Admirar outra Pessoa
SOBRE OS INFELIZES !
"Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra. Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção. Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.
De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes impossível, é parte deles, está intrínseco. Vivem um dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.
Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.
O primeiro hábito que eles tem em comum é a generosidade. Mais que isso: eles tem prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.
Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que tem, mesmo quando é muito pouco.
Eu também observo os infelizes e já fiz a contraprova: eles costumam ser egoístas. Negam qualquer pequeno favor. Reagem com irritação ao mínimo pedido. Quando fazem, não perdem a oportunidade de relembrar, quase cobram medalhas e passam o recibo. Não gostam de ter a rotina perturbada por solicitações dos outros. Se fazem uma bondade qualquer, calculam o benefício próprio e seguem assim, infelizes. Cada vez mais.
O segundo hábito notável dos felizes é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros. Os felizes vibram tanto com o sorriso alheio que parece um contágio. Eles costumam dizer: estou tão contente como se fosse comigo. Talvez seja um segredo de felicidade, até porque os infelizes fazem o contrário. Tratam rapidamente de encontrar um defeito no júbilo do outro, ou de ignorar a boa nova que acabaram de ouvir. E seguem infelizes.
O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar. Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.
Escrevo essa crônica, grata e emocionada, relembrando o rosto dos homens e mulheres sublimes que passaram e que estão na minha vida, entoando seus nomes com a devoção de quem reza. Ainda não sou um dos felizes, mas sigo tentando. Sigo buscando aprender com eles a acender a luz genuína e perene de alegria na alma. Sigamos os felizes, pois eles sabem o caminho."
Para mim, brincar com rimas,fazer rima em cada verso é uma brincadeira interessante e admirável.Não tenho talento para isso mas para mim escrever versos sem rima não é uma questão de falta de talento.É uma questão séria e do fundo da alma.Não me limito a rima.Me limito até onde for as forças da minha inspiração.Gosto de sentir o fluxo natural de um pensamento e ver até onde vai.Assim como a correnteza de uma cachoeira.
Algumas pessoas são julgadas diferentes, e odiadas por isso. Simplesmente não admiram o brilho que uma estrela diferente pode ter, por serem todas iguais.
Pouco me importaria, caso as pessoas que admiro, triturem bebês(por exemplo). Continuaria lhes rendendo a devida reverência pelo que me fez admirá-las inicialmente. Me recuso a bitolar meus sentidos por políticas e ideologias. Devemos amar/admirar as pessoas pelo que nos inspiram(seja no aspecto que for), e não pelas concessões que fazem para serem populares. A irrelevância das afeições humanas confirma o axioma de que é melhor ser temido do que amado, pois a afeição dura(bem menos) do que o medo. (Sérgio Pacca)
São Francisco dos Empobrecidos
Admira-me, pai Francisco, ver-te, assim, amoroso
tem o Bom Deus em seus braços, ferido de amor.
São as feridas dos pobres, pai.
Os mesmos flagelos que se perpetuam pelos séculos.
Nas páginas escritas com o sangue de negros e sangue de índios
misturam-se o sangue sagrado dos empobrecidos.
Por força de ordem crucificam o Cristo com cravos de cifrão em uma cruz capitalizada.
Mas, não se deve pronunciar à respeito. O silêncio é deveras obrigação.
E, não bastasse tantos corpos tombados, amigados com a liberdade;
outros tantos, seguem, vitimados pelo progresso.
Para estes, as migalhas que caem da mesa são acompanhadas de uma taça de suor.
Vê, pai seráfico! Em teus braços magros abarcas o que digo:
o amor e a pobreza descansam da sina desta noite sem fim.
Como não notar,
Essa sua beleza que não dá para se explicar.
Muitos param só para admirar,
Se calam ao ver ela passar.
Transforma qualquer chão em passarela,
Como não se apaixonar por ela?
