Acolher: textos e poemas sobre esse gesto de apoio
Precisamos acolher, sentir e valorizar os corações das mulheres de Deus: há propósitos elevados em seus testemunhos e sábios conselhos em suas experiências.
Partir para Acolher
Parti.
Não por negar o que me cercava,
Mas por honrar o que em mim clamava.
Foi preciso o silêncio,
o passo em outra estrada,
pra ouvir a alma que, há tempos, me chamava.
Deixei abraços pendurados no tempo,
promessas guardadas no vento,
mas não por desprezo ou esquecimento...
Parti porque não mais cabia onde eu me diminuía.
O amor verdadeiro não é prisão,
é fonte que busca expansão.
E eu era semente apertada na mão
pedindo terra, água e estação.
Fui,
mas levei comigo cada nome,
cada gesto que me fez ser quem sou.
Porque partir, às vezes, é o ato mais fiel
que alguém pode ofertar ao amor que ficou.
Longe, descobri que não se acolhe de verdade
se não se aprendeu a cuidar da própria vontade.
Que o abraço mais puro não vem do cansaço,
mas da alma inteira — de um novo espaço.
Voltarei, ou talvez não.
O agora não permite adivinhação.
O futuro não exige promessas,
mas contempla, sereno, minha direção.
Não volto por falta ou fraqueza,
mas, se voltar, será com firmeza:
na bagagem, a certeza aprendida,
de que o amor não acorrenta a vida,
mas se faz em presença inteira,
alma lúcida, em sua inteireza.
E agora, eu acolho...
Não com a urgência de salvar,
mas com a paz de quem aprendeu a amar.
Pois só transborda quem, antes,
se permitiu se encontrar.
Partir para Acolher
Parti.
Não por negar o que me cercava,
Mas por honrar o que em mim clamava.
Foi preciso o silêncio,
o passo em outra estrada,
pra ouvir a alma que, há tempos, me chamava.
Deixei abraços pendurados no tempo,
promessas guardadas no vento,
mas não por desprezo ou esquecimento...
Parti porque não mais cabia onde eu me diminuía.
O amor verdadeiro não é prisão,
é fonte que busca expansão.
E eu era semente apertada na mão
pedindo terra, água e estação.
Fui,
mas levei comigo cada nome,
cada gesto que me fez ser quem sou.
Porque partir, às vezes, é o ato mais fiel
que alguém pode ofertar ao amor que ficou.
Longe, descobri que não se acolhe de verdade
se não se aprendeu a cuidar da própria vontade.
Que o abraço mais puro não vem do cansaço,
mas da alma inteira — de um novo espaço.
Voltarei, ou talvez não.
O agora não permite adivinhação.
O futuro não exige promessas,
mas contempla, sereno, minha direção.
Não volto por falta ou fraqueza,
mas, se voltar, será com firmeza:
na bagagem, a certeza aprendida,
de que o amor não acorrenta a vida,
mas se faz em presença inteira,
alma lúcida, mão verdadeira.
E agora, eu acolho...
Não com a urgência de salvar,
mas com a paz de quem aprendeu a amar.
Pois só transborda quem, antes,
se permitiu se encontrar.
Vega Lira
A expressão "Não é nada" é só uma abreviação da complexidade: Não é nada que eu possa explicar.
Ou, em piores casos: Não é nada que você possa entender.
A arte do desabafo e do acolhimento consiste em explicar mesmo assim e entender mesmo assim, desembaracem-se.
Abraçar e ser abraçado é tudo o que de fato precisamos. Acolhimento, próximo ou à distância, é sempre um grande abraço.
Bom dia
Que na sua mesa haja comida
Que sua casa seja de acolhida
Que o Senhor habite no seu lar
E possa contigo sempre estar
A autocondenação expõe aspectos dos nossos preconceitos. Isso pode acontecer durante uma interpretação, que se apresenta como uma oportunidade para,através da desconfiança, favorecer o ego em seu compasso natural. Isso nos proporciona uma nova visão para estabelecer conexões no caminho do despertar. \/eu\/Cresço e
Você ✓Desperta, Juntos \0/\0/\0/Plantamos para colher os frutos.🌳
Dentro; Fora
A escola não pode ser um mundo à parte da sociedade,
como se lá fora não existisse
e não exercesse influência no agir das pessoas do lado de dentro.
Os portões não devem ser o limite do cárcere
entre o mundo de fora e o de dentro.
"A escola não pode ser, não deve ser uma bolha". (Emicida)
Talvez, não precisássemos de muros com quase três metros de altura
protegendo as escolas do agir desmedido das pessoas que estão,
que ficaram ou foram deixadas do lado de fora,
se não houvesse essa divisão - dentro; fora.
Talvez, não precisássemos de muros, portões, grades...
Se agíssemos no "entremundos",
incluindo os de fora e acolhendo os de dentro.
Abaixo os muros das escolas!
Os físicos, os invisíveis, os idealizados...
Que limitam e provocam segregação.
Ajamos no "entremundos", incluindo os de fora e acolhendo os de dentro.
Abaixo os muros das escolas, das casas, das fábricas, das mentes.
Bom saber que estamos vivos, que podemos lutar pelos nossos sonhos, que podemos acordar e ver esse céu maravilhoso, esse tempo acolhedor, saber que ainda podemos existir e temos força para isso, não desanime em qualquer topada, você é mais forte que tudo isso...
Bom dia
Quando te envio imagens com símbolo de amor
estou apenas exalando "reflexos gráficos de sentimentos"
que vibram no coração,
que de tanto pulsar e aquecer, desejam te abraçar e acolher.
18/05/2018
O mundo não precisa de mais tolerância, tolerar é aceitar na marra, é como ter que tomar um remédio muito amargo que desce queimando garganta abaixo, e as vezes nem cura o necessário.
Ao invés de conjugar o verbo Tolerar, conjuguemos mais o verbo Acolher.
Nós precisamos é acolher mais uns aos outros.
Nem sempre teremos o acolhimento de pessoas que esperamos nos momentos difíceis.
Mas a vida exige isso. Porém ela se encarrega de trazer esse conforto, e não importa quem seja, o importante é que ele venha!
