31 anos
Por muitos anos, permanecemos imersos na escuridão, mas a 1772 ainda sim conseguiu iluminar a sua comunidade através do sol da alvorada.
🩵
A praia ainda mora em mim.
E mesmo depois de anos, continuo tentando me encontrar
em lugares que não me abraçam como o mar abraçava.
Depois de anos de relacionamento, as pessoas que achamos que amamos naquela época, podem não ser nada na tua vida atual e ainda assim, aguentamos, quem sabe pelo tempo, pela idade, pelas doenças e principalmente, pela falta de coragem de começar tudo de novo. Poderia ser diferente, mas a tendência das pessoas mostrarem quem são de verdade e a falta de remorso nisso, explicam tudo.
Idiotas com pós-graduação dirão que o progresso que vivemos nos últimos anos é a prova de que podemos nos libertar da mecânica do destino.
Quanto tempo... não escuto o amor de minha vida? Tem 25 anos? Era prioridade desse amor. Mas... um dia se calou. E eu guardei essa frase em minha memória. Na gaveta do meu subconsciente. E... joguei fora o passado. Até quê! Surge agora no presente. Me dei conta de que, pela primeira vez, sou prioridade novamente e que ouvir essa frase... me faz sentir de volta ao lar.
Eu me chamo Ronaldo Barra! Tenho 59 anos, um metro e 67 de altura, hoje estou pesando 56 quilos. A minha religião assumida é a católica. E apesar de ter só o primeiro ano do ensino fundamental, e por ter estudado tão pouco por não ter tido essa oportunidade no tempo certo. Eu me considero um gênio perante qualquer acadêmico que seja. Sou músico, instrumentista, sou compositor, artesão, sou um poeta, e mesmo sendo ruim de ortografia e gramática! Mas eu sou um grande escritor, não como um William Shakespeare, Florbela Espancaou Danbecker, mas eu sou um grande escritor sim! Tanto que as minhas obras publicadas em tão pouco tempo já ultrapassaram 60.000.000 de leituras. Sou um apaixonado pela educação, o maior fã da democracia pelos direitos e liberdade que ela me oferece. Sou apaixonado pela leitura, pela música, pela cultura e pela arte de maneira geral. E, por incrível que pareça, meus leitores têm apenas o primeiro ano do ensino fundamental! Eu sou um professor! Professor de música, então veja quanta consciência! Fora um monte de quesito especial que eu tenho, que faz de mim um alguém que só quem me conhece de verdade tem a oportunidade de saber quem eu sou na real! Não confundo amizade com liberdade, e não tenho coragem de roubar ninguém se não for uma rosa 🌹de qualquer jardim que sejapara dará de presenteparaa quem eu amo! Eu não sei ser falso com as pessoas. Sou muito educado sim, mas eu não levo desaforo dos outros para casa de jeito nenhum. Bateu em mim, levou porrada também! Esse sou eu, sem tirar e nem acrescentar nada do que eu não sou, e nem quero ser só para agradar qualquer pessoa, se não a Deus que me ama de verdade. Então você também não precisa inventar nada do que você não é só pra agradar os outros! Seja você mesmo, só verdadeiro, decidido,e a cima de tudo seja humano, e humilde que você já é tudo na vida.
"Foque em ser o homem que o seu eu de 5 anos de idade, teria orgulho. E gostaria de ser igual quando crescer ".
Há pessoas que são jovens aos oitenta anos e outros que são idosos aos quarenta.
A juventude ou velhice não fazem parte de um período de nossas vidas, e sim, de um estado de
espírito.
Não é por termos vivido certo número de anos, que envelhecemos. Envelhecemos quando
perdemos o ideal, a alegria de viver e a alegria de amar.
Sergio Furquim
Ele recorda esses anos perdidos como se olhasse através de uma janela empoeirada. O passado era algo que ele podia ver, mas não tocar. E tudo o que vê está turvo e indistinto.
