Aforismo Fome
Quando a gente passa dos quarenta,
a fome de ilusões diminui e a fé aumenta.
A dor perde a intensidade e a vontade de viver é mais intensa
quando a gente passa dos quarenta.
Estou com fome,
Estou com sede,
Estou gulosa,
Adivinha de quê? Isso mesmo, de você!
Quero vestir-me,
Quero enfeitar-me,
Quero perfumar-me,
Adivinha com o quê? Claro que é com você!
Imagino volúpias,
Fantasio loucuras,
Contraio todo o corpo,
Adivinha por quê? Só de pensar em você!
Educar-se para erradicar a fome, educar-se para erradicar a pobreza, educar-se para equalizar as pessoas e enfim, educar-se para humanizar o mundo. O homem instruído não pode valer-se desse Bem para abraçar o orgulho nem uma classe privilegiada, pois ele é o maior instrumento da comunhão e da partilha.
Fome
Sentíamos fome, todos juntos, dividíamos o pouco que possuíamos em total harmonia como se nada nos faltasse.
Apesar de tentar ignorar, ela doía e incomodava. Causava uma sensação de despertar o espírito e para enganar eu fumava, bebia café preto e água.
Na comunidade disfarçávamos, todos a conheciam, mas a verdade é que o que eu comia me dava somente mais fome!
E os dias se passavam, mas na ilusão de ter o amor em mãos seguras, eu era feliz
Por trás de toda fome de grandeza, desmensurada, despudorada, desmedida, há uma confissão de profundo nanismo existencial.
Quanto maior penso SER, menor confesso que SOU.
Chega a ser utópico crer que o mundo, um dia, estará livre de pobreza, fome, miséria, corrupção, preconceitos e todas as mazelas que têm assolado a humanidade ao longo da história, principalmente porque há aqueles que fomentam e lucram com todos esses males.
Quem vence a tentação do diabo na fome e na dor, alcança a provisão e a cura do Senhor durante a sua peregrinação cristã.
Então ta né...
Um dia destes varado de fome fui comer um churrasco em um bolicho a beira da estrada, lá pelas bandas do Alegrete.
Um Velho, cor de cuia judiado pelo tempo, virava o espeto sobre o braseiro de carvão. Ao me ver chegar começou a falar...Sabe piá, a um tempão atrás num inverno destes de renguear cusco, o capim estava molhado pela umidade do sereno e deixava escorregadio o campo para o trote do cavalo. Um certo gaudério que levava o gado de uma invernada para a outra, a procura de melhores pastos, cavalgava com cuidado quando, de repente o tempo fechou, mas num instante a escuridão foi alumiada pelo clarão de um raio que cortou o céu atingindo em cheio um novilho. O bicho deu um berro e saltou cerca de uns 2 metros, mas como a desgraça não vem só, o animal escorregou no campo molhado e de cabeça, bateu na bota do gaudério, tonteou, revirou os olhos e caiu esparramado no chão, mortinho. Contam que foi neste dia que surgiu a expressão: "Bateu nas Botas" que ao passar dos anos ficou "bateu as botas". Já o gauderio assustado com o ocorrido mas sentindo o cheiro do gado assado pelo raio, não deixou por menos, com uma baita fome pois a dias percorria o campo tocando o gado de um lado para o outro, só com um pedaço de charque para comer, experimentou a carne tostada, mal passada e gostou. Nasceu assim o churrasco. É o que dizem...
Fome de saudades...
Eu nunca te toquei e a saudade vive em mim.
Nunca te olhei de perto e a saudade vive aqui, a trazer teu cheiro...
Eu nunca disse te olhando: eu te amo.
Só escrevi palavras de exagero...
Mas sinto fome de saudade de ti.
Cibely, pensando e com fome...
Fome
A muito os pés não encontram o chão.
O único movimento que lhe resta
Apenas o leva a ver definhar seu irmão.
Enide Santos 08/03/2016
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