A Canoa
Com 3 paus se faz uma canoa,
Mas quando paus vira cifrão,
Uma canoa vira brinquedo de gente rica.
Dinheiro não é tudo, não traz a felicidade mas manda buscar!
O dinheiro não tem idéias, mas quem as tiver,
Quero saber quem vai pagar no lugar.
A ironia não dá asas para voar.
Com 500 paus no bolso, sem saber o que fazer,
Muito pouco para sonhar,
Ou muito grande para um grau que não se soube executar
Subestimar para lamentar
A ironia está na cabeça de quem pensa.
O amor, o ódio, a dor e o prazer, como qualquer outro sentimento também.
Trace seu caminho, deixe sua história, mas viva com prazer.
O segredo é sentir e não saber
No velho água preta
Subia e descia canoa,
Era a coisa mais bonita
Água quebrando na proa,
Homem rio fauna e flora
Conviviam numa boa.
Liko Lisboa
O Poeta e a Canoa.
Escritas minhas..
Apenas meu remo me leva a pensar...
Não por me vangloriar...
E sim por querer desabafar...
Por ninguém entender o que há em mim...
Escrevo isso...
Botando tudo pra fora o que sinto...
As palavras me trituram e confundem...
Fazendo de mim...
Um Poeta navegador..
Essa inspiração...
Com o balançar das águas....
Ela segue rio abaixo...
E vou soltando letras...
Como borbulhas á flutuar...
Desencadeando dentro de mim...
Um sonho que um dia , lá atraz eu sonhei...
Enquanto o vento soprar em mim...
Me sinto uma Canoa á nevegar...
Imagino eu...
Flutuando nessas águas....
Esse sonho ainda realizarei...
Diluindo esse poema junto ao sonho...
No futuro ainda irei escrever...
Em busca de uma frase correta...
Essa 'Canoa sou Eu'...
As borbulhas são meus sonhos...
E em cada uma delas...
Existe um segredo...
Ao me deságuar no oceano...
Uma nova inspiração eu terei....
Assim...
Tentarei ela escrever...
Vou com calma...
Seguindo com a direção dos ventos...
Talvez esse ilusório sonho...
Um porto seguro irei encontrar...
E essa nova poesia que tanto almeijei...
Terei ela na em minha Canoa...
E ao navegar novamente....
Escreverei ela em minha viagem...
Seremos um do outro...
Que um dia deságuou no mar infinto...
E a Canoa que tanto navegou...
Pela eternidade...
Trará uma inspiração refinando suas escritas...
E eu como Poeta navegador...
Irei explorar obque há de melhor em mim...
Dentro de minha própria Canoa...
Autor Ricardo Melo..
O Poeta que Voa..
Rema , rema , remador...
O vento sopra forte...
Minha canoa está a deriva...
Em alto mar....
Consigo ir onde minha visão não alcança....
Não sei o que houve....
Alguns Desvios foram necessários talvez...
A embarcação está seguindo...
Em um ritmo não muito acelerado...
Alguma voz me disse assim:....
Rema , rema , remador...
Nunca pare de remar....
Estou nas correntes marinhas...
Meu estado psicológico está acima do normal....
Visão nítida e nutrida...
Na certeza dessa minha inspiração....
Em determinado tempo....
Esse vento me fará chegar em alguma ilha...
Dependendo de onde chegarei....
Nem quero me âncorar....
Destruirei minha canoa...
E será lá o fim dos meus dias.....
Só quero viver e sorrir....
Perder a direção eu não posso...
Perder a posição de onde o Sol nasce e se põe muito menos.....
Algo em meu espírito predomina....
Sozinho eu sei que não estou....
Mas estou indo....
Algumas tempestades podem fazer parte dessa jornada desconhecida....
Sem bússola...
Aqui vou eu....
O balanço que faz....
Eu remar sem saber e renascer....
É ele que fará chegar onde esse remador irá se aposentar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
POEMA PANTANAL
A brisa agita
e o tempo escreve
O poema natural
Nos Corixos
No sulco da canoa
E o achocolatado
Das águas
Iprime a saudade
Pantaneira!
