Voo
“A poeira testifica a vontade do chão de ganhar os céus.
A flor se realiza em seu pólen pegando carona nas abelhas
para que seu fruto não nasça sem antes ter a sensação dos ares.
Tudo que existe anseia as alturas.
Assim, o pensamento em mim.
Meu pensamento criou asas,
fez minha alma voar.
Minhas palavras, essas sim, caminham.
Por isso no poema quando você é o tema
Nunca sei se vou ou se voo. “
E da ferida necrosada, retiro a carne morta e limpo-a para que cicatrize.
Devoro os cadáveres e deixo a terra pronta para o plantio.
Adubo o solo já seco e árido, ainda que não vá ver as flores que ali brotarão.
Eis que sou como os corvos, com sua aura de morte e dor, vivendo a par da humanidade
E ficando apenas o tempo necessário para fazer o que é preciso.
Ainda que não vá comer do fruto das futuras arvores, ainda que nem chegue a pousar em seus frondosos galhos, ainda assim faço meu trabalho.
E alço voou sem nunca ter um abrigo fixo.
Pra mim, não faz sentido alguém
Que tem asas não ter o céu
Inteiro para poder voar
Se tenho asas, eu sei que o céu é o meu lugar
Então paga pra ver, vem‚ testa minha ambição
Mano, eu tô voando alto sem tirar meu pé do chão
Sou mais do que você vê, além da sua percepção
Me diz onde você tava nos meus tempos de aflição
Quanta coragem e força precisou a borboleta para sair do casulo?
Quanta força de vontade ela precisou para perceber que precisava deixar o casulo, por mais confortável que ele podia parecer. Enfim, ela precisou compreender que isto era somente uma fase! Houve lutas, medos, e muita coragem para se tornar livre de si mesmo! A borboleta compreende que ao sair pode Ser o que se É e voa livre para encantar a todos com suas lindas asas ao vento a brilhar no jardim do solo sagrado!
Alguns a chamam de louca, e de modo algum acreditam na sua existência. Mas há os que moram nela, enquanto respiram o seu perfume, jasmim, sobrevoam novos ares, libertos do medo, resistem. É a esperança! Olha ela ali, viu? Acabou de passar... no seu voo, ballet, jasmim... Esperança!
Eu era pequenininho tipo um Plutão
Até você vir do nada e me dar sua mão
E me fazer voar por onde eu jamais voei
E com o passar dos anos olha o que a gente fez
TOLERO MEUS NAUFRÁGIOS
"Tolero meus naufrágios
Tentando estancar meus emolumentos
E calibrar rumores sobre astros
Que sucumbem diante dos tormentos dos voos.
Circulo na causticidade imortal,
No pavor de fixar-me corpórea e envaidecida,
Não querendo orbitar no fogo de inúmeras corridas,
E sugo o instrumento da verdadeira sombra
Que anseia por constipar meus cânticos
E comprar-me encardida sob arco-íris arbóreos."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
Cena do crime
Quebrei as correntes
Abri as asas
Voei
Não aceito mais razão que não seja minha
A liberdade é meu vício
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