A Vida Me Ensinou
Com o tempo aprendi a viver sob dois signos: O eterno e o temporal. No primeiro, como se nunca fosse morrer; no segundo, como se fosse morrer em seguida. Sob a ótica humana, para ambos, me vejo apenas em construção.
Aprendi que na vida nem sempre o melhor caminho será o mais fácil de seguir ou o que você optaria por livre e espontânea vontade mas é necessário. É necessário saber lidar com os sentimentos,aprender com a dor e não só senti-lá.
Aprendi que a vida sempre será pontuada de situações de desequilíbrio em menor ou maior grau. Não importa se você é jovem ou um idoso cheio de experiências e de cabelos brancos, os descontroles sempre virão.
Com o tempo aprendi como é fácil dominar o mundo, ao mesmo tempo descobri como é difícil dominar a si memso!
Repassei lembranças, revisei-as, julguei, aprendi e ensinei.
Brinquei por um instante com o passado, que sempre está presente. Brinquei pois sei que posso, não me prendo mais à ele, não me machuca a lembrança.
As lembranças boas, voam como borboletas ao meu redor, já as ruins, estão dentro da mochila, na urgência recorrerei as experiências nelas obtidas.
E nessa estrada eu vou, rumando aos sonhos infinitos de um sonhador terrestre finito... Com bagagens úteis.
Pouco me importa se a estrada for de terra, se for asfaltada, se tiver curvas fortes, se for curta, se for de mentira, se for escura, se for clara, se eu errar o caminho, se eu pegar caminhos mais longos ou mais curtos, me importam as pegadas que deixarei. Quero deixar pegadas para que saibam que fui eu, pegadas visíveis, fortes, quero deixar pegadas que fiquem, que marquem cada viajante.
Deixarei minhas pegadas, pois não aceitarei ser mais um apagado pelo vento.
Eu, por mim, não aprendi muito – e é por isso que valorizo cada fiapo de ensinamento que os dias foram me dando.
Eu, por mim, não aprendi muito – e é por isso que valorizo cada fiapo de ensinamento que os dias foram me dando. E valorizo sobretudo o que aprendi à minha própria custa. Não é por vaidade, acho que é porque doeu mais aprender desse modo, custou mais caro, e a gente esquece menos.
COM O TEMPO APRENDI
Autora: Profª Lourdes Duarte
Quantas vezes nós pensamos em desistir, deixar de lado, o ideal e os sonhos pelo fato deles não terem sidos realizados quando desejamos.
Quantas vezes batemos em retirada, com o coração amargurado pela injustiça ou o peso da responsabilidade, sem ter com quem dividir.
Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota, mesmo depois de ter lutado e não ter alcançado os nossos objetivos.
Quanta vezes aquela lágrima, teima em cair, justamente na hora em que precisamos parecer fortes.
Tudo isso, nos deixa inseguros com medo de fracassarmos mais uma vez ou até mesmo com medo de seguirmos sonhando.
Tem uma velha frase que diz “O tempo é o melhor remédio e o tempo ensina tudo.
SERA?
A vida nos ensina muito, mas na verdade somos eternos aprendizes.
Já tenho anos e anos vividos e cada vez mais percebo que tenho muito a aprender. Embora que com o tempo, aprendi que nem tudo são flores, nem todos os dias têm sol. Mas não há tristeza que não passe, nem felicidade que dure para sempre.
Aprendi, que a felicidade completa não existe, o que existe são momentos felizes.
Aprendi que os dias tristes e nublados vão vir, as flores vão murchar, mas depois a primavera certamente vai chegar!
Com o tempo, aprendi que devo me amar mais porque se eu não me amar, não serei capaz de amar mais ninguém e as nossas marcas ficam.
Aprendi que a vida mesmo com problemas vale a pena ser vivida e aproveitada ao máximo, independente das circunstâncias. Sempre haverá um novo dia, uma nova chance, um novo uma nova oportunidade um novo recomeço. Mas a vida, essa é única e vale a pena viver aproveitando todos os momentos.
Não esqueça, por mais independente que a pessoa seja, ela sempre vai precisar do ar para viver.
Sonhe com a vida, mas não perca a vida por um sonho. O que tiver que fazer para sua felicidade, vale a pena tentar. Tenha fé, continue pedindo a Deus um pouco de força, um pouco de luz e continue aprendendo e vivendo.
Ao longo da vida, eu aprendi que o tempo
não espera por ninguém
Então, enquanto eu estiver viva, vou apenas ser eu...
Seja lá quem quer que seja.
Na vida aprendi que tudo é aula quando tentei entender porque todos eram diferentes de mim. Daí, percebi que não eram diferentes, é que quando se está na sala de aulas, devemos prestar atenção ao professor e não aos colegas.
Escolhas… E na vida aprendi que ela não nos ensina a ser fortes, ela simplesmente nos obriga. A família, nosso primeiro lar, nos ensina sobre a vida, mas muitas vezes não ouvimos. E, então, quando nos vemos no alto da nossa “independência, sabedoria e arrogância”, escolhemos sozinhos. Pagamos pelas escolhas erradas, e paga-se para sempre. Na carne, na mente, na alma. A vida não perdoa, não tem piedade. Ela obriga. Paz profunda.
Aprendi na vida a dar importância apenas para quem se importa comigo, mesmo que eu tenha que pagar o preço da solidão.
"Muito cedo aprendi que não conseguiria viver sem bradar contra as injustiças, me colocar à serviço do Estado de Direito, e o meu pouco conhecimento adquirido, dedicar à cátedra do ensino jurídico.
Ah, mas o que não imaginava.
E agora, quando já passadas mais de duas décadas nestas sagradas profissões de Advogado e Professor, descobri como uma certeza.
É que não é que não conseguiria viver sem tudo aquilo, exceto, que somente sendo aquilo para o que nasci, somente isso, é viver."
Uma vida vivi... vivi e vivi.
Uma vida vivi...
Apesar de ter grandes mestres,
nada aprendi.
De infante cândido a adulto adulterado.
"De tanto que aprendi da vida,
trago em mim a imensa gratidão,
por em tão generosa medida,
ter feito-me filho, pai e irmão.
Na compreensão do valor e sentido,
da importância entre o ter e o ser,
só a prole é o que guardo comigo,
na inspiração do melhor sobre o ser.
E assim estimando em amor e oração,
com toda dedicação, força e vontade,
vê-los formarem seu próprio coração,
e a autonomia de sua personalidade.
Porque quando o passado, exausto contudo,
vier me buscar para última jornada,
só levarei comigo deste imenso mundo,
as memórias com eles, e deles, mais nada."
MANTRA
Depois de percorrer várias estradas,
aprendi a lição de suas curvas:
viver não é evitar tempestades.
É saber como dançar na chuva.
