Voltei Amigo

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⁠CONTO DE UMA MULA
Depois de passar um tempo fora do Brasil, voltei para minha cidade que tanto gosto. Chegando, fui ver o que havia mudado e saber as novidades. De “tão grande” que é, em poucas horas, consegui me atualizar sobre tudo.
Terminando o passeio, perguntei ao meu irmão onde poderia conhecer as meninas bonitas da cidade pois, pelo que me lembrava, era nas feirinhas de artesanato na praça principal, mas muita coisa mudou...
- Mas quero conhecer as meninas que têm uma beleza compatível com a minha! – exclamei em um tom bem sarcástico.
A procura não demorou dois dias. Não sei o que meu irmão fez, mas conseguiu me apresentar uma linda garota. Muito linda mesmo, só vendo para acreditar. Marcamos de sair algumas vezes para conversar e nos conhecer melhor. Quantas coisas conversamos... E eu ficava cada dia mais apaixonado.
Vinte dias depois estávamos namorando.
Ela falava de mim para as suas irmãs. Falava tanto que até ganhei um fã clube na casa dela. Toda a família, até o pai era meu fã sem nem mesmo me conhecer, pode isso?
Marcamos um dia para que pudesse visitá-los e enfim conhecê-los. Chamei um amigo, Frederico, e sua namorada, que era amiga da minha futura esposa, para irem juntos. Sim... Eu já estava pensando em casamento!
O grande dia chegou, a aventura estava apenas começando, iria conhecer a família dela no alto do São Francisco – e não pense que o rio, São Francisco é o nome da fazendo do meu futuro sogro e eu estava me achando por isso.
E lá fomos nós!
Saímos na madrugada de um sábado, em uma Brasília. Chovia tanto, até certo ponto estava tudo bem, isso enquanto estávamos em uma estrada de asfalto, mas depois... Aquele depois de mineiro sabe? Tudo tinha barro, as estradas, os meus amigos e a minha futura esposa, mas eu continuava me achando.
Os morros eram tão altos que pareciam que estavam nos levando para o céu. Cheguei a pensar em desistir, mas pensei bem e tudo parecia ser uma prova de amor onde eu estava sendo testado (mudança de posição – melhor adequação de leitura) e se eu falasse que queria desistir da viagem iria parecer má vontade minha de conhecer a família dela e todo fã clube criado para mim.
Levei uma prosa com meu amigo Frederico e com meu motorista que garantiy que nada iria nos impedir de chegar lá:
- Já dirigi em condições piores que essa, meu rapaz! E já estamos quase chegando.
O “quase chegando” demorou a manhã toda. Eu já não sentia minhas pernas, elas estavam dormentes, pois no banco de trás não tinha muito espaço para esticá-las.
E finalmente chegamos! Eu estava feliz em poder esticar minhas pernas e minha futura esposa em rever seus familiares. Todos estavam esperando no alpendre (nas fazendas é assim que são chamadas as varandas, né?), foi muto legal. O pai dela nos esperava bem na porta e, assim que chegamos ao alpendre, ele despachou as mulheres para a cozinha ficando lá apenas Frederico, ele e eu. Eu estava morrendo de vontade de ir ao banheiro, mas a vergonha de pedir falou mais alto.
Se me perguntarem sobre o que conversamos, não saberei porque meu foco estava todo na minha bexiga – prestes a estourar – e que a cada minuto a minha vontade de ir ao banheiro aumentava. Lembro apenas que ficamos um bom tempo lá.
Foi minha futura esposa quem me resgatou. Certo momento ela apareceu para avisar que o café estava pronto e para acompanhar tinha broa de milho e queijo “fresquim”. Aproveitei a deixa e fui ao banheiro – QUE SENSAÇÃO MARAVILHOSA! O único problema é que a descarga era aquela de caixa que tem que esperar encher para poder usar e eu tive que ficar esperando para conseguir dar a segunda descarga. A demora foi tanta que na hora que cheguei para tomar o café, a broa já estava um pouco fria.
Conversa vai, conversa vem... Fui percebendo que já tinha conquistado meu sogro. Pensei que estava tudo bem e na paz até que ele me chama para dar uma volta pela fazenda e conhecer a cabeceira dela. Não pensei duas vezes e respondi:
- Vamos sim, vou adorar o passeio! Essa fazenda me lembra a do meu avô.