Era admirável a forma como o rapaz brincava com as palavras. Estava sentado à soleira da porta, pés descalços, cabelo desarrumado, camisa azul-claro desabotoada e mangas arregaçadas. Tinha em mãos um velho caderno, já maltratado pelo tempo (devia ter apenas umas poucas folhas em branco, mas ele não parecia se importar), que um dia esqueceu ali e não me acanhei em bisbilhotar. Oscilava entre escritas suaves e doses de rum engolidas com maestria. Sua garganta não parecia queimar, ou talvez por queimar, é que os goles se estreitavam em curtos lapsos. Eu o observava sempre de longe, desde que o havia descoberto. Seu semblante era uma incógnita, parecia esconder a volúpia que não lhe saltava a boca, mas se desenhava no atrito entre grafite e papel. Esboçava orações soltas que independiam de pautas, e depois as unia, dando-lhes um sentido escondido entre quereres e saudades. Sentia vontade de convidá-lo para jantar, e, no momento oportuno, indagá-lo sobre sua vida, sobre seus medos e receios, sobre porque sempre enchia a cara de rum ou qualquer bebida quente para, enfim, deixar seus sentimentos agarrarem o papel. Contive o desejo, talvez por um tempo, de me aproximar. Ele sabia que eu o fitava de longe, porque por vezes me encarava com cara de paisagem e sorriso desnudo, e eu quase podia ouvi-lo me chamar para sentar ali, e fazer-lhe companhia. Quem sabe, num fim de tarde qualquer... Gosto da ideia da luz se ausentando no crepúsculo e da temperatura caindo ao chegar da noite. De uma madrugada de gestos e palavras trocadas com fidelidade recíproca. Gentileza que gera gentileza. Por ora, apenas o observo com um imenso sentimento de bem querer, mas se me aproximar... ah! Se chegar mais perto... Pego o caderno empoeirado que ele tem nas mãos e lhe escrevo: "Sorria mais, e sempre. É lindo de se ver. Você me devolveu sorrisos e palavras. Continue a escrever, também. É ainda mais bonito. P.s.: Minha gratidão.". Depois o deixo decidir o que fazer. Mas agora, continuo apenas a contemplá-lo e pensar... É belo! (...)
O FUMANTISMO
Admiro incansável o escritor. Este colega do dia-a-dia. Conta
suas produções com tal entusiasmo que me excita a escrever algo. Qualquer coisa. Se sair em linhas subtraídas chamo poesia, se extenso, conto.
Tarefa guerreira é escrever. Às vezes uma palavra atira-se em outra e quebra a muralha destruindo a frase. Não a recomponho. Se esta, por ventura, vier a ser tombada pelo patrimônio histórico literário, os historiadores que a reelaborem. Pior mesmo, e isto é o mais provável, se não tiver nenhum valor. É enrolar o papel o lotar o balde de lixo. Para mim há uma saída quando faltam palavras. Ascendo um cigarro e elas emergem em meio a fumaça. Mas os escritores (ou não) que não fumam? Deve ser terrível. Talvez consumam "chicletes" ou sei lá o que fazem. Agora, uma coisa é certa: nada melhor que a fumaça do cigarro para trazer ideias brilhantes. Não importa se o pulmão está cancerígeno. Se a garganta incha, se o coração dispara. Afinal, o escritor não precisa destes em pleno funcionamento, sua tarefa é apenas escrever.
Portanto o escritor pode ser fumante. Se morrer jovem ótimo. Se for vítima do cigarro, excelente. Não e mais fácil à obra fazer sucesso após a morte de seu criador?
Então, fumemos colegas "escritorinhos". Fumemo-nos mutuamente, até o dia em que os críticos cedam e reconheçam este novo movimento literário: O FUMANTISMO."
Num mundo onde somente as borboletas coloridas e iguais são aceitas e admiradas, continuar no casulo é relevante
Admirável o malabarismo do cérebro humano para conseguir acomodar uma nova realidade sem precisar negar tudo o que acreditava antes.
Não só palavras,
Admiro quem tem atitude,
Promessas não cumprida ilude,
Amor sem ação sentimento sem virtude,
Então de enfase a tudo que valeu a pena, quem alegrou seu coração, quem de forma verdadeira te admirou e te ajudou de bom grado, porque te conhecer e saber, quem você realmente é.
Não se perde nada sendo humilde e tratando bem as pessoas. Pelo contrario, ganha-se respeito e admiração.
Como bom admirador da natureza já observei diversas especie de flores, mas nada que se compare a ti, diversos perfumes mas nem um supera a sua fragrância.
Só consegue enxergar a verdadeira excência de uma mulher, o homem que for capaz de admirar a beleza e o cheiro de uma flor antes de toca-la.
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