A Folha de Outono
OUTONO
Entre o amanhecer e entardecer
de Outono
Nos ventos que sopram,
Nas folhas que caem...
O pensamento vagueia
Enquanto um leve sorriso
Tenta ofuscar a saudade.
A noite calmamente se aproxima
A luz da lua, a luz das estrelas
Com a negritude da noite
Entra numa profusão de cores.
A brisa fria toca suavemente a pele
A esperança chega de mansinho
Para bailar com meus sonhos.
Noite adentro... O tempo todo muda
e há um tipo de esperança em cada hora.
Como plumas os pensamentos flutuam
E me levam de encontro comigo mesmo.
Meu silêncio repousa pausadamente
Nas lembranças de um doce momento.
Mais um outono
Mais um outono aos amuos do vento
Desarraigando as folhas num valsar
De alento, saudade ou desalento
Que vão pelo umedecido e cinzento ar
Em pares, grupos ou solitárias
Vão se acomodando pelo chão
Em lentas e calmas romarias
Com doridas vozes em oração
Nos galhos os abraços dos ninhos
Acariciados pelos redemoinhos
Ali ficam poeirados e agarradinhos
As folhas são barcos nas corredeiras
Nos charcos descansam nas beiras
O outono costurando suas algibeiras
Luciano Spagnol
O amor é leve...
Feito folhas de outono...
Quero a liberdade de sorrir...
Sentir a brisa que passa aqui...
Quero a liberdade de não implorar um amor...
Que ele chegue carregado de cura sem dor...
Quero a liberdade de sorrir
e ver o teu sorriso sorrir de volta pra mim...
Te dizer :
te amo , te olhando no encanto de vestes azul.
Quero a liberdade de simplesmente te arrancar do imaginário e te trazer para mim...
Vai MARCO ...leva tuas aguas...obrigada por teus presentes...
Por tuas folhas amareladas de outono...que tomam o lugar das flores...mas que embelezam a tua natureza tambem...
Vai!!
Realidade do agora:
É outono, não sei o que fazer
Com as folhas queimadas
Que sobraram no chão
Como lidar com a nova
Emoção?
Temendo o amor
Que desabrochou no coração
Busco formas de estar perto,
Rogo a paz em oração,
Peço a Deus no pensamento
Que lhe mande proteção
E se realmente surgiu
Através de um anjo,
Tudo isso logo terá
Explicação
Mas caso seja ilusão,
Colocarei um fim nessa paixão,
Seguirei em meu caminho
Levando comigo a afeição.
Verbo
Para Monsenhor Juvenal Arduini.
Uberaba, MG, primavera de 1998.
Folhas de Outono, 2001.
O verbo é a essência.
O homem é o pote.
A oração é a mensagem.
O verbo, a prece.
Todas as coisas giram ao seu redor.
Sozinho, ele não é nada.
Como eu, tu e ele,
Todos dependemos do nós.
E dos nós que desatamos...
Caminhar com folhas de outono no chão...
Fins te tarde no portão...
Anoitecer em tuas mãos...
Flutuar de amor e paixão...
Adormecer com emoção...
Te amar sem limitação...
Ser amada sem dimensão...
O outono veio carregado de maresia
Junto das tardes banhadas das folhas secas que as estradas amarelecia
Ventro rubro de saudade que as campinas percorria
Trazia solidão para um coração que tinha o como uma única companhia
Folhas de outono caem da copa das árvores como lembranças do passado aconchegante
Que em todas as estações no pensamento segue avante
Vivo e imortal na alma do solitário viajante.
É outono...
Como folhas, quedo-me às horas sem horizonte de mãos vazias... Uns parcos grãos atirados ao solo, por certo, não germinarão.
Então... Quebro o silêncio ou - resignada - aceito a queda? Cadê teu ombro, agora?
Se vejo, não sinto; se sinto não há escolha, senão adormecer... E renascer em verdes dias.
Transmutação
Outono, amarelo, vermelho e marron
Alameda, passarela enfeitada tapete folhal...
Presagia a alma em tons...maturidade
A natureza diz:- Dá um tempo!
Caem as folhas, dormes as árvores.
Logo...Logo...vem a transformação...
Escute a natureza com atenção
Dê a vida uma oportunidade, seja feliz de verdade,
Escute o seu coração e viva com qualidade...
Deixe ir embora a ansiedade, sinta a emoção fluir
Sossegue a mente, deixe a mágua sair...
Chega o inverso
Ao nascer do dia, gotas de orvalho molham a janela
Céu cinzento, brisa fria, momento de solidão...
A casa silente a alma ausente...A dor presente!
No limite do corpo, sofrimento, tristeza, desolação...
Dormem as flores, pássaros e borboletas.
Incolor é o trilhar. Pense!... Vale apena teimar?
Pare para refletir!... Momento de atenção!
A vida exausta requer transformação...Aceitação...
Despertam verdes as folhas brilhantes, saltitantes...
Sob a terra frutos em preparação - renovação
Saudáveis vestem-se árvores, aprontam-se os jardins
E ao eclodir as flores colorindo a vida, volta sorrir a alegria
Cantam os pássaros em uníssono num louvor de gratidão
Venha todos! Chegou a primavera com todo o seu esplendor!
Viva! Viva o amor!
Nasceu o sol com todo fulgor...
Claras manhãns, ternura, delicadeza e amizade.
O vento caminha perspassando as nuvens apagando as culpas
curando as dores. Para ser feliz só precisa ter disposição!
Não tenha medo!
Animo! Seja luz!...
O sol, queima os miasmas!
Deixe fluir as emoções...
Vitória anunciada! Renascimento...
A luz do sol inunda de aconchego e calor na beleza da ternura,
vencendo a grandiosidade da alma espandindo amor.
Na leveza se comunica o sorriso da felicidade,
a cada amanhecer, para com a alegria viver!
Na firme vontade de fazer a vida acontecer.
Caminhado com segurança para eternidade...
De estação em estação, tudo se transforma!.
Venceu a alma...Transmutação!
Este é o fantástico espírito do verão!!!!
@Vera Lúcia de Oliveira
(Stellamaris)
10/05/2008
14:00
Sinto o tempo passar implacável
O vento norte a beijar o rosto e a folhagem, é outono, as cores sedutoras esmaecem num terreno lavrado.
Revolvo o húmus da terra, vou ao mais fundo da transição da terra, descubro as raízes e o caudal transbordante de energia, a força transcendente da mãe...
É frágil a condição humana na sua efémera passagem.
As estações sobrepõem-se
Os amores nascem e morrem
Os leitos de folhas secas amaciam o chão, alimentam os pássaros.
De nada serve lamentar a passagem do tempo
Se souberes contemplar
O divino na luz errante de lua.
O café esfriou,
Assim como as folhas caem no outono,
O vento veio forte para esfriar o meu café.
O café esfriou,
É sim, gelou como fez na última vez que te vi,
E o gosto amargo tocou minha garganta,
Apesar dos pesares, os pesares vieram pesar,
Frio, amargo e ruim.
O café esfriou,
Pois nem só de pão vive o homem,
Nem só de fé vive-se a vida,
Nem só de amor vive o coração,
Mas só na oração encontro a minha salvação,
É por isso que apesar do café esfriar,
Eu continuo "café".
O poder do amor é assim, faz florecer no outono um sentimento enterrado há tanto tempo em folhas mortas de tristeza.
O amor é capaz de tudo, de perdoar, de aceitar, de respeitar, de entender, de acreditar, de compartilhar, de revitalizar.
Não é apenas um sorriso que desarma uma guerra, mas o sentimento revelado nos olhos, no gesto, na postura, na sensação que tudo isso provoca.
Realmente, ainda que eu falasse a língua dos anjos ou dos homens, sem amor eu nada seria, o amor é transfomador!
FOLHAS DE OUTONO
Folhas fúnebres de outono
Despidas de sonhos tombados
Secas,
frágeis,
e amareladas
Que outrora viçosas verdejavam
Nos ramos das flores imaculadas
Caem
feito
gotas
de
orvalho
Sob o chão da vida amarga
Fertilizando a esperança perdida...
No outono as folhas caem e as árvores ficam secas. Mas uma folha não cai de uma árvore se não for pela permissão de Deus.
A mesma árvore que aguenta temperaturas baixas no inverno e fica seca, sobrevive todo ano e na primavera floresce e dá Flores e frutos.
Há tempo para tudo debaixo dos céus.
Cicatrizes marcam feridas que não doem mais, mas permanecem aparente para nos lembrarmos dos que passamos e jamais esquecermos do que queremos ou não em nossas vidas.
As dificuldades acontecem para sermos fortes... e evoluirmos como pessoas.
Portanto desistir nunca foi ou será uma opção.
Se fraquejarmos... devemos lembrar que Deus é conosco e Ele não dá nada além do que possamos suportar.
Portanto se a luta é Grande, agradeça! Pois você é mais forte do que imagina ser!
E Neste outono pretendo me esbanjar nas folhas caídas do chão, brincar com os galhos secos de árvores que parecem sem vida alguma, soprar junto com o vento frio palavras de conforto e com sorrisos tentarei da melhor maneira, me comunicar em uma língua universal que podemos enfrentar um inverno sem nós frustrarmos com a geleira do tempo, pois de qualquer maneira existe uma primavera á caminho.
As folhas do outono vieram tocar os meus lábios e trouxeram uma bela melodia... envolvida pelo vento que veio de longe!
Suas folhas dançavam lindamente ao som de um violino!
Trazendo em seus acordes um beijo de todas as estações!
Arrebol
Que venha o outono
Tempo de mudanças
Renovação
Caem algumas folhas
Feito, nossas escolhas
Adubando o chão
O vento soprará de mansinho
Novas sementes germinaram
Sonhos se farão presente
Flores nasceram
Trazendo de volta o colorido
A próxima estação
Matizando, sonhos, realizações
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