Acorda
Todos os dias em que oque eu mais queria era estar morta, você é quem me acorda e me faz desejar viver.
Você alivia as feridas mais profundas, as que ainda estão sangrando, as recentes que doem mais, as que me fazem chorar todas as noites, aos poucos estão se fechando, cicatrizando.
As barreiras mais grandes e inquebráveis, você me ajuda a quebrá-las. Os medos mais agonizantes você me ajuda a acalmar, você trás o equilíbrio de que eu preciso para enfrentar.
E quando minha alma grita por socorro e ninguém escuta, apenas você é capaz de silencia-la, só você consegue acalma-lá.
Você colore meus dias cinzas como se fossem desenhos, você transforma em algo alegre e vibrante, você transforma em algo chamado amor.
só você para curar esse meu coração partido, essa ferida que me dói, essa minha alma que grita todos os dias e essas inúteis barreiras inquebráveis mais quebráveis que eu já vi.
Apenas você pra consertar alguém assim.
E mais uma vez o sol acorda e sob o manto escuro da noite, a luz de um novo amanhecer ressurge linda.
Nem sempre a gente acorda 100% motivado na segunda-feira… e tá tudo bem. O importante é dar um passo de cada vez, respeitar seu ritmo e não esquecer que toda semana traz novas chances. Vai com calma, mas vai. Você está fazendo o seu melhor — e isso já é muita coisa.
Crônica: O Amor que Fica
Um dia você acorda e percebe que tudo aquilo que te ensinaram sobre o amor talvez tenha sido só uma história mal contada. O romance de cinema, os finais felizes, os abraços sob a chuva... encantam, sim, mas não sustentam. O amor das páginas dos livros é bonito, mas quando a última folha vira, sobra você — com seus próprios capítulos por escrever.
A vida, teimosa como ela só, não espera aplausos nem repetições de cena. Ela te dá tapas com a mesma força com que oferece abraços. E aí, no meio do vendaval, quando todos os amores idealizados já desabaram, você se vê frente a frente com o único que permanece: o amor próprio. Aquele que te ensina a dizer "não", a entender que não é egoísmo se colocar em primeiro lugar, que limites são formas de carinho consigo mesmo.
E assim, enquanto tenta planejar a rota perfeita, a vida te arrasta para um furacão. Você corre, grita, se pergunta “como isso veio parar aqui?”. E ela não responde. Porque viver não tem manual. Não tem botão de “desfazer”. Só tem o agora — e a areia escorrendo. As escolhas feitas, as pessoas que vêm e vão, as lembranças que se tornam borrões. Tudo passa. Menos você com você.
No fim das contas, talvez o segredo não seja entender tudo, mas aceitar. Agradecer o que ficou, aprender com o que se foi. E quando não houver mais perguntas a fazer, talvez seja hora de fechar os olhos, confiar no que a vida ainda guarda, e simplesmente se jogar.
Porque o que tiver que ser… será.
SimoneCruvinel
Paranóia x Rotina
Quando o despertador toca a rotina acorda,
O sol aqueceu novamente pela manhã e o café também,
As buzinas cantam, o coração acelera e tudo se repete,
A tarde não passa e a feijoada de toda quarta feira desce mais uma vez,
O cansaço e a noite tem almas gêmeas e o tempo é um sopro entre o abrir e fechar os olhos do anoitecer curto,
Acordei sem acreditar que dormi, então, hoje parece ontem e o amanhã parecerá com o hoje.
Enquanto Você Foge, a Vida Espera
Autoria: Diane Leite
Ele acorda todos os dias com aquele peso invisível no peito. Não é cansaço. Não é preguiça. É aquela sensação que escorre pelo corpo como um arrepio contido — como se algo dentro dele gritasse e ninguém mais pudesse ouvir. Ninguém. Nem ele mesmo.
Às vezes ele pensa que não nasceu pra isso. Seja lá o que "isso" for. O trabalho, o amor, o sucesso. Vê o mundo girar e se sente parado, como se estivesse sempre dois passos atrás da própria vida. Não falta inteligência. Nem capacidade. Falta algo que não se compra, não se ensina. Falta coragem.
A verdade — aquela que a gente evita encarar no espelho — é que ele nunca tentou de verdade. Nunca foi até o fim. Sempre parou um pouco antes. Sempre arrumou uma desculpa bonita, embalada em dor antiga. E toda dor antiga vira muleta quando a gente tem medo de voar.
Mas um dia, sem explicação, algo muda. Não é grito. Nem revolução. É leve — como brisa que entra pela janela num fim de tarde. Uma calma estranha toma conta. Uma certeza que não vem da razão, mas do corpo. Ele sente. Sente que não precisa mais se provar. Que não precisa mais carregar o que não é seu.
