33 anos
VINTE ANOS DE MENTE
Mas se não for eu,
seja feliz assim mesmo
nem tudo é completo...
completo vinte anos
no ano que vem ,
vinte anos de mente, de mentalidade...
e se essa cidade fosse minha,
galerias de jóias seriam suas,
seriam suas as sorvceterias...
meu maior prazer é tua alegria ,
é o teu prazer,
mas se não for eu,
seja feliz assim mesmo,
nem todo amor
tem o mesmo tamanho
o mel dos meus olhos castanhos
aliviam a dor,
meu coração tem o suporte
para qualquer adeus,
mas se não for eu
será alguém com muita sorte
seja feliz do seu jeito..
nem tudo é perfeito guarde
no peito a lembrança
do que é ser criança.
E se a esperança ainda arde,
se a paixão te consome
aguarde, tenho todo amor
pra matar essa fome...
A primeira vez que vi o mar
aos quatro anos, na ilha do governador,
Eu não podia entender tanta imensidão...
A segunda vez, eu já sabia o que era paixão...
Agora eu vejo o mar e o mar me ver
E eu sei o que é o amor...
MAIS DE MIL ANOS
Quando ela se nivela ao horizonte,
Como se o seu corpo
fosse uma gangorra, sob as luzes solar
eu penso que as cores do crepúsculo,
são adornos divinos,
para momentos bem íntimos
quando ela se espreguiçou
como se o mundo dormisse mil séculos
meu latim perdeu o sentido
meus músculos dormentes
meus ósculos dementes
pediam seus cálidos lábios
usei de meios espúrios
fiz promessas lhe ofereci a penha
com o templo lá em cima
e todos os sacramentos,
seus cálices de ouro e pedras preciosas
transbordando de um amor sublime
então ela se inclinou
e tingiu tons de pink e lilases
nos travesseiros de nuvens
e nos balançamos por mais de mil anos...
Há alguns anos atrás por muito tempo eu pensei que podia voar; que seria um condor sobre o relevo fluminense; era uma ideia meio insana; parecia uma debilidade mental e assim fui intimado a uma terapia com um psiquiatra. por seis meses, duas por semana e quatro por mês frequentei a clinica do Dr Jartov hasstoff conceituado psiquiatra de descendencia russa. Passados seis meses e alguns dias, ao chegar na Clínica encontrei-a fechada; uma adolescente que reside no dificio e namora com o rapaz da cobertura, que não quis revelar seu nome , jura que viu jartov pulando da cobertura, mas seu corpo jamais foi encontrado. Acho que Jartov aprendeu a voar...
Ainda não tinha o terminal de ônibus, já faz alguns anos, num daqueles rompantes Laura saiu abruptamente e nunca mais apareceu; cheguei a sonhar com seu rosto adornado surgindo com sua cabeleira dourada sobre a superfície da lagoa numa espécie de medusa; eram pesadelos que me traziam insônias
e me aceleravam os batimentos cardíacos trazendo-me uma espécie de apneia, depois quando eu conseguia me restabelecer corria pra varanda e ficava contemplando aquele véu prateado pela lua; vinham- me as lembranças de histórias mais tristes; visagens criadas pelo tempo, de amores consumidos pelas águas, nas vozes marcantes e inconfundíveis de meus antepassados; era bem possível que para terceiros tudo ganharia um tom folclórico e lendário, mas quem ouvira de suas bocas, dadas as devidas proporções, percebia-se, tudo era verídico. Portanto nunca era surpresa quando um corpo aparecia boiando nas águas da lagoa; mas esse não foi o caso de Laura; não foi o encanto da lagoa ou o desencanto com a vida que a levou. Talvez exatamente o contrário; talvez o encanto com tudo que soprava na brisa e aquele murmurar apaixonante que movia silhuetas quando a lua cochilava sob alguma nuvem; aquele encanto que soprava notas de alguma música, trazendo a ilusão gratuita de que a vida pode ser bela; talvez isso. Meditando assim, perdi a conta das vezes que vi os primeiros raios da aurora, ouvindo feirantes armando suas barracas, na esperança vã de ganharem a vida com a venda de seus produtos. Ganhar dinheiro jamais será ganhar a vida; assim passaram-se os anos, de modo que Laura era uma figura arredia atrás das portas; uma moldura desalinhada que mal suportava a foto desbotada; uma curiosidade que suspirava na minha alma a querer saber onde lhe levara tanta pressa de viver. encontrava sempre alguém que fazia parte daquele grupo que bebia e se derramava à noite, então o sorriso indeciso de Laura voltava a bailar às margens da lagoa como um fantasma teimoso; mas agora eu tinha Mirna, de olhar suave e fala mansa, que me falava de grandes poetas e cantarolava boleros enquanto se balançava na varanda como se a vida fosse eterna.