Eu aconselho-te a não namorar aos 18 anos. Essa é a idade de escolher as pessoas erradas e criar obstáculos para o teu próprio futuro
Dez anos e ainda te olho como quem vê o mar pela primeira vez, com o coração acelerado, o silêncio sereno, a brisa calma, os raios de sol que aquecem minha pele, e esse desejo imenso de mergulhar, mais e mais, em ti.
Depois de todos esses anos, decidi, finalmente, retornar à minha cidade natal e fazer uma visita. Eu era muito jovem quando decidi ir embora e explorar novos caminhos. Não me arrependo jamais dessa decisão. Só que nunca imaginei que seria tão desafiador estar aqui novamente.
A sua partida doeu por muito tempo, e esta cidade é repleta de lembranças suas — lembranças lindas, mas dolorosas para alguém que sente tanto a sua falta. Ainda assim, eu sabia que estava na hora de voltar.
Após duas noites seguidas sonhando com você, senti como se fosse um sinal para voltar e revisitar esse lugar que marcou tão profundamente minha infância e juventude. Então, deixei a tristeza de lado e fui. Eu sei que você entenderia as razões pelas quais eu demorei tanto para voltar para cá.
É doloroso lidar com histórias do passado que nunca foram resolvidas, e a sua partida foi uma delas. Eu sabia que, em algum momento, precisaria confrontar todas essas emoções. Definitivamente, não foi fácil. Porém, quando cheguei aqui, senti uma paz imensa. Senti a sua presença — era como se você estivesse orgulhosa por eu estar aqui.
Visitei novamente vários lugares que marcaram minha vida. Essas ruas, parques e casas nos trouxeram tantos momentos bons, não é mesmo?
Enquanto eu viver, vou lembrar de você. E eu juro que, desta vez, não vou demorar tanto para voltar. Lá fora está um dia frio e nublado, enquanto dentro de mim, permanece um sol forte, daqueles que ilumina alma.
Não posso dizer que fiz as pazes com o passado, mas, de certa forma, estou lidando melhor com essas emoções. Carrego você no meu coração e nas memórias. Saudade é para sempre.
Hoje, faz 80 anos da bomba de Hiroshima. Foi só o começo; o homem já aperfeiçoou o fim do mundo.
Benê Morais
Título da poesia: “Belinha”
Pseudônimo: João Moura Júnior
Idade do participante: 58 anos
Quando você chegou, o meu mundo parou,
Pequena luz que, em meu coração, brilhou.
Seu sorriso iluminava, trazia emoção,
Naquele instante eu soube: você virou minha canção.
Com passos leves, sem fazer barulho,
Escapava à noite, num ato tão puro.
Rumo à cama da vovó, em segredo e amor,
Seus olhos brilhavam — era puro calor.
Devagarinho, fugia pela porta,
Eu só observava — a vida era tão torta.
Mas o seu sorriso era o meu lugar,
Deixava você ir só pra te ver brilhar.
Oh, Belinha, meu raio de luz,
Cada passo seu meu coração conduz.
Mesmo quando corria, eu atrás, no portão,
Teu sorriso me ganhava — eu perdia a razão.
Tinha um macaquinho de pelúcia, seu amigo fiel,
Era companhia, seu amor mais singelo.
Mas um dia descobrimos, com o coração partido,
Que a alergia impedia que ele ficasse contigo.
A vovó, com carinho, escondeu o bichinho,E, quando seu irmão chegou — tão pequenininho —,
E, quando seu irmão chegou — tão pequenininho —,
O macaquinho foi pra ele, um novo amigo,
E você sorriu, compreendendo o abrigo.
Oh, Belinha, tão cheia de graça,
Mesmo nas perdas, a dor sempre passa.
Sua alegria era tudo pra mim,
Meu pequeno milagre, meu começo e fim.
Oh, Belinha, meu raio de luz,
Cada passo seu meu coração conduz.
Mesmo quando corria, eu atrás, no portão,
Teu sorriso me ganhava — eu perdia a razão.
Mas a vida nem sempre nos deixa avisar,
Lembro da noite em que corri com o Dr. Lazar.
Laringite fechou sua pequena respiração,
E eu corria aos prantos, implorando solução.
Foi Deus — e um anjo — o doutor que salvou;
Com coragem e pressa, sua vida ficou.
