Vozes
Não escute as vozes que dizem que você não vai conseguir, mais as memorize pois um dia você ainda irá sorrir para elas e dizer estou aqui eu consegui.
As vozes em mim são tantas... Algumas dizem muito. Outras não dizem coisa com coisa. Mas eu gosto mesmo é dessa interação entre o pensamento e o sentir a coisa-mundo lá fora e aqui dentro
Hoje eu decidi me ignorar,
não vou ouvir as vozes da minha cabeça.
Eu só me cansei, por agora, dessas dúvidas
que logo se dissolverão no ar.
Criaturas sem lugar para ir, vagam ao som de vozes falsas que se propagam no mais profundo abismo da inocência.
A moça olhava para uma das mãos, distraída. Ignorava as vozes, as gargalhadas exageradas, o bater de garfos nos pratos, o arrastar de cadeiras, as buzinas lá fora e todo o resto do mundo. Estava mergulhada em pensamentos, talvez inundada deles, quase se afogando. Estava parada como uma estátua vazia, mas aposto com qualquer um que estava tão cheia e agitada quanto um show de rock. Ela era linda, mas de um jeito triste. Tinha os cabelos da cor do mais puro mel, os braços compridos que terminavam em mãos tão sutis que me faziam imaginar como seria o seu toque, a postura um pouco curvada de quem já sofreu muito e não aguenta mais o peso de tanta descrença e os lábios cerrados em um sorriso duvidoso. De repente virou-se como se tivesse acabado de chegar ao mundo e encarou aquele rapaz com um olhar lânguido que quase implorava que lhe pegasse no colo, lhe cantasse uma canção e lhe pusesse pra dormir. Ele retribui com os olhos de quem promete que vai te ninar pra sempre. A moça simplesmente ignorou e voltou a encarar sua mão, como quem se vê tomada por um desejo que ameaça romper as barreiras do corpo. De súbito, arrancou a bolsa da cadeira, colocou-a sobre o balcão e começou a remexer procurando alguma coisa. Tirou um telefone celular e sua carteira. Digitou um número no celular e hesitou. Apertou o aparelho como quem tenta afastar uma tentação, sem saber que ceder-lhe é a forma mais eficaz de se livrar dela. Parecia tão docemente perturbada! Colocou novamente o aparelho onde lhe trouxe. Fixou os olhos em mim e de uma forma seca pediu:
- Traga-me um café, por favor. Mas puro, sem açúcar, ou leite, ou creme. E que venha em uma xícara bonita.
Mas vejam só! A moça se afundava cada vez mais no amargo do café, para que assim ninguém percebesse a doçura que trazia em seus lábios. E confundia-se com seu próprio pedido, tentando arduamente tornar-se uma pessoa amarga, mas que não conseguiria jamais, exatamente pelo fato de estar pura, com uma aura completamente branca ao seu redor. Levantou-se inquieta. Percebi números em sua mão - Deve ser o número de alguém para quem queria muito telefonar, mas a mágoa impedia. Certamente alguém por quem nutre fortes sentimentos e que talvez esteja longe... não! talvez esteja por perto mas ainda assim longe demais. - e quando voltou do banheiro, não estavam mais lá. Sentou-se. Tomou seu café como quem é obrigado a tomar cicuta. E continuou olhando para a sua mão, distraída numa tristeza suave. Pagou a conta e foi embora carregando o peso do "e se". Certamente não tinha nada pra falar ao telefone, mas tinha ao menos o desejo de ser lembrada ao utilizar essas ondas sonoras pra transmitir uma voz melódica e doce, como o creme que faltou em seu café
Há quem diga que o amor morreu. Todavia não perceberam sua condição. Mas suas vozes já não podem mais falar e serem ouvidas sem que denuncie o próprio desfecho da ilusão quotidiana que chamam de vida.
- Prisão
Agora aqui neste lugar...
Gritam vozes mudas, de tantas vezes ter o mesmo querer...
Surdos de ouvir tantas falsas explicações...
Cegos de tanto ver coisas inexplicáveis...
Mãos ensangüentadas de tanto o querer fugir...
Do querer viver...
Do querer sorrir...
Do querer amar...
Enxarcados de depressão pelas tempestades de chuvas vermelhas...
Envergonhados pelo querer provar o contrário, enquanto aqui a injustiça permance no topo...
Perdidos pelo desespero...por caminhos que já não levam a lugar algum...
Pensamentos obscuros,pela falta de luz de esperança...
Respirações ofegantes,por inexistência do oxigênio da vida...
Corações já partidos, pela enorme falta de amor...
...a inexistência...
Do querer salvar...
Do querer acontecer...
Do querer renascer...
Agora aqui neste lugar...
...que leva até a morte em minutos...
...permanece a falta da cura...a falta da vida...
14/08/2005
Já ouço vozes dentro de mim e só me resta pensar em duas alternativas.
Ou o Rafa está agonizando ou é a morte com sua risada macabra já no dominio.
Hoje é um belo dia não ?! Mas existe pessoas que não pode vê-lo, não podem escutar vozes confortadoras, nem falar o que está sentindo e mesmo assim podem sorrir, por que o coração sente tamanha positividade.
E você ai chorando, mesmo podendo ver, ouvir e falar tudo que se passa.
das vozes roucas e aprisionadas
emergiu um canto carregando a dor,
carregando as lagrimas ignoradas,
levando consigo toda humilhação,
abrindo uma fenda na noite até então eterna,
clamávamos sobre nossos pés cansados:
Jesus nos salve,
e vem vocês mesmos,
estamos livres!
Vozes na minha mente tentam me tirar do trajeto,
tentam me fazer perder o foco
acontece direto,
Dizem que vão me fazer desistir, vão impor um decreto,
que o negocio é secreto, eu não ficarei quieto.
Antigamente as vozes tiravam das partituras composições capazes de acalorar o mais frio dos corações. Hoje temos um verdadeiro incêndio de partituras ao som de uma chacina de vozes. Ah, se os veteranos soubessem o que os calouros têm feito com a música...
Ponteiros que giram no incessante tempo da espera.
Sonho que dorme com a aurora.
Vozes que me buscam sem trégua.
Saudades sem fim.
Aumenta o som, desligam-se as vozes ao meu redor. Lápis, borracha, papel! É a hora onde a magia aparece/desaparece, onde tudo pode/deve acontecer!
Um dia descobri que o olho de Deus permence em meu corpo com vozes do silencio.Em ti levantou constelações que inusitados nos fizeram juntos.
A sociedade nada mais é do que um estereótipo fundamentado por vozes de um padrão escancaradamente ridículo, contornado por regras jamais seguidas por seus idealizadores.
Todo esse teatro, enquanto o mundo passa fome!
Vozes do subúrbio em esquina, sem saída que intensifica o medo no mesmo suingue da favela;
Em mesa de vidro tem a mistura de raças e crenças que em pensamentos positivos vence o impossível;
Se é bom ou ruim ou se tem procedimento do lado de fora não importa, mas se há esperança minha paz é garantida;
Ah, eu odeio música sertaneja;pela sanfona mal usada, pelas vozes infantis e desentoadas, pela letras fúteis (banais, comuns, corriqueiras, ordinárias, triviais, vulgares, etc, etc, etc...) e por sua INCRÍVEL durabilidade na mídia brasileira.!
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