William Shakespeare Poema de Crianca
Poema diário
Pela estrada da vida sigo
A busca pela felicidade persigo...
É mais uma chance esse dia que clareou...
pra mim mesma digo: a vida é feita de dias,
madrugadas frias... às vezes...
noites calientes... às vezes.
Estrada sinuosa...
um mar de rosas...
um dia do outro diferente... (in)distintamente.
Vagando, sigo por minhas ruínas...
deixo bem vivas minhas memórias.
Tempo que passa por mim...
Ou eu passo por ele?
Lembranças que marcaram indelevelmente meu coração...
O sorriso não morre...
Vida árdua...
Assim mesmo insisto em cantar canções.
Recordações...
Vou dedilhando meu poema diário diariamente...
Às vezes, acho que tudo é dedilhado tão inutilmente.
Andarilho
Ele anda descalço, sem pressa no chão,
faz do passo um poema, do mundo um clarão.
Nos ombros carrega o céu de setembro,
e nos olhos, segredos que o tempo não lembra.
Conversa com sombras, com santos, com luz
diz que a cidade perdeu seu Jesus.
E escolheu, sem juízo, sem rumo e sem lar,
o silêncio das ruas pra se libertar.
Dorme onde o dia resolve apagar,
come o que a rua decide ofertar.
Mas guarda uma paz que ninguém compreende,
e um jeito de ver que a gente não aprende.
Chamam de louco, de alma partida,
mas talvez enxergue o milagre da vida:
numa poça d’água, no fumo que passa,
na prece calada de um banco de praça.
Enquanto a cidade se arrasta, febril,
correndo por metas, fugindo do fio,
ele para o tempo com olhos fechados
e ouve segredos nos cantos calados.
Talvez compreenda o que tanto evitamos:
que é no que não se compra que mais acreditamos.
Que mansão sem alma é prisão de luxo,
mas um banco de praça... é palácio sem muro.
Louco ou livre? Que nome daria
ao homem que vive em plena poesia?
Que se despiu só pra renascer,
e escolheu, sem medo...
simplesmente viver.
Poema do anjo bipolar
De que me vale o amor se é apenas para que Deus me use como instrumento de sua vontade
Para que riam de mim e me humilhem
Para que eu tenha esperança que chegue o paraíso
Para que eu sinta sentimentos divinos
Que perderei
No décimo dia do ano em Rodeio
No décimo dia do ano
aqui em Rodeio,
Escrevo um poema
com a cor do melado
e com o sabor da terra,
Tenho orgulho desta
Santa Catarina e de poetizar
a vida como quem cruza
a estrada cercada pelas tropas
porque no final o maior
prêmio sempre será as conquistas
mais amorosas e tudo
aquilo que podemos deixar
as lembranças mais carinhosas.
Poema vespertino para Rodeio
Buscar uma fruta direto
do pé da árvore,
Agradecer a Deus
por estarmos cercados
por esta beleza
do Médio Vale do Itajaí,
Escrever um poema
vespertino para Rodeio
com toda a gratidão
por morar aqui e ter
amor por este lugar
no fundo do meu coração
seja no Inverno ou no Verão.
Poema vespertino para o Vale Europeu Catarinense
O meu amado e gentil
Vale Europeu Catarinense
nunca me decepciona,
no mesmo sentido a minha
linda cidade de Rodeio,
Mais de um poema
vespertino tenho escrito
em agradecimento
por tanta coisa que me acompanha
no meu peito e além do tempo.
Poema(autor: Levy Cosmo Silva)
NAS RUAS CLAMAM
"Escuto vozes que clamam,
sinto o sangue que grita,
lembranças na mente emanam,
e o meu ser então se agita.
Perdoem almas que vagam,
também as mães que choram,
do mal muitos se livraram
e ao bem hoje se aportam.
Nunca fui um santo ,
nem tampouco monstro,
Luto silenciosamente no canto,
usando a dor como encosto.
Morte, solução de covarde,
Sorte, coube a mim.
Gratidão em Deus me invade,
pois ele adiou meu fim.
Vou indo a caminhar,
rumo ao desconhecido,
vendo o mundo fico a pensar,
onde há um só amigo?"
Autor: Levy Cosmo Silva
VOCÊ É POESIA
Você é a poesia mas linda que preenche as linhas de um belo poema. Te escrever todo dia não é só enaltecer os seus encantos, é te aplaudir em palavras.
Quando sorriu pra me pela primeira vez, seus olhos brilharam mais do que diamantes e não foi nem por mim, foi simplesmente o seu brilho próprio. Brilho esse que me deixou encantado, aliás tudo em você me encanta, todo artista precisa de uma inspiração pra aprimorar o seu dom. E a minha é você!
Linha de fundo
Assim meio jogado pra escanteio,
volto ao poema, este local do crime.
Mas é o desprezo que melhor exprime
aquilo que no verso eu trapaceio.
Se pouco do que digo me redime,
cópia pirata de um desejo alheio,
revelo a ti, leitor, o que eu anseio:
um abutre no cadáver do sublime.
A matéria é talvez muito indigesta,
me obriga a convocar um mutirão
para acabar com toda aquela festa
de pétalas e plumas de plantão.
Memória derrubada pelo vento,
quero aqui só lembrar o esquecimento.
RECEITA DE POEMA
Um poema que desaparecesse
à medida que fosse nascendo,
e que dele nada então restasse
senão o silêncio de estar não sendo.
Que nele apenas ecoasse
o som do vazio mais pleno.
E depois que tudo matasse
morresse do próprio veneno.
A hora certa surpreende
No poema que cura a alma,
A alma seca plangente
Da terra que não pertence.
A Pátria desconhecida,
Na poesia imaginada,
A alma surge extasiada
De tê-la assim escrita.
