Vou dar Volta ao Mundo
DE VOLTA, O MEU OLHAR
Aqui vai o meu olhar de volta, que brade
pois pra mim o céu aquietou, emudeceu
depois que o seu silêncio me escreveu
só distâncias e, pouca reciprocidade
Se me deu o melhor, em mim só doeu
ao deixar teu gosto na minha vontade
ao sentir que foi um amor na finidade
e que no teu amor, não tem mais o meu
Olha pra mim, só restou a imensidade
dum coração vazio, onde, eu sou réu
num dia de sol que virou tempestade
Se ainda ouve de mim uma canção, eu
ouço o teu suspirar na minha saudade...
Que grita, uiva, na poesia dum plebeu.
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016
NO CHÃO DA PARAÍBA (Tereza Norma)
De volta ao seu chão, nordestino
Pés, nos pés da sua Paraíba
Neste regresso, és sol matutino
Reencontro, onde o orgulho arriba
Nos braços e nos abraços, oxente
Cada traço riscando o seu cristalino
Es destino, em um destino resistente
Distante, e ainda daí. Oh, menino!
Apesar da aparência de estradeira
Tal onipotente é o amor Divino
Assim, também, és forte videira
Na fado um espírito peregrino
Tua terra, do Nordeste, Norma Tereza
Resvala nas lembranças hospedeira
D’Alma, porém nesta tal correnteza
Jorra a tua saudade verdadeira...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2018, maio.
Cerrado goiano
DE VOLTA
Aqui vai o meu olhar de volta, pro vazio
pois pra mim o céu aquietou, emudeceu
depois que o seu silêncio me escreveu
a distância e, a poesia ficou com fastio
Se tudo tem seu tempo, em mim doeu
ao deixar o seu gosto sem o seu feitio
ao sentir que já me esqueceu, arrepio
e que no seu amor, não tem mais o meu
Olha pra mim, só restou a minha metade
dum coração solitário, onde, eu sou réu
e neste cancioneiro, está triste fatuidade
Se ainda ouve de mim uma canção, eu
ouço o seu suspirar na minha saudade...
Que grita, uiva, na poesia deste plebeu.
© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
Cerrado goiano, 5 de dezembro, 2019
Embate
À volta de incerta inspiração
Ocupei as minhas mãos.
.... e foi a poesia sua combinação!
Brinquei de poetar a vida
Só por tê-la.
Ai! como é incontida
Misteriosa e bela
Cheia de medida!
Em rima discreta, branda
Fui poetando, fui poetando
O que a emoção manda...
E, o que o fado me foi dando
Talvez fiquei devendo à poesia
Um canto de delírio, trovando
Ou talvez mais alegria!
Quiçá! Uns versos amando.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/04/2020, 17’52” – Cerrado goiano
De repente, as flores floresceram no outono, a noite passa a ter Sol, a vida volta a sorrir e seus sonhos, entram em cena na Broadway.
Passado; pretérito; que decorreu; que passou no tempo e não volta mais. Engano, é um portal, volta sim. O meio de ligação são as suas lembranças. Assim, filtre, segmenta e policie para não comprometam seu presente e detonem seu futuro.
Olhando em volta, a geração dos 'baby boomers', nascidos entre 1946 e 1964, está rareando, mas seus ilustres representantes podem se orgulhar e empinar o nariz por: repovoar o planeta no pós-guerra; serem protagonistas de transformações sociais, culturais, econômicas e tecnológicas sem precedentes; repaginarem a sociedade moderna e deixarem um legado marcante para as gerações seguintes.
Procure oferecer algo de bom. O que os outros oferecem de volta, não é sobre você, e sim reflexo do que cada um tem no coração...
Teus versos
A poesia compartilhada,
É como a maresia vai e
Volta. A sua poesia é
Ventania faz tremer a
Minha alma, de tão perfeita,
Que ao mesmo tempo abala a
Minha estrutura e leva a loucura,
Quando leia-o teu verso a tua rima,
A tua alma encarnada em poesia em
Poemas, traz alegria e esperança para a Minha alma.
O tempo
O futuro não existe;
Tudo é ciclo; tudo
Vai eVolta,
O presente
É tudo que somos,
E o que vamos se
Tornar é um novo
Presente em outro tempo.
