Aflito
Tudo passa menos a Fé
Tudo passa,
Sim, tudo vai passar
Mesmo estando com o coração aflito,
A nossa fé irá resistir sem esmorecer em meios aos desafios.
Tudo passará,
Sim, tudo vai passar
Mesmo tendo que andar sobre as águas que nos traz a incerteza,
E sem tirar os olhos, fixos, naquele que nos amou primeiro.
Tudo passará,
Sim, tudo vai passar
E quando tudo isso passar
Essas águas se aquietarão,
E logo escutaremos a voz daquele que nos amou primeiro,
E aí, não seremos mais os mesmos
Um novo amor brotará nos nossos corações, a onde tudo era contraditório
os novos ventos trarão a felicidade perdida, em meio a tantos desafios,
Também chegará trazendo e certeza e a leveza desse infinito amor,
E retornara em nossos corações já castigados, novamente a paz.
Enfim, tudo vai passar
E as marcas que ficarão,
servirá de direção para os novos tempos
Tudo passará,
Sim, tudo vai passar
para quem perseverar no amor e se deixar ser levado por
quem nos amou primeiro.
Graça e Paz,
Não chores,
Porque andas aflito?
Chorar é normal
Acredite,
Todos sofrem deste mal.
Sem encontrar remédio algum!
Force um sorriso,
Mostre que és feliz!
Ao crepúsculo,
Continue sorrindo,
A vida é bela!
Mais vale teu sorriso
Do que qualquer outro sentimento doído.
A vida é isso mesmo,
Faz parte do roteiro.
Encontre-se consigo mesmo,
Saiba quem és de verdade
E tudo ao seu respeito!
Depois disso entenderá
Que na verdade
Tudo é espelho!
O outro enxerga o próprio reflexo,
Se tu sabes quem é,
O que o outro falar não vai te machucar.
Pois como dizem:
“Porque Narciso acha feio, o que não é espelho”
A vida sempre foi e sempre continuará sendo bela!
Se desta forma tu enxergas,
Leve esperança ao teu irmão que tanto sofre por não se encontrar nesta.
Explique, palavra é verbo, verbo transmitido com afeto,
São como partículas invisíveis de amor que curam e subtraem a dor!
Multiplique e transborde amor,
Por onde for.
E de repente, a gente percebe que
um olhar amoroso já abraça um coração aflito.
Que um telefonema é capaz de preencher todo um dia de isolamento.
Que a solidariedade é doce e salva vidas.
De repente percebemos
A importância do que outrora éramos livres para exercer a vontade...
Abraços e beijos que traziam o carinho e aconchego á alma, hoje é capaz de trazer dor, e pode ser fatal. E de repente percebemos em meio ao sofrimento, que não devemos viver pensando só em nosso bem estar.
Hoje o afastamento social, salva
Você faz por você e pelo seu irmão
E quando tudo isso acabar...
Espero que venhamos a valorizar muito mais
O amor de Deus por nós
O amor ao próximo
A vida
A família
Aflito silêncio
O silêncio chegou imediato
Fazendo uma aflição aqui
Silêncio camuflado
Aflito silêncio aqui.
Calada chora por dentro
Quer esquecer toda amargura
Que o aflito silêncio causou
Tantas agruras insiste
Pra fazer tudo parar
Coração com cicatrizes
Somente o silêncio pra acalmar!
Neste aflito silêncio
Chamo por Jesus imediato
O silêncio termina , agora tenho paz!
Meire Perola Santos
Gratidão à grandeza de sua luz que tranquiliza, através de suas palavras, esse meu coração aflito nos momentos que mais preciso.
APELOS
Lamento
Além no infinito
Sufocas teu grito
Caminhas aflito
Em densa montanha.
A cada esbarro
Te prendes no sarro
Enquanto um escarro
Enfim te acompanha.
A noite é assim
Um eco sem fim
Alguém que diz sim
Depois se esquece.
O cantinho escuro
Sem jeito, inseguro.
Um beijo obscuro
Alguém que padece
A vida se aplica
Na voz que replica
E se multiplica
Em outros prazeres.
A noite esfria
O tempo vigia
A vida de orgia
Aumenta os seres.
A cada momento
Um vago lamento
Perdido ao vento
Fumaça se esvai.
Sem queixas, sem luta.
Na dor que oculta
Nessa força bruta
Um corpo que cai.
Nessa vida de tanto conflito
Jesus é o Grande Conselheiro
Para qualquer indivíduo aflito
Outro não passa de matreiro.
cada verso era um grito
de tão aflito
e preciso
cada verso era uma declaração
bomba certeira no coração
causando explosão
causando saudade
que batia toda tarde
toda noite todo dia
e não cabia em uma só poesia
Estagnação espiritual é ficar com a vida parada, aflito, no meio da areia movediça, esperando por um salvador, quando devia ter calçado os pés com a preparação do Evangelho da paz.