No galope do verso,
Na glória do Ahalteke,
Que o destino não me negue.
Na rima do deserto,
No rodopio do vento,
Que o som seja o do saltério.
Não estou autorizada,
A inspiração me encontrou;
Sei que ando radiante,
O Universo me iluminou.
O som deste poema é auto
de confissão de uma paixão,
A viola é a haste de letras
tão irisadas quanto doídas,
A vida poderia ter nos unido
de tanto que nos amávamos,
Os versos que saem em todos
os tons e o peito que alto
Se declara culpado por não
ter os desafios por ti enfrentado.
Bailarina da minha dor,
Poetisa sem rima,
Concubina da Literatura,
Declaro ao Universo:
- Eu te pertenço, ainda sou tua!
Profetiza de um amor,
Fiel sem pastor,
Colombina sem Pierrô,
Declaro ao Inferno:
- Eu vencerei a pena com louvor!...
O tom que grita este poema e auto
de confissão deste coração,
É viola que cairá nas mãos
do violeiro amado,
O exílio que te forçaram
nunca fará de ti um amor
Esquecido e deste peito apagado.
Um poema está escrito
Nas estradas do Paraná,
Alegria doce e caminheira
Um dia para você voltará.
Um Sol que ninguém esquece,
Uma Lua que sempre enternece,
Pelas estrelas do teu firmamento,
O Paraná está no meu pensamento.
Um destino traçado pela glória,
Pelo braço forte da sua gente,
Ainda se escreve a sua história,
Para ser lembrada para sempre,
Uma poesia serena relembra,
- a sua história de valentia
Na ousadia da tropa,
- no trote do cavalo
Na cantoria e no acorde
- violado -
O paranaense será eternamente
- um verdadeiro -
Poeta apaixonado.
Permitir-se apreciar
- um poema -
Voando pelo ar
É como deixar
- uma pomba -
Pousar na tua mão.
É a alegria a embalar,
- Invadindo o coração
Quem poesia pede,
- prosa faz
Poema comete,
- inspira
A alma de quem escreve.
O Brasil precisa de tudo:
De gente com disposição,
De mil reformas,
E de políticos com coração;
E sobretudo de novidade,
Que traga revolução.
Precisamos ter alma
- feito sucupira -
E para superar a crise:
precisamos ter determinação.
Você pode roubar todos os meus versos,
Leve cada poema de minha autoria,
Leve cada escrito meu para você.
Mas saiba que ao roubar cada linha
Tens o compromisso de cuidar bem
De um coração apaixonado - poesia.
Bons versos não podem ser negados,
Eles nasceram para serem semeados,
Para fazerem os corações devotados,
E transformarem as tempestades em
Dias ainda mais belos - ensolarados...
Amar demais não é [pecado],
Se pegar os meus versos:
Pegue-os com [cuidado]!
Porque escrever uma trova de amor
Requer cautela, urgência e circunstância...
Trate cada letra emprestada
Como pedra preciosa a ser lapidada,
Amar requer atitude, compromisso e plenitude,
Não temas amar em amplitude,
Sê sedutor, verdadeiro e [completude].
Escuta esse poema, pois.
Escrevo com a gentileza
De quem ama e rejeita todos
Os ditados e teoremas,
- porque para amar não
Há nenhuma receita correta
Ama-se ou ama-se.
Aconchega sem dilema, pois.
Esparramada entre as ramas
Da pequena alfazema, arrumei
Um espaço para caber nós dois.
Entenda esse poema, pois.
Vinde comigo, e com jeitinho
De quem sonha com uma noite
De verão enluarada,
- não quero me ver desgarrada
Estou trilhando o nosso caminho,
Quem ama jamais está sozinho.
Provoca loucamente, pois.
Estou atiçada para incendiar
Porque somos um fino palheiro,
Loucos para o fogo nos tomar.
Eu o consumo com louvor,
É vinho tinto, pura safra,
Prazer que não se encerra;
Prelúdio infinito de um amor,
Grande como oceano,
Dominador como o céu,
Fonte do mais puro e saboroso mel.
Arranco de ti um poema
como se fosse um beijo,
Desvendarei o teu mistério
- e o teu sabor
Não me importo, o amor
tem o seu próprio jeito.
Busco por ti não importando
- por onde for,
Os nossos hemisférios ganharão
- o ritmo do amor,
Não temo dar ao tempo
o seu próprio tempo,
Dou-te tudo, inclusive, o meu galopar,
Resolvi para você me entregar.
Teço planos como o bico das gaivotas
desenham o mar
- debaixo do sol e de chuva -
estou a te esperar,
há uma encantadora vontade
para te devassar...
Estou aqui hipnotizada a nos imaginar...
Duma forte e ditosa paz semeada
- resolvi ser tua,
Podem dizer que é delírio de amor
- não ligo,
Resolvi ser tua namorada
- bendigo,
Sou tua flor perfumada à luz da Lua.
Neste teu corpo, navegar é preciso,
Quero o teu delírio de amor, e o teu feitiço,
Não ligo que me digam que estou perdendo o juízo,
Tenho um céu, um mar e um bom motivo;
Não preciso de mais nada a não ser te sentir,
Tenho a urgência do teu amor,
Só me falta mesmo é ter o teu calor.
Vem logo!... Meu amor mais que doce amor!
Tenho por ti a mesma leveza
de uma borboleta azul,
Moro aqui em Balneário Barra do Sul,
A minha saia rendada
pelo vento balançada,
Faz coreografia para colocar
a tua vontade atiçada,
Só de te aguardar aqui
nessa praia tranquila,
Planejando entregar para ti
as peraltices meninas,
Trago por ti uma ternura que não termina,
e uma carícia ensolarada:
ainda hei de ser tua amada.
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