Agradecimento a minha Mulher Formatura
PRESO
Como eu poderia ter-e em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixados lá, nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés.
A minha boca ficou no desejo
Das frutas doces de eterno gosto.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na menininha irrequieta e tímida
Na forma de nuita ansiedade,
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te entregar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos de ternuras
Que foram desta maneiras
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
-O que eu represento em você, perguntou ela.
- Minha alma, ele responde.
-Mas por quê?
- Ela é infinita e nunca morre!Igual o meu amor por você!
A tempos alguém não entra na minha vida para ficar. Eu tenho me desfeito de amigos, que não eram tão amigos. Amores que não havia reciprocidade. E eu tenho estado sozinha ultimamente, incapaz de ser "amiga" novamente. Incapaz de "amar" novamente. Talvez porque eu não goste de despedidas, e prefira ficar sozinha, porque assim o adeus nunca ira existir. Mas eu tenho pensado muito, e eu acho que este sentimento de solidão tem sido muito pior do que qualquer despedida, eu acho que ninguém gosta de ficar sozinha, ninguém é feliz sozinha. E sobre todas estás despedidas, ausências, elas serviram para me mostrar que o que é verdadeiro permanece, e se não for, simplesmente vai embora. Eu sei que dei o melhor de mim em tudo, seja nas amizades ou nos relacionamentos. E se não fizeram por mim o mesmo, eu não devo me culpar. As lembranças boas sempre permanecem. O importante é você dar o melhor de você, e se foi ruim, esqueça, não ha nada que o tempo não cure e não há lembrança que o tempo apague. Tudo é uma questão de ponto de vista, saber ver as coisas pelo lado positivo, as vezes demora, mas um dia a gente aprende que tudo na vida é aprendizado.
Se eu fosse me importar com o que falam sobre mim, com o que falam sobre minha vida, talvez eu não fizesse somente as coisas que gosto; talvez eu não falasse tudo o que penso; talvez eu não fosse tão amigo dos meus amigos; talvez eu não fosse tão familiar dos meus familiares; talvez eu não me amasse como eu amo...
Sem título. Que assim seja. O inverso contrariado. A minha fantasia dilacera as igualdades. Mal sei se isso tudo é igual. Mas espera até que os iguais se tornem diferentes. Tudo será igual novamente. Daí irão inventar outra diferença. O existir. Tenho medo. Mal sei eu se existo. Talvez eu seja apenas um rastro, um telhado de vidro, um quarto escuro ou até mesmo uma estrofe. Não sei, mal sei se isso tudo existe. E se fossemos apenas um mero acaso, uma simples coincidência? E se todos fossem apenas uma grande confusão. Atualmente, ando achando que nem metade das pessoas que conheço realmente possuem alguma existência. Talvez eu seja louca. Ou o sentido parou de fazer sentido. Mas meu Deus, eu mal faço sentido, mal sei do que se trata, a verdade não faz sentido. O sentido por um acaso existe? Estou cansada de não fazer sentido. Eu sinto, sinto, sinto e nunca faço sentido algum. O meu hálito é céu de não saber amar. Isto faz sentido? Isso cativa a minha estranha humanização perturbante? Isto é normal? O que hoje em dia podemos considerar fora do normal, o próprio normal? Como pode ver, e ler, eu mal sei o que quero dizer. Sei nem se tenho algo a dizer. Eu nunca tenho algo a dizer. Vivo repleta de silêncios e coisas que não tenho a dizer. Eu me entorto toda por culpa do silêncio. Nunca, jamais tinha me sentido tão solitária, mesmo a minha casa estando cheia. Cheia de silêncios. Ao todo, a minha vida se resume em silêncios. Pela simples certeza que sempre tive que; Não sou obrigada