Ele não quer mais lutar contra si. Quer dançar com a própria essência.
Então começa a escolher diferente. Começa a dizer "sim" para o que vibra. Para o que arrepia. Para o que dá paz. E cada escolha certa traz um detalhe bonito da vida: um encontro, um sorriso, um silêncio que acolhe. Coisas simples. Mas cheias de verdade.
Ele começa a se reconhecer. Começa a se gostar. E pela primeira vez, começa a se amar.
Não é sobre vencer. É sobre viver com sentido.
Não é sobre ser perfeito. É sobre ser inteiro.
Porque quando a gente para de fugir de quem é… o mundo começa a correr na nossa direção.
Você não veio pra sobreviver.
Você veio pra florescer.
Autoria: Diane Leite
Você sabe que está curado quando um domingo sozinho não te quebra mais. Quando acorda sem pressa, anda pela casa vazia, sente o silêncio e ele não grita mais. Porque já gritou. Já te rasgou por dentro. Já te fez duvidar de si, de tudo. Mas hoje não. Hoje, você prepara seu café, respira fundo e entende que a paz que encontrou vale mais do que qualquer companhia que um dia te fez sangrar em silêncio. Não se sinta falta de quem te fazia se sentir metade. Não sente a urgência de preencher o tempo com promessas vazias. Você só vive. O inteiro. Porque aprendeu na marra que solidão não é ausência. É espaço. Espaço para você. Para sua cura. Para sua verdade. E quando esse dia chega… ah, meu bem, você sorri com uma força que ninguém mais pode tirar.
Quinta-feira de Vênus
Ela acorda assustada com o despertador, por um instate acreditou que era segunda-feira e precisava ir para o trabalho. — desativou o alarme e percebeu que ainda era só o feriado de quinta-feira. Sorriu por ter esquecido de desativar o alarme na noite passada. — Bom, já que eu acordei, então vamos né?! — Disse ela sem o menor tom de queixa por acordar cedo em pleno feriado.
O dia começara breve, mas ela não tinha pressa, já teve urgência em sua vida e percebeu que avidez, nunca te satisfez. – Aprendeu a ter calma, a sentir cada passo, dos físicos aos metafóficos. Já teve sonhos engavetados, sonhos em rascunhos, sonhos falidos e sonhos realizados. Mas a vida não assustara, não tinha medo da única coisa que a vida tem a oferecer — viver — e assim seguia seus dias. Aprendera que sua paz era mais importante do que manter um status. Na escola da vida, era uma boa aluna, levava como podia, ajudava como podia, sofria só pelo que deveria, não prolongava o que não deveria — mas o mais importante, sorria, sempre que podia.
Mulher decidida, de carater marcante. Se fosse poema, seria como a Divina Comédia escrita do Dante Alighieri - se fosse MPB, Relicário da Cássia Eller - se fosse filme, não seria uma obra concluída - ela é muito para caber em tão pouco. — Moça sorridente, com que fosse sorridente — tinha passos leves pelo feriado da sua quinta-feira. Colocava música para ouvir, andava pela casa, em sua distração entre canções e tarefas diárias, cantava e esquecia que o tempo passava — esquecia a vida lá fora — lembrava apenas dela, rodopiava entre cômodos enquanto dançava. Cantava melhor a cada taça de vinho que tomava.
A tristeza se perdia
em suas ravinas,
fazia da vida teu teatro,
aprendeu a nunca
se arrepender
de nenhum ato.
Se tivesse nascido em outra época, faria parte do Panteão de Roma — talvez a chamariam de Vênus — já era quinta-feira a noite, o dia passara, mas não sua vontade de viver ele, a noite também era sua, não temia pelo desconhecido, continuava deliciando seu vinho para afogar sutilmente algumas saudades misturada com vontades — sabia das suas prioridades, mas naquela noite so precisava de uma pausa, não queria raciocinar, não queria se policiar, seu juizo já havia dormido — no fim daquela noite, na sua banheira ela queria relaxar, no final daquela noite, ela só queria se amar.
A vida é breve demais para gente viver no automático. Acorda... respira... sente. Não se conforme com o morno, com o quase, com o mínimo. Seja intensidade, seja presença, seja abrigo na alma de alguém. O bem que você entrega, volta. Sempre volta. Às vezes, em silêncio. Outras, em forma de amor. Porque no fim... não são os grandes momentos que salvam a gente, são os pequenos. Os detalhes. Os olhares. Os abraços. Já desejei o mundo... hoje, só quero paz onde eu descanso e verdade onde eu fico. E se for para ser, que seja inteiro. Se não for... que não me interrompa.