Meu erro foi imaginar que iríamos de carro. Todo o passeio foi feito a pé (nossa que sofrimento!). Nunca tinha visto e subido um morro tão íngreme. A sensação que tive foi que estava subindo deitado e acho que tudo que comi assim que chegamos foi queimado no “exercício” que eu fiz. Fizemos uma parada em um lugar lindo e a vista de lá de cima era tão bonita. Ficamos um pouquinho por lá e meu futuro sogro já começou a andar novamente.
- Achei que nosso passeio acabava aqui. – disse a ele meio assustado
Ele riu e respondeu:
- Não chegamos ainda não, menino!
Andamos mais uns 20 minutos – detalhe: era só subida – para aí sim chegarmos à tal cabeceira da fazenda. Graças a Deus! Se tivesse que andar mais um pouco meu sogro iria ter que descer comigo nas costas, eu não tinha mais força nas pernas para dar um passo sequer.
A vista da cabeceira era muito bonita e a caminhada por lá não era tão ruim assim. Meu futuro sogro me levou a uma parte que era mata bem fechada, assim que chegamos lá ele começou a contar sobre cobras que viviam ali e não era qualquer tipo de cobra, não... Era uma tal de “jararacuçu”, se o nome já é difícil de ser escrito, imagina o quão pavoroso esse bicho deve ser (só de pensar eu morro de medo).
Onde estávamos era tão alto que o nome da fazenda (Ato de São Francisco) começou a fazer sentido. Lá eu realmente me sentia bem perto do céu e de São Francisco.
Começou a escurecer, minha apreensão de estar lá em cima começou a aumentar. Perguntei para meu futuro sogro se não já estava na hora de voltarmos. Ele percebeu meu medo e retomou a conversa sobre as tais cobras e seus perigos antes de começarmos a descida de volta.
Durante a descida ele me falava que elas, as cobras, cruzavam sempre esse caminho que estávamos fazendo para chegar ao ninho delas que era ali bem perto. Não esperei uma só palavra a mais dele e corri feito um corisco, chegando primeiro que ele em sua casa.
Depois dessa “fuga” eu só pensava: “Putz! Minha apresentação está indo de mal a pior. ”. Mas não terminou por aí não! No dia seguinte levantei bem cedo para tomar café e mais uma grande aventura me esperava. Imaginam o que era? Andar a cavalo! Dessa vez não iria desapontar minha digníssima futura esposa. Eu adoro andar a cavalo, vocês nem fazem ideia! Ele é meu animal preferido.
Então lá fomos nós, meu futuro cunhado trouxe os cavalos e logo me deu as rédeas de um bem pequeno, parecido com uma mula. Parecia que já estavam adivinhando que eu não me daria muito bem. Sim, eu disse que adoro andar a cavalo, mas a verdade é que eu não entendendo muito bem desse animal e as vezes que andei foi com meu pai.
E lá estava eu sentado na garupa dele.
Uma coisa que dizem sobre os cavalos que é verdade, é que eles têm uma percepção muito aguçada sobre quem está montando, se a pessoa tem ou não experiência ou até mesmo convivência com eles.
Bom, estava na cara que eu não tinha nenhuma experiência com cavalos. Assim que montei, o cavalo saiu em disparada em direção à porteira e eu não conseguia fazê-lo parar. Quem me salvou de passar uma vergonha ainda maior foi minha futura cunhada que foi ao meu encontro e conseguiu nos parar. Logo que todos montaram, começamos a nos movimentar e mais uma vez a minha mula saiu na frente em disparada. E, para piorar (mudança para ficar mais harmônica a leitura), eu não sabia como pará-la e muito menos onde era o freio do animal. Ela só parou porque fomos de encontro com uma porteira e todos estavam gritando ao fundo, mas assim que consegui abrir a porteira ela saiu em disparada novamente como se estivéssemos em uma corrida e, com isso tudo acabei batendo meus joelhos na porteira e indo parar no chão enquanto a mula corria pasto a fora. De longe essa foi a pior parte da minha apresentação aos pais da minha futura esposa.
Depois que eles garantiram que eu não tinha me machucado seriamente, as risadas começaram e tudo por causa de uma mula que não entendeu meus comandos e não me respeitou. No fim da história quem se saiu como super star foi a mula!
Estava envergonhado por todas as más impressões que causei, mas no fundo, e apesar de tudo, todos gostaram de mim e eu conquistei minha amada e sua família, mesmo com as mancadas.