Numa noite depois de um evento no passeio público, nos dirigíamos à praça do Ferreira, quando num dos bares que tocava em alto volume uma música brega eu a vi, estava sozinha, sentada a uma mesa e ostentava um copo de cerveja que ergueu num leve cumprimento arremedando um sorriso; percebi como ela sofrera a ação do tempo, como o tempo pode ser cruel! Seria melhor nunca mais tê-la visto e ficar com aquelas lembranças bonitas. Agora aquela angústia se sobrepunha e Laura não passava de uma lembrança melancólica.
VOCÊ SABE ONDE FICA O BERIMBAU DO GOZA?
Seu Iteovaldo tentou explicar
Mas aos 85 anos já não lembrava direito:
"_Era um lugar bonito, de riso e de grito e admiração..."
O adolescente esperava ansioso
Sem querer saber de toda aquela prosa:
"_Só queria saber onde fica o berimbau do goza..."
_"Tem borboletas e passarinhos...
Tem uns ninhos e outros bichos e tem dois montinhos..."
Era meio poético falar assim,
Mas seu Serafim, bem vivido e bem sucedido
Imaginou que seria melhor compreendido:
_"Você desce uma alameda e tem uns matinhos
Que metem medo, mais pelos segredos que pelos perigos;
Foi assim comigo, tinha um fogaréu, vinha um vendaval
Mas depois dali estaria o berimbau..."
_"Sei não, começou seu Rui, que tinha algo de Barbosa
Comigo foi fácil achar o berimbau do goza;
Fui com Serafina, que era cega,
Surda e muda, e tateava tudo
E perguntava o tempo
E desfrutava a brisa e o calor da manhã,
O barulho das águas e o cantar das aves...
E era tão lindo aquele caminho,
Que o tempo voou e chegou a noite,
Surgiu uma nave de brilhos bonitos,
Improvisei uma rima pra Serafina
Que luzia como um vagalume,
Falava e via e me escutava,
Num impulso catei meia dúzia de rosas
Naquela magia ela já levitava,
Gemia algo que eu não entendia,
Mas lhe deixava formosa
Acho que era ali o berimbau do goza...
PREFÁCIO
Trinta anos atrás eu amanhecia,
Encantado com as espumas
Que as ondas provocavam
Ao baterem impertinentes contra o quebra-mar
E politicamente radical
Com os cachos dos meus cabelos castanhos
Ou o black power do meu irmão; eu era um contestador
Há trinta anos atrás a gente sorria mais fácil
E era mais fácil ser politicamente radical
Há trinta anos atrás bastava um sonho,
Uma postura e a ilusão da democracia;
As utopias revigoravam nossa ideologia
Há trinta anos atrás,
Eu só tinha trinta anos
E trinta Anos era uma eternidade,
Agora eu tenho duas eternidades
E este desejo que arde
Como se eu tivesse treze anos
Cronologicamente o meu cérebro não se deu conta
Que passou tanto tempo
E meu coração não se deu conta de seus efeitos.
Ainda me encanto com o alvorecer,
Com os tons de cada estação,
Com os pássaros, com o que vejo ou só imagino...
Com essa coisa nova que tilinta, que sussurra, que sopra,
Que canta, que me desperta
Que me faz correr como se eu fosse um menino
E então qualquer momento é uma eternidade...
E eu sonho... é o meu destino...
Eu sonho...
Viver sozinho durante muitos anos deixa sequelas, como cacoetes, manias, fobia de perder seu espaço e liberdade, e a mais paradoxal e pior de todas as fobias: continuar e envelhecer sozinho.
Compreenda a dor, aquela escondida no peito por anos provinda de experiências vividas, que se manifesta nas palavras. Só haverá dor, onde houver vida!
A poesia que me atravessa a alma, dolorida pela madrugada, representa aquilo que em anos senti. No agora apenas resta entender que a vida nada mais é do que o presente que já não é mais, ja passou!!! Logo, a dor do poeta não é dor do poema. A dor do poema é a dor da palavra e a dor do poeta é a sensação!!!
Curiosa, minha filha Júlia de três anos, perguntou-me com ares de segredo: "Pai; o que é uma surra?". Gaguejei. Baixei a voz e quis saber onde ouvira a palavra. Ouvira de um coleguinha na escola em que a mãe trabalha, que dissera ter levado uma. Pelo tom da voz, a Júlia sabia que não era boa coisa, e certamente o coleguinha surrado não fez boa expressão, ao dar a notícia.