ACORDA!
(Assim, não. Continua até quando der!)
Desabafo?
Não!
Insônia?
Não!
Sonhos?
Sim!
Acorde.
Durma.
Fale!
Movimentos ________^^^^^^^^^________********_______~~~~~~~~
Ande & desande!
(dez/ 2017)
A rinite.
Você acorda de manhã, está ótima, toma café, é domingo, então a gente vai na igreja, chega em casa de boas ao meio dia, e do nada um espirro, você termina o almoço, e quando percebe esta espirrando igual uma louca,e procurando por antialérgicos no armário.
Fim
Acorda e o dia se apresenta,
mas é apenas mais um.
As luzes entram pela janela,
mas não iluminam os cantos da alma.
Ele se arrasta pelo tempo,
como se cada passo fosse um fardo,
uma repetição sem graça,
um eco que se perdia no vazio.
O que poderia trazer alegria?
Talvez o sucesso que tanto buscava,
mas ao alcançá-lo, encontrou apenas sombras.
Um sorriso sem vida se esboça,
e o olhar, sempre distante,
perde-se em um horizonte que nunca o espera.
O mundo parece vibrante,
mas para ele, tudo é opaco,
cada conquista um lembrete
de que a felicidade é um sonho distante.
E a raiva, ah, a raiva,
consome-o como um fogo lento.
Raiva de si mesmo, de suas fraquezas,
de cada expectativa que se desfaz.
O espelho reflete uma imagem
que não parece ser dele,
uma estranha que vive a vida
com o coração enclausurado.
Os dias se tornam uma dança monótona,
um giro sem música, sem ritmo.
A rotina o aprisiona em seus braços,
e ele se pergunta,
será que há um jeito de escapar?
Mas mesmo quando tenta,
o ar parece pesado,
e a liberdade, uma miragem
no deserto da insatisfação.
Olha pela janela,
as pessoas passam,
cada uma com sua história,
mas ele permanece,
preso em seu próprio labirinto,
onde as paredes são feitas de inseguranças,
e o silêncio grita mais alto que as vozes
que não consegue ouvir.
As promessas feitas ao amanhecer
se desfazem ao entardecer,
como folhas secas levadas pelo vento.
Ele se pergunta se um dia
será capaz de sentir,
de vibrar com a vida que o rodeia,
mas a resposta escapa,
como água entre os dedos.
E assim, o ciclo se repete,
o dia se transforma em noite,
e a solidão se torna familiar,
uma velha companheira
que não sabe como ir embora.
Ele busca um sentido,
mas encontra apenas perguntas
sem respostas que o satisfaçam.
É uma luta silenciosa,
onde as vitórias parecem vazias,
e as derrotas, um fardo insuportável.
O tempo, que deveria curar,
apenas o faz sentir mais pesado,
como se cada segundo
fosse uma pedra a mais
em sua mochila de frustrações.
A vida se torna uma sombra,
e o que deveria ser luz,
é apenas um reflexo distante
de algo que nunca foi real.
Ele olha para as estrelas,
mas não as vê,
apenas o espaço entre elas,
a escuridão que o envolve.
No fundo, ele sabe
que a mudança deve começar em si,
mas a coragem se esconde,
como um pássaro que tem medo de voar.
E assim, continua,
cansado de ser quem é,
cansado de lutar contra o espelho,
cansado de um mundo que não o vê.
Cada dia é um recomeço,
mas a esperança se dissolve
como o sol que se põe no horizonte.
Ele deseja que o amanhã traga algo novo,
mas no fundo, teme que seja apenas
mais do mesmo,
mais do cansaço que nunca acaba.
E ao final do dia,
quando a luz se apaga,
resta a pergunta sem resposta:
será que um dia
ele encontrará a paz
em meio ao tumulto
que é viver,
ou continuará preso
na teia de sua própria insatisfação?
Eu tenho medo
De acorda pra vida
de ir cedo
De pensar um enredo
Sonho em ser artista
Ter um vida, ser letrista
Pensar no amanhã
O que fazer quando acorda de manhã?
Poder fazer o Enem
A talvez um neném
Poder viver, e depois pedir porque?
Não sei nem sei dizer
O que ler
Imagine a responsabilidade de querer
Eu sou matuto
Um alto, astúcias
Nesta lida
Lida de vida
Me sinto cantor
Canto vibrante
Sinto sua dor
Uma dor, contagiante
Amor
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