Voz Interior
Cada vez mais, a beleza torna-se o que eu menos valorizo em uma pessoa. Eu admiro; mas é o que eu menos valorizo, visto que qualquer pessoa pode ser bonita: ou a pessoa nasce assim ou ela conquista a beleza com dinheiro, sobretudo com os avanços tecnológicos dos procedimentos estéticos. Valorize a jornada de uma pessoa, o seu caráter, a sua força, a sua superação, a sua evolução, pois só isso pode ser conquistado, trabalhado dia a dia, construído arduamente. A beleza é efêmera, passageira e a mais dura verdade: não é mérito de ninguém. Reconheça que o valor de uma pessoa está em muito mais do que isso, saiba olhar através das capas, das telas, das lentes. Cada vez mais, seja mais humano e enxergue as pessoas mais humanas também, não existem seres perfeitos, pare de cobrar uma perfeição que não existe, não espere que os outros estejam aqui para satisfazer seus padrões ou seu senso estético. Não espere nada das pessoas. Cada vez que você esperar menos das pessoas você vai sofrer menos e fazer menos os outros sofrerem, pois eles vão parar de se cobrar por expectativas que são apenas suas. O mundo não foi feito para preencher apenas egos. E o tocante à beleza, é um deles.
Não cobre.
Não julgue.
Não espere.
No lugar disso tudo: valorize. Aquilo que realmente tem valor real e inestimável (de verdade).
Só podemos ter um quinhão de felicidade verdadeira
- não material -
se esta vier de nosso interior.
Não se importe com as coisas do mundo exterior, deixe as correrem o fluxo normal. Se importe com o mundo interior e se purifique. No seu tempo elas também irão se purificar.
A neutralidade ante a pejoratividade alheia é o antídoto emocional mais eficiente que se pode adquirir para se proteger de energias negativas.
Com um mundo de tantas vozes, que não me perca.
Que sempre me lembre de nunca esquecerer que ninguém detém a verdade completa e, assim sendo, as opiniões mostram apenas pedaços de um todo.
Que no raso da minha superficie, eu consiga todos os dias me voltar pra dentro e extrair do meu coração as minhas verdades.
Quantidade se torna qualidade quando são colocadas nas palavras, as sabedorias dos Mestres para mostrar que precisamos delas para o nosso crescimento interior
Não se desanime diante das dificuldades, porque este é um momento de mostrar que há forças ocultas que se desprenderão de seu interior nesses momentos de fraquezas
Nunca te pedi nada, e mesmo assim, sempre me deste tudo de que precisei.
Nos momentos em que me perdi de mim, foi em ti que me reencontrei.
E mesmo quando não vejo saída, és tu quem sempre me mostra o caminho para continuar.
Minha coragem verdadeira esta em abrir mão de tudo e todos que em algum momento, não ressoam mais com a vibração que escolhemos vibrar em nossos corações. Saber desapegar daquilo que nao nos serve mais, é saber que no fundo nada externo nos pertence verdadeiramente, e que as coisas valiosas e verdadeiras que devemos cultivar realmente, reside dentro de nós. Tudo que esta fora do nosso controle, não merece ser cultivado em nossos corações, são tantas as coisas que fogem ao nosso controle, como pessoas, expectativas alheias e padrões da sociedade, mas ao mesmo tempo são tantas outras que estão a nossa disposição para agirmos com sabedoria e mudar as circunstancias, como por exemplo: respeitando o espaço e escolhas de cada pessoa, se esforçando mais para se alimentar de coisas boas e se exercitar para manter a saude em dia. Uma verdade absoluta e libertadora é saber que o mal só ganha força contra o bem quando damos atenção para ele, a partir do momento que descobrimos essa proeza de cair fora de situações, pessoas e vibrações que tentam nos puxar pra baixo, adquirimos a esperteza de não mais sermos influenciados por forças maléficas.
O poder para lidar com essas situação ganha força, aprendemos a alimentar somente o bem em nós, e partir desse momento, em que descobrimos que nossa grandeza reside nas coisas que prestamos atenção, vamos querer se identificar mais com os arquetipos dos seres Elevadissimos e deixar pra traz toda sujeira de imperfeições.
Minha família é do mato, cavalo e gado.
Os pés grossos e cortados,
lotados de espinhos e arranhões de cair do cavalo,
se passa muito tempo longe do mato, parece que falta o ar que chega a dar um cansaço.
Posso ter duas ou três casas na cidade, nunca vai chegar aos pés de ter uma cabana, água corrente e vento soprando ao som dos pássaros.
Você vai no supermercado comprar frutas frescas e eu vou no rancho pegar do pé.
Se tá cansado, procura um lazer que por hora é uma grana alta.
eu vou ali 1 hora de chão batido e tenho a energia recuperada.
