Vou dar Volta ao Mundo

⁠Em nosso cemitério de repostas,
Fantasmas de um passado que não volta,
Pelo menos para nós e nossas viúvas,
Amores que perdemos nessa chuva,

⁠Cemitério de Respostas

Em nosso cemitério de repostas,
Fantasmas de um passado que não volta,
Pelo menos para nós e nossas viúvas,
Amores que perdemos nessa chuva,

E agora jazem em companhia de outras covas.
Provas de nossa ingratidão,
Infidelidade, desprezo e desespero,
Associados a insatisfação.

Cemitério de Respostas.

E as traições poderão descansar,
Junto às ervas daninhas do canteiro,
Terei as ladainhas do coveiro,
Derramadas sobre meu caixão,

Mas antes encaixotarei as faltas,
E as sepultarei no cemitério de respostas.

Cemitério de Respostas.

⁠A Saudade é uma corda esticada
nos puxando de volta para a pessoa amada.

⁠Acho que a pandemia trouxe de volta o velho romantismo tão esquecido. A época áurea das cartas está de volta. Em tempos de conversas em tempo real, mensagens instantâneas e vendas online eu tenho recebido cartas: semana passada foram duas - uma da internet e outra da padaria; essa semana foram mais duas - energia elétrica e água.

⁠Vem, volta
Que eu estou te esperando desde que eu nasci
Minha vida pro momento que eu te conheci
E o amor que eu guardava, eu guardei pra você
Vai, corre
Vai buscar aquilo que vai te fazer feliz
E então volta pro meu lado pra gente curtir
Numa boa, só fazendo o que a gente quis

⁠As vezes a pena cansa
Deita e ouve pensamentos
Sente chover nas pautas
Volta à escrever
Se vê em dueto com as lágrimas.

⁠Os demônios não se escondem e nem surgem de um inferno longínquo, eles se escondem e volta e meia surgem, do inferno que há dentro de cada um de nós. Eles se agitam, rodopiam e dançam a dança dos loucos por trás das nossas caras cínicas disfarçadas, é ali que eles habitam. Se prestarmos bem atenção poderemos vê-los por trás das pupilas daqueles,
onde eles se escondem...
odai flores

⁠De volta pra casa sem você
Tô de saída em meia madrugada
Escrevo um samba na avenida
Pra ver se eu posso te encontrar
Fazer desse tempo eu e você
Somos o reflexo do mar
Só que tá difícil de entender

⁠O que você não resolve no seu presente vai para o passado e volta no futuro.

⁠Toda viagem externa na verdade é uma viagem interna. É uma volta pra você mesmo, você de volta para o seu centro.

⁠E se o fim existir mesmo, estaremos todos de volta as nossas origens, na criação de tudo, todos nós retornaremos ao início da nossa jornada, ao começo de onde tudo termina e se inicia. De volta ao desconhecido conhecido.

⁠Que saudade dos meus amigos
E do tempo que não volta
E os que tão privados
Uma hora o juiz solta
Tô sabendo das novidades
E eu só queria dar uma volta
Pra esquecer tristeza e tô voltando na revolta

⁠Os caminhos podem ser muitos, mas o destino final é apenas um só: a volta para o nosso Eu Divino, o encontro com a nossa essência.

⁠uma pregação só é verdadeira quando o público não volta pra casa contente

⁠Volta e meia surge uma lembrança antiga para nos fazer recordar que a vida vale a pena.

⁠E todos nós de alguma forma estamos tentando fazer esse caminho de volta, esse encontro, uns mais outros menos. Mas todos nós estamos tentando voltar as nossas origens, ao nosso centro, ao criador.
Porque é no centro que está toda a sabedoria, todas as respostas. É aonde chegamos ao fim dos nossos questionamentos.
Chegar ao centro desse labirinto é uma viagem sem volta. É algo arriscado, podemos nos perder, chegar a loucura, podemos encontrar todos os nossos demônios, mas também é um caminho para a iluminação. Chegar ao centro é um transcender da dualidade.
Às vezes são necessárias muitas vidas, repetir muitas histórias para ter essa compreensão, esse despertar da consciência, entender que não é um caminho externo, mas interno. É algo que somente cada um pode seguir.
O labirinto é uma jornada solitária de busca ao Ser, de busca a nossa essência. É uma quebra de Ego, é uma perda de máscaras, de personagens, de tudo o que não somos.
Texto inspirado na série West World.

⁠quando o despertador toca
eu tenho medo de se levantar
e volta a rotina

⁠“Se o amor próprio lhe sorrir, por que não sorrir volta?”

se pode-se volta no tempo
eu ia fazer tudo diferente
de tudo que já fiz nessa minha
vida... mais como não tem como munda
nada ..
o resta é a lamenta
o que fazemos na nossas vidas!
e tenta fazer todo diferente a vida sempre
dar o seu jeito ...

⁠Dança menina mulher em volta da fogueira enquanto, é noite de lua cheia.
Clareia e incendeia com a luz dourada do luar ao girar da saia rodada da mulher feiticeira.