A Vida Ensina
Ás vezes a gente é jogado para um lado e para o outro, e fica nesse vai e volta, onde parece que nenhum dos lugares nos firma, que o amor parece duvidoso, o futuro parece incerto, as pessoas inseguras, as coisas tão vagas, e o hoje, tão vazio. Nesse vai e vem que parece tão confuso, a gente meio que desequilibra, perde o controle e as vezes perde a noção também, e acabamos por nos perder. Depois, descobrir-se é o maior desafio, em meio a esse vendaval chega aquele dia onde finalmente descobrimos que é o movimento do vento que nos dará alguma direção. É a direção do vento a determinante do nosso futuro. E todo o vai e vem, o vendaval, é para que aprendemos a ter equilibrio e força. Ai, quando finalmente aprendemos, descobrimos que toda a confusão foi na verdade um desafio, e no final, nós precisamos vencer. Vencer a si mesmo e a tudo.
Existem coisas na vida que só sabemos como funciona quando vivemos pessoalmente.
(Livro E o céu de Miramar?)
Errei em crer em um País igualitário, justo e Nacionalista.
Errei em crer em "homens".
Errei em aceitar que nada poderia fazer.
Mas, errei mais em acreditar que poderia fazer minha parte.
Fiz minha parte e ela só serviu para proteger os maus.
Mas, de tudo que fiz por acreditar, sobrou os justos que ajudei a perseverar acreditando.
Quis ser um líder e fui um operário.
O que me resta é o aprendizado e minha consciência em ter tentado.
Ivan Madeira
As tristezas servem apenas como prova de que a vida está sempre transformando nossas emoções e aprendemos com ela, que a alegria depende somente de nós mesmos
Muitas páginas escritas em nosso livro da vida não são bonitas, às vezes o nosso hoje é amargo, e o nosso amanhã nem sabemos como será.
Nada é por acaso: somos todos importantes na teia da vida”, fazemos parte uns dos outros e dividimos cada momento e sentimento com os que “entram e saem” nesse nosso caminhar. Através deles muitas vezes, Deus nos vem abençoar e ensinar...
Pena que alguns passam anos a fio estudando para receberem um diploma e depois disso se tornam arrogantes e autoritários... dai a gente pensa... pra que uma criatura dessa estudou? pra isso?.... Tem gente que tem pouca instrução e tem uma sabedoria divina e ensina muitos que se consideram mestres
Que tenhamos o discernimento, o equilíbrio, o bom senso de realizarmos sábias escolhas! Que os melhores planos se concretizem!
Que a vida prossiga de forma que recebamos o que merecemos! E que lutemos pelos nossos merecimentos!
Confiemos! Tenhamos FÉ! Não estamos aqui de passagem... Deus tudo sabe e tudo pode!
Agradeçamos, todos os dias, pela nossa existência, pela aprendizagem, pela VIDA!
"A verdade é que crescemos com essa ilusão social que para ser feliz é necessário ter alguém. Não somos educados para "o amor próprio" essa é uma busca individual."
Hoje, uma pessoa veio me contar que leu mais dez textos no meu blog retratando os mendigos do Catete, e me perguntou de onde vem essa "obsessão por gente miserável". Não respondi ainda, e acho que farei por aqui, pois já é motivo pra um novo texto. Bom, começou com meu avô, na Vital Brasil, em Niterói. A casa do meu avô fica no pé do escadão do Cavalão, na subida da José Vergueiro da Cruz. Ali, sempre quando eu estava brincando na varanda, me causava pavor e medo uma negra descabelada, bem miserável, que, de 30 em 30 minutos, sofria ataques de caretas e dava tapas na própria cabeça. E ela sempre ficava sentada ali, no meu foco de visão. Para completar o quadro desagradável (eu só tinha 10 anos) ela soltava pelos lábios ventosidades com estrépitos que muitos julgavam escapados pelo cú. Magra, alta, não me lembro muitos detalhes. Só o que me recordo é que era vista falando com as pessoas conhecidas que entravam ou desciam do escadão, sempre no intervalo entre dois ataques que aconteciam de meia em meia hora. Não era raro vê-la passar e se comunicar com meu avô pelo portão, enquanto ele limpava o chão da garagem com uma mangueira. Por duas vezes, presenciei dois ataques, dois surtos, enquanto falava com meu avô. Não me lembro de ter visto qualquer morador da rua rir daquela senhora. Pelo contrário, quando ela dava os ataques, todos sabiam como auxiliar. Eu, morria de medo. Todos a tratavam com respeito pela educação e atitudes que ela tinha, quando no seu estado normal. As outras crianças, que nem eu, bem mais inocentes do que as de hoje, morriam de medo. Certa vez, meu avô, a fim de que eu perdesse o medo, obrigou-me a falar com a tal senhora, quando de passagem num sábado a tarde pelo nosso portão. Não é preciso dizer que flutuei no medo, na expectativa de um dos seus ataques. Perguntou-me