Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Por quê fala-se tanto da morte se nunca viremos a conhecê-la ? Ora, quando ela chega a vida já se foi !
A morte é um coração que não germina, mas uma semente que nasce para a vida eterna, através da alma.
Dizem que quando estamos próximos ao calor da morte podemos ver nossa vida passando como um filme.
Espero ter essa alegria e poder gravar em dvd os shows que eu vi.
Já parou para pensar que a morte pode ser a coisa mais bela? Sem medos, anseios, dor, lamentos, sofrimento; ela sendo a liberdade que precisamos, a verdadeira sanção de ser livre, sem sofrer retaliações.
Mas não antecipe essa liberdade, pois a vida é um jardim que precisa de cuidados, carinho, amor e atenção, somos natureza, estamos em constante alterações, as vezes há tempos de seca, nebulosos com tempestades, e outros bem verdes cheio de vida. Então, aproveite, seja forte como pedra, necessário como água e luz, vital como o vento, seja vc, seja o sol que dá vida.
"Para alguns a experiência de pós-morte representa uma revelação, para a maioria não passa de mera ilusão."
Quando admitimos a pena de morte, estamos dizendo: Estado, sociedade, educação, religião e família, Vocês não dão conta!
A morte é um meio eficiente de resolver muitos problemas, mas é preciso estar vivo para resolver muitos outros, a questão é que não dá pra se ter os dois, pois tendo um, não se tem o outro; e tendo o outro, não se pode ter o primeiro...
Te amarei para sempre, por todas as vidas,
porque a morte não existe, acredite.
Ainda estaremos juntos por uma enormidade de existências
em essências de mundos diferentes...
Seremos intensidades vividas entre pausas e reencontros em cada uma das passagens...
Amor que se reinventa em laços de continuidade,
amor que se faz imensidão e eternidade...
Nem a morte toca o coração de toda a humanidade, sem exceções, é toda a humanidade mesmo, inclusive eu.
FUI À MORTE
"Fui à morte para fugir de guerras em perigo,
E alucinei o esboço situado no sol da peneira
Em meu regalado ninho.
Cravei endossos em meu jazigo,
Situei sucumbências,
Desfiz divagações multipolares,
Mapeei instigações do meu viveiro
No elã purgado, seviciado e enlatado
De curvaturas em simplória despedida."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
Graças a Deus, após 50 anos de vida não tenho mais medo da minha morte. Entretanto, a perda de um ente querido continua sendo um momento muito difícil para mim e até hoje não consigo lidar.
...E a morte invade os meus sentidos, na ilha peregrina, tão de leve, que nem se quer presente o adormecido que ela está presente.
