25 anos
Quanto mais rápido o tempo passar menores serão os anos de vida daqueles que nada fazem para validar a sua eternidade com Deus.
Alguém que amei uma vez me deu uma caixa cheia de escuridão. Levei anos para entender que isso também era um presente.
Esperei por ti como se espera a aurora,
cinco anos de promessas no olhar.
E em meio a sete meses de sonho e demora,
num instante, vi tudo ruir, desmoronar.
O que faço com o que ainda pulsa?
Com o amor que resiste, mesmo ferido?
Se a conexão grita dentro do peito,
mas a confiança jaz esquecida no abismo?
Tentei costurar os pedaços partidos,
mas o fio da verdade já não segurava.
O tempo, que antes nos trouxe tão perto,
agora só arrasta o que restava.
E mesmo sabendo que o "nós" se perdeu,
me pego chamando teu nome na brisa,
como se o vento pudesse trazer de volta
o que nunca mais cicatriza.
O Brasil produz riqueza, mas seu povo passa fome.
Venho estudando, calado, há anos os mercados comerciais, observando para onde escorre o dinheiro deste país. O Brasil tem um PIB de R$ 10,9 trilhões, é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, mas seu povo passa fome: 70 milhões enfrentam insegurança alimentar, enquanto 9% da população não sabe se terá o que comer amanhã. O salário mínimo de R$ 1.412 não cobre nem o básico, só a cesta básica em Belo Horizonte custa R$ 820.
Enquanto isso, políticos seguem acumulando fortunas, sustentados por um Estado corrupto que suga os impostos do trabalhador. Em 2023, mais de R$ 200 bilhões foram desviados, enquanto brasileiros dormem nas ruas. Só em BH, já são quase 10 mil pessoas sem-teto, parte dos 281 mil espalhados pelo país um aumento de 38% desde 2019.
Caminho pelo centro de Belo Horizonte e vejo a miséria se tornar paisagem. O tráfico domina, o abandono é visível, e a desigualdade cresce. Mas os governantes não olham para isso, estão ocupados garantindo seus privilégios. O povo sobrevive no “jeitinho” porque o sistema só funciona para os poderosos.
O que posso fazer? Pergunto a Deus. A resposta é sempre a mesma: “Amai ao próximo como a ti mesmo. Tenha humanidade. Ensine aqueles que puder, pois muitos não sabem o que fazem, apenas tentam sobreviver.”
Se isso te incomoda, compartilhe. Se não, siga fingindo que não vê.
A Sinfonia do Silêncio
Passei anos acreditando que a vida era uma sucessão de equações a serem resolvidas, um labirinto de espelhos onde cada reflexo era uma promessa de resposta. Mas, ao atravessar os corredores do tempo, percebi que esses espelhos estavam quebrados. O que vi refletido neles nunca foi a verdade, apenas fragmentos distorcidos de quem eu achava que deveria ser. O problema dos espelhos quebrados não é apenas a distorção: é o fato de que, ao tentarmos nos enxergar neles, corremos o risco de nos cortar.
Ninguém nos ensina a caminhar sobre cacos sem nos ferirmos. Crescemos com a ilusão de que há um roteiro, uma sequência lógica que nos levará a algum lugar seguro, estável, definitivo. Mas a verdade, essa entidade cruel e irônica, é que tudo o que chamamos de segurança não passa de um castelo de cartas erguido sobre a ventania do acaso. Ainda assim, insistimos em seguir regras invisíveis, colecionamos conquistas como se elas fossem amuletos capazes de nos proteger do inevitável, buscamos um propósito como se ele fosse a resposta universal para todas as angústias.
Não existe trilha sonora para o vazio. O silêncio, esse grande maestro, rege a nossa existência sem partitura, sem compasso, sem ensaios. Passamos a vida tentando dar sentido ao som das nossas próprias pegadas, mas, no fundo, estamos apenas tentando não nos perder de nós mesmos. E há algo de profundamente irônico nisso: vivemos com medo do silêncio, mas é nele que a vida realmente se revela. Tudo o que somos, tudo o que sentimos, tudo o que aprendemos só faz sentido quando finalmente ousamos escutar aquilo que nos recusamos a ouvir.