HORAS TANTAS
Horas tantas, aterrado e um tanto aflito
Confidenciei para a lua o meu detrimento
Do acaso, que com as desditas foi escrito
E se a fito, ainda o sinto no pensamento
Atroa, n'alma um pávido e nuvioso grito
Titilando dores em um amofino violento
Arremessando os anseios para o infinito
Tal o choro do cerrado aflado pelo vento
Clemente lua, que o meu azar sentiste!
No firmamento confessei o meu pranto
Enfardado pelas nuvens transparentes
E no meu peito, uma solidão tão triste
Onde o poetar a soluçar em um canto
Escorre silenciosas lágrimas ardentes
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
INSPIRAÇÃO
Há no amor um ato de explosão
“big bang” de corpos, olhar aflito
em um êxtase de pura inspiração
de duas almas em um único rito
Um conto de luz, força e surpresa
do desejo num vário suspiro aflito
escoando pelos beijos em pureza
onde do coração urge audaz grito
É o mistério dos devotos amantes
revelados nos versos em teimosia
o qual tem laços em cada abraço
De encontros e fidelidade soluçastes
que traz pra vida, sentido e harmonia
de elos da paixão, num passo a passo
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Nel mezzo del cerrrado...
Aportei. Aportaste. E morria calado
E aflito, e triste, e amargurado eu ia
Os sonhos da alma era despovoado
E d’alma as quimeras era só fantasia.
E assim, longo o caminho, o cerrado
Eu preso nos desejos ele pouco polia
Da vida: o tom do tom estava errado
Do horizonte, nada, nenhuma poesia.
Hoje a vida sem ti, é sempre partida
Prantos que a tal saudade umedece
Comovem como a dor da despedida
E eu, sentado no caminho, aguardo
Arfante, poético, e que não arrefece (o amor)
“Nel mezzo del cerrado”, que no peito ardo...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
POR AMAR (soneto)
Por tantos caminhos, aflito e perdido
Imaginei nas venturas ter firmamento
Que inda agora mesmo, neste sentido
O soneto, insiste tê-lo no pensamento
Tudo aquilo que trovo, na rima cabido:
Pranto, sorriso, quando acaso: - bento!
Se aqui ou infinito, até mesmo divertido
São falas do senso advindas do momento
Piedosa inspiração, que minha dor sente
Poetada ao léu, e tantas vezes ao relento
Se lastima, contigo vou também lastimar
E sobre este poetar, se triste ou contente
Rompendo as variedades de um talento
Se com lágrimas, suspiros: é só por amar!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/01/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
POR TANTO TEMPO (soneto)
Por tanto tempo, o sonho era infinito
Vivia aflito, desvairado no sentimento
Que inda hoje, ao olhar o meu escrito
As quimeras me vêm ao pensamento
Por tanto tempo, sozinho e restrito
Meu silêncio, era áspero e violento
Mas por dentro, queria ser erudito
Mas havia tristura e voz de lamento
E hoje vejo uma certeza na direção
Dito: - “a única coisa que não muda,
é que tudo muda”. Sábia conclusão!
Pois, nesta vida de Deus nos acuda
O encenar é com agridoce emoção!
A poesia segui... e a fantasia miúda.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/03/2020, 17’29” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
COVID (soneto)
Madrugada. Silêncio. A agonia
A treva no aflito recolhimento
A ânsia dum outro momento
Sacode a quietude da poesia
Deveras outro sentimento
Numa contaminação do dia
E então outro tempo teria
Nova era, novo nascimento
A voz de Deus Pai grita
E a das almas responde
Nesta labareda infinita
No peito o medo esconde
Num ruído saído da escrita
Dispersos, filhos de Eva... pra onde?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 2020- Cerrado goiano
Erros
Vou pelo tempo e que no tempo aflito
A prosa sentimental, tropega, suada
Poesias que tagarelam com o espírito
Das faltas, vou indo pela madrugada
Poética, sofrente, fincada no infinito
Escrito no rigor de uma rima pesada
E nos meus enganos o olhar contrito
Colocando a minha alma pendurada
De tudo que finda, a vida que passa
A passo largo a ilusão que escassa
Assim, gerando nas causas, aterros
Então, equívoco e acerto o destino
Ferino autor... num quase desatino
Saturando o fado com infindos erros
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 19, agosto, 20’14” – Araguari, MG
O que mais me deixa aflito são as pessoas que sentem prazer em manter uma venda nos olhos e um túnel de vento entre as orelhas. Um mínimo de empatia e talvez a ignorância ficasse calada.
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