Não tive coragem de dizer. Talvez devesse, não sei o que diriam os "educocratas", mas não tive. Convergi nossa conversa para coisas mais produtivas. É claro que ela saberá logo o que é uma surra, não graças a mim, mas acho que posso adiar um pouco. E na verdade, fico feliz por ter uma filha que vive num mundo (o de nossa casa) que ainda não registrou a palavra em seu glossário.
PETER PAN
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Um menino passado a lutar contra os anos,
uma vida enguiçada em balneário impróprio,
sob as perdas e os danos que o tempo confirma
sem acesso aos apelos do mundo irreal...
A criança que teima num corpo de adulto
é um vulto esquecido numa solitária;
um assombro que brinca de brincar de fato;
um retrato que pensa que pensa e que vive...
Tenho dó do menino que jamais cresceu,
distorceu a passagem do tempo na pele
sobre a gasta estrutura de puro tamanho...
Perguntar não constrange, se faço ao meu fundo;
em que rua do mundo acabou a saída;
a que horas da vida ele vai acordar...
NATAL SECRETO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Anos e anos de procura, e não encontrei a versão do meu natal no meio das cores fartas e sintéticas que saturam as ruas da cidade. Nem mesmo nas cartas de crédito e consumo que chegam à caixa de correspondências de minha casa e me chamam pras lojas enfeitadas por itens e gentes. Ou só por itens, porque afinal, pessoas também são itens no brilho superficial dos shoppings que se enchem de afetos para todos os gostos e poderes aquisitivos.
O natal com que sonho desde criança, e que não casava com os sonhos de outras crianças, nunca veio ao meu encontro. Talvez porque não exista, e porque os sonhos de meninos e adultos alienígenas não podem mesmo se realizar, para que o mundo não seja desarrumado. Jamais me achei, nem ao meu natal disforme, sob as ondas da paz comercial desse amor que se apresenta nos moldes emergenciais da velha data instituída.
Com o tempo, precisei adequar meu egoísmo à normalidade cívica e dogmática do natal que polui os olhos e dentro em pouco poluirá lixeiras, esquinas, encruzilhadas e guetos. Quando a minha esquisitice lamber os restos de abraços, discursos e sorrisos, meus olhos verão pessoas ainda mais esquisitas e carentes revirarem o lixo em busca dos restos gastronômicos do natal. Para essas pessoas, afetos de fim de ano são presentes de outro mundo.
AMIZADE PLATÔNICA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Foram anos de olhares tão só meus,
de carinho isolado, sem resposta,
uma cumplicidade no vazio
de quem gosta e não gosta; só se deixa...
Fui amigo platônico, distante,
mesmo próximo, pleno de presença;
tive afetos restantes dos descuidos
ou de surtos da tua solidão...
Sob as perdas, os danos que sofri,
rabisquei as versões de realidade
que não vi, mas vivi de não viver...
Minha mente seguiu meu coração
sob o vão das imagens afetivas,
e teus nãos me nutriram de silêncios...
O AMOR E O TEMPO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Apesar dos desgastes ou ações dos anos,
das verdades maiores do que todo encanto,
desse quanto se foi do que fomos um dia,
quero nosso destino sob os nossos pés...
É com todas as perdas e os danos da vida,
os desvios do mundo, as ilusões frustradas,
que me sinto sem chão ao me pensar sem ti;
perco minhas estradas e caio de mim...
Um amor todo entregue às erosões e o limo,
sem o mimo dos dias mais frescos do amor
nem aquele desejo incontido no corpo...
Mas escavo as vivências e nos recupero,
quando menos espero dos fósseis do tempo
entre os quais não deixamos de pulsar por nós...
A FORÇA DA FARSA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Foram anos e anos do que jamais foi
para quem desenhei na quimera tão minha,
tão acima do quanto poderia ser
a não ser pra quem perde a noção e o bom senso...
Foi assim que te amei numa espera infinita,
fiz de conta e me fiz acreditar no conto,
fiquei pronto pra quando chegasse o momento
esperado por nós; na verdade, por mim...
Você foi essa força que tirei da farsa,
uma praça de sonhos que plantei sozinho
pra perder o meu tempo e não me ver passar...
Fui a sua certeza de alguém por aí,
caso fosse preciso ancorar em um cais;
nada mais do que algo pra ser menos um...
CONSTATAÇÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Durante muitos anos, ela o aceitou exatamente como ele dizia ou confessava ser, sem qualquer disfarce ou rodeio. Só passou a rejeitá-lo, com todas as forças do seu íntimo, quando constatou que, de fato, ele era exatamente como dizia ou confessava ser.
URGENTE!
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Lá se vão os primeiros anos da morte de minha mãe, mas parece que foi ontem. A dor ainda é fresca. Não é patológica, sei que a vida segue, sabemos todos, mas trata-se uma realidade que ainda não foi totalmente absorvida pela saudade persistente.