A saudade é como uma velha amiga, que volta e meia vem nos visitar, e que sempre deixa um gosto de 'fica?'.
O tempo ancestral
de Arabu na mesa
não volta mais,
O tempo de hoje
pede preservação
para não ficar para trás,
As novas gerações
precisam crescer em paz.
Inaugurada foi a Primavera
pelo clamor da volta
do mar aos povos
que foi feita pelo poeta.
O dia 1° de outubro
é um cais que fica logo
ali aonde desembarcar
de uma longa espera
é inadiável e justo.
Já não tenho dúvida
que é por mim que
você há desassossegar,
conhece os meus
poemas e prantos
de fazer apaixonar.
Entusiasmada é a canção
que guardo a sete-chaves
que está preparada
para fazer o teu
coração bater
pelo meu forte como
uma onda no mar.
Doces ondas sonoras
do meu coração
sul-americano,
e me traga o livro
do Coco Manto,
que te retribuo
com um beijo
levando você
para comigo
navegar no mar
que a Bolívia
bem nasceu,
e a história vai
levar ao seu lugar.
Camboriú Originária
De volta ao passado
quando teus carijós
não tinham sido
escravizados mergulhei
na camba do Rio Camboriú
(e me deixei levar
pelas correntezas
até desembocar no mar
emBalneário Camboriú);
No teu Rio Peroba
a inspiração de sobra
é distribuída sem conta
e sem hora marcada.
A Mata Atlântica
leva a alma romântica
a aspirar à viver tudo
o quê não vivemos
e a ver o nosso mundo.
(No teu Rio Pequeno
saúdo as heranças
do nosso tempo
e as nossas esperanças).
Camboriú Originária,
minha terra adorada,
para sempre e sempre,
por mim eternamente
será adorada e louvada
No Rio do Braço lembro
do beijo que foi roubado,
e deixou o coração
ainda mais apaixonado.
O calendário ao teu
lado sempre fez
a minha vida ficar
diferente e querer
não olhar para fora.
No Rio dos Macacos
escrevo por destino
o quê irá nos levar
ao auge desta vida:
só ali para inspirar.
No Rio Canoas bem
na camba nunca
me esqueci que foi
por ti que cheguei aqui.
No Rio do Meio, filho
do Rio Itajaí-Açú,
por toda generosidade
honro os nossos ancestrais
que lutaram por liberdade.
Porque eu quero fazer
O caminho de volta,
A começar por aquilo
Que me inspiro, penso e falo,
Desejando transformar
Somente em todo o carinho.
Não há autoritarismo
Que siga para frente,
Sempre que a vontade
De vencer e a esperança
Forem sem demora reunidos,
A fé na vida faz o paraíso.
Quem ofende a liberdade
Sempre merece o meu riso,
E quando a mim resiste
Desestruturo com os meus
Versos até fazer passar
O conflito e a tempestade.
Pensar jamais será ofensa,
Sentir e se expressar
Constroem Nações inteiras,
Não paro de por ti exigir,
Porque se livre te farei,
Assim livre eu permanecerei.
Nos versos reclamo
e falo de tudo um pouco,
O Esequibo de volta
tal qual a justiça
também faz falta,
Eu reclamo por prisões
injustas de um General,
de paisanos e uma tropa.
Falo de tudo, reclamo
e lamento profundamente
a tragédia feita contra
um dos últimos revolucionários
românticos deste continente:
o Professor Carlos Lanz
vive eternamente
no coração de toda a gente.
Doa a quem doer cada um
dos meus lamentos,
não estou aguentando ver
o sofrimento do velho
tupamaro e a indiferença
de quem tem o dever de fazer
o quê é leal, justo e humano
contra tudo o quê é arbitrário
e contra ele foi lançado.
Cada cena que vejo de um
povo quem vem sendo
dispersado me dói ver
um território escapulindo
pela lama da geopolítica
assediosa e ofensiva,
É em nome do Esequibo
que todos já deveriam
ter se encontrado, dialogado,
se perdoado e reunido,
E o tempo está passando
e não vejo um passo
a frente mais do que merecido.
E assim falando de tudo isso
os meus poemas da dupla
fronteira venezuelana e brasileira,
somente a mim pertencem,
No Appokailang-tepui
do Esequibo Venezuelano
os meus versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
e nos outros onze tepuis habitam.
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