Esse é meu lazer, vida e prazer.
O tempo revela as máscaras que caem, mas é sábio quem não espera por ele e encara seu próprio reflexo antes que a vida o force a ver.
Gratidão.
Gratidão por tê-lo tecido,
por enxergá-lo,
por compreendê-lo,
e por firmá-lo no chão —
porque é sobre ele que dou meus próximos passos.
Estou de pé.
E subirei.
Não tirarei meus pés desse chão — piso firme, como quem pisa sobre serpentes.
Piso com confiança, porque os lábios que feriam, agora estão silenciados.
O veneno perdeu o efeito.
Na verdade… me fortaleceu.
Você não perdeu o valor.
Eu é que ganhei consciência.
E isso muda tudo.
Este texto é uma marca —
uma fronteira entre o que fui e o que estou construindo.
É o testemunho do homem que, dia após dia, pensou em desistir,
achando-se fraco...
sem perceber que estava resistindo.
Hoje, a minha mente é minha.
O veneno que me derrubava, virou alimento.
As conexões partidas se romperam com o ranger dos dentes,
mas abriram espaço para o silêncio fértil.
O amor que virou ódio,
o ódio que virou compreensão,
a compreensão que virou indiferença…
e a indiferença —
me libertou.
Espuma de Aço
Passei fome —
como quem mastiga a ausência com os próprios dentes.
Passei frio —
como se o mundo tivesse esquecido meu nome.
Tive medo de dormir,
como se o sono fosse um portal sem volta.
Temi ser incendiado por mãos anônimas,
esfaqueado por sombras sem rosto,
baleado por silêncios armados.
Achei que a qualquer instante
me enjaulariam por crimes que só a miséria conhece.
Achei que o azar me atravessaria como um carro sem freios.
Achei que acordaria num hospital,
com tubos dizendo o que restou de mim.
Tive pensamentos que se transformaram em presságios.
E presságios que bateram à porta como visitas indesejadas.
Coisas que temi… e que vivi.
Nunca imaginei sentir esses medos.
Nunca imaginei que seria a morada deles.
Mas eu os enfrentei —
não com bravura,
mas com a entrega de quem não vê saída.
Fechei os olhos,
não para fugir,
mas para pular.
Como quem salta de um avião sem paraquedas,
mergulhei no invisível,
me entregando a Deus com a fé de um desesperado.
Os dias passaram como segundos —
e os segundos, como preces sufocadas.
Quando enfim toquei o solo,
não havia pedra, nem asfalto,
mas um vazio que me acolheu.
Como se o próprio abismo
tivesse mãos.
Não foi ele que me segurou.
Foi a ausência do medo.
Foi o sangramento interno de um coração que desistiu de resistir
e se dissolveu —
espuma de aço.
Espuma: porque já não pulsa.
Aço: porque já não quebra.
Sem emoção,
mas também sem dor.
Sem esperança,
mas longe do pavor.
Nem vivo, nem morto —
apenas desperto.
Eu sou o que restou depois da tempestade.
Eles me procuraram.
O quebrado.
O derrotado.
Aquele que caiu e não voltou.
Mas não encontraram.
Porque eu renasci no silêncio das noites frias,
nas calçadas onde ninguém me ofereceu abrigo,
na solidão que me forçou a conversar com meus próprios fantasmas.
Eles queriam que eu desistisse.
Mentiram, me traíram, me empurraram até o fundo... e eu fui.
Mas lá no fundo, eu descobri uma verdade:
quem aprende a andar no escuro,
descobre o que é confiar em Deus.
Antes de tudo desmoronar,
eu escrevi nas paredes do meu quarto como quem já sabia que o fim estava próximo.
Palavras como alertas.
Como profecias.
Como quem já tinha morrido em silêncio,
e deixou ecos no lugar de explicações.
Falei das orações.
Do amor que nunca foi verdadeiro.
Da distância que eu previa.
Eu previ o que fariam comigo.
Como um homem caminhando de braços abertos para a traição,
eu deixei acontecer.
Em silêncio.
Sem vingança.
Sem olhar para trás.
Porque há olhos que você nunca mais encara.
Porque há feridas que provam sua honra.
Eu não precisei gritar minha dor.
Não precisei provar nada.
A vida recompensa quem caminha com honestidade.
E eu ainda estou aqui.
Mais inteiro do que muitos que tentaram me destruir.
Eu fui importante — mesmo quando não reconheceram.
Fui espelho.
E espelhos quebram quem foge da verdade.
Aos que buscam meu nome,
que encontrem minha força.
Aos que desejaram meu fim,
que assistam ao meu recomeço.
Eu sou o que restou depois da tempestade.
E o que restou… é indestrutível
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