Fernando Pessoa dizia que a dor, quando fingida, parece mais real do que quando sentida. Eu acrescentaria que a busca por sentido, quando levada a sério demais, se torna um tipo sofisticado de autoengano. Tentamos nomear cada experiência, medir cada sentimento, organizar cada memória como se fôssemos arquivistas de nós mesmos. Mas a vida não cabe em um sistema de classificação. Ela escorre pelos dedos, rindo do nosso desespero em tentar segurá-la. Acreditamos que podemos domesticar o tempo, que podemos domar o imprevisível, que existe um manual escondido em algum lugar. Mas não há. Nunca houve.
E então vem a pergunta inevitável: se nada tem um sentido definido, qual o motivo de continuar? A resposta, se houver uma, está na própria pergunta. Às vezes, continuar é o suficiente. Nem tudo precisa ser justificado. Talvez o real aprendizado seja esse: aceitar que o vazio é parte do percurso, que a dúvida é uma velha amiga, e que nunca estaremos completamente prontos. Há beleza em não saber. Há liberdade em admitir que estamos todos tateando no escuro, tropeçando em certezas temporárias, colecionando respostas que amanhã já não servirão mais.
A vida não é um destino, é um fluxo. E talvez o maior erro seja acreditar que existe um ponto de chegada. Passamos tanto tempo preocupados em alcançar algo que esquecemos de olhar ao redor. Quantos momentos desperdiçamos porque estávamos ocupados demais tentando encontrar uma resposta que nem sabíamos formular? Quantas vezes olhamos para trás e percebemos que o que realmente importava estava nos detalhes que ignoramos?
Este livro é uma coleção de cacos. Pequenos fragmentos de um caminho que percorri sem mapa, sem roteiro, sem garantia de chegada. São verdades provisórias, aprendizados imperfeitos, epifanias tardias. Talvez, no fim, nada disso importe. Ou talvez importe mais do que eu imagino. No fim das contas, quem decide isso não sou eu. É você.
A eternidade não se mede em anos, mas nas marcas que deixamos nas almas que tocamos, nas verdades que defendemos e nas virtudes que cultivamos ao longo da jornada.
Esta catástrofe foi a primeira grande tristeza da minha vida (...). Durante muitos anos, todos nós sentimos o peso de perder aquela que tinha sido a alma da nossa casa.
. O saudosista
Tenho tanta saudade da minha infância lá nos anos oitenta onde tudo era difícil e o espaço era limitado,criado na cidade mas amante do interior, até o cheiro das vacarias tenho saudade,banho de rio,pescaria com varinha de bambu,saudades dos amores que tive,das fronteiras que passei,lugares por onde andei,pessoas boas que conheci,anjos que cruzaram meu caminho,saudade da rainha da Borborema, só de lembrar os olhos enchem de lágrimas,saudades das aventuras,das goiabas roubadas do quintal da vizinha,saudades da escola e dos colegas de sala,saudades dos professores,dona Ieda,dona Fátima,dona Carmem,saudades de velhos amigos de trabalho,das profissões que passei,saudades da inocência de um amor que tive,saudades do cheiro de bebê dos meus filhos quando novos,saudades dos sermões do meu pai,saudades da mão que tanto pesava quanto acariciava da minha mãe que Deus chamou,saudades de meus avós,dona Maria e seu José,Nancy e Absalão, dona Selma,de como meu bairro era,eita saudade.
Quanta coisa mudou, já se passaram alguns anos, e você ainda vista minha mente e entra de penetra em meus sonhos; de fato você continua sendo o meu suspiro, quando sozinha me encontro é e você que penso, e mesmo cercada de pessoas, ainda sim você vaga em minha mente em minhas lembranças... Doces e amargas lembranças ...