E, naquele momento, meu coração agradeceu,
Porque, sem você, Belinha, meu mundo morreu.
Hoje te vejo, tão forte, tão linda,
Uma mulher formada, tão cheia de vida.
Educadora brilhante, seguindo meu chão,
Minha filha, meu orgulho, minha inspiração.
Oh, Belinha, meu raio de luz,
Cada passo seu meu coração conduz.
Mesmo nas lutas, no amor e na dor,
Você é, pra sempre, meu maior professor.
Contexto da Poesia “Belinha” – Explicação para os Jurados
A poesia “Belinha”, de João Moura Júnior, nasceu de uma experiência real e profundamente marcante com sua filha ainda pequena. Em versos sensíveis, o autor relembra momentos cheios de ternura: o sorriso da filha, suas escapadas inocentes para a cama da avó, a perda de um brinquedo por alergia — e principalmente, o maior susto de sua vida.
Numa madrugada, sua filha sofreu uma grave crise de laringite, quase sem conseguir respirar. Em desespero, João a levou às pressas pela cidade, buscando socorro. Foi acolhido com urgência pelo médico da família, o respeitado Dr. Antonio Carlos Lazar, que, ao perceber a gravidade da situação, orientou que fossem imediatamente ao Hospital Regional. Cada segundo foi uma eternidade, até que, com a ajuda de Deus e da equipe médica, a vida da menina foi salva.
A poesia é, portanto, um retrato lírico e emocionado de uma vivência que tocou fundo o coração de um pai. A repetição dos versos “Oh, Belinha, meu raio de luz / Cada passo seu meu coração conduz” reforça o amor incondicional e a ligação eterna entre pai e filha.
Hoje, aquela criança é uma mulher forte, educadora e inspiração para o autor, que encerra a obra com orgulho e gratidão, transformando dor em poesia e lembrança em arte.
Em memória eterna ao Dr. Lazar, cuja presença salvou vidas e cuja ausência deixa saudade.
“Belinha” é mais que um poema. É um pedaço de uma alma de pai, eternizado em palavras.
Hoje é dia dos pais em 2025 e o senhor meu pai se foi há alguns anos. A lembrança da vida que tivemos sempre estará viva em mim. Tenho muito orgulho de ter vindo do senhor. Vejo em mim muito das suas características. As boas aperfeiçoei, as ruins me deram muito trabalho, mas o aprendizado foi grande e a vitória também. Te amo meu pai!
Estamos novamente no mês de agosto e inevitavelmente, costumo lembrar de que já faz alguns anos que o senhor teve que partir deste mundo, que não vejo mais o seu sorriso, chegando do trabalho, participando conosco nos almoços de domingo, não ouço mais a sua voz falando a respeito da semana que passou, contando alguma história de quando era mais jovem, enfim, a viveza dos dias comuns, porém, tinham a sua companhia, eram abençoados por Deus e possuíam um valor imensurável, cheios do seu amor.
Sinto falta das nossas conversas, das metas que alcançamos juntos, das nossas viagens, dos nossos vários encontros, principalmente, daqueles enriquecidos pela simplicidade, o nosso ânimo era mantido, arduamente, preservado apesar das dificuldades, enxergava no senhor, o meu abrigo, um símbolo de perseverança, uma luz de sabedoria durante a minha imaturidade, o herói que me acompanhava desde a infância, que lutava pelo meu bem e pela minha felicidade, que dava o conforto enquanto eu chorava tudo isso faz parte da minha maior saudade.
Mas, Graças a Deus, o que hoje me conforta é saber que de alguma forma, o senhor permanece vivo e ao meu lado me encorajando assim como o grande amor que ainda sinto, sempre que lembro da sua integridade, dos seus conselhos, dos ensinamentos que carrego comigo e alguns que aplico na minha vida, nas minhas decisões, que contribuem para minhas conquistas, nas minhas realizações, portanto, em cada fase, tem a sua presença entre muitas emoções numa riqueza de bênçãos, nas tantas alegrias que conseguem ofuscar as tristezas.
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