a dizer nada! Não quero me expor ao ridículo. Hoje já não tenho mais esse medo todo de ser ridículo. Eu estou em estado de introspecção. Eu estou em estado de percepção esgotada. Mal sei o que quero ver, se é que tenho algo a ver, com o decorrer do tempo poderia eu dizer que o mundo todo é algo que não se pode ver? Cubro meus olhos, mas minhas mãos são pequenas o suficiente para deixar que eu veja algo. Eu inteira sou pequena, de tamanho, de fé, de compreensão, de organização, de paciência. Sou pequena em todos os sentidos. Mas que sentido? Eu, ao todo, sou feita de mentiras. E exageros. Eu sei que eu não tenho nada á dizer, mas; Sempre acabo quebrando o silêncio, com uma piada, ou um assunto sem sentido. Olha eu aí querendo fazer sentido de novo. As vezes quebro o silêncio para não parecer tão eu confusa. Entende o que quero dizer? Quero fugir da confusão que me prende. Quero ser menos eu, mas afinal, quem sou eu? Quem fui eu? Passaram-se alguns segundos dês de que escrevi aquilo e eu nem sequer me lembro do que eu era enquanto escrevia tal coisa. Eu era uma mulher, pequena, escrevendo algo. Apenas isto? Sou feita apenas de fatos. Quase nunca a vejo, talvez as poucas vezes que eu a vi tenham sido apenas uma visão, imaginação minha. Talvez ela nem exista. Talvez ela não tenha forma e nem graça, e não tenha muito menos algum estado de compreensão. O reflexo na vitrine, ou em qualquer lugar que possa refletir sua palidez e seu cabelo claro, seja apenas coisas de minha dupla e múltipla imaginação. Eu não estou cega. Mas quase não me recordo do que fui ontem. Eu estava tomando café com minha mãe; sei apenas isto. Sou uma mulher, pequena, tomando café com sua mãe. Apreciando o jeito como ela mastiga o pão. E o jeito como não tenho nada em comum com ela. Até em matéria de mastigar alimentos sou discreta, mal faço barulho. Mas sou escandalosa enquanto durmo, grito como se ansiasse pela dor de acordar. Como se eu estivesse presa no sonho, mas não quisesse me libertar pois a realidade me aprisiona mais do que no sonho. Então, pode se concluir que estava eu gritando por não querer ser solta? Não sei. Me Deus, O que sei? Não quero e nem preciso saber. Mas a confusão me fez dissimulada. A imagem do que sou me contorce toda. Eu estava sentada á beira da lagoa lendo um livro que por sinal é tão confuso que parecia até que eu viajei no futuro e estava lendo o meu próprio livro. Que sei do futuro? Preciso parar de me perder. Eu não sei se faço sentido. Mas a menina tem uma ânsia em fazer sentido e uma necessidade absurda de parecer normal, contava verdades e sorria sempre. Que sentido faz tudo isso? Que dilema sei eu? A verdade mal faz sentido e o sorriso é só uma apresentação. Teu quarto é teu melhor amigo. Já parou pra pensar, ou melhor, já parou para apenas não pensar? Tenho que dizer algo, mas, mesmo quando escrevo parece que o resumo de tudo isso pode se concretizar em silêncios. Quando escrevo também nunca digo o que realmente queria, ou precisava ter dito. Tudo isso é uma grande dissimulação. Tudo isso é uma grande confusão, Todo mundo é uma grande confusão. Uma confusão querendo fazer sentido. Estou apenas arrastando um pouco de sanidade para a minha realidade. Mal sei se isso tudo é realidade, ou é apenas um texto sem revisão.
Sinto a calma, sinto o vento, sinto a paz ao te admirar... És tu que ilumina minha alma, minha luz do luar.
Lembraças
Como pode isso acontecer? Tudo o que eu olhar lembrar você?
Minha mente está cheia de suas ações e de cada palavra que diz,
a cada minuto tentando interpretar-las de uma forma e, tentando faze-las ser um sim.
Já não posso mais viver em paz, porque a cada minuto uma nova lembraça você me traz...
