Agradecimento aos Pais Formatura Direito
Felizes são muito poucos de nós que a vida dadivosa nos dá o sagrado direito e oportunidade de repassarmos atos e fatos de nossa vida passada, à limpo.Não que vivamos entre maus projetos, rabiscos, contas mau feitas, rasuras e rascunhos mas nem sempre temos o devido tempo ou foco para reconsiderarmos todas às rotas precipitadas, as palavras desordenadas, os julgamentos sem por quês ou reflexões e as pessoas inocentes que vamos deixando magoadas e tristes inocentes pelos caminhos.Parece me como o se ouvíssemos o canto frio das noites de lua quarto minguante pelas praias com a brisa seca empurrada ao vento.Muito menos que um canto, entre um gemido e um acalanto assemelha se a um choro abafado monotônico das criancinhas que nunca existiram, como se fossem filhos órfãos nossos, filhos nossos que nunca nasceram mas foram expelidos pra fora sem o devido amor.Como é bom receber de quem se ama, de novo uma antiga lição pois sabemos que a vida, cedo ou tarde nos dará de novo sem o devido amor, carinho, consideração e apreço.Pode vir de qualquer jeito e teremos que aprender de uma forma ou de outra, sem tentativas perenes para aperfeiçoamento e busca de perfeição.
O PUPILO
comparecia; comparecia sempre, era pertinente, talvez não soubesse fazer direito, mas comparecia; era frequente como aquele aluno dedicado que estuda obstinadamente pra passar de ano. Talvez não devesse ser assim, o amor não é matemática, geografia ou uma matéria que se decora; mas era didático, exato nas suas ciências e na sua consciência; depois a brisa e as estrelas entravam pela janela e as vozes dos bichos rimavam na noite um poema pantaneiro. Eu fugia numa lembrança, um galope ingênuo de uma adolescência cambiava em cores fantástica e o rosto do namorado inesquecível que se perde no tempo, nos contratempos e em suas fragilidades, sorria por trás dalguma árvore ou galopava solitário como um fantasma perdido entre as águas e o verde divino do pantanal. Era uma lembrança boba que reprovava aquele aluno dedicado e comprometido que pela manhã encarava os jacarés em busca dos frutos que o rio oferecia, e na volta cuidava de algumas poucas cabeças de gado que rasgavam o silencio dando brilho e lógica às manhas ensolaradas e esperança de fartura às tardes chuvosas. O resto era dedicação e preocupação com o ano letivo. Quem entenderá a alma feminina; as fantasias sempre povoarão os mais inóspitos desertos; nos pântanos seus sonhos emergirão dos rios uma teimosia absurda que torna o complicado, o impossível, um sentimento resistente ao tempo e às pelejas naturais. O espectro existia, agora ostentava um bigode bem aparado e uma barba rala de uma década, a idade de Ísis a filha mais velha, que desconhece suas verdadeiras origens e diariamente brinca com Irina na escolinha da comunidade, com quem percebes-se uma amizade só explicada pelos seus laços sanguíneos. Fico as vezes olhando e imaginando, conjecturando o que poderia ter sido uma família... estivemos no lago mais jamais revelei sobre Ísis; não era mais a mesma coisa, os olhares eram outros, as palavras eram pesadas e submergia na água turva do lago afundando todos os anos de sonhos e tudo que na minha mente pudesse ser factível. Assim passei a dedicar-me totalmente ao pupilo, a admirar a sua dedicação, a sua obstinação, a frequência que me exauria, mas preenchia os vazios e tangia o passado... passava sempre, as vezes no limite, as vezes ficava em recuperação, mas se recuperava espetacularmente me surpreendendo, e agora começa a pensar que é poeta; escreve algumas abobrinhas, fala muito na Clarice e na Cecília; sei não...
O direito à tristeza é fundamental para que o ser humano se reequilibre. Ninguém precisa se obrigar a ser feliz o tempo todo.
É preciso que a paz, em todo o mundo, venha substituir as pás. Queremos a paz do direito de ir e vir sem medo. Não as pás que sepultam vítimas de balas perdidas. Nem as endereçadas por assaltos; preconceitos; vinganças; overdoses... Violências domésticas ou terrorismo (...).
Sonhamos com paz de espírito e consciência; dizemos não às pás de cal que ratificam mortes inadequadas e precoces. Paz na terra, sobre todos os seres de boa vontade... Sobre os que preparam a terra para matar fomes... Rejeitamos as pás que abrem covas para devolver cadáveres subnutridos.
O Rio de Janeiro, sobretudo, quer ter paz... Fazer as pazes com a paz, o bem estar e a segurança. Romper com as pás da injustiça; da impunidade flagrante; o rapto social que se opera faz tempo, nesta cidade conhecida como maravilhosa.
Que a paz esteja com todos, e as pás, guardadas para dias propícios... Dias finais tão justos quanto aceitáveis, de quem leva consigo a paz da missão cumprida... Não o trauma da vida que foi sustada pela violação do tempo e das leis naturais que a regem.
REABRINDO AS ASAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Neste momento, lanço mão de um direito que sempre foi sagrado para mim: permaneço quem sou e mantenho meus sins, meus nãos, quando quero. Devolvo-me a prerrogativa de manter ou pôr minha mão somente ao alcance do meu sonho. Da minha chance com fundo, equilíbrio, coerência e sentido.
Ao mesmo tempo, abro mão de abrir mão do meu canto sagrado; de seguir as razões e os instintos mais meus... ter sempre arbítrio guardado para quando quiser ser meu próprio deus, meu demônio, minha perdição e resgate. Abro mão de abrir mão dos meus poemas de amor sem endereço, das minhas manifestações livres e desimpedidas... bem a salvo dos guardiões ocasionais ou de sempre.
