Voraz
Meu nome é um delírio voraz
As vezes pluralidade dos versos
Momentos da inquietude caótica do meu ser
Sou desastre, destruição em cada linhas tortas
Desse mundo perverso
São entrelinhas vasta dessa imensidão chamada dor.
Sentidos
Sensação intensas
Entusiasmo voraz
Navegar fascinante
Tecendo intensidade
Direciona o singular ser.
Intimidade com o silêncio
Intensidade voraz
Norte tocante
Íntimo da alma medita
Inquietude devora amplitude do ser
Demasia eloquente
Conexão de incendiar alma
Contemplação da mais bela poesia.
Olhei ela estava sorrindo
Delicadeza do sentir
Sutileza do expressar
Intensidade voraz
Conexão completa
De uma paixão de partir em pedaços
Ao ponto de pulsar ardentemente.
O Nascer,Dos Exoplanetas.
Após uma voraz indicação repentina,que despertou dentro de uma escuridão em anos-luz,cortando as interações do tempo e percorrendo um lugar.
Para os quatro lados sem se estranhar,ou se perder.
Até que pudesse se proclamar,
em universo e beleza.
Criando por entre os seus espaços,mais cores e vozes.
Vozes que sutilmente podia escutar.
E nas cores se emocionava,a cada gota que brilhava.
Por mais anos-luz,o universo se tornava.
E dentro de si,milhares de rochas estavam se movendo.
Rochas dos muitos tamanhos.
Forjadas por fogos,ventos e o frio.
Milhares delas,estavam se completando nesse universo.
Algumas em chamas incessantes,e que deitadas
nos seus jeitos,buscavam um refúgio.
A cada seguir em anos-luz,outras milhares formas seguiam em sentidos opostos.
No mesmo universo que as fortalecia.
Algumas rochas na escuridão de lugares ao longe.
Enquanto outras,levitavam entre mais fragmentos que vinham.
E ainda havia mais,para esse universo imaginar.
Do outro lado de sua vida,sem confidência ou o que esconder,novas rochas surgiam.
Minúsculas,pequenas e gigantes.
Iam se moldando na imensidão.
E em anos-luz,mais coisas preciosas.
Em anos-luz,e adiante.
Para o universo atravessar,e mesmo sem poder contá-las como deveria,sabia que milhares de rochas,principalmente,
com uma silhueta esférica estavam vibrantes em um lugar universal.
Guiadas por um,ou mais pontos luminosos.
Cada rocha esférica ou com algo bonito,seguia a órbita feita por luzes distintas.
De criações ao milagre.
Desse universo.
Nele estavam formas esféricas,rochosas,ou outras.
Pequenas e grandes,e que seguiam os seus movimentos aparentes.
Em anos-luz de distância.
Para cada uma.
Esféricas com outras esféricas em traços semelhantes.
Perto ou não,dos seus pontos luminosos,
seguiam diversas trajetórias.
No universo já havia tantas órbitas.
Que o felicitavam.
E que decoravam a sua existência.
Em anos-luz,que as distanciavam.
Para os seus quatro lados.
Em alguma imensidão,interação.
Rochas impulsionando outras.
E atraindo novas gravidades.
Para mais perto,de seus lugares.
Na imensidão do universo,já habitavam milhares de formas.
Rodeadas por pontos luminosos de encanto.
Forjadas com fogos,gelos,e o frio.
Nesse constante universo.
Mais rochas esféricas e pontiaguadas,serão encontradas.
Com crostas cravejadas ou lisas.
Em qualquer lugar em uma imensidão.
Lembrando outras,vistas em sonhos mais perto de onde o universo começou.
'NOVOS SONHOS'
O tempo passa e quando olho para trás,
Vejo um temporal voraz .
O passado mostra abandono, mentiras,
Traições e falas mal ditas.
Vejo sonhos desfeitos;
Sei que não tem mais jeito
não me pertence mais.
Já não me interessa os sonhos desfeitos,
Pois foram tão imperfeitos
Pelo tanto que lutei, tanto que chorei,
Agora eu me cansei.
Hoje quero uma nova história vivenciar
Seguir a vida e novo caminho trilhar.
Tenho novos sonhos que irão se realizar
E dentro dos sonhos de Deus
que realize em minha vida
O que ele preparou
Para minha nova jornada
Uma nova caminhada
Sonhos com recheio de razão,
Direto com os pés no chão
e muito amor no coração !
Maria Francisca Leite
Direitos Autorais Reservados Sob a Lei-9.610/98
Voraz
Ah, nessa noite eu vou lhe encontrar.
E os desejos mais secretos logo vão se revelar...
e pra início de conversa um beijo ousado vou lhe roubar.
Tal qual um leão voraz, na parede eu vou te acuar ...
em teus cabelos me emaranhar...
o território do teu corpo agora eu vou desvendar.
Vou demarcar com meus beijos cada curva que encontrar.
Degustar a tua pele e teu cheiro experimentar...
os meus gemidos leoninos eu não pretendo abafar...
quero rasgar a tua roupa e em teu corpo encostar...
sentir você gemer , tremer e arrepiar...
quero mesmo é te ver aflita e pedindo pra eu não parar.
Ah, doce mulher-menina vira leoa e vem fantasiar...
deixa eu descobrir onde se esconde esse desejo que me faz delirar...
Ah, e quando eu a encontrar....
você pode se preparar...
de mim não vais mais escapar...
Pois nossos desejos mais secretos vamos realizar.
Nossa jornada pela vida se alterna entre o impulso voraz para adquirir e a desilusão de manter o adquirido.
O "mercado" está consumindo os "consumidores" com um apetite voraz que se transformará inevitavelmente, caso não haja mudança em prol de paradigma sustentável, em autofagia.
na sombra da vida
onde tudo se faz,
a noite, um açoite,
engano voraz.
o homem se perde
em plano desfeito,
sem fé, sem direito
de tentar outra vez.
a vida é só uma,
sem chance de volta.
só há revolta
e um lutar no vão.
no palco do medo,
só culpa e segredo —
sussurro de morte
e retorno ao chão.
"" Medo, preservação compulsiva
avante soldado, sua arma é a paz
lute, como voraz selvagem a procura do alimento
medo, sintonia de uma alma guerreira, calculista
a luta é logo ali, onde o desfiladeiro procura quem tem asas
voe, como condor arrematando o céu
pois que de derrotados o mundo anda cheio
mas a vitória não é para qualquer um
o sangue na ponta da espada justifica o medo
ele escorre pelos beirais repletos de pardais
que esperam solitários, suas almas gêmeas...
A realidade sofre muitos golpes de ilusão. Mas a resistência é voraz.
Movimente a fé. Tudo dará certo!
VERACIDADE VORAZ
Grandiosa sensação de impotência
Vendo estouros aqui acomodado
A situação anda "russa" pra paz
A guerra já não está na iminência
E o pior que são todos eslavos
Na ambição essa luta voraz
É preciso invocar muita clemência
Na inércia nos tornamos escravos
Em frente a essa fúria mordaz
Que se possa ver na resiliência
Homens mais justos num único brado:
De que o fraterno seja o veraz!
"As incessantes buscas de mudanças, esbaram em decepções irreversíveis. E por mais voraz que seja a chaga, continue e ame a si mesmo."
(Bichara, R. G.)
FIM DO ANO
E o número assim termina
outra vez, cada vez mais voraz
É o tempo em sua sina
Que seja, então, mais eficaz
O novo floresce, o velho declina
Vai-se mais um, vem-se outro atrás...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro 2017
Cerrado goiano
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