No rio da vida estamos todos na mesna canoa, remar sozinho ou remar juntos não muda a trajetória da canoa, mas, fatalmente define o destino de quem rema.
Nada melhor do que fazer meu destino, de remada em remada vou seguindo na minha canoa no rio da vida
Enquanto seguiam de canoa entre uma aldeia e outra, um jesuíta catequizava o indio que o conduzia pelas águas calmas de um rio caudaloso, mas, a certa altura, inesperadamente o barco começou a fazer água e afundou...
O indio nadou rapidamente para a margem e se salvou, já, o jesuíta, que não sabia nadar, acabou se afogando...
Moral da história:
Muitas vezes, o muito que sabemos não é nada quando comparado ao pouco que o nosso próximo tem a nos ensinar...
ADEUS TÉDIO
Pra acabar com o tédio
Fui passear de canoa
Joguei meu anzol na água
Atei a rede na proa
Tomei um aperitivo
E fui pescar numa boa.
Voltei para João Pessoa
Almocei em Manaíra
Depois voltei pra Recife
Ouvi a mais bela lira
Comi um arrumadinho
No barraco da Zumira.
Quem nunca viu, se admira
Pra espantar a fobia
E para dá fim ao tédio
Me lavei com água fria
Depois fui até Olinda
Aproveitar a folia.
Quem gosta do que Deus cria
Encontra pra dor a cura
Quem procura coisa boa
Sempre encontra o que procura
O dia só amanhece
Depois de uma noite escura.
Maus pensamentos ou pressentimentos ruins furam a canoa quando estamos querendo atingir o outro lado da lagoa.
Seguir o curso do rio,
Fazer uma bonita canoa
com Guapuruvu,
Agradecer a Deus por
esta terra tão boa,
Quem sabe um dia ganhar
como prêmio o seu amor,
Na sua companhia dar
risada de tudo e à toa.
Um Jacundá cintilante
se aproxima da canoa,
Sim, meu amor,
a vida dá problema,
a vida dá até poema,
...mas a vida é sempre boa!
"Para atravessar um rio, é preciso subir em apenas uma canoa ,ainda que seja pequena e tenha capacidade para apenas uma pessoa. Não espere que a vida lhe forneça um iate luxuoso para sua missão de travessia para o sucesso ,use as ferramentas que tens em mãos , pois grandes indústrias como a gigante "Honda" ,começaram com pequenas e velhas bicicletas com motores de bombas d'água ,"
Eu sou uma pessoa fechada
em copas,
sou cheia de drama,
totalmente impermeável.
Sou triste
estou sempre embaixo do balaio,
embarco sempre em canoa furada...
a vida... sim a vida é a única culpada
por eu ser uma pessoa fechada...
mal amada!!??
QUANTAS VEZES
Quantas vezes
Eu senti prazer
Em ler suas poesias
Quantas vezes
Eu me encantei
Com os versos que fazia
Quantas vezes
Você me surpreendia
Quantas vezes
Um novo poema surgia
Era diferente como escrevia
Quantas vezes
Na rede me embalava
Ouvindo a sua voz
No poema que falava
E me emocionava
Ah! Quantas vezes !
No banzeiro eu remava
Olhava o horizonte, na nascente
E via o céu e o rio, no poente
No encontro com a mata e me encantava.
Quantas vezes !
Descia o rio de canoa
Remava léguas pra te buscar
Na subida enfrentava a correnteza
Só pra gente ficar numa boa
Quantas vezes !
Fiz juras de amor toda hora
Nas noites enluaradas
No frio da madrugada
E ao romper da aurora.
Jose Gomes Paes
Poeta e escritor urucaraense
Membro da Abeppa e Alcama
Naquela noite agradeci a Deus
Por me guiar por águas turvas e,
Orei para que eu sobrevivesse
Ao dia seguinte!
E se, de algum modo, eu voltasse
Para casa, prometi a Deus e a mim
Mesmo que encontraria um calmo
Pedaço de terra em algum lugar e
Viveria o resto da vida em Paz!
Então, assustado, acordei dentro da
Pequena canoa que singrava aquelas
Águas límpidas e tranquilas que me
Fizeram retratar as fases da minha
Vida e orei em agradecimento a Deus!
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