Manterei a rotina das verdades indeléveis, do silêncio e do grito que o meu coração julgar sensato e oportuno. Da clausura e dos jatos repentinos de minhas vontades equilibradas ou loucas... meus anseios de me livrar dos domínios da casca.
Lanço mão de manter para todo o sempre, ou pelo menos na finitude possível deste sempre, as amizades raras, fiéis e sinceras que me cercam. Para tanto, abro mão dos romances daninhos... das paixões e os enlaces com feras atentas ao que tenho nos olhos... nas ventas... nos passos... na vida pessoal... que manterei pessoal.
MÁGOA DE PAPEL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Faço todo silêncio a que tenho direito,
pra falar sem palavras e nenhum temor,
sobre a mágoa que trago no sótão do peito;
amordaço e não deixo escapar o clamor...
Isso cabe ao papel; nele posso compor
uma prosa, um poema para dar meu jeito
e pintar de magia os contornos da dor;
só chorar solitário, nos braços do leito...
Aprendi esta forma de fluir lamentos;
minha escrita se adorna dos breves momentos
dessa doce utopia de só ser escrita...
Estes versos endossam a minha missão;
dou às pautas os males do meu coração;
suavizo com letras o que sangra e grita...
CANA-DE-SAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ninguém tem o direito de ser coroado
por chegar ao triunfo gerando fracassos;
construir um passado coberto de mágoas
e de passos frustrados em razão dos seus...
Não se faz um futuro do qual se glorie
apesar dos presentes de grego que deu;
nenhum eu se faz pleno quando fere o nós
ou aperta em seus nós esperanças alheias...
Não invente que os meios dão sentido ao fim;
pode ser o seu fim como alguém que se preze
no que pese a verdade muito além do espelho...
Todos pagam seus preços não importa como;
chupam gomo após gomo da cana-de-sal
que terá que ser sua no justo momento...
DIREITO É ESQUERDA
Demétrio Sena - Magé
Todos têm direito a defesa. Merecendo ou não, todos têm. Mas o direito foi criado para os indefesos cotidianamente. De modo amplo, irrestrito, ele é, com legitimidade, para os menos assistidos; os oprimidos e marginalizados que oscilam dentro e fora da lei. O direito é da esquerda... mesmo quando quem o exerce é da direita.
...
#respeiteautorias É lei
APOSENTADOS DE FATO E DIREITO
Demétrio Sena - Magé
O aposentado bem resolvido financeiramente só "continua trabalhando" no que lhe apraz. No que dá sentido real à sua vida, sua auto estima e à realização pessoal que vai além do ganhar dinheiro e se manter ou manter uma família. Não por necessidade. Seu trabalho, dentro desse critério, é um lazer e pode ser substituído por uma viagem ou um programa cultural, sempre que ele/ela quiser. E como regra, o aposentado bem resolvido está com a saúde sob controle, pois tem como cuidar da saúde com estilo de vida e com serviços médicos a contento. Quanto ao mais, a forma de viver é uma escolha estritamente pessoal.
São cruéis e preconceituosas, as falas e até matérias institucionais ou jornalísticas que incitam o aposentado modesto a continuar trabalhando, se ele sente que não dá mais. Ninguém tem o direito de tratar uma pessoa que tabalhou duro por longas décadas, como acomodada ou preguiçosa, por ela se sentir no direito de viver, ainda que precariamente, com o que recebe. Estão errados os patrões - tanto públicos quanto privados - que sempre remuneraram mal os trabalhadores. Estão errada as previdências, que reduzem cruel e drasticamente os ganhos do cidadão, no ato da aposentadoria. Estão errados e injustos os índices de reajustes que não acompanham a inflação real, decididos pelo poder público, cujos membros não têm ideia do que é viver com tão pouco.
O aposentado pobre, não. Ele não merece nenhuma censura por estar cansado e querer descansar, dentro de suas condições e às próprias custas. Quem mereceu uma aposentadoria depois de tanta jornada extenuante, humilhações financeiras e patronais entre outras, não pode ser tratado com menosprezo pelas instituições, a sociedade externa ou a família. Ter seus proventos modestos ou minguados e até recorrer a "benefícios" governamentais - sem ser constrangido - não correspondem a um décimo dos direitos de um aposentado pobre, que já enriqueceu tanta gente eternamente descansada.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
O reencontro com velhos amores é fatídico e decepcionante. Pois ninguém tem o direito de apagar com a velhice, antigas, boas, lindas e excitantes recordações.
A Historia é a base para o Direito. Sem o Direito não há Democracia, e sem historiadores não existem advogados.
Na inauguração
deste Ano Novo,
dou a mim
mesma o direito
de viver a minha
tristeza de verão:
Vejo cenas que
passam do
nosso continente
em convulsão;
E para o General
que foi preso
injustamente
e uma tropa
não há sequer
um sinal se irá
ser concedida
a justa libertação.
Sou testemunha
poética e ocular
na Venezuela
e na Bolívia como
começou o perigo
continental pelas
mãos traiçoeiras
da autoproclamação.
Quem discorda
da violência os fiéis
das bizarrices
da Rainha de Sabá
às avessas,
eles estão tratando
como se fosse
um perigo eminente:
ordenando prender
por terrorismo e sedição,
todos aqueles
que pensam diferente.
Diante do que
é verdadeiro,
independentemente
da direção não
há como flertar
com o relativismo,
Os massacres de Sacaba,
Senkata e Yapacaní
andam querendo dar
outros nomes
e tratar os crimes
com desonesto eufemismo.
Eu, Marcos Kamorra, posso exercer o meu direito e o meu poder, de cidadão, para cobrar sem a necessidade de intermediários, de forma direta, dos políticos e das instituições que estão caminhando fora da Constituição Federal.
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