Inserida por silasoliveira13

Diga-me de verdade o que quer de mim?
Estava cansada tentei sumir para te evitar.
Voltei pela segunda vez sem eu querer.
Foi muito mais forte a saudade que me bateu.
Procurei me acertar e parece que errei por tentar
Não tente armar maneiras para me prender.
Sabe que não pode e nem vai acontecer.
Já me mostrou que me quer por perto.
Só que ainda se comporta muito estranho.
Nenhuma palavra e somente está me seguindo.
Estou tentando entender o motivo de me evitar.
Não sei mais no que devo ou posso pensar.
A nossa relação está como um nó cego.
Não consigo resolver sozinha sem a sua ajuda.
O que pretende fazer ou o que quer dessa vez?
Segui o passo certo e não ultrapassei.
Só fui firme ao perceber algo fora do normal.
Preciso agora de sua maturidade e clareza.
Nada vai adiantar eu estar perto dessa maneira.
Não teve nada de errado o que aconteceu.
Foi bom em todos os momentos que passamos.
Errado é fugir, fingir e não dar explicação como se nada estivesse acontecido entre nós dois.

Inserida por AlineBastos

Comprei a passagem e embarquei na viagem.
O passeio foi maravilhoso e voltei para a realidade.
Realização concluída e a minha felicidade foi estabelecida.

Inserida por AlineBastos

O tempo está passando tão rápido, que amanhã fui no colégio e de noite voltei da faculdade com o meu neto, que se formou em medicina e cuidou de mim - quando eu era vivo.

Inserida por JAugustoMaiaBaptista

1975
1 espírito nasceu
9 meses depois
7 vezes 70 é o número que fui e voltei do
5º dos infernos
e aqui cai de paraquedas
foi só para pedir perdão ao Criador
sem me carregar de dor
e nem paixão
pra mais uma das inúmeras existências
fazer de mim a melhor criatura
sem clausura, por favor
acabar de moldar a estátua da deusa
da beleza estonteante
e totalmente intrigante
pior do que purgante
me viro do avesso e voce me vê
me conhece de longe
que nem quando me olho no espelho
posso não estar no melhor dos meus dias
dos infinitos minutos intermináveis
deixam longo os meus dias
sou louca de pedra, desvairada
cara de quem come e não gosta
chatice e enjoeira crônica
longe de mim ser cômica
reclama e inflama
diversas vezes por segundo
caio na lama
sujo o coracao
lavo com o rio de lágrimas
até ficar brilhando
igual as estrelas
na luz do céu e da lua
me seguro a mão Tua
me levo na vida árdua
que me foi proposta
doce vida amarga
que nem fel
meu elo, meu anel
com os inimigos da minha pessoa
me desligo
nem ligo
me intrigo
olho meu umbigo
foi bem lá que me cortaram
as raízes da outra vida podaram
vivo aqui esperando a partida
cansei de ser ferida
bem na alma e no coracao
antes fosse no corpo
ah! qta desilusão!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

⁠desagradável a sua presença, tô nem aír pra você. o feitiço acabou. Voltei a ser a pessoa de antigamente, a pessoa que nunca sorria.

Inserida por marinalvaamorimviana

Mergulhei nas profundezas do mar aberto
E voltei renascida de paz

Por Leovany Octaviano

Inserida por leovany_octaviano

"⁠Passou
Eu renasci
Os males o vento levou
Voltei a sorrir."