Saudade com toque de remorso, por eu ter sido um filho ausente por muitos anos, e na mesma leva, um irmão frio e distante, o que magoava também meus irmãos, mas entristecia especialmente a minha mãe. Ainda bem que tive tempo de nos últimos poucos anos de sua vida, reatar os laços de cumplicidade com ela e lhe dar a grande alegria de me ver bem próximo de meus irmãos, dos quais não sei como consegui viver tão desligado desde cedo. Hoje sei exatamente a dimensão do meu amor por eles, e não consigo mais ficar longe ou ausente por muito tempo. Tenho irmãos especiais, a tal ponto que discordo veementemente da máxima bíblica de que há amigos mais chegados que um irmão, mesmo considerando que tenho alguns amigos também especiais; que amo sinceramente.
Voltando à minha mãe, o que me consola é saber que ela pôde assistir ao processo lento e gradativo pelo qual me tornei uma pessoa menos pior, tanto para ela quanto para os que ficaram. Minha mãe me achava o máximo, em seu amor extremado e sua simplicidade bem própria de mãe atemporal. Ou do tempo das mães ensandecidas pelos filhos. Nos últimos tempos, tínhamos conversas muito longas e secretas, sobre tudo, e até hoje não sei como ela podia gostar tanto de conversar comigo.
Cada filho de nossa Maria tinha virtudes distintas e acima das de todos os filhos de outras mães, em sua opinião. Para ela, nenhum dos rebentos estava em um patamar abaixo do outro. Nenhum merecia menos a sua admiração; o seu desprendimento e atenção infalíveis. E eram nove filhos e um neto criado como tal. Dez filhos, todos merecedores do seu melhor, na mesma proporção.
Sem mais delongas, estas considerações que já se alongaram são a minha proposta de reflexão aos filhos de todas as mães e todos os pais. Se eles merecem o seu amor, ame-os urgentemente! Com gestos, atitudes e palavras! Sim, palavras também! Evidentemente, os atos falam mais alto, mas as palavras, quando correspondem a sentimentos sinceros, têm magia. Dão ânimo novo e vida extra para quem nos ama. E no caso de mães e pais que amam os filhos, os gestos ficam até em segundo plano, porque eles bebem nossas palavras de amor sincero como se fossem rios de água revigorante.
Não custa nada um "eu te amo", entre outras frases carinhosas extraídas do fundo do coração; de preferência, sempre seguidas de um leve beijo; de um afago sutil; de um abraço aconchegante. Pensemos nisto, eivados do simbolismo deste dia escolhido como de finados.
SÓ UM CONTO QUASE DE AMOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Durante anos e anos, em todos os reencontros ocasionados sempre por ele, depois de longos afastamentos, ela dizia que o amava. Com todas as forças do seu ser. Toda sua verdade. Parecia mesmo que ela o amava, pela comoção demonstrada; os abraços desmedidos; a multiplicação das mãos; os beijos que não escolhiam quais partes do corpo.
Eles eram amigos íntimos; muito íntimos. Deitavam juntos inteiramente nus; se acariciavam sem fazer sexo; frequentavam campos, recantos e cachoeiras desertas, onde mais pareciam no jardim do Éden. Trocavam juras de amizade perpétua, sempre assim: sem permitirem que um romance pusesse tudo a perder. Que as nominatas e os arremates físicos os tornassem proibidos, porque ambos já tinham em separado, perante a sociedade, nominatas formais incompatíveis com quaisquer outras.
Um dia, ela não reconheceu sua voz numa ligação telefônica. E quando ele se anunciou, disse que lá não havia ninguém com aquele nome; portanto, era engano. Certo de que o engano era seu, e de muitos anos, o velho amigo desligou o aparelho e seguiu sem fazer queixumes.
Bem vivido, com uma larga experiência de mundo e formado em seres humanos pela escola do tempo, aquele homem sobreviveu ao baque. Não a culpou e compreendeu que a grande amiga se rendera finalmente às nominatas, mesmo sem os arremates. Fora convertida pela sociedade sempre correta, imaculada, religiosa e defensora de nomes.
SOLIDÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sempre achei que o silêncio dos anos a fio
calaria este grito que já calo em mim;
este frio na espinha, esta chama na pele
que não sei abafar quando encontro teus olhos...
Presumi que teria os favores do tempo,
dos empenhos do mundo ao abrir horizontes,
ao expor tantas pontes pra todas as margens
de verdades mais fortes do que meu segredo...
Tantos anos e o sonho de ao menos um dia
reservar um instante para ser só nosso
e fazer a magia tomar corpo em nós...
O que sonho é bem pouco, somente o rascunho
do cenário e da cena que desenho a esmo
com o punho cansado desta solidão...
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