Fiz muito para te ter por perto, me ausentei de mim mesma, mas nada era suficiente para você, foi então que me ausentei de você!
Sei que hoje te lembro quase todo dia, mas sei que hoje vivo melhor do que quando com você sofria.
Continuo com um vazio, mesmo ao lado de alguém, me sinto só, e meu sorriso raro vem, mas logo se desfaz.
Mas, não pense que estou mal, eu estou bem, engolindo esse doce amargo que eu mesma preparei, essa solidão a dois não desejo a você, mas sei que com você mesmo que não me sentisse sozinha, eu ainda sim estaria amargurada em prantos por um amor não correspondido.
Estou bem, segui em frente, te deixei no passado, mas não te tirei da minha mente...
Sigo com alguém, sozinha e com a felicidade neutra, mas com um pouco mais de paz!
Quem leu pelo menos uma página de um livro nos últimos dois anos, levante o dedo. Não vale mentir! Ah, ah, ah,
Benê
O tempo vai passar de qualquer jeito. A diferença é que daqui a 5 anos você pode estar milionário ou ainda no mesmo lugar, reclamando da vida. Escolha agora qual será sua realidade!
O tempo é ao mesmo tempo rei e guerreiro da existência, quase tudo se resolve com o passar dos anos e mesmo sem desembainhar uma espada, mata todos os seus súditos com paciência
O tempo passa em segundos
Dias e meses se vão.
Anos se esvaem como chuva de verão.
Mas, quem tem amigos,
a família que escolhemos por carinho e afeição:
Aqueles que seguram a tua mão,
Os que são a " luz "na escuridão.
Vive feliz , porque anjos nunca te abandonam ,e seguem contigo pelo tempo, espaço -eternizados no coração!(AngélicaRizzi)
Rejeitados, renegados, comparados
Por anos vivendo na ilusão
Enganados e manipulados
Aos poucos as vendas vão caindo
Sobrando a dor e a falta
Mas ainda assim é melhor que o cansaço mental e emocional de viver uma vida inteira em busca do que nunca vai ter
Recomeçar e renascer
Aprender a viver várias vezes
Desistir não é a saída
Estamos aqui
Unidos e sobrevivendo ao caos
Onde nossa existência é a nossa revolta e vingança
Um dia da sua vida tem o mesmo significado aos 18 anos que aos 80. A distinção está no fato de que, na juventude, muitas vezes não reconhecemos sua real importância. À medida que os anos passam, passamos a apreciar mais nosso tempo. Em que fase você se encontra?
"O tempo passou
e ainda sinto o mesmo preconceito da infância.
Com o passar dos anos, nada mudou.
Mas é compreensível:
a humanidade continua a mesma
— assim como a minha cor."
O peso do sim
Demorei anos para entender que "sim" demais pesa.
É curioso: a gente cresce achando que dizer "sim" é ser gentil, disponível, forte. Que agradar é amar. Que ceder é sinônimo de maturidade. Mas ninguém nos ensina o preço de tanta concessão.
Eu dizia "sim" por medo de decepcionar, de parecer ingrata, de não ser suficiente. Dizia "sim" quando queria descansar, quando estava cansada, quando minha intuição já gritava "não". E cada um desses “sins” roubava um pedaço de mim.
Até que um dia, sem alarde, eu disse "não".
Foi um “não” pequeno, quase tímido. Mas foi meu. Foi um passo. Um respiro. E, surpreendentemente, o mundo não desabou. A outra pessoa não me odiou. Nada que eu temia aconteceu.
Descobri que o “não” não machuca quando vem com verdade. Que ele organiza, protege e alinha.
Dizer “não” me devolveu tempo. Me devolveu energia. Me devolveu a mim.
Hoje, não digo mais “sim” para caber.
Digo “sim” porque quero e “não” porque posso.
E, sinceramente, isso me faz leve como nunca antes.
Não é pelo número de anos que vivemos que envelhecemos de verdade. Envelhecemos quando perdemos o entusiasmo, a alegria de viver e o amor pela vida.
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