Inserida por rosellepaiva

⁠...Fui e voltei, percebi que não adianta, é um processo em loop/repetição, onde achava eu que seria de expansão...

Inserida por jose_bianco

⁠Voltei!

Onde eu estava todo esse tempo?
Perto ou longe
Feliz ou triste
Amando e sendo amado
Ou não amando e sendo amado?


O assunto desta vez
É outro, é que parei de escrever
A cabeça não parou de girar
Mas simplesmente parei de escrever


Mas

Voltei
Um pouco mais decidido e mudado
Mudei para outros lugares
Mudei amizades
Deixei algumas
E sinceramente

Voltei?

Inserida por GersonJunior

⁠Acordei meio-dia
Abri a janela
E voltei a deitar
Preciso despertar
Mas vontade não há
Mesmo que eu peça
Ela não me deixa
Que dor de cabeça
Se eu adormecer pra sempre
Tudo vai melhorar?

Inserida por renecarvalho

⁠Você veio e eu fui, você foi e eu voltei e ainda não sabemos de quem foi a sorte.

Inserida por jorgely

⁠Oi....Eu voltei.
Eu não sei o que falar...mentira,eu sei sim.Eu só não sei me expressar,mas,aconteceram várias coisas ultimamente.
Eu comecei a ler um livro,e o nome do livro é 'TODAS AS SUAS IMPERFEIÇÕES'.Eu estou gostando do livro,é bem interessante.
O livro é bem diferente do que eu leio,mas,nunca é tarde para experimentar coisas novas.

18/08/2023

Inserida por idiota_apaixonado

⁠Voltei ao lugar do primeiro encontro
Apenas para lembrar do seu sorriso
Quando te vi pela primeira vez todas as barreiras foram quebradas com um simples olhar
Viajei de volta ao passo na nossa data
Mas meus sentimentos se destruíram, no momento que te vi entrando com alguém
Sorridente, linda e feliz
Cheguei a me questionar sobre a felicidade ou se um dia te fiz feliz
Pedi uma bebida e na mesa do canto fiquei observando você
Com o choro preso na garganta e os olhos marejados de lagrimas
E tentando entender onde errei e se errei
Depois de alguns copos não me lembro como a noite acabou
Agora só sinto a ressaca das bebidas e a dor do coração partido.

Inserida por seripodnanref

⁠⁠Certa vez me questionei o porquê de eu ter me afastado de certa pessoa que me fazia mal, e voltei a falar com ela e assim que ela abriu a boca compreendi que minha escolha foi acertada e aprendi a não duvidar mais de minhas decisões. Se o mal foi cometido várias vezes não tem porque insistir. Podemos considerar algumas pessoas, mas o lugar delas é onde não nos possa atingir.

Inserida por alexcgms

⁠quando estava perdido no espaço dos teus olhos é voltei a mim, dei por mim que estava apaixonado por vc

Inserida por hiwry_silva

⁠Voltei a ser cutucado, por não falar sobre o comportamento errado das pessoas quando as mesmas e eu sentimos que erraram comigo. Sim eu sei que as pessoas não são perfeitas, e eu aceito isso nelas! Mas...

Inserida por Gilguete

BRISA TRAIÇOEIRA.

Gosto de sentir a leve brisa da manhã
pela minha face como quem diz:
-voltei somente pra te beijar...
Beijo mansinho, cheio de carinho.
A ti o amor te dou quero que sintas...
Vem...Suspira, vibra forte
como acorde no meu coração.
Doce sublime do amor que vem
quando sentimos palpitação.
Que meu devaneio
é não sentir esta emoção.
Até que chega a noite tranquila, e já era...
solidão traiçoeira...
eu feitiçeira? quem me dera.

—By Coelhinha

Inserida por ByCoelhinha

Eis a dúvida, voltei a gostar de ti ou, nunca te esqueci?

Inserida por HeloisaBurtet

Mas tô ótimo, voltei até a usar reticências e pontos de exclamação.

Inserida por LeticiaKSoares