o nome, deu-me umas palmadas no rosto, alisou-me os cabelos e, depois, ela mesma, mandou que eu fosse brincar, obviamente para que eu não presenciasse o ataque habitual. Não esperei segunda ordem. Afastei-me e fiquei à distância aguardando o ataque que não tardou. Mas, o encontro, de fato, fez-me perder o medo. Já não corria mais do portão ao vê-la. Aprendi a gostar dela. Lembro, até hoje, quando passou por mim no portão pela primeira vez que eu não corri. Acenou, acenei de volta, e ela seguiu seu caminho; me senti o cara mais sinistro e corajoso da Vital Brasil. Pensei: quem manda nessa merda sou eu. Desde então, sempre quando via sua sombra subindo a ladeira pela janela, já corria pro portão para redobrar minha coragem e fazer, cada vez mais, um contato mais próximo com aquela senhora, o que me deixava cada vez mais "sinistro" dentro do meu fantástico mundo de alessandro como o segurança da rua. Até que um dia ela parou para, de fato, conversarmos. Após 35 segundos (mais ou menos), ela teve um ataque epilético e caiu no chão, na minha frente. Imediatamente, um homem prestou todo auxílio e, quando a situação havia acalmado, percebi que estávamos de mãos dadas ali na calçada, sem mesmo perceber, durante toda a crise, que durou uns dois minutos. Depois que meu nervosismo passou, percebi que o homem que havia prestado o auxílio era o meu avô. Naquele momento, com ela ainda no chão, nos olhamos e, sem precisar falar nada, entendi exatamente tudo o que meu avô queria me ensinar sobre a vida, naquela oportunidade. Enfim, as histórias e experiências que tive com meu avô neste sentido foram muito longas, mas essa lembrança é o início dessa minha "obsessão por gente miserável" rs. Ainda sobre ela, não sei como terminou, pois nunca mais voltei naquela casa depois que meu avô morreu. Mas, se não me deixou a saudade, pelo menos deixou uma grata lembrança, engastada nas imagens daqueles tempos em que as crianças, tanto as do morro, quanto as do asfalto, ao invés de matar e assaltar, tinham medo de velhinhas doentes e miseráveis...
A vida é um caminho de muitas pedras e barreiras e, quando não for possível transpô-las, podemos transformá-las: são elas que nos esmeram no aprendizado da arte de viver.
Na minha caminhada eu posso dar os passos lentamente, mas eu sempre seguirei em frente, nunca retrocederei, porque a vida não está no passado e eu vivo o agora com esperança de um futuro incerto. As lições estão no passado, como daqui a um segundo eu já posso ter aprendido algo, por essas e outras que eu posso olhar para trás com intenção de aprender ou me recordar do que um dia eu tive aprendido, mas nunca devo tentar voltar, pois o homem que sou hoje só se fez porque segui em frente, o hoje não é ontem, o hoje é presente e não passado, se eu voltar os ensinamentos serão perdidos e de nada valeu toda a parte que vivi para frente.
Todas as pesquisas com regressão de memória a existências passadas demonstram que a evolução espiritual acontece por meio de várias existências sucessivas, nas quais somos convidados a aprender o que não conseguimos nas anteriores. Portanto, o grande objetivo de estarmos mais uma vez encarnados em uma personalidade transitória é o de evoluirmos, aprendendo com as várias experiências que a vida no corpo nos faculta.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
A vida grita, te cobra, te exige até que você entenda tudo como uma lição, então os gritos, as cobranças continuam surgindo, não cessam, mas você aprendeu que nem sempre gritar de igual pra igual com ela irá resolver os seus problemas, irá te trazer a paz e a solução que buscas a Alma.
Centrar, respirar fundo, bem profundo, fechar os olhos, assim é a forma mais coerente, mais madura para que o desequilíbrio momentâneo se vá e dê espaço para a solução se apresentar.
Nada é definitivo, nada dura para sempre, e quando passamos a olhar por essa perspectiva, os gigantescos problemas tomam seu tamanho real.
Os problemas têm o tamanho proporcional que damos a eles, e duram o tempo que os alimentamos, através da forma que são tratados e enxergados.
E se não há a solução, não há a solução. Então a única coisa sensata que podemos fazer é aprendermos com eles; Ou não.
Nada é definitivo, nem os nossos problemas!
Um dia eu saí de casa dizendo ao meu pai: "eu não preciso de você pra nada". Anos depois, a vida me trouxe de volta e tive a oportunidade de compreender e dizer aos meus pais: "vocês são tudo pra mim".
Eu resolvi trilhar minha
jornada acompanhada
do que me faz bem.
É assim que alimento minha alma em busca de uma mente sã.
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