alguns indiferentes ao tempo, outros com o tempo findando... Mas é preciso dar espaço ao tempo para que façamos trocas, sejam afetivas, sociais, intelectuais, culturais.
Já reparou que o tempo acinzenta o cabelo de algumas pessoas enquanto mantem colorido o de outras? É, o tempo gosta de brincar, e vez em quando as põe juntas. O tempo gosta de ver o “vivido” e o “vívido” se encarar, no fundo ele anseia vê-los pintando tempos vindouros. Mestres e alunos, na dança das carteiras da escola (vida) com frequência invertem a posição de aprendizagem (troca entre gerações). Coisas que eu sei e você não, e o inverso. Coisas do meu tempo e do seu tempo. E se você se abrisse para meu mundo? E eu para o teu? E se juntos fossemos mestres, alunos e o tempo ao mesmo tempo?
Talvez precisemos (todo sem exceção) deixar um pouco do material excedente em casa, ir com a bolsa mais vazia, para ter espaço para empréstimos, trocas, presentes...
Eu acredito que esse tempo possa existir na escola da vida, o lado bom é que hoje já acordamos todos mais um dia com as matrículas renovadas! Boa aula.
Temos que desenvolver nossas próprias metodologias de ensino e não ficar adeptos somente aos grandes pensadores, afinal em cada escola temos uma realidade diferente da outra.
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