Naquela noite, deitado na cama, assistindo minha série e comendo pizza, percebí que tinha, por aquele momento, tudo o que eu queria alí, comigo; eu e meu espaço, minha individualidade. Me veio a vontade de agradecer á Deus, por estar bem, feliz, e principalmente, por não sofrer da maior aflição que existe: o amor não correspondido. O coração tá em paz e harmonia com a mente
Tá decidido! Tô trocando homem por bichos de pelúcia. Homem dá muito trabalho, e a minha paciência está curta pra ter que aturar mimimi de criança crescida e barbada. Bichos de pelúcia são bem mais fáceis de cuidar. A coisa com eles funciona bem melhor. Pra começar, quem me consola sempre é ele. É nele que eu derramei todas as minhas lágrimas; é ele quem eu mordi de raiva; foi com ele que eu simulei aquela conversa importante que eu queria ter com aquela pessoa; foi a cara dele que eu soquei, pra não socar a cara daquele babaca. Toda vez que me magoaram, foi pros braços dele que eu corri. Pra ele eu contei meus melhores e maiores segredos, coisas que ninguém sabe. É ele quem me vê acordar todos as manhãs, com mau-hálito, toda amassada, descabelada e com mau humor matutino. Na frente dele eu posso ficar à vontade, de shorts, chinelo e camiseta rasgada que ele nem se importa. Ele sabe de todos os meus defeitos, afinal ele já me viu trocar de roupa milhares de vezes. Já viu todas as minhas celulites, minhas estrias, meus quilos à mais e, continuou me olhando com a mesma pureza de antes. Ele é um ótimo companheiro e nunca reclama de nada. Se minha saia é curta, ele sorri. Se meu vestido é justo, ele sorri. Se minha calça é apertada, ele continua sorrindo. Eu posso sair sozinha, ir pra balada com as amigas e voltar de madrugada, que eu sei que ele vai estar em cima da minha cama me esperando. Na hora de dormir o espaço dele é curto, no meio da noite eu empurro ele para o chão, e ele fica lá, caído, lindo, me observando dormir. Os cuidados com ele são poucos, além de não falar (o que já é uma benção), ele não come, não bebe, não tem necessidades físicas, não dá gasto nenhum. No máximo eu dou um banho uma vez por mês nele e, ele fica lindo, limpo e cheiroso. Castigo pra ele, é deixar ele pendurado no varal, embaixo do sol, o dia todo pra secar. Eu não corro o risco de ser trocada, mas fico de olho nas amigas que deitam em minha cama e ficam de agarramento com ele. Faço assim, tranca ele no armário, problema resolvido, ele nem vai gritar mesmo. As dores de cabeça, a insegurança, as paranoias e os medos foram embora. Discutir relação, nunca mais. A única coisa que eu escuto dele é um: eu te amo; ou alguma frase carinhosa. Isso é a única coisa que alguns deles sabem falar. Alguns não abrem a boca pra nada, não emitem som algum. A notícia ruim, é que ele não me leva pra jantar, não me manda flores e, muito menos me dá presentes. Tudo bem, nem tudo nessa vida são flores. A notícia boa, é que eu não preciso de homem pra nada disso, sou independente e tenho o meu próprio dinheiro. Sou livre pra fazer o que eu quiser, sem ter que aturar machismo. Ultimamente tenho visto muito mais vantagens em ter um animal de pelúcia, do que um animal de carne e osso.
Aos poucos vou perdendo o meu coração para um alguém que nem se quer me olha, mas minha guarda está baixa aguardando o chegar do pedaço que me falta;
Eu espero que alguém me complete e me faça ficar abobalhado olhando para o chão sem perder os meus sonhos;
Se mãe do outro e minha mãe, uma rapariga de 15 anos que nasce um filho passa a ser minha mãe também?!
Dois corpos e uma alma
Você enche meu coração de paz e minha alma de inspiração;
Você me desperta a fúria das palavras mais calmas que são filtradas e transformadas em solenes versos de amor
Desperta em mim toda a calma e faz cessar toda a dor!
Estranho pensar que quando estou diante de suas palavras meu horizonte é tão vasto, que nada me é difícil, tudo é possível, pois com você eu encontro a saída para os labirintos que a vida indesejavelmente me propõe!
Você me traz a fé para ousar, a coragem para não desistir e a força pra continuar...
Com tudo isso, somos dois poetas que sonham sem medo e carregam na amizade o lindo dom de AMAR!
Sim, eu acredito em coisas que nunca vi. Afinal o que seria da minha arte se fosse baseada só em coisas palpavéis?
Tome meu corpo e possua a minha alma, já que eles te pertencem desde o dia em que seus olhos pousaram nos meus...
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