A Folha de Outono

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Assim como as folhas
despencam das árvores no auge
do outono, sopradas para longe
pelos ventos do inverno ,as
memórias se desprendem do ser
e são levadas para longe pelo
tempo.

Pela
data do meu
nascimento...
Eu sou outono!
Por isso,
não levo comigo.
Folhas secas.
Sonhos demorados.
Amores impossíveis!
Tudo que me
causa volume
sem necessidade,
deixo-os cair.
Jogo-os ao vento.
E deixo em mim,
florescer,
sempre uma
nova primavera!

PASSANDO A LIMPO...

Ela escreveu o seu passado na folha do outono.
Deixou-o secar...
E quebrou-o em pedacinhos de raios de sol.

Outono chegando
As folhas caindo
O calor se esvaindo
Um novo ciclo começando

Nas vias do outono
as lágrimas vão ficar
E todo abandono
eu sinto vai passar...

As folhas pelo chão
o vento vai levar
E meus olhos verão
a vida se renovar...

mel - ((*_*))

Somos as gotas de orvalho
Somos as flores do tempo
Somos as folhas do outono
Somos o vale de lágrimas
Somos a doçura do mel
Somos os seres benditos
Somos um rio sem destino
Somos um grito hediondo
Somos a morte das sombras
Somos as lágrimas de alegria
Somos feitos de dor e amor.!

Folhas

Apesar de secas
Ondulam ao ritmo do vento.
A chegada do outono
Indica a passagem da estação.
Acumuladas no chão
Deixam o destino de quem passa
Um tapete infinito
Na cor pálida
Cor do outono
Cor da tua pele.

meus pensamentos são folhas de outono
que cai como morte de tantos sonhos,
olhando a chuva cair penso nesses dias
que são passados por um tempo,
a água que cai do céu são lagrimas
que secaram diante o diluvio profundo,
tento me esquecer dessa vida, mas,
a vida esta cheia de magoas...
dos quais vento deixo, com fel do destino
retrato cada momento, cada segundo,
para nunca mais seja semelhante,
bem assim diria nas trevas angustiante,
então amanhece como céu cheio de esperança,
desatino no relato pois nada é bom de ser
bom ao mesmo dentro de uma tempestade,
as horas passam diante extremo tempo
a seca de minha entranhas somente
um alivio do titubear de um canto
do trovão que grita na escuridão da minha mente,
não á retalhos de sentimento que cubra
o tremor do sentido cheio de sensações,
bem qual acordo todos dias entre
as librinas são clamor do coração
nas brumas vegetam sobre coisas
que se passaram simplesmente em desejos
se consumaram em gostas de orvalho
assim minhas lagrimas se deram outro nome,
para tenha outra estação com frio e angustias.
por Celso Roberto Nadilo
natureza de minha alma

DO OUTONO À PRIMAVERA

Os ventos sopram e lá se vão as folhagens...!
folhas caducas, em árvores jovens...!
tão distante de ti, pois esse tempo é miragem...!
teu corpo em flor de outono, tua alma em frutos de primavera...!

Existem momentos que a vida nos transforma, assim como o outono faz com a árvore, derruba suas folhas, deixa-a aparentemente sem vida, cinza, despida. Não que a vida assim como a natureza seja cruel, simplesmente prepara aquela árvore para um novo ciclo. Os ventos, a chuva, o frio, passam e no início da nova estação a árvore resurge refeita, viva. A natureza permite sua readaptação para as novas intempéries. O que parecia decadente, na verdade, com o tempo, a vida, e a natureza, revela-nos toda sua sabedoria e grandeza, nos prepara para uma nova estação. Hoje eu olho para trás e posso ver a importância daquele outono."

SIMULTÂNEA E COMPENSADA BELEZA

Quando o outono entardeceu a última folha eu
Vi nascer o primeiro broto de flor da primavera!
Guria da Poesia Gaúcha

E Neste outono pretendo me esbanjar nas folhas caídas do chão, brincar com os galhos secos de árvores que parecem sem vida alguma, soprar junto com o vento frio palavras de conforto e com sorrisos tentarei da melhor maneira, me comunicar em uma língua universal que podemos enfrentar um inverno sem nós frustrarmos com a geleira do tempo, pois de qualquer maneira existe uma primavera á caminho.

As folhas do outono vieram tocar os meus lábios e trouxeram uma bela melodia... envolvida pelo vento que veio de longe!
Suas folhas dançavam lindamente ao som de um violino!
Trazendo em seus acordes um beijo de todas as estações!

"Borboletas, são folhas de Outono que inconformadas, banharam-se nas cores das mais belas manhãs de sol... e sairam por aí, de carona na magia dos ventos!"

Confesso que as vezes eu só queria voar com o vento como as folhas secas no outono.

Enquanto meus dias sopram gelados e minha vida segue como uma folha no outono, não sinto nem mesmo a fome de meu estômago, apenas a necessidade do sono.

"Cai uma folha, inicia-se o outono. Cai uma lágrima, finda um amor."

Outono, outro gosto. Sabor de folhas caindo ao chão. E aquela velha árvore de sombra distante? É na calada da noite que ela me cala.

No outono as arvores deixam suas folhas cairem na dispidida da estação do sol, essas folhas que caem são como as lágrimas que deixo escapar dos meus olhos quando vejo que é hora de você partir.

Outono

Assim como as folhas secas caem.
Eu tambem já cai e me ralei.
Elas caem tristes e o vento leva sua poesia longe.
Eu poço levantar para onde o vento sopra, buscar.

Na minha vida me dedico a elas.
São lindas em vida, continuam lindas mortas.
Já vi em outro lugar e concordei, vivas são poeticas.
Assim como Cazuza depois de morto lembrado foi.

Um trabalho leva uma vida.
E assim como as folhas já cairam.
Terão outras, as mesmas que iram nascer no mesmo lugar.
E é por isso que depois de cair vou levantar.

Não sou folha, depois de morto estarei acabado.
Tenho medo de não renascer ou reencarnar.
Por isso de nada dessa vida eu desisto.
Sei que tudo consigo se meu tudo tem fé.

Errado não é cair.
Certo é levantar.
Triste não é sonhar